“Prioridade do governo é concluir votação da reforma tributária neste ano”, diz Padilha

Ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em evento no Palácio do Planalto – Evaristo Sá/AFP

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse, na segunda-feira (12), que a prioridade do governo é concluir a votação da regulamentação da reforma tributária ainda neste ano.

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já havia afirmado que a Casa não votará o projeto de lei complementar da reforma antes das eleições municipais de outubro.

“A prioridade do governo e a necessidade do país é terminarmos esse ano com a regulamentação da reforma tributária concluída no Senado e na Câmara. Essa é a prioridade do governo e a necessidade do país”, disse Padilha a jornalistas, no Palácio do Planalto.

“E é importante também a conversa não ser só no Senado, mas já dialogar na Câmara, porque pode voltar para a Câmara, caso tenha qualquer tipo de mudança no Senado”, completou.

Ele disse ainda acreditar em concluir a votação da proposta neste ano, porque os presidentes das Casas, Pacheco no Senado e Arthur Lira (PP-AL) na Câmara, vão querer deixar a reforma como legado de seus mandatos, que acaba no ano que vem.

A fala ocorreu após reunião do presidente Lula (PT) com os ministros palacianos e líderes do governo.

Padilha disse ainda que o governo está trabalhando e espera chegar a um consenso nesta semana por uma proposta de compensação da perda de arrecadação com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores e dos municípios.

Segundo ele, o relator da proposta, senador Jaques Wagner (PT-BA), está incorporando todas as sugestões dos parlamentares. “A expectativa é que a gente possa ter a discussão avanço. Nós estamos incorporando todas as sugestões feitas pelo Senado. Além disso, as medidas que garantem a redução de despesas, o esforço que o governo está fazendo de reduzir despesas como parte para suportar essa queda da contribuição previdenciária que a desoneração faz”, afirmou.

Mas o ministro reforçou a proposta da Fazenda de aumento de 1 ponto percentual na alíquota da CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido), tributo que incide sobre o lucro das empresas, caso as medidas não sejam suficientes para fechar as contas.

“Vamos conversar essa semana para ver se a gente concluir essa discussão, se o senador Jaques Wagner pode apresentar o relatório para que a gente possa avançar nesse tema.”

O STF (Supremo Tribunal Federal) prorrogou até setembro o prazo para o Executivo e o Legislativo chegarem a um consenso sobre a desoneração. A necessidade de compensação para o atendimento de regra prevista na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) foi o argumento utilizado pela União para pedir ao STF a suspensão da desoneração em abril.

Entre os grupos beneficiados com a desoneração está o de comunicação. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

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STF deve julgar nesta semana regras sobre investigação de acidentes aéreos

Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O STF (Supremo Tribunal Federal) incluiu na pauta de julgamentos da próxima quarta-feira (14) uma ação sobre regras para investigação de acidentes aéreos e o sigilo dessas apurações.

Aberta pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em 2017, a ação direta de inconstitucionalidade questiona trechos do Código Brasileiro de Aeronáutica, na parte que trata de procedimentos do Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e do compartilhamento de informações com outros órgãos e com a Justiça.

O caso entrou na pauta, como primeiro item a ser julgado, após a repercussão da queda, no último dia 9, de um avião da companhia Voepass com 62 pessoas a bordo, em Vinhedo (SP). Não houve sobreviventes.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse na segunda-feira (12) que, desde o início de sua gestão, o processo foi incluído em pauta diversas vezes e não foi julgado.

Porém, afirmou que, diante do acidente, “o que já era prioridade para pauta da presidência se tornou mais urgente”.

“Daí porque, com a concordância do relator (ministro Kassio Nunes Marques), o processo foi incluído como primeiro item da pauta de quarta-feira”, afirmou.

Caixa-preta

No processo, a PGR questiona, por exemplo, a precedência dada ao Sipaer no acesso e na guarda de itens de interesse para a investigação, inclusive das caixas-pretas e suas gravações.

Outro trecho da lei contestado pela PGR prevê que as análises e conclusões do Sipaer não podem ser utilizadas como prova em processos judiciais ou administrativos e serão fornecidas a terceiros somente por meio de ordem judicial. Em suma, o Ministério Público quer ter maior acesso a esses dados.

O julgamento da ADI começou em 2021, no plenário virtual, mas acabou suspenso por um pedido de vista (mais tempo de análise) feito pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Desde então, o caso entrou e saiu da pauta do plenário diversas vezes, sem nunca ser chamado a julgamento.

Na segunda-feira (12), Barroso também recebeu os dirigentes das principais companhias aéreas do país para tratar sobre a alta litigância no setor, junto com os ministros Edson Fachin, Cristiano Zanin e André Mendonça.

Segundo a assessoria do STF, os dirigentes afirmaram aos ministros que a alta litigância no setor impacta o custo das passagens, os investimentos do setor e a oferta de voos em todo o país.

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João Azevêdo assina contrato para construção da Ponte do Futuro




Motos colidem de frente e condutores morrem, na Paraíba

Dois homens morreram em um acidente envolvendo duas motocicletas, na tarde desta segunda-feira (12), na PB-082, entre Itabaiana e Salgado de São Felix, na Zona da Mata paraibana. Os veículos que trafegavam em sentido contrário e bateram de frente em uma curva.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas ao chegar no local constatou que as vítimas estavam sem vida.

Um dos mortos é de Itabaiana e ou outro de Salgado de São Félix. O de Itabaiana estava indo buscar a filha na escola quando ocorreu a fatalidade. Só um dos condutores usava capacete.




Venezuela: González assumirá como presidente em 10 de janeiro, diz líder da oposição

A fala de María Corina sobe o tom contra Maduro em meio à crise política na Venezuela, após as eleições de 28 de julho

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iG Último Segundo

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Maria Corina e Edmundo Gonzalez em campanha eleitoral na Venezuela em 2024
Reprodução/Wikimedia Commons

Maria Corina e Edmundo Gonzalez em campanha eleitoral na Venezuela em 2024

A líder da oposição de Nicolás Maduro na Venezuela , María Corina Machado , afirmou que Edmundo González deverá assumir como novo presidente do país no dia 10 de janeiro, data que marca o término do atual mandato do presidente chavista.

Em entrevista a um canal local de televisão nesta segunda-feira (12), María Corina disse que o país terá “um novo presidente

“González será o novo chefe de Estado e novo comandante das Forças Armadas venezuelanas, e isso dependerá do que todos nós fizermos, os venezuelanos dentro e fora do país. Depende que essa força, organização, convicção e compromisso que empregamos nos últimos meses e que teve vitória contundente se mantenha forte e crescendo. E por isso sei que em 10 de janeiro teremos um novo presidente”, disse a líder oposicionista.

A fala de María Corina demonstra o aumento da pressão sobre Maduro em meio à crise política na Venezuela , após as eleições de 28 de julho. De um lado, o líder chavista diz que foi eleito com 52% dos votos, mas se recusa a apresentar as atas de votação. Do outro, Corina e González insistem que houve fraude e que venceram a eleição com 67% dos votos.

Como os dois lados reivindicam a vitória, não há perspectiva para a cerimônia de 10 de janeiro, data marcada para a posse do presidente eleito.

“Estamos em um momento totalmente distinto. O mundo inteiro sabe que Maduro perdeu, que foi derrotado de maneira avassaladora e que hoje pretende permanecer no poder com a maior fraude da história deste hemisfério. Isso significa que não tem nenhuma legitimidade”, afirmou María Corina na época do pleito.

Maduro não baixa a guarda

Apesar da pressão da política interna e externa, Nicolás Maduro está longe de abrir mão da presidência da Venezuela. Também nesta segunda, o chavista pediu aos poderes venezuelanos que agissem com “mão de ferro” contra seus opositores.

Ele também chegou a afirmar que tanto Corina quanto González deveriam estar “atrás das grades”. Ambos os opositores estão escondidos desde o fim das eleições.

A inflexibilidade de Maduro é uma preocupação da comunidade internacional. Além dos esforços coordenados entre Brasil, México e Colômbia para mediar a crise política na Venezuela, há indícios de negociações nos Estados Unidos para conceder uma anistia ao chavista caso ele deixe o poder, segundo uma reportagem do “The Wall Street Journal” deste domingo (11).




Botafogo-PB perde para o Náutico, mas segue na liderança da Série C

botafogo x nautico

Foto: Ascom/Botafogo-PB

O Botafogo-PB perdeu por 2 a 0 para o Náutico neste domingo no Estádio dos Aflitos, em Recife, em jogo válido pela 17ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

Os gols do Timbu pernambucano foram marcados por Marco Antônio e Gustavo Maia, sendo um em cada tempo.

Apesar do revés, o time paraibano, que entrou em campo classificado por antecipação, segue líder da competição, com 35 pontos. Já o Náutico, com o triunfo, segue vivo na briga pela classificação para a próxima fase.

Ajudado pelos resultados dos concorrentes diretos, a equipe alvirrubra volta a se aproximar do G-8, agora com 22 pontos somados.

Na próxima rodada, o Náutico volta a jogar nos Aflitos, enfrentando o Ferroviário, que briga contra o rebaixamento, sábado, às 17h. Já o Botafogo-PB fará mais um jogo fora de casa, visitando o Tombense, segunda-feira, às 20h.

Ficha Técnica

Náutico
Jeferson Romário (Deivity); Arnaldo (Mateus Ludke), Islan, Perema e Kaike; Sousa, Marco Antônio (Marco Carvalho) e Patrick Allan; Gustavo Maia, Bruno Mezenga (Paulo Sérgio) e Felipe Ferreira (Matheus Melo). Técnico: Bruno Pivetti
Botafogo-PB




Morre, aos 96 anos, o economista e ex-ministro Delfim Netto

O economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto morreu nesta segunda-feira (12), aos 96 anos, em São Paulo. Desde o último dia 5, ele estava internado por complicações de saúde, no Hospital Israelita Albert Einstein.

Em nota, a assessoria do economista informou que não haverá velório aberto e seu enterro será restrito à família. Delfim Netto deixa filha e neto.

Descendente de imigrante italianos, ele nasceu em São Paulo, em maio de 1928. Formou-se economista em 1951 pela Universidade de São Paulo (USP) e tornou-se catedrático em 1958. Fez carreira acadêmica como professor titular de Análise Macroeconômica e recebeu o título de professor emérito pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (Fea-USP).

Foi membro do Conselho Consultivo de Planejamento (Consplan) do governo Castelo Branco, em 1965. Tornou-se secretário de Fazenda no governo de São Paulo em 1966.

Foi um dos signatários do Ato Institucional número 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968. O decreto é considerado o mais duro após o golpe militar de 1964, e foi instituído durante o governo Gosta e Silva, para suspender direitos e garantias individuais.

Delfim Netto chegou a ministro da Fazenda em 1967, ainda no governo Costa e Silva, e ocupou o cargo até o governo Médici, encerrado em 1974.

Nos quatro anos seguintes, foi embaixador do Brasil na França e, em 1979, passou a integrar Conselho Monetário Nacional e comandou o Banco Central no governo Figueiredo.

Delfim foi deputado federal na Constituinte de 1987 a 1991 pelo Partido Democrático Social, sucessor da Arena. Posteriormente, elegeu-se cinco vezes deputado federal pelo estado de São Paulo e permaneceu representante na Câmara até 2007.

Agência Brasil




Encerramento dos Jogos de Paris: prefeita de Los Angeles recebe bandeira olímpica; siga

O evento marca a finalização dos Jogos Olímpicos e a passagem de bastão para a próxima edição

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iG Esporte

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Anéis olímpicos no meio do palco do Stade de France
Reprodução

Anéis olímpicos no meio do palco do Stade de France

A cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Paris 2024 , realizada neste domingo (11), no Stade de France, começou às 21 horas na França, às 16 horas (de Brasília). O evento marca a finalização dos Jogos Olímpicos e a passagem de bastão para a próxima edição, marcada para 2028, em Los Angeles , nos Estados Unidos. 

Logo no início do evento, um vídeo com os melhores momentos e o resumo das Olimpíadas foi exibido. Os Estados Unidos terminaram na liderança do quadro de medalhas , enquanto o Brasil ficou no 20º lugar – foram 20 medalhas, sendo três de ouro, sete de prata e 10 de bronze.

A abertura do evento contou com a apresentação da famosa música francesa “Sous le ciel de Paris”, conhecida por ser o “hino de Paris”, em um musical – a canção exalta a cidade de Paris e lembra o apelido de “cidade do amor”. Na sequência, a La Marseillaise foi tocada no Parque dos Príncipes.

Pira apagada

Depois do hino nacional da França, o fogo olímpico foi apagado na pira principal. Ao longo da cerimônia, o fogo é transportado dos jardins do Louvre, onde estava a pira, até o Stade de France. Os dois locais ficam a cerca de 10km de distância.

Bandeiras

Como tradicionalmente acontece, as bandeiras das delegações que participaram das Olimpíadas marcaram presença na cerimônia de encerramento.

No Stade de France, a dupla Ana Patrícia e Duda, campeãs olímpicas no vôlei de praia, representaram o Brasil. As jogadoras demonstraram muito entusiasmo e interagiram com o público nas arquibancadas.

Além da dupla, as atletas da ginástica rítmica do Brasil e outros membros da delegação brasileira também marcaram presença na cerimônia de encerramento.

Ana Patrícia e Duda carregam a bandeira do Brasil
Alexandre Loureiro/COB.

Ana Patrícia e Duda carregam a bandeira do Brasil

Ao todo, 205 bandeiras entraram no estádio. A maioria dos países foi representado por atletas que ganharam medalhas em Paris. Já o país-sede teve atletas do rugby e do ciclismo de estrada como porta-bandeiras da França.

Em meio ao desfile da bandeira, as músicas “We are the Champions”, clássico do Queen, e “Les Champs-Elysées”, de Joe Dassin, foram tocadas no estádio.

Último pódio

A cerimônia de encerramento também contou com o último pódio das Olimpíadas de Paris 2024. As três melhores atletas da maratona feminina entraram no estádio para receber suas medalhas. A holandesa Sifan Hassan ficou com o ouro, a etíope Tigst Assefa foi prata e a queniana Hellen Obiri terminou com o bronze.

Homenagens

Após o último pódio, alguns voluntários das Olimpíadas de Paris entraram no estádio para serem homenageados – ao todo, cerca de 45 mil pessoas trabalharam voluntariamente.

Além disso, a ginasta brasileira Victória Borges, que competiu machucada, foi à cerimônia de encerramento de cadeira de rodas e recebeu homenagens das companheiras.

Apresentação

Cerimônia de encerramento das Olimpíadas contou com uma grande apresentação do Stade de France
Reprodução/X/@Olympics

Cerimônia de encerramento das Olimpíadas contou com uma grande apresentação do Stade de France

Com o fim das homenagens, as luzes do estádio se apagaram para uma apresentação. Um homem vestido com a cor dourada, denominado “Viajante Dourado”, desceu do teto do Stade de France sob um jogo de luzes. No gramado, uma imagem do mapa mundi foi exibida.

O viajante pousou no meio do estádio para levar o público a uma viagem pela história dos Jogos. Assim como na Cerimônia de Abertura, a apresentação também contou com referências aos momentos históricos da França e Grécia – o hino grego foi tocado.

Apresentação no Stade de France fez referência à Grécia
Reprodução/X/@Olympics

Apresentação no Stade de France fez referência à Grécia

Em seguida, os anéis olímpicos, que representam os cinco continentes entrelaçados, foram levados ao palco, no centro do gramado. Os anéis simbolizam a união entre os povos.

Grandes momentos

Um novo vídeo com conquistas, derrotas e grandes momentos dos atletas em Paris foi exibido pela organização. Na gravação, destaque para o choro da brasileira Bia Souza, campeã olímpica no Judô, além da icônica foto do surfista Gabriel Medina, que ganhou a medalha de bronze, e da reverência à Rebeca Andrade.

Balada

Banda Phoenix durante apresentação na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos
Reprodução/X/@Olympics

Banda Phoenix durante apresentação na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos

A cerimônia também contou com um breve show da banda francesa Phoenix, que agitou os atletas e os espectadores presentes no Stade de France. Com as luzes apagadas, outros artistas também se apresentaram.

Discurso

Estranguet (direita) e Thomas Bach (esquerda) em discurso na cerimônia de encerramento da Paris 2024
Reprodução/@Olympics

Estranguet (direita) e Thomas Bach (esquerda) em discurso na cerimônia de encerramento da Paris 2024

Tony Estanguet, presidente da organização do Comitê de Paris 2024, e Thomas Bach, presidente do COI, discursaram ao lado de atletas que representaram os cinco continentes.

Estanguet agradeceu a presença dos atletas, torcedores, espectadores e voluntários. O presidente da organização ainda destacou  o alto número de pedido de casamento durante os Jogos.

Já Thomas Bach destacou o espírito olímpico dos atletas e dos torcedores em meio às guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. “Os Jogos Olímpicos não podem criar a paz, mas podem criar uma cultura de paz que inspira o mundo”, disse o presidente do COI. Após a declaração, o hino olímpico foi executado.

Passagem da bandeira

Seguindo o protocolo, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, passou a bandeira olímpica para Thomas Bach. O presidente do COI, então, entregou o objeto para Karen Bass, prefeita de Los Angeles, sede da próxima edição das Olimpíadas. A norte-americana estava acompanhada de Simone Biles, lenda da ginástica dos EUA.

*Mais informações em instantes




Ocorrências Policiais durante as 24h na Paraiba

Idoso morre atropelado por duas motocicletas em Lagoa Seca, na Paraíba

Um idoso morreu atropelado por duas motocicletas na tarde do último sábado (10). Antônio Januário da Silva, de 72 anos estava atravessando a PB-097, no distrito Floriano, município de Lagoa Seca, Agreste paraibano. O homem, conhecido na comunidade como dono de uma padaria local, foi surpreendido por duas motocicletas que trafegavam juntas por volta das 21h30 e morreu com o impacto.

De acordo com testemunhas, um dos motociclistas empinou o veículo pouco antes da colisão. Antônio não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, mesmo com a rápida chegada das equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Após o acidente, um dos motociclistas fugiu imediatamente, enquanto o outro permaneceu brevemente no local, mas também saiu pouco tempo depois. Uma das motos foi identificada por populares que capturaram a placa em imagens, revelando que o veículo era de João Pessoa.

O acidente aconteceu em frente ao estabelecimento comercial da vítima. A polícia está utilizando imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos para investigar o caso e identificar os responsáveis. A investigação segue em andamento.

Polícia confirma que jovem que morreu foi alvejado com vários tiros antes de sofrer acidente de moto em Patos

A polícia confirmou que a vítima do acidente de moto ocorrido na noite da última sexta-feira (09) no bairro São Judas Tadeu, na cidade de Patos, foi assassinada com vários disparos de arma de fogo.

De princípio, o caso foi tratado como um acidente de trânsito, no entanto, quando a polícia chegou no local, se deparou com a moto ao chão e próximo ao veículo, o corpo de Diego Ferreira da Silva, de 22 anos, com várias perfurações de arma de fogo.

O médico socorrista do SAMU constatou o óbito e em seguida o corpo foi removido ao IPC para realização da autópsia.

Carreta tomba e pega fogo entre Catolé do Rocha e Jericó

O Corpo de Bombeiros Militar de Catolé do Rocha foi acionado para controlar as chamas.

Uma carreta carregada com cabos de vassoura tombou na PB-325 entre Catolé do Rocha e Jericó, próximo ao Sítio Timbaúba, na manhã deste domingo (11).

O Corpo de Bombeiros Militar de Catolé do Rocha foi acionado para controlar as chamas.

 

Homem de 30 anos é baleado e morre, em Catolé do Rocha

Homem de 30 anos é assassinado a tiros em Catolé do Rocha

Na noite da sexta-feira, 9 de agosto, um homem identificado como José Antonio Ferreira Neto, de 30 anos, foi morto a tiros próximo a um bar localizado na Rua Américo Hermenegildo, na cidade de Catolé do Rocha, saída para Brejo dos Santos, no Sertão da Paraíba.

Segundo informações da Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 23h, quando a guarnição estava em rondas de rotina e foi abordada por populares que relataram terem ouvido disparos de arma de fogo nas proximidades do estabelecimento comercial.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram José Antonio Ferreira Neto caído no chão, ainda apresentando sinais vitais. Ele foi rapidamente socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital Regional de Catolé do Rocha, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu pouco depois.

Testemunhas no local informaram à polícia que o crime foi cometido por um homem que chegou em uma motocicleta. Ele se aproximou da vítima e efetuou os disparos antes de fugir em alta velocidade, tomando rumo ignorado. As autoridades estão tratando o caso como um homicídio premeditado, mas a motivação ainda é desconhecida.

Homem é assassinado a tiros em praça na cidade de Riacho dos Cavalos

Francisco, conhecido popularmente como “Chicabana”

No início da noite de sábado, 10 de agosto, a região polarizada por Catolé do Rocha, no Sertão da Paraíba, foi palco de mais um ato de violência. Um homem, identificado como Francisco, conhecido popularmente como “Chicabana,” foi brutalmente assassinado com vários tiros na Praça Aristides Batista da Mota, localizada no centro da cidade de Riacho dos Cavalos.

Segundo testemunhas, o crime ocorreu de forma rápida e inesperada, com a maioria dos disparos atingindo a região da cabeça da vítima, caracterizando uma execução. A motivação do homicídio ainda é desconhecida, e as autoridades trabalham para esclarecer os detalhes do caso.

A Polícia Militar foi prontamente acionada para isolar a área e preservar a cena do crime até a chegada dos peritos, que realizaram os procedimentos necessários para a investigação. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou prisões relacionadas ao homicídio.

A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar os responsáveis pelo crime e apurar as circunstâncias que levaram à execução. Qualquer informação que possa auxiliar no caso é de extrema importância, e a colaboração da comunidade através do disk 197 é essencial para elucidar o homicídio.

 




Paris 2024: Brasil se aproxima de recorde de medalhas e encerra participação com três ouros

Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos critérios, embora tenha se aproximado em alguns casos.

O desempenho em Tóquio 2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).

A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.

No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.

Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.

A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.

Agência Brasil