Atleta da natação brasileira é expulsa das Olimpíadas por indisciplina

Na noite da última sexta (26), os atletas Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos, membros do time brasileiro de Natação em Paris, deixaram a Vila Olímpica sem autorização. Por este motivo eles foram punidos pelo ato de indisciplina e Ana Carolina foi expulsa da competição.

“Além desse fato, a atleta Ana Carolina, de forma desrespeitosa e agressiva, contestou decisão técnica tomada pela comissão da Seleção Brasileira de Natação”, disse em nota o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Ainda de acordo com a nota, ela retornará ao Brasil imediatamente.

Confira a nota na íntegra

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) recebeu neste sábado, 27, um comunicado do Chefe da Equipe Brasileira de Natação, Gustavo Otsuka, com a informação de que os nadadores Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos cometeram atos de indisciplina.

Com isso, de comum acordo com os membros da Comissão Técnica da modalidade, com o Chefe da Equipe e com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o COB decidiu punir os dois atletas por terem deixado a Vila Olímpica sem autorização durante a noite da última sexta-feira.

Além desse fato, a atleta Ana Carolina, de forma desrespeitosa e agressiva, contestou decisão técnica tomada pela comissão da Seleção Brasileira de Natação.

Assim, o atleta Gabriel Santos foi punido com a pena de advertência e a atleta Ana Carolina Vieira, com a pena de desligamento da delegação. Ela retornará ao Brasil imediatamente.




Brasil sofre virada do Japão no fim e se complica no futebol

Dois gols nos acréscimos do segundo tempo transformaram um triunfo heroico em uma derrota dolorida da seleção brasileira feminina de futebol para o Japão neste domingo (28), no Estádio Parc des Princes (Parque dos Príncipes), em Paris. A vitória nipônica por 2 a 1 deixa as duas seleções com três pontos no grupo C, deixando a classificação às quartas de final para derradeira rodada, na próxima quarta-feira (31). No jogo de hoje, Jheniffer abriu o placar para o Brasil e Kumagai e Tanikawa viraram o placar.

O último compromisso do Brasil na primeira fase é na quarta-feira (31), diante das atuais campeãs do mundo. A Espanha será a adversária em Bordeaux, ao meio-dia (horário de Brasília). Japão e Nigéria se enfrentam no mesmo horário em Nantes.

Como se classificam os dois primeiros de cada grupo além dos dois terceiros melhores colocados no geral, um empate contra a Espanha garantirá o Brasil nas quartas de final

A seleção entrou em campo com seis mudanças em relação ao onze inicial da estreia contra a Nigéria. Com tantas modificações promovidas pelo técnico Arthur Elias, o Brasil teve dificuldades para sair da marcação japonesa e também sofreu com o jogo veloz das adversárias.

Aos 18 minutos, o Japão teve sua primeira grande chance, quando Tanaka recebeu livre dentro da área e finalizou de primeira para fora.

Posteriormente, Lorena fez boa defesa em desvio de Hasegawa. Na reta final da primeira etapa, veio a primeiro pênalti para o Japão na partida. Já nos acréscimos, a bola tocou no braço de Rafaelle. Na cobrança, Tanaka cobrou fraco, no canto esquerdo e Lorena defendeu.

Duas atletas que entraram em campo na volta do intervalo combinaram para marcar o gol do Brasil aos 11 minutos do segundo tempo. Após receber passe magistral de Marta, Ludmila avançou e tocou sutilmente para Jheniffer. A atacante ajeitou o corpo e chutou de perna direita no canto esquerdo da goleira Yamashita. Brasil 1 a 0.

Com mais confiança após o gol marcado, o Brasil conseguiu respirar mas logo voltou a sofrer com a pressão japonesa. Lorena fez grande defesa em chute forte de Tanaka.

No entanto, todo sofrimento ficou guardado para o fim. Aos 46 minutos, após revisão do VAR, foi marcado um segundo pênalti para o Japão após toque de mão de uma jogadora brasileira. Desta vez, Yasmim acabou encostando o braço de apoio na bola após dar um carrinho tentando marcar a adversária.

Na cobrança, Kumagai deslocou Lorena e marcou. Poucos minutos depois do baque do empate, a seleção sofreu outro duro golpe. Um erro na saída de bola foi aproveitado por Tanikawa, que viu Lorena adiantada e chutou de primeira, encobrindo a goleira e marcando um belo gol, aos 51 minutos.

Agência Brasil




Pela 1ª vez, Maduro diz que vai ‘respeitar o resultado’ das eleições na Venezuela

Ele ocupa a presidência desde 2013, quando assumiu o cargo após a morte de Hugo Chávez

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|28/07/2024 08:52

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Nicolás Maduro votou neste domingo (28)
Reprodução/X

Nicolás Maduro votou neste domingo (28)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou pela primeira vez que respeitará o resultado das urnas. Ele busca a reeleição neste domingo (28), enfrentando o opositor Edmundo Urrutia, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais.

“Vou respeitar o resultado oficial das eleições e o processo eleitoral (…). Há uma constituição, e a lei tem que ser respeitada. Sou Nicolás Maduro, presidente do povo, e reconhecerei a palavra santa do árbitro eleitoral”, declarou.

Maduro ocupa a presidência desde 2013, quando assumiu o cargo após a morte de Hugo Chávez, seu padrinho político. Nos últimos anos, ele perdeu popularidade e corre sério risco de perder a eleição para a oposição.

Por conta disso, nos últimos dias, o presidente venezuelano aumentou o tom e chegou a dizer que ocorreria um “banho de sangue” caso não vencesse as eleições presidenciais.

O posicionamento gerou reações de líderes internacionais, inclusive do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse ter ficado assustado.

Neste domingo, Maduro voltou a dizer que apenas sua vitória dará tranquilidade aos venezuelanos. “Vamos unir o país com um projeto econômico, social, cultural e político, para que possamos construir um sólido projeto de futuro em um sonho compartilhado por toda a Venezuela”, declarou.

“O país assombrará o mundo com a economia que estamos construindo, com base em uma consulta democrática permanente, com a participação mais do povo do que dos partidos. Vamos organizar politicamente a sociedade”, completou.

Nicolás Maduro promete melhorar a economia da Venezuela

Nicolás Maduro prometeu melhorar a economia da Venezuela, criticando países que permitem o “capitalismo selvagem dos multimilionários” e prometendo uma economia mais inclusiva, com a participação da população.

“Estamos vivendo em uma nova época de transição ao capitalismo selvagem, com o poder de um grupo de multimilionários que dominam o mundo. Com uma transição mais democrática, chegamos ao socialismo. A minha escola é o diálogo, o debate, a negociação e a diplomacia. Aprendi o que representa o poder da palavra no movimento sindical e com o comandante Chávez”, concluiu.




Votação é encerrada na Venezuela; Urrutia fala em “adesão massiva” e Maduro em “paz”

Candidatos se comprometeram em aceitar o resultado do pleito; Conselho Eleitoral diz que votação ocorreu com “normalidade”

Por

iG Último Segundo

|28/07/2024 20:28

Atualizada às 28/07/2024 21:52

Maduro e Urrutia votam em Caracas
Montagem/Reprodução

Maduro e Urrutia votam em Caracas

A votação nas eleições presidenciais da Venezuela se encerrou às 19h deste domingo (28), no horário de Brasília. O povo venezuelano foi às urnas para decidir se quer o sexto mandato de Nicolás Maduro ou se quer Edmundo González Urrutia, da oposição, no comando do país.

Agora, os venezuelanos aguardam pelo anúncio do resultado. Espera-se que ele seja divulgado por volta da meia-noite (horário de Brasília).

O Conselho Nacional Eleitoral ainda não divulgou dados oficiais da adesão dos eleitores. No entanto, após o fim das eleições, Urrutia falou que a votação foi histórica, com uma participação “massiva”. Ele ainda pediu para que os eleitores fiscalizem a checagem de votos.

“Queremos agradecer a todos os venezuelanos por esta jornada histórica. Tivemos uma participação massiva, jamais vista na história da Venezuela. Fazemos um chamado aos testigos [fiscais-eleitores] para que se mantenham nos centros eleitorais até que recebam a ata correspondente”, disse o candidato.

A fala de Urrutia foi semelhante à da líder da oposição de Nicolás Maduro, María Corina Machado. Ela teve sua candidatura pela coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD) barrada devido a uma inabilitação política, o que levou González Urrutia a ser o escolhido para enfrentar o atual presidente na disputa.

“É hora de você ver como seu voto é contado, voto por voto”, disse María Corina. Mais cedo, enquanto depositava seu voto, a líder da oposição disse que os venezuelanos estavam vivendo “o ato cívico mais importante na História da Venezuela.”

Maduro acena com discurso de paz ao fim da votação

Pouco antes do encerramento do pleito, o presidente e candidato à reeleição, Nicolás Maduro, fez um discurso de paz pelo X (antigo Twitter).

“Estamos a apenas uma hora do 1x10x7 fazendo a finalização perfeita, vamos terminar esse maravilhoso dia #eleitoral em paz. Saia e vote para que neste #28dejulho você coroe a #Paz”, escreveu.

Mais cedo, Maduro afirmou pela primeira vez que respeitaria o resultado das eleições.

“Vou respeitar o resultado oficial das eleições e o processo eleitoral (…). Há uma constituição, e a lei tem que ser respeitada. Sou Nicolás Maduro, presidente do povo, e reconhecerei a palavra santa do árbitro eleitoral”, declarou.

Apesar das pesquisas eleitorais divergirem sobre o resultado do pleito presidencial na Venezuela, a eleição é considerada complicada para Maduro.  Esta é a primeira eleição, desde 2015, em que toda a oposição aceitou participar do pleito. Desde 2017, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais.

Sendo assim, há a chance dele ser derrotado por Urrutía, o que levaria ao fim de um ciclo de 25 anos de chavismo no comando do país sul-americano.