Jovem é assassinado em ataque a tiros em Cabedelo, na Grande João Pessoa
A vítima, identificada como Jeferson Vitoriano Barbosa, de 23 anos, conhecido como “Jefinho”, foi surpreendida enquanto estava em via pública
Jovem de 23 anos é morto em ataque a tiros em Cabedelo, na Grande João Pessoa (Foto: Reprodução)
Na manhã deste sábado (24), um homicídio foi registrado na Rua Eriberto de Souza, na comunidade Jardim Jericó, em Cabedelo, região metropolitana de João Pessoa. A vítima, identificada como Jeferson Vitoriano Barbosa, de 23 anos, conhecido como “Jefinho”, foi surpreendida enquanto estava em via pública.
De acordo com informações, os atiradores fugiram logo após efetuarem os disparos. Moradores acionaram a Polícia Militar ao ouvir o som dos tiros. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o corpo do jovem.
A Polícia Civil foi chamada para realizar os procedimentos investigativos, e o local foi isolado para a realização da perícia. As autoridades seguem apurando as circunstâncias do crime e buscando identificar os autores.
Azevêdo protela definições políticas para depois das eleições municipais
Nonato Guedes
A sempre discutida hipótese da candidatura ou não do governador João Azevêdo (PSB) a uma vaga ao Senado, que tanto preocupa seus aliados e adversários, é uma definição que está, taxativamente, congelada pelo chefe do Executivo Estadual. Juntamente com outras definições, relacionadas a alianças e composição de chapa majoritária dentro do seu bloco, a questão da senatória só será colocada em pauta após a decantação dos resultados das eleições municipais de 2024, quando o governador tiver em mãos um mapeamento concreto da realidade que vai emergir das urnas no que diz respeito à correlação de forças políticas na Paraíba. João Azevêdo tem consciência de que cada eleição é uma eleição, ou seja, tem suas peculiaridades e características próprias e, portanto, urge que os líderes disponham de uma radiografia segura sobre a direção para a qual apontou o eleitorado.
Esta lição ele pôde extrair na própria campanha à reeleição que empalmou em 2022, quando avançou para o segundo turno contra o então deputado federal Pedro Cunha Lima, candidato do PSDB e de um segmento oposicionista respeitável, de que fez parte o já senador eleito Efraim Filho, do União Brasil, um dissidente que saiu da base de João para construir seu próprio destino. A principal conclusão das eleições ao governo em 2022, além da diferença estreita entre o governador e o seu adversário principal, foi que o meridiano da política estadual mudou de eixo na medida em que a sucessão não foi decidida necessariamente pelos grandes colégios eleitorais como João Pessoa e Campina Grande, mas por pequenos municípios, que no passado costumava-se chamar de “bolsões eleitorais”. Foi em cima da leitura e análise fria dos números que o chefe do Executivo reeleito decretou o “municipalismo” como tônica principal do segundo mandato, sem prejuízo, é claro, dos mega-investimentos em centros urbanos expressivos do Estado.
É evidente que a exegese dos resultados de 2022 funcionou, também, como sinal de alerta para as oposições que, habitualmente, contam com os chamados votos de protesto ou votos anti-governo dos grandes centros. Uns e outros, governistas e oposicionistas, passaram a trabalhar dentro da perspectiva de alargar os horizontes e incorporar outros elementos de análise na estratégia política para a conquista de espaços na conjuntura paraibana. O governador João Azevêdo transmitiu a sua mensagem não apenas aos companheiros de legenda do PSB, que, a rigor, acabou contemplado principalmente com a chefia do Executivo, mas com outros partidos, como PP, PSD e Republicanos, que lograram vitórias espetaculares nas eleições proporcionais, à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa, passando pela vice-governança. Ainda agora, na disputa municipal, esses partidos da base de apoio governista lutam pela ampliação de espaços de poder, chegando a se confrontar em diferentes municípios, sem que João Azevêdo interfira para evitar a radicalização própria derivada das tensões ou dos conflitos paroquiais. Um caso emblemático dessa atmosfera se dá na cidade de Cajazeiras, no Alto Sertão, onde o governador tomou partido por um candidato, o deputado estadual Chico Mendes, do seu partido, e desagradou outro parlamentar, Júnior Araújo, que se aliou ao prefeito José Aldemir (PP) em torno da candidatura de Socorro Delfino.
Esta semana, Júnior Araújo queixou-se do peso de hostilidades que seu grupo teria sofrido e anunciou posição de independência no plenário da Assembleia Legislativa, votando as matérias oriundas do Executivo de acordo com o que recomenda a sua própria consciência, mediante avaliação dos benefícios ou não que possam trazer para a população. O gesto do parlamentar não intimidou o governo mas deu ânimo à bancada oposicionista, tanto assim que o deputado George Morais, do União Brasil, sinalizou que Júnior Araújo será bem acolhido naquelas hostes, a exemplo de outros parlamentares que supostamente também estariam insatisfeitos com o governo por causa do posicionamento adotado nas eleições municipais em algumas regiões. Não há preocupação maior do Palácio quanto a defecções até porque o ritmo de sessões do Legislativo, na fase eleitoral, foi substancialmente reduzido, dada a presença mais assídua de deputados nas suas bases. A alegação nos círculos oficiais é que o balanço de ganhos e perdas virá mesmo após o período eleitoral, quando se saberá se houve ou não reconfiguração profunda no cenário paraibano.
Ao ser provocado ultimamente em emissora de rádio, pela enésima vez, sobre se permanecerá no governo até o último dia do mandato ou se renunciará para efeito de desincompatibilização que lhe possibilite disputar uma vaga ao Senado, o governador João Azevêdo pontuou que a disputa de outros mandatos não é sangria desatada para ele e que, pessoalmente, não terá dificuldades em permanecer até o fim se avaliar que isto é necessário para execução e sequenciamento de projetos que estão agendados com rubrica de “prioridade”. Foi mais enfático ainda. Deixou claro que somente cogitaria a hipótese de disputar outro mandato se a sua base política estivesse efetivamente harmonizada em 2026. Esta é uma alternativa em que ninguém pode apostar – e por isso é que, na falta de uma bola de cristal, as definições vão sendo proteladas ou cozinhadas em banho-Maria até que o desideratum seja inevitável.
Cármen Lúcia ressalta segurança das urnas e compromisso do TSE com vontade do eleitor
Durante visita ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) nesta sexta-feira (23), a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ressaltou o compromisso com a vontade do eleitor depositada nas urnas. Cármen Lúcia também garantiu a segurança da urna e proclamação do resultado apurado.
“Estamos permanentemente em contato com os presidentes dos tribunais regionais eleitorais e nós estamos juntos em tudo aquilo que for para o cumprimento do nosso dever, que é garantir a cada eleitora, a cada eleitor brasileiro uma eleição que tenha a excelência que caracteriza a prestação desse serviço aos cidadãos brasileiros, para a garantia de liberdade de cada cidadã, de cada cidadão, de escolher quem ele quer para seu representante, numa urna que é segura, auditável e transparente. O que ele ali colocar como sua escolha, sua opção, vai ser apurado, o que for apurado vai proclamado e o que for proclamado como resulto de êxito será garantido ao candidato que vencer o pleito”
Cármen Lúcia disse que nas últimas eleições no país os eleitores estiveram isolados em face da pandemia da Covid-19 e polarização política, e que os eleitores devem agora ter garantia e segurança para irem felizes às urnas.
“A gente espera que cada eleitor tenha o sossego, transparência e a garantia de ele vai sair alegremente de casa. Nós estivemos isolados por um vírus de pandemia, que nos contaminou senão em termos físicos, em termos de saúde e social em 2020. Estivemos isolados em 2022 por raivas, por desavenças desproporcionais, inúteis, desumanas. Chegamos em 2024 e o que nós queremos é chegar junto a esse Brasil, que nas eleições possa comparecer, exercer os seu direitos e tem o Poder Judiciário que garante a ele o exercício dessa plena liberdade”, afirmou a ministra.
Homem é assassinado a tiros na frente do filho de 4 anos, no Agreste da Paraíba, no Agreste da Paraíba
Na tarde desta quinta-feira (22), em Santa Cecília, no Agreste da Paraíba, um homem de 49 anos foi assassinado a tiros na presença de seu filho de 4 anos. Josemar Félix estava saindo de casa em uma moto com o filho na garupa quando foi surpreendido por um carro preto. Dois homens desceram do veículo atirando, e a criança testemunhou toda a cena. Câmeras de segurança registraram o ocorrido.
De acordo com a Polícia Civil, Josemar trabalhava como vigilante em cidades de Pernambuco e estava sob investigação por um homicídio cometido no ano passado em Queimadas, além de ser suspeito de envolvimento em outros crimes na região.
Os autores do crime fugiram e, até a última atualização desta matéria, ainda não haviam sido localizados. O caso está sendo investigado pela 11ª Delegacia Seccional de Polícia Civil, em Queimadas. Denúncias podem ser feitas através do site 197.pc.pb.gov.br ou pelo telefone 197.
Parlamentopb
Corpo é encontrado com marcas de tiros e amarrado dentro de mata em Bayeux
A vítima estava sem identificação e a Polícia Civil tenta descobrir a motivação e quem teria matado o homem que teria aproximadamente 25 a 30 anos.
Na manhã desta sexta-feira (23), um corpo do sexo masculino foi encontrado em uma área de mata na região do Jardim Aeroporto, em Bayeux, na Grande João Pessoa. A vítima, que ainda não foi identificada, estava com as mãos e os pés amarrados, além de apresentar várias marcas de disparos de arma de fogo em todo o corpo.
A descoberta do cadáver ocorreu após moradores da área relatarem à polícia que ouviram vários tiros durante a noite de quinta-feira (22). Preocupados, os residentes entraram em contato com as autoridades, o que levou à investigação e ao achado do corpo.
A Polícia Civil foi acionada e esteve no local para realizar os primeiros levantamentos e dar início às investigações. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima ou se ele seria morador da região. A motivação do crime também é desconhecida.
Assembleia discute criação de Batalhão de Segurança das Escolas Estaduais
Assembleia Legislativa da Paraíba, na Praça dos Três Poderes
A Comissão de Orçamento, Fiscalização, Tributação e Transparência da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (22), audiência pública para discutir a viabilidade financeira para a criação de um Batalhão de Segurança nas Escolas públicas estaduais e a construção da Lei Orgânica da Polícia Militar da Paraíba. O Batalhão sugerido absorveria os policiais militares afastados que tentam a reintegração aos quadros da Polícia Militar.
“Essa iniciativa é importante para o reforço da segurança nas escolas e também para esses homens e mulheres da Polícia Militar, que tiveram que se afastar e querem retornar ao trabalho. Estamos criando meios, mecanismos para que o Governo do Estado possa aproveitar esses policiais. Temos visto vários incidentes em diversos lugares do país envolvendo desde assassinatos a até uso de drogas e a criação desse Batalhão me parece importante para o nosso estado”, destacou o presidente da comissão, Jutay Meneses.
O deputado Sargento Rui disse que a criação do Batalhão seria uma boa oportunidade para o retorno dos profissionais aos postos de trabalho. “Esses licenciados lutam por o direito de voltar às fileiras. Eles já têm até um direito líquido certo e garantido, falta só a incorporação. A princípio eram 350 policiais, só que alguns foram morrendo e esse número foi reduzido e hoje nós temos apenas 137. Por isso é importante fazermos esse debate para que isso possa acontecer o mais rápido possível”, disse.
O outro tema debatido na audiência pública foi o projeto de Lei que trata sobre a Lei Orgânica da Polícia Militar da Paraíba, que tem como objetivo atualizar a legislação de acordo com a Lei Federal que foi aprovada e já está em vigor. Segundo o deputado federal Cabo Gilberto Silva, o projeto se encontra na Secretaria de Estado da Segurança Pública, aguardando ser despachada para apreciação da Assembleia Legislativa. “Essa audiência pública foi importante para debatermos esses temas tão fundamentais para a segurança do nosso estado”, disse.
O presidente da União dos Militares Estaduais da Paraíba (Umesp), Sargento Hélio Rodrigues, reforçou a importância da aprovação do projeto que cria a Lei orgânica da Polícia Militar. “O que nós estamos pedindo aqui nesse momento é que essa Lei seja construída de forma democrática, com a participação dos militares de ativa, bem como é uma oportunidade para que os licenciados também possam trazer a sua discussão, dentro desse contexto. Então, é um momento importante para os licenciados”, observou.
Também participaram da audiência pública o Major Brito, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiros da Paraíba; Pastor Rodrigues, representando a Igreja Universal do Programa UFP – Forças Policiais; o presidente da Associação dos Policiais Militares Licenciados da Paraíba e Associação Recreativa dos Policiais da Paraíba, Walter Lima; e o diretor da União dos Militares Estaduais da Paraíba, Jimmy Freire.
Atlas: Boulos lidera com 28,5%, Nunes tem 21,8% e Marçal 16,3%; Tabata e Datena empatam
Atlas: Boulos lidera com 28,5%, Nunes tem 21,8% e Marçal 16,3%; Tabata e Datena empatam
Pesquisa é a primeira após debates entre candidatos, e mostra mudanças nas intenções de votos
Boulos, Nunes, Tabata, Marçal e Datena são candidatos à Prefeitura de São Paulo
Na primeira pesquisa AtlasIntel após os debates entre os candidatos para a Prefeitura de São Paulo , , divulgada nesta quarta-feira (21), Pablo Marçal (PRTB) foi quem mais cresceu, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) tiveram quedas. Tabata Amaral (PSB) e Datena (PSDB) ficaram estáveis.
Segundo a pesquisa, os candidatos aparecem com as seguintes intenções de votos:
Guilherme Boulos: 28,5%
Ricardo Nunes: 21,8%
Pablo Marçal: 16,3%
Tabata Amaral: 12%
Datena: 9,5%
Marina Helena: 4,3%
Brancos ou nulos: 6,2%
Não souberam responder: 0,9%
Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, Tabata e Datena estão tecnicamente empatados.
Altino, do PSTU, registrou 0,3% das intenções de voto, enquanto Ricardo Senese, da UP, obteve 0,2%. João Pimenta, do PCO, não obteve nenhum ponto.
Bebeto Haddad, do DC, cuja candidatura foi anunciada no mesmo dia da pesquisa, não foi listado como opção de voto.
Segundo a pesquisa, Pablo Marçal foi o único candidato a registrar crescimento desde a última pesquisa da AtlasIntel, divulgada em 8 de agosto. No levantamento anterior, o empresário tinha 11,4% das intenções de voto, o que representa um aumento de 4,9 pontos percentuais.
Durante o mesmo período, Guilherme Boulos, que tinha 32,7%, sofreu uma queda de 4,2 pontos percentuais, enquanto Ricardo Nunes, antes com 24,9%, caiu 3,1 pontos.
Tabata Amaral apresentou um crescimento, mas dentro da margem de erro, subindo de 11,2% para 12%. Da mesma forma, Datena teve uma variação pequena, passando de 9,4% para 9,5% ao longo do mês.
Segundo turno
A pesquisa também realizou seis simulações de segundo turno entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Caso o segundo pleito fosse entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, o atual prefeito teria uma vantagem de 4,1 pontos percentuais sobre o candidato do PSOL: Nunes alcançaria 40,9% e Boulos, 36,8%. Nessa situação, 18% dos entrevistados votariam em branco ou nulo, e 4,4% não souberam responder.
Se o segundo turno fosse entre Ricardo Nunes e Datena, o atual prefeito venceria o jornalista com 40,8% dos votos contra 28,7%. Essa é a maior margem de vantagem entre todas as simulações de segundo turno realizadas na pesquisa. Nesse cenário, 27,2% votariam em branco ou nulo, e 3,3% não souberam responder.
Em uma disputa entre Nunes e Tabata Amaral, há um empate técnico, embora Tabata tenha uma leve vantagem numérica: a deputada federal teria 38,8% e o prefeito, 38,5%. Entre os dois, 20,6% dos eleitores optariam por votos em branco ou nulos, e 2% não souberam responder.
Se o segundo turno fosse entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal, Boulos obteria 38,4% das intenções de voto, enquanto Marçal ficaria com 35,4%. Apesar da vantagem numérica para Boulos, a diferença está dentro da margem de erro, resultando em um empate técnico. Nesse cenário, 24,2% votariam em branco ou nulo e 2% não souberam responder.
Boulos também está tecnicamente empatado em um segundo turno contra Tabata Amaral: o candidato do PSOL tem 29,8% das intenções de voto e a pessebista, 29,1%. Neste cenário, 38,3% dos eleitores optariam por votos em branco ou nulos, e 2,7% não souberam responder.
A maior vantagem numérica para Guilherme Boulos em um segundo turno seria contra Datena: o candidato do PSOL teria 35,6% das preferências, enquanto o tucano ficaria com 27,5%. Nesse cenário, 34,4% dos entrevistados votariam em branco ou nulo e 2,5% não souberam responder.
A pesquisa escutou 1.803 paulistanos de 16 anos ou mais entre os 15 e 20 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a identificação SP-02504/2024.
Candidaturas de policiais e militares caem 14% em 2024
O número de candidatos oriundos das Forças Armadas e das policiais caiu 14% na eleição de 2024, em comparação ao pleito de 2020, mostra levantamento feito pela coluna com base em dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Nesta eleição, foram registradas 5.649 candidaturas de policiais e militares na ativa ou aposentados. Em 2020, foram 6.573.
Os números também mostram a associação dos quartéis com a direita. O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, é o recordista de candidatos neste pleito: o partido lançou 880 nomes oriundos das carreiras armadas. Mas chama atenção o espaço que estes profissionais tiveram em partidos do Centrão: Republicanos, União Brasil, PP, MDB, PSD e Podemos e PRD concentram 2.884 candidaturas, 51% do total.
Bolsonaro indicou candidatos com esse perfil para disputas que considera estratégicas. No Rio de Janeiro, seu escolhido foi o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), que é delegado da Polícia Federal. Em São Paulo, impôs o coronel da PM Ricardo de Mello Araújo como vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB) como condição para apoiá-lo na disputa pela capital paulista.
Em contrapartida, apenas 591 candidatos das Forças Armadas e das polícias escolheram partidos de esquerda nesta eleição. O PSB é o que tem mais nomes, com 211 ao todo. Já o PT, que ocupa a presidência, é apenas a 16º legenda na preferência desses profissionais, com 112 candidaturas.
Bolsonarização de policiais ligou alerta em governadores
A politização das Forças Armadas e das polícias foi uma preocupação de diversos atores durante o governo Bolsonaro. Governadores se articularam para manter o controle das corporações estaduais, vendo o risco de que movimentos de extrema direita ignorassem o papel de comando das autoridades estaduais e eventualmente participassem de movimentos em prol de Bolsonaro.
O motim da PM do Ceará, em 2020, era visto como um exemplo desse tipo de risco — a ação criminosa dos policiais foi publicamente apoiada pelo governo federal, com discursos favoráveis feitos por nomes como o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o então comandante da Força Nacional, Coronel Aginaldo — que é marido da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), um dos principais expoentes da extrema direita no Congresso.
O líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA) tentou aprovar uma PEC que limita as candidaturas de militares da ativa, mas o texto não avançou na casa
A politização das forças policiais também foi denunciada por comportamentos seletivos em assuntos políticos sensíveis. No Rio de Janeiro, a PM foi tolerante com atos públicos de bolsonaristas — inclusive em desrespeito às normas sanitárias durante a pandemia de Covid-19. Já com atos da oposição, documentos oficiais revelados pelo portal UOL mostravam uma mobilização desproporcional de efetivo, associando diretamente partidos de esquerda a atos de vandalismo.
Polícia Civil da Paraíba, 43 anos de existência, Parabens
Hoje celebramos 43 anos da criação da Polícia Civil da Paraíba, em 21 de agosto de 1981, pelo saudoso Governador Tarcísio Burity e o Cel. Geraldo Amorim Navarro a época, Secretario de Segurança Pública. A instituição cresceu e foi modernizada, conseguindo valorizar seus Policiais Civis com salários na média nacional, atraindo até profissionais de Instituições Federais. Parabenizamos tanto os Policiais antigos quanto os novos que estão ingressando. A Polícia Civil paraibana se destaca como uma das melhores do Brasil, com tecnologia avançada e bons resultados na elucidação de crimes, porém recebe o pior salário do Brasil. A luta continua por uma polícia valorizada e salários justos.
*Valorização Já! SINDSPOL-PB NA LUTA!*
www.reporteriedoferreira.com.br
Paraíba solidifica posição de primeiro lugar do Norte/Nordeste em Segurança Pública pelo quarto ano consecutivo
Pelo quarto ano consecutivo, a Paraíba foi reconhecida pelo Centro de Liderança Pública (CLP) como o estado mais seguro do Norte/Nordeste, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados. Esse destaque se deve ao fato de que, entre os 16 estados das duas regiões, a Paraíba possui o maior número de indicadores acima da média no pilar de Segurança Pública. O ranking considera uma série de fatores, incluindo Segurança Pessoal, Violência Sexual, Segurança Patrimonial, Presos sem Condenação, Mortes a Esclarecer, Qualidade da Informação de Criminalidade, Atuação do Sistema de Justiça Criminal e Mortes no Trânsito.
Segundo o próprio CLP, por incluir os crimes que mais geram danos à sociedade e também por dispor das medições mais confiáveis, o indicador de Segurança Pública é o que possui a maior importância, ganhando destaque no peso do ranking.
O secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, destacou o compromisso e os esforços contínuos da Paraíba em garantir a segurança pública. “Este reconhecimento pelo quarto ano consecutivo como o estado mais seguro do Norte e Nordeste no Ranking de Competitividade é um reflexo direto do trabalho incansável do Governo do Estado da Paraíba e fruto de um esforço conjunto que envolve Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, gestão do Sistema Prisional e a atuação geral do nosso sistema de justiça. Cada indicador em que superamos a média reflete um compromisso firme com a redução da violência e a promoção da segurança patrimonial e pessoal dos paraibanos. Além disso, nossa estratégia sempre foi baseada em evidências, com foco na integração das forças de segurança, na qualificação contínua dos nossos profissionais, e no uso inteligente de tecnologia nos Centros Integrados de Comando e Controle, para prevenir e combater o crime. Temos investido fortemente em programas de segurança pública que não só aumentam a eficiência das nossas operações, mas também priorizam a proteção e o bem-estar da população”, afirmou.
CLP – O Centro de Liderança Pública (CLP), responsável pela elaboração do ranking, é uma organização suprapartidária dedicada a engajar a sociedade e a desenvolver líderes públicos para enfrentar os desafios mais urgentes do Brasil. Há 12 anos, o CLP trabalha por um Estado Democrático de Direito que seja eficiente na utilização de recursos públicos e que respeite a coisa pública.