Idosa é atingida por ônibus ao tentar atravessar faixa de pedestres, em João Pessoa
Caso foi registrado na manhã desta segunda-feira (23), na avenida Josefa Taveira, no bairro de Mangabeira. Vítima tem 83 anos.
Por Redação T5
Foto: Reprodução/TV Tambaú
Uma idosa de 83 anos foi atropelada na manhã desta segunda-feira (23) por um ônibus de transporte urbano, ao tentar atravessar a Avenida Josefa Taveira, no trecho do bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
De acordo com testemunhas, a mulher tentou passar na via, que é bastante movimentada, na faixa de pedestres. O motorista prestou socorro e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados.
A vítima, identificada como Josefa Bernardo da Silva, foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na capital. Segundo o boletim médico da unidade hospitalar, o quadro clínico dela é estável.
O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar esteve no local para realizar a perícia do acidente e apurar as possíveis causas do atropelamento.
TRE-PB nega habeas corpus e mantém prisão da vereadora Raíssa Lacerda
maurílio júnior
O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) manteve nesta segunda-feira (23) a prisão da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), detida na semana passada na segunda fase da operação ‘Território Livre’, que investiga a suspeita de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
A Procuradoria Regional Eleitoral se manifestou contra a soltura da parlamentar. O procurador Renan Paes Felix afirmou que as provas do suposto envolvimento de Raíssa com o crime organizado são “estarrecedoras”.
O juiz relator Bruno Teixeira de Paiva abriu a votação e foi contra a concessão do HC a Raíssa. Os outros 5 julgadores também seguiram o voto da relatoria.
Bolsonaro manda Jair Renan ficar calado em comício em Balneário Camboriú
Candidato a vereador, Jair Renan recebe ordens do pai para evitar gafes e maximizar apoio
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iG Último Segundo
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ESTADÃO CONTEÚDO
Jair Renan deixa gabinete de senador para disputar Câmara de Balneário Camboriú
Candidato a vereador em Balneário Camboriú (SC), Jair Renan Bolsonaro (PL) tem um trunfo importante: seu sobrenome. Para garantir uma eleição considerada certa pelo partido, ele foi orientado a manter silêncio e evitar gafes que poderiam prejudicar sua campanha. A informação é do portal “UOL”.
A ordem para não falar veio diretamente de Jair Bolsonaro. Na última quinta, durante um comício, quando o locutor pediu para Jair Renan se manifestar, seu pai imediatamente sinalizou negativamente com o dedo, desautorizando-o na frente dos eleitores.
O jovem permaneceu em silêncio durante todo o evento, posicionado na segunda fileira, atrás de seu pai e do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Conceder entrevistas também é desencorajado pelo pai. Antes mesmo de ser candidato, Jair Renan já evitava falar com a imprensa. Em suas redes sociais, ele adota uma postura similar; embora apareça em clipes de campanha, não pede votos nem expõe suas ideias.
Aos 26 anos, Jair Renan não cursou ensino superior e nunca se envolveu em política antes.
Favorito e mudo
Balneário Camboriú foi uma das cidades que entregou 74,57% dos votos a Bolsonaro no segundo turno, e agora sediará o CPAC, um evento da direita que trouxe Javier Milei ao Brasil. O PL busca preservar a imagem de Jair Renan, que, segundo seu pai, será um puxador de votos para a Câmara de Vereadores.
Adversários veem Jair Renan como uma ferramenta para ajudar na campanha de Peeter Grando (PL), que ocupa o segundo lugar nas intenções de voto, enquanto a líder Juliana Pavan (PSD) detém o dobro das intenções. A eleição na cidade é de apenas um turno.
Campanha “com a cara” do pai
A campanha de Jair Renan espelha a de seu pai, usando camisetas da seleção brasileira e exaltando temas como a polícia e referências a Donald Trump. As ações de campanha são marcadas pelo verde e amarelo e seguem o bordão “Deus, pátria e família”.
Um membro do PL observou que Jair Renan não é reconhecido em locais públicos de Balneário Camboriú, gerando reações como se revelassem uma identidade secreta. O objetivo é expandir essa percepção no âmbito municipal. Além disso, ele tem realizado eventos em cidades vizinhas, levantando especulações sobre uma futura candidatura a deputado federal em 2026.
Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em investigação sobre casa de apostas
Governo Estadual anuncia pagamento dos servidores referente ao mês de setembro
O pagamento do funcionalismo público estadual referente ao mês de setembro será efetuado na próxima sexta-feira (27) e segunda-feira (30). No primeiro dia, recebem os aposentados e pensionistas e, no segundo dia, os servidores da ativa das administrações direta e indireta.
O anúncio foi feito pelo governador João Azevêdo nesta segunda-feira (23) no programa semanal Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara.
“Mais uma vez, estamos pagando os salários dentro do mês trabalhado, injetando recursos na economia, gerando emprego, renda, movimentação no comércio, fazendo com que o varejo também siga se destacando”, comentou o chefe do Executivo estadual.
Calendário de pagamento:
27/09 – aposentados e pensionistas
30/09 – servidores da ativa das administrações direta e indireta
Número de mortos por ataques israelenses no Líbano sobe para 492
Segundo Ministério da Saúde libanês, há 35 crianças entre as vítimas
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AFP|iG Último Segundo
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Rabih DAHER
Nuvem de fumaça e chamas provocadas por ataque aéreo israelense na área de Marjayoun, no sul do Líbano, perto da fronteira
O último balanço realizado pelo Ministério da Saúde do Líbano aponta 492 mortos (sendo 35 crianças) e mais 1.246 feridos no maior ataque aéreo realizado por Israel no país nesta segunda-feira (23). Segundo as Forças Israelenses, o bombardeio atingiu mais de 800 alvos do movimento islamista Hezbollah em solo libanês.
Com os ataques desta segunda, o Líbano vive seu dia mais sangrento em mais de 18 anos, desde a guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006. De acordo com as autoridades libanesas, há mulheres, crianças e socorristas entre os mortos e feridos.
O Hezbollah anunciou que, em resposta, lançou foguetes contra três alvos no norte de Israel.
A onda de ataques a partir do amanhecer contra alvos do movimento pró-Irã no sul e leste do Líbano é a maior executada pelas tropas de Israel desde o início da guerra.
Pouco antes dos ataques, Israel havia alertado os civis do Líbano para que se afastassem “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do Hezbollah.
“Até o momento, mais de 300 alvos do Hezbollah foram atacados”, informou o Exército em um comunicado emitido ainda no começo da manhã. Mais cedo, as forças militares israelenses anunciaram 150 ataques aéreos em apenas uma hora, das 6H30 às 7H30 (entre 0H30 e 1H30 de Brasília).
“Plano de destruição”
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, denunciou um “plano de destruição” executado por Israel contra o país e pediu à ONU e aos “países influentes” para “dissuadir” o governo israelense da “agressão”.
A agência estatal libanesa de notícias ANI relatou “mais de 80 bombardeios em meia hora”.
“Estamos vivendo sob bombardeios, dormimos e acordamos com os bombardeios”, declarou Wafaa Ismail, uma dona de casa de 60 anos, na localidade de Zautar, sul do Líbano.
O Exército israelense aconselhou os libaneses a “se afastarem” das posições do Hezbollah e alertou que prosseguirá com bombardeios mais “extensos e precisos” contra o grupo islamista.
Ligações de alerta
A ANI informou que “moradores de Beirute e de diversas regiões” receberam ligações telefônicas de israel com pedidos para que “abandonem rapidamente os locais onde se encontram”. O gabinete do ministro da Informação, Ziad Makari, confirmou à AFP que recebeu o mesmo alerta.
“Quando a secretária do ministro atendeu, ouviu uma mensagem gravada que pedia (aos funcionários) que abandonassem o edifício ou ficariam sob escombros”, segundo a agência. O ministro denunciou uma “guerra psicológica”.
As autoridades libanesas ordenaram o fechamento de escolas nas áreas atingidas pelos bombardeios na segunda e terça-feira.
O Hezbollah, um influente ator político e militar no Líbano, abriu uma frente de batalha na fronteira com Israel há quase um ano, após o início da guerra na Faixa de Gaza, em apoio a seu aliado islamista Hamas, que governa o território palestino.
Os ataques de artilharia aumentaram desde as explosões de pagers e walkie-talkies utilizados por membros do Hezbollah, atribuídas a Israel, na semana passada, que deixaram 39 mortos e quase três mil feridos em redutos da milícia no Líbano, segundo as autoridades.
“As ameaças não vão nos parar: estamos preparados para todos os cenários militares contra Israel”, afirmou no domingo o número dois do Hezbollah, Naim Qasem, que anunciou uma “nova fase” na batalha contra Israel, a do “acerto de contas”.
“À beira da catástrofe”
Diante do agravamento do cenário, o governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, recomendou que seus cidadãos abandonem o Líbano.
“Faremos todo o possível para impedir a explosão de uma guerra mais ampla”, disse o presidente Joe Biden.
A China aconselhou seus cidadãos a deixarem Israel “o mais rápido possível”.
“A região está à beira de uma catástrofe iminente”, disse a coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert.
O Egito afirmou que teme uma “guerra total” no Oriente Médio e alertou que a escalada entre Israel e Hezbollah pode minar os esforços para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde o Exército israelense prossegue com a ofensiva devastadora de represália.
A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após o ataque do movimento islamista Hamas em Israel, no qual morreram 1.205 pessoas, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
Dos 251 sequestrados durante a incursão islamista, 97 ainda continuam em cativeiro em Gaza, embora 33 deles tenham sido declarados mortos pelo Exército israelense.
A ofensiva israelense matou pelo menos 41.455 palestinos, de acordo com dados do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.
Advogado de Egídio recorre contra nova prisão e alega que ele corre risco de morte
Diante do pedido feito pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), para que padre Egídio de Carvalho Neto retorne à prisão, a defesa do ex-diretor do Hospital Padre Zé apresentou recurso e na peça, ilustrada com fotos atuais e que evidenciam inchaço na região abdominal do réu, alegam que os sérios problemas de saúde põem em risco a vida de Egídio que estaria “sofrendo torturantes dores em virtude de sua condição de saúde e sob o risco iminente de morte caso não haja o atendimento adequado, como ocorreu antes de ser operado às pressas, após uma semana largado à própria sorte”.
A referência dos advogados é ao período em que Egídio ficou preso no Valentina Figueiredo por força da Operação Indignus, que apura desvios milionários do Hospital Padre Zé, de onde ele foi diretor por cerca de 10 anos.
Aliás, o recurso traz trechos inflamados em que o advogado José Rawlinson Ferraz responde a suspeição trazida pelo Gaeco em relação à sua conduta. No pedido de prisão de Egídio, a promotoria alega que “o método desta nova empreitada criminosa consistia na interferência direta na administração dos aluguéis de imóveis sob constrição judicial. O segregado, EGÍDIO NETO, por intermédio do seu defensor, determinou que os referidos valores fossem depositados em conta deste último, com o propósito manifesto de evitar que tais recursos fossem alcançados pelas medidas constritivas ordenadas por este juízo, viabilizando, assim, o usufruto indevido desses montantes.”
Por sua vez, Rawlinson responde: “Como alertava ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860) em sua Dialética Erística, conhecida como o “manual da patifaria intelectual”, há quem tente vencer um debate sem ter razão alguma, recorrendo a manipulações e, como neste caso, partindo até para ofensas pessoais ao advogado, em vez de sustentar se com argumentos sólidos”.
Ele cita o professor Renato Brasileiro de Lima e sustenta que: “A despeito de o sequestro e ulterior registro tornarem o bem imóvel sequestrado inalienável, isso, no entanto, não priva o uso do bem nem mesmo o aproveitamento de seus frutos. É possível, pois, que o acusado continue morando no imóvel, ou que continue percebendo os aluguéis, caso o bem esteja locado, pelo menos até que haja eventual venda judicial”.
O recurso apresentado pela defesa do ex-diretor do Padre Zé afirma que o Gaeco cometeu erros no decorrer do processo. “A Defesa instrui o protocolo do pedido de levantamento de valores, onde se comprova que após mais de um ano dessa midiática e espetaculosa operação, o Ministério Público ofereceu apenas 5 denúncias cujos prejuízos materiais somados alcançam R$ 3.100.862,287, muito embora tenha pedido o sequestro de R$ 116.442.423,18, sem explicar como chegou a esse valor, até porque foram incluídos todos os recursos recebidos do poder público pelo Instituto São José (ISJ) e pela Ação Social Arquidiocesana (ASA) desde 2002, isto é, mais de uma década antes da nomeação do Recorrido”.
Motivo do pedido de prisão
Segundo depoimentos colhidos pelo Gaeco, padre Egídio teria violado as condições impostas durante sua prisão domiciliar. Ele foi liberado da Penitenciária Especial do Valentina Figueiredo em abril deste ano, após ter apresentado problemas de saúde.
O principal motivo para o novo pedido de prisão são os depoimentos de inquilinos de imóveis pertencentes ao padre, que afirmaram ter sido instruídos a continuar pagando aluguéis diretamente ao advogado dele, mesmo após a determinação judicial de bloqueio de seus bens. As testemunhas relataram ao Gaeco que foram pressionadas a fazer os pagamentos para contas indicadas por intermediários, o que indica uma possível tentativa de driblar as decisões judiciais que bloqueavam os bens e suspendiam os repasses financeiros.
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Na Cúpula do Futuro, Lula fala em “falta de ousadia” da ONU
Em seu primeiro discurso nesta viagem a Nova York, para a Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Pacto para o Futuro, documento a ser assinado pelos líderes mundiais na cidade norte-americana, aponta uma direção a seguir, mas que falta “ambição e ousadia” para que a entidade consiga cumprir seu papel.
O presidente brasileiro discursou durante a Cúpula do Futuro, realizada neste domingo (22). Segundo ele, a crise da governança global requer transformações estruturais e citou os recentes conflitos armados existentes no mundo atualmente.
“A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais. A maioria dos órgãos carece de autoridade e meios de implementação para fazer cumprir as suas decisões. A Assembleia Geral perdeu sua vitalidade e o conselho econômico e social foi esvaziado”, disse Lula ao discursar na Cúpula do Futuro.
No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma Resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos – um Membro Permanente – inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira. Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro Membro Permanente. Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma Resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.
Pacto do Futuro
O evento prévio à Assembleia Geral da ONU reúne líderes mundiais para debater formas de enfrentar as crises de segurança emergentes, acelerar o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e abordar as ameaças e oportunidades das tecnologias digitais.
Lula apontou como pontos positivos do Pacto tratar “de forma inédita” temas importantes como a dívida de países em desenvolvimento e a tributação internacional; a criação de uma instância de diálogo entre chefes de estado e de governo e líderes de instituições financeiras internacionais. O que, segundo Lula, promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial.
O presidente citou ainda o avanço para uma governança digital inclusiva que “reduza as assimetrias de uma economia baseada em dados e mitigue o impacto de novas tecnologias como a inteligência artificial”. “Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas, ainda assim, nos falta ambição e ousadia”, disse.
Ele também criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que a legitimidade do órgão encolhe “cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite diante de atrocidades”. Para Lula, as instituições de Bretom woods, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, desconsideram as prioridades e as necessidades do mundo em desenvolvimento.
“O Sul Global não está representado de forma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico”, afirmou.
O presidente disse que houve pouco avanço na agenda multilateral de reforma do sistema ONU nos últimos 20 anos e citou como medidas positivas a Comissão para Consolidação da Paz, criada em 2005 e o Conselho dos Direitos Humanos, criado em 2006.
Ele ainda alertou que os objetivos de desenvolvimento sustentável, mesmo tendo sido o maior “empreendimento diplomático dos últimos anos”, caminham para se tornarem o “nosso maior fracasso coletivo”.
“No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo. Na presidência do G20, O Brasil lançará uma aliança global contra fome e a pobreza, para acelerar a superação desses flagelos”, discursou.
Lula disse ainda que, mantido o ritmo atual, os níveis de redução de emissão de gases de efeito estufa e de financiamento climático serão insuficientes para manter o planeta seguro. “Em parceria com o secretário-geral [da ONU, António Guterres], como preparação para a COP30, vamos trabalhar para um balanço ético global, reunindo diversos setores da sociedade civil para pensar a ação climática sob o prisma de justiça, da equidade e da solidariedade”, continuou.
Direitos humanos
Em seu discurso, Lula disse que o mundo tem como responsabilidade não retroceder na agenda de direitos humanos e de promoção da paz.
“Não podemos recuar na promoção da igualdade de gênero, nem na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação. Tampouco podemos voltar a conviver com ameaças nucleares. É inaceitável regredir a um mundo dividido em fronteiras ideológicas ou zonas de influência. Naturalizar a fome de 733 milhões de pessoas seria vergonhoso. Voltar atrás em nossos compromissos é colocar em xeque tudo o que construímos tão arduamente”, afirmou.
“Precisamos de coragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos. O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capaz de responder de forma efetiva aos desafios que persistem e aos que surgirão”, disse o presidente ao terminar o discurso.
Cúpula do Futuro e Assembleia Geral
A Cúpula para o Futuro é um evento paralelo à Assembleia Geral da ONU. O evento produziu um documento, aprovado neste domingo. Ele foi negociado entre os estados-membros para reforçar a cooperação global e estabelecer compromissos para uma melhor adaptação aos desafios atuais, para o futuro do multilateralismo renovado e eficaz, para benefício das gerações futuras.
Na terça-feira (24), o presidente fará o tradicional discurso de abertura na Assembleia Geral das Nações Unidas. Por tradição, desde a 10ª sessão da cúpula, o presidente do Brasil é sempre o primeiro país a discursar.
A Assembleia Geral das Nações Unidas é um dos principais órgãos da ONU e reúne os 193 estados que fazem parte da organização, com cada nação tendo o direito a um voto. Para o Brasil, a abertura do Debate Geral da assembleia permite apresentar as prioridades do país, tanto internamente quanto internacionalmente.
Por Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
Pedido de habeas corpus de Raissa Lacerda será julgado em sessão do TRE-PB na próxima semana
A decisão de habeas corpus para Raissa Lacerda será tomada pelo colegiado
Foto: Reprodução
O relator do processo de habeas corpus para soltura da vereadora Raissa Lacerda (PSB)intimou os advogados de defesa para sessão da Corte Eleitoral na próxima semana. Raissa foi presa, na quinta-feira (19), pela Polícia Federal durante a operação Território Livre, em consulta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o relator intimou a defesa da vereadora, neste sábado (21), para próxima sessão da Corte Eleitoral para que o habeas corpus seja julgado pelo colegiado.
A decisão será tomada pelo colegiado.
A próxima sessão da Corte Eleitoral acontece na segunda-feira (23) e o julgamento já foi incluído na pauta do dia.
Operação Território Livre
A operação ‘Território Livre’, que tem como objetivo combater os crimes de aliciamento violento de eleitores e organizações criminosas.
ClickPB:
Governo prepara projeto que visa banir celulares de escolas públicas e privadas
Projeto de lei está previsto para ser divulgado em outubro, buscando garantir segurança jurídica para estados e municípios
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O celular é responsável pela “intensa distração” nas salas de aula
O Ministério da Educação (MEC) está finalizando um projeto de lei que visa proibir o uso de celulares em escolas públicas e privadas do Brasil, com previsão para ser anunciado ainda em outubro. A iniciativa visa oferecer segurança jurídica para estados e municípios que já discutem a proibição, segundo informação do portal “g1”.
Embora a data de divulgação ainda não tenha sido confirmada, a proposta se alinha a recomendações internacionais, como um relatório recente da UNESCO, que sugere a proibição de celulares nas escolas. A organização observa que restrições já estão em vigor em países como França, EUA, Finlândia, Itália, Espanha, Portugal, Holanda, Canadá, Suíça e México.
Nos últimos anos, as restrições ao uso de celulares nas escolas brasileiras têm aumentado, seja por iniciativa das próprias instituições ou por regulamentações locais. Segundo a pesquisa TIC Educação 2023, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 28% das escolas urbanas e rurais já proíbem o uso de celulares. Além disso, 60% das escolas adotam regras que limitam horários e locais para o uso do aparelho.
O levantamento indica que a proibição de celulares nas escolas que atendem alunos mais novos aumentou de 32% em 2020 para 43% em 2023. Nas instituições que oferecem os anos finais do ensino fundamental, a porcentagem subiu de 10% para 21%. Entretanto, nos colégios de ensino médio, apenas 8% implementaram a proibição.
O relatório da UNESCO critica o uso excessivo de tecnologia nas salas de aula, apontando para possíveis prejuízos na concentração dos alunos. A entidade sugere que os celulares sejam banidos das escolas, ressaltando que menos de 25% dos países no mundo possuem políticas de restrição para smartphones no ambiente escolar.
Estudos de instituições como a Universidade de Stavanger, na Noruega, e a Universidade Harvard, nos EUA, indicam que o uso de dispositivos eletrônicos pode prejudicar a memória, a interpretação de textos, a comunicação e até o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
Outros países
França: Proibição do uso de celulares para estudantes de até 15 anos desde 2018, incluindo intervalos.
Holanda: Banimento de celulares e outros dispositivos eletrônicos desde janeiro de 2024, permitindo uso apenas em atividades relacionadas à aula.
China: Desde 2021, os alunos não podem levar smartphones para a escola, devendo entregá-los aos professores durante as aulas.
Finlândia: Muitas cidades implementaram proibições de uso de celulares no início do ano letivo, com o governo preparando uma lei nacional sobre o tema.