Influencer digital morre em acidente de moto, na PB

O influenciador digital Francisco Braga Neto, mais conhecido como ‘Bragueza’, morreu em uma colisão de moto neste final de semana no município de Aparecida, Sertão da Paraíba, no domingo (21). O jovem de 21 anos tinha mais de 70 mil seguidores nas redes sociais.

Câmeras de segurança registaram o momento quando o influencer, que pilotava a moto, colide com o carro. O jovem chegou a ser socorrido para o Hospital Regional de Sousa, mas não resistiu e faleceu na unidade.

Bragueza era conhecido nas redes sociais por produzir conteúdos fazendo manobras em motocicletas.




Advogado com sintomas de embriaguez é preso após sair de festa em carro e derrubar parada de ônibus, em João Pessoa

Um advogado foi preso após se envolver em um acidente na manhã desta terça-feira (23) no bairro Cabo Branco, Em João Pessoa.

De acordo com testemunhas, o homem estava em um carro, invadiu e derrubou uma parada de ônibus.

O motorista tentou fugir, mas logo foi detido por agentes da Semob que estavam nas proximidades. Ele contou que tinha saído de uma festa e consumido bebida alcoólica antes do acidente.

O homem se negou a fazer o teste do bafômetro e foi detido e levado para a Central de Polícia, no bairro do Geisel, conforme apurou o Notícia Paraíba.

Apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido.




Três jogadores morreram após serem arremessados de caminhonete que transportava time de futebol, na Paraíba

Dois homens morreram na tarde desse domingo (21) em um acidente na estrada entre as cidade de Água Branca e Imaculada, na Paraíba.

As vítimas participavam de um time de futebol e estavam na caminhonete junto aos outros membros do time quando foram arremessadas do veículo.

O motorista da caminhonete perdeu o controle do véiculo durante o percurso ocasionando o acidente, conforme apurou o Notícia Paraíba.

Além das vítimas fatais, os outros 21 ocupantes do veículo também ficaram feridos e foram socorridos pela Equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

As vítimas foram transportadas pro hospital da região, porém uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu ao chegar no no hospital.

O caso segue sendo investigado pela polícia.

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OAB registra 22 candidaturas de advogados nas eleições para desembargador do TJPB; veja nomes

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), registrou 22 pedidos de inscrição de advogados nas eleições para formação de lista sêxtupla para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça (TJPB), oriundo do Quinto Constitucional. As inscrições foram encerradas nessa segunda-feira (22).

A Comissão Eleitoral, formada para organizar, dirigir e supervisionar todo o processo eleitoral, publicou comunicado nesta terça-feira (23) informando o número de inscritos e que todos os pedidos de inscrição serão analisados pelo prazo de 05 dias. A formação da lista sêxtupla será feita em eleição direta entre os advogadas e advogados. A data será definida pela Comissão a partir de 18 de setembro de 2024.

O presidente da Comissão, Afrânio de Melo, destaca que a eleição terá urna de votação nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Guarabira. “Também iremos realizar sabatinas com os candidatos”, acrescentou.

Confira abaixo a lista de inscritos, em ordem alfabética.

ANNA CARLA LOPES CORREIA LIMA DE FREITAS

BRENO WANDERLEY CESAR SEGUNDO

BRUNO AUGUSTO ALBUQUERQUE DA NÓBREGA

CLAUDECY TAVARES SOARES

DOUGLAS WINKELER BELTRÃO

FÁBIO ANDRADE MEDEIROS

FELIPE CRISANTO MONTEIRO NOBREGA

FLÁVIA DE PAIVA MEDEIROS DE OLIVEIRA

FRANCISCA LOPES LEITE DUARTE

FRANCISCO ASSIS FIDELIS DE OLIVEIRA FILHO

JANAYNA NUNES PEREIRA

JONAS GUEDES DE LIMA

JOSÉ FERNANDES MARIZ

LINDAURA SHEILA BENTO SODRÉ

LUIZ PEREIRA DO NASCIMENTO JUNIOR

LNEVITA MARIA PESSOA DE AQUINO FRANCA

ROMULO RHEMO PALITOT BRAGA

SAULO MEDEIROS DA COSTA SILVA

SILVIA CRISTINA LISBOA ALVES MOREIRA

THIAGO LEITE FERREIRA

VALDOMIRO DE SIQUEIRA FIGUEIREDO SOBRINHO

VERUSKA MACIEL CAVALCANTE

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MPT e partidos assinam termo contra assédio, discriminação e trabalho infantil nas Eleições 2024

O evento ocorreu nesta na segunda-feira, dia 15 de julho, às 10 horas, na sede do órgão, em João Pessoa.

Sede do MPT-PB, em João Pessoa.
MPT e partidos assinam termo contra trabalho infantil nas Eleições 2024 (Reprodução/Google Street View)

Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) realizou uma audiência coletiva com representantes de partidos políticos para propor a assinatura do “Pacto contra Assédio, Discriminação e Trabalho Infantil nas Eleições 2024”. O evento ocorrerá na segunda-feira, dia 15 de julho, às 10 horas, na sede do órgão, em João Pessoa.

Participantes e Objetivo

A audiência contará com a presença da presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, do Procurador Regional Eleitoral na Paraíba, Renan Paes Felix, e outras autoridades. Representantes do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Fepeti-PB) também estarão presentes.

O objetivo do evento é estabelecer um compromisso formal dos partidos políticos para combater o assédio, a discriminação e o trabalho infantil durante o período eleitoral de 2024. O pacto visa garantir um ambiente eleitoral mais seguro e justo para todos os envolvidos, especialmente para as crianças e adolescentes que podem estar em situação de vulnerabilidade.

Detalhes do Evento

  • Audiência Coletiva com Partidos Políticos e Assinatura do Pacto contra Assédio, Discriminação e Trabalho Infantil nas Eleições 2024
  • Data: 15 de julho de 2024 (segunda-feira)
  • Horário: 10 horas
  • Local: Edifício-sede do MPT-PB, em João Pessoa (Av. Almirante Barroso, 234 – Centro – João Pessoa – PB)

Importância do Pacto

A iniciativa do MPT-PB é uma medida preventiva para garantir que as práticas eleitorais respeitem os direitos humanos e trabalhistas. Segundo o MPT-PB, a assinatura do pacto é um passo significativo para a promoção de um ambiente eleitoral ético e igualitário, livre de práticas abusivas e discriminatórias.

O MPT-PB informou ainda que reforça seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e com a promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos. Reiterou que a audiência coletiva e a assinatura do pacto são parte desse esforço contínuo para proteger os mais vulneráveis e assegurar um processo eleitoral justo e inclusivo.

 




Especialistas alertam para possíveis cortes na Previdência

A diminuição dos gastos públicos entrou no centro do debate político e econômico nos últimos dias. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já anunciou a necessidade de cortes nas despesas obrigatórias para o cumprimento da Lei do Arcabouço Fiscal, mas não especificou as áreas que serão atingidas.

Segundo o ministro, as medidas de contingenciamento e bloqueio serão divulgadas no dia 22 de julho, mesmo dia da publicação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, elaborado pela Receita Federal. Até lá, a discussão sobre as áreas em que devem ocorrer os cortes tende a se intensificar.

A Previdência Social costuma ser uma das áreas mais visadas.  No entanto, a ideia de desvincular o piso previdenciário do salário mínimo é criticada pelo advogado e contador Álvaro Sólon de França, ex-secretário executivo do Ministério da Previdência e ex-presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip).

Para ele, o governo deveria reverter a desoneração de imposto em vez de pensar em diminuir valor de benefícios. “A desvinculação do salário mínimo dos benefícios previdenciários e assistenciais é um ajuste fiscal em cima da classe mais pobre. Vamos aumentar a pobreza e a desigualdade social no Brasil.”

França, que prepara seu terceiro livro sobre a Previdência Social, disse à Agência Brasil que os benefícios previdenciários e assistenciais não vão para a poupança, nem para aplicação no mercado financeiro. “Eles vão diretamente para o consumo e a circulação do dinheiro que provoca a melhoria da qualidade de vida.”

O especialista assinala que, na média, cada beneficiário recebe R$ 1.744 e que oito de cada dez benefícios pagos pela Previdência Social tem o valor de um salário mínimo. Assim, a desvinculação do mínimo teria efeito recessivo e ainda poderia diminuir a arrecadação de tributos em cima do consumo desses beneficiários – o que geraria desequilíbrio fiscal.

Outro efeito seria o impacto nas contas de 4.101 municípios – 73% das 5.568 cidades brasileiras, nas quais os recursos oriundos da Previdência Social têm volume maior do que os repasses do Tesouro Nacional ao Fundo de Participação dos Municípios.

Proposta de emenda

Artigo de economistas ligados à Universidade Federal de Minas Geraus, publicado em março na revista Pesquisa e Planejamento Econômico, editada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também alerta para os possíveis efeitos sociais do corte de benefícios.

O texto analisa a versão original da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 que, à época, estabelecia o pagamento do benefício de prestação continuada (BPC) a partir dos 60 anos, mas com valor de R$ 400. O valor de um salário mínimo (então R$ 998) somente seria pago aos 70 anos, cinco anos depois da idade, como permanece em vigor.

Os autores – Débora Cardoso, Edson Paulo Domingues, Luís Eduardo Afonso e Guilherme Cardoso – concluem que o corte de pagamentos do BPC proposto na proposta “seria bastante regressivo, impactando fortemente as famílias de menor renda.”

Quanto a pensões e aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, eventuais cortes podem ser “positivos, ou menos negativos”, a depender do destino do dinheiro poupado, se, por exemplo, se adota uma suposição de resposta mais forte do investimento. O artigo defende, no entanto, que eventuais cortes em benefícios de servidores ativos e aposentados inscritos em regimes próprios de previdência social teriam “caráter progressivo” e diminuiriam a desigualdade.

Divergência

O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, em tramitação no Congresso Nacional, prevê que o Regime Geral de Previdência Social terá arrecadação de R$ 709,1 bilhões, e o pagamento de benefícios previdenciários será de R$ 980,9 bilhões. Um déficit de R$ 271,8 bilhões, que impacta no resultado primário das contas públicas.

De acordo com estimativa do PLDO, o salário mínimo passará dos atuais R$ 1.412 para R$ 1.502. Os R$ 90 de diferença trarão impacto de R$ 51,2 bilhões, cerca de um quinto do déficit previdenciário, conforme nota técnica das consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Na avaliação do pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia, unidade da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) Bráulio Borges, também economista sênior da área de macroeconomia da LCA Consultores, a Previdência Social é “a principal rubrica que deve ser ‘atacada’ para restaurar o equilíbrio fiscal brasileiro.”

Em artigo recente, o economista opina que “um elemento crucial” para conter a expansão do déficit previdenciário seria desvincular o piso previdenciário, o BPC e outros benefícios assistenciais do salário mínimo nacional.

“O salário mínimo é uma variável que deve, sim, ser reajustada ao longo do tempo em termos reais, refletindo ganhos de produtividade da mão de obra, mas é uma variável que deve regular o mercado de trabalho, ou seja, a vida de quem está participando ativamente da produção econômica. As aposentadorias e pensões deveriam ser reajustadas apenas pela inflação, mantendo o poder de compra ao longo do tempo”, afirma Borges.

No texto, o especialista ainda defende o incremento da arrecadação com a futura cobrança do futuro Imposto Seletivo sobre produtos que impactam a saúde e o meio ambiente, e pondera que “alguns subsídios explícitos para o setor agropecuário (como equalização de juros do Plano Safra, dentre outros) poderiam ser reduzidos, uma vez que o setor já é altamente competitivo com “as próprias pernas”.

Agência Brasil