FPF e clubes da Capital declaram apoio à reeleição de Cícero Lucena e Leo Bezerra

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) reuniu clubes filiados, nesta segunda-feira (21), para formalizar apoio à reeleição do prefeito Cícero Lucena e o vice Leo Bezerra. O encontro aconteceu em uma churrascaria no bairro do Bessa, com presença de representantes de clubes profissionais e amadores do futebol da Capital.

Cícero Lucena agradeceu o apoio do segmento futebolístico, destacou a criação de programas esportivos, a exemplo do ‘Campeões do Amanhã’, realização de eventos como Maratona Internacional, mais de 42 corridas de rua e disse que planeja a construção de areninhas – campos de futebol de grama sintética em alguns bairros da cidade.

“Nosso desafio de fazer essa cidade ter qualidade de vida em meio ao crescimento populacional passa pelo incentivo ao esporte. Seja na base, com alunos da rede municipal, ou apoiando grandes eventos esportivos, a exemplo do Paraíba Beach Tênis, que o Governo do Estado trouxe à cidade e nós estamos atuando de forma parceira pela Prefeitura. E vamos estar sempre ao lado dos clubes, dialogando e buscando condições para fortalecer o futebol da cidade”, afirmou Cícero Lucena.

Participaram do evento 25 clubes filiados da Federação Paraibana de Futebol, que pediram esse encontro com o prefeito para manifestar publicamente esse apoio, segundo detalhou Michelle Ramalho, que preside a FPF. Ela lembrou que, no primeiro turno, já havia declarado apoio à reeleição de Cícero Lucena e Leo Bezerra, mas agora ela conseguiu reunir os clubes em agradecimento.

“O que ele vem fazendo, não apenas para o futebol, mas para todo o esporte aqui de João Pessoa. Já falei em outros momentos e reafirmo meu compromisso com ele e minha gratidão de tudo que ele vem fazendo. pelo futebol aqui de João Pessoa. Sou muito feliz, muito grata com o trabalho dele e, como todos sabem, eu não tenho partido político nenhum, meu partido é futebol e o prefeito que apoia o futebol tem meu apoio”, declarou Michelle Ramalho.

O presidente do Botafogo-PB, Roberto Burity, agradeceu o patrocínio da Prefeitura, mas também ressaltou o avanço da gestão em outras áreas. “Desde o primeiro turno que também deixamos claro que estamos com a Cícero. Ele vem ajudando muito o esporte, mas é um prefeito da saúde, da educação e do social, por isso continuamos apoiando ele e acreditamos que seja o melhor para João Pessoa”, afirmou.

Também participaram do encontro o vice-prefeito Leo Bezerra, o deputado federal Mersinho Lucena e o vereador reeleito Thiago Lucena.

Veja a relação dos clubes presentes no encontro da Federação Paraibana de Futebol, com o prefeito Cícero Lucena:

Botafogo-PB; Auto Esporte; CSP; Avaí; Boa Vista; Scorpions; Flamengo; Fluminense; Força Barbudinho; Guará; Íbis; Kashima; Marretinha; Mixto; Padre Zé; Palmares; Ponte Preta; Tiradentes; Treze de Maio; União; Vera Cruz; Femar; Santos; Spartax e VF4.




Votação no 2º turno das eleições também terá horário unificado

O 2º turno das eleições municipais ocorrerá no próximo domingo (27), em 51 cidades do país. E, mais uma vez, o horário de votação será unificado. Assim como no primeiro turno, que ocorreu no último dia 6 de outubro, o horário adotado será o de Brasília, das 8h até as 17h.

Por isso, os eleitores de Campo Grande, Cuiabá, Manaus e Porto Velho, cidades com fusos diferentes dos de Brasília, devem ficar atentos aos horários de votação. Nestas quatro capitais, as urnas ficarão abertas das 7h às 16h, horário local; uma hora antes do horário de Brasília.

A apuração dos votos terá início às 17h, seguindo o fuso da capital federal, logo após o encerramento da votação. No entanto, eleitores que ainda estiverem na fila nesse momento terão o direito de votar.

Esta é a primeira vez que uma eleição municipal é realizada com horário unificado em todo o Brasil. A medida já havia sido aplicada nas eleições gerais de 2022.

O 2º turno para o cargo de prefeito será realizado em 15 capitais e em outros 36 municípios. São mais de 33 milhões de eleitores aptos a votar.

Agência Brasil




Eleitores de João Pessoa e Campina Grande não podem ser presos a partir desta terça,22

A partir desta terça-feira (22) os eleitores das cidades de João Pessoa e Campina Grande, onde ocorrerá segundo turno das eleições no próximo domingo (27), não poderão ser presos.

As exceções são um flagrante delito, sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto.

No caso de detenção nesse período, a pessoa será imediatamente conduzido à presença do juiz competente, que verificará a legalidade da prisão. Caso o crime não se encaixe em uma das três situações citadas, a prisão será relaxada.

O objetivo da norma é a preservação do direito universal ao voto, evitando prisões que possam desestabilizar o período eleitoral.




Brasil será contra ingresso da Venezuela no Brics, sinaliza Lula

Presidente brasileiro vai participar das discussões remotamente

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iG Último Segundo

Lula sinalizou decisão à equipe de articulação
Reprodução/YouTube

Lula sinalizou decisão à equipe de articulação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ao seu time de articulação internacional que o Brasil deverá se posicionar contra o ingresso da  Venezuela no Brics , o grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 30 países já solicitaram a entrada no grupo.

Lula, que  sofreu uma queda na residência oficial da Presidência em Brasília, não poderá comparecer pessoalmente à reunião do Brics , em Moscou , mas orientou seu time, chefiado pelo chanceler Mauro Vieira. As informações foram obtidas pelo g1.

Falta de transparência na Venezuela

A Venezuela governada por  Nicolás Maduro descumpriu acordos internacionais que o próprio presidente assinou, ao se comprometer a disputar eleições limpas e auditáveis, o que não se concretizou.

O Brasil se comprometeu ao lado de outras nações no mesmo pacto. Desde que Lula se recusou a reconhecer a autoproclamada vitória de Maduro nas últimas eleições, tanto o presidente quanto sua chancelaria passaram a ser atacados pelo ditador.

A falta de transparência sobre as eleições venezuelanas torna impossível dizer quantos votos Maduro teve. Onde ele teve esses votos e qual o total de apoio que cada chapa que concorreu teve. Edmundo González, opositor que concorreu ao cargo de presidente, está refugiado na Espanha.

A Suprema Corte da Venezuela decretou sigilo sobre as atas eleitorais que nunca foram divulgadas. Decretou um resultado e tratou sua decisão como inapelável.

O possível veto ao ingresso da Venezuela no Brics marcará nova etapa no distanciamento entre o líder petista e o herdeiro do chavismo, relação que, segundo um formulador internacional do Planalto, “está na geladeira há tempos”.




Caso Marielle: Chiquinho Brazão chora e diz não conhecer Lessa, em audiência no STF

Deputado está preso desde março deste ano sob a acusação de ser um dos mandantes do crime

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iG Último Segundo

|21/10/2024 16:55

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) em imagem de setembro de 2023
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) em imagem de setembro de 2023

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) foi o primeiro a depor na audiência do Supremo Tribunal Federal ( STF ), nesta segunda-feira (21), que ouve os cinco réus acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco ( PSOL ) e do motorista Anderson Gomes , em 2018.

Durante depoimento, Brazão afirmou não conhecer Ronnie Lessa ou Élcio de Queiroz , os assassinos confessos do crime. O deputado enfatizou que nem ele nem seu irmão, Domingos Inácio Brazão , então conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro , tiveram qualquer contato com os acusados.

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“Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas das vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse Brazão ao juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, Airton Vieira.

O parlamentar também afirmou que seu irmão sequer conhecia a vereadora Marielle Franco. “Quando houve o crime, ele comentou: ‘O que tão sério fez essa jovem para um crime tão grave?’. Ele não conhecia, com certeza”, declarou.

Chiquinho Brazão afirmou ainda que mantinha uma excelente relação com Marielle e que ela tinha um “futuro brilhante”.

“Foi maldade o que fizeram. Marielle tinha um futuro brilhante. Ela era uma vereadora muito amável”, lamentou.

Durante o depoimento, o parlamentar chorou ao falar de sua família. Ele se emocionou ao lembrar da filha, do neto e de sua rotina antes da prisão, mencionando suas idas à igreja e o trabalho com comunidades, especialmente em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Acusações de Ronnie Lessa

Chiquinho Brazão está  preso desde março deste ano sob a acusação de ser um dos mandantes do crime. Apesar de negar o conhecimento de Ronnie Lessa, o ex-policial e assassino confesso de Marielle afirmou, em delação premiada à Polícia Federal (PF), que teria feito um acordo de US$ 10 milhões com os irmãos Brazão.

Segundo Lessa, Domingos e Chiquinho ofereceram um loteamento em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, como parte do pagamento pelo assassinato.

Lessa revelou que o acordo envolvia milhões de reais, mencionando que na época falavam em R$ 100 milhões, valor que estaria relacionado ao lucro gerado pelos dois loteamentos oferecidos. “Ninguém recebe uma proposta de US$ 10 milhões simplesmente para matar uma pessoa. Uma coisa assim, impactante”, afirmou Lessa aos investigadores.

Depoimentos ao STF

Além de Chiquinho Brazão, também são ouvidos Domingos Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa de Araújo Júnior, o policial militar Ronald Paulo de Alves Pereira e Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe, que responde por organização criminosa.

O caso está sendo conduzido pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal. Os depoimentos seguem sendo realizados por videoconferência, através do aplicativo Zoom, dando continuidade às oitivas iniciadas em 12 de agosto com testemunhas de defesa, acusação e o delator do caso.