Em meio a tosses, Biden volta a dizer que não vai desistir: “Estou em boa forma”

Ao longo do evento, Biden precisou interromper sua fala inúmeras vezes para recuperar a voz

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Joe Biden voltou a dizer, nesta quinta-feira (11), que não vai desistir de concorrer à presidência dos EUA
Reprodução / Youtube Casa Branca

Joe Biden voltou a dizer, nesta quinta-feira (11), que não vai desistir de concorrer à presidência dos EUA

Nesta quinta-feira (11), o  presidente Joe Biden afirmou novamente que não vai desistir de concorrer à reeleição para a presidência dos Estados Unidos.  Em entrevista coletiva, o líder norte-americano demonstrou fragilidade ao tossir várias vezes, mas garantiu que é a melhor escolha para representar o Partido Democrata.

Ao longo do evento, Biden precisou interromper sua fala inúmeras vezes para tossir e também recuperar a voz. Porém, mesmo demonstrando dificuldades, ele garantiu que continuará como candidato para enfrentar o ex-presidente Donald Trump.

“Acho que sou a pessoa mais qualificada para concorrer à presidência. Eu o venci uma vez e o vencerei novamente”, declarou. Ele também pontuou que quer “concluir o trabalho” que começou e que não está na disputa apenas pelo seu “legado”, citando inúmeras vezes dados da economia dos Estados Unidos.

Porém, mesmo tentando demonstrar força, Biden foi questionado pelos jornalistas sobre sua saúde. Uma das repórteres relatou que o presidente precisa dormir às 20h e perguntou como ele continuaria o trabalho à frente da Casa Branca “nessas condições” caso vença as eleições, mas ele negou a informação. “Em vez de começar todos os meus dias às 7h e ir para a cama à meia-noite, seria mais inteligente eu me controlar um pouco mais”, ironizou.

O líder estadunidense ainda falou que seus exames estão em dia. “Fiz três exames neurológicos significativos e intensos com um neurologista”, disse Biden, sendo o mais recente em fevereiro, segundo ele. “E eles dizem que estou em boa forma.”

Joe Biden volta a trocar nomes

O presidente dos Estados Unidos voltou a cometer uma gafe. Durante o discurso, ele trocou os nomes da vice-presidente Kamala Harris com o de Donald Trump. “Veja, eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se ela não fosse qualificada para ser presidente”, afirmou.

 




PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS Por Sergio Botelho

Vandilo Brito está em Joao Pessoa – Paraiba – Brasil.

Compartilhado do autor da publicação: Sergio Botelho
PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS. Avenida Getúlio Vargas, o Parkway de João Pessoa
Sérgio Botelho – Concebido e executado na década de 1920, foi na segunda metade dos anos 1930, no governo Argemiro de Figueiredo, entretanto, que o Parque Solon de Lucena ganhou a conformação estética que mais corresponde aos dias de hoje, quando adornado com árvores de diversas espécies locais e de outras regiões do país, tendo o leito da rua do seu anel interno recebido calçamento a paralelepípedos, e sido inaugurados ainda o Cassino de Verão e a fonte luminosa.
A reforma fazia parte de um projeto de urbanização da capital (Plano de Remodelação e Extensão para a Capital Paraibana e a Vila de Cabedelo), elaborado pelo arquiteto pernambucano, formado pela Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro, Nestor Egydio de Figueiredo, então, pela segunda vez, presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (na época, também ocupado em intervenções urbanísticas no Recife). Por orientação do governo federal originado pela Revolução de 1930, fazia parte de um ideário de reformas nas cidades brasileiras, destino cada vez maior do processo migratório campo-cidade, no país. No caso pessoense, a cereja do bolo era o novo porto da cidade (inaugurado em 1935), em Cabedelo.
No interior desse processo, todo o centro de João Pessoa foi remexido, com ruas alargadas e/ou retificadas, e pavimentadas, enquanto novas vias eram abertas. Um das novas ruas foi a atual Getúlio Vargas, com 50 metros de largura, identificada no plano como um “parkway”, portanto, entendida como uma via urbana projetada tanto para o tráfego de veículos quanto para a estética e a recreação. “Trabalha-se na abertura de duas avenidas em que se bifurcará o parkway, uma das quais atingirá a Praça da Independência, atendendo, assim, com a avenida Epitácio Pessoa, ao tráfego do litoral, tanto de Tambaú como para Cabedelo”, explicou Nestor de Figueiredo em entrevista ao jornal A União. Ao tempo que se abriu a Getúlio Vargas, também foi construído o Instituto de Educação, atual Lyceu Paraibano, num grande terreno até então abandonado e inóspito, segundo descreve a matéria do jornal oficial paraibano.
Hoje, a Getúlio Vargas, continua abrigando o Lyceu, a Primeira Igreja Batista (1956), assim como um casario nobre (formado por antigas residências), em dois pavimentos, que presentemente serve a iniciativas particulares diversas, datado das décadas de 1940 e 1950. Outras construções importantes são os prédios residenciais Santa Rita (1960) e Caricé (1967), e o antigo prédio da Reitoria da UFPB (hoje servindo à Previdência Social), inaugurado em 1968. A avenida Getúlio Vargas, uma das mais belas da capital paraibana, segue como um dos nossos principais roteiros de tráfego urbano, não apenas ligando o Centro às praias e a Cabedelo, em conformidade com o projeto original, como a diversos outros bairros de João Pessoa, especialmente aos da Zona Leste da cidade.
(As fotos representam a avenida Getúlio Vargas, com destaque para o seu casario histórico e os edifícios residenciais Caricé, à direita, e Santa Rita, à esquerda, e o Instituto de Educação, o Lyceu, em fase final de construção)



IVO BICHARA – O PRIMEIRO HIPPIE PARAIBANO Por Rui Leitao 

Publicado no jornal A UNIÃO edição de hoje

IVO BICHARA – O PRIMEIRO HIPPIE PARAIBANO Por Rui Leitao

Sempre que ouço a canção SER DIFERENTE É NORMAL, de Gilberto Gil, lembro de uma figura que se destacava na vida cotidiana da capital paraibana na segunda metade do século passado: Ivo Bichara. Quando o compositor baiano canta: “Todo mundo tem seu jeito singular/De ser feliz, de viver e de enxergar”, não há como deixar de reconhecer na sua personalidade esse “jeito ímpar de ser”. Não tinha qualquer preocupação em seguir os padrões de comportamento da sociedade na época. A começar pela forma de se vestir, numa indumentária bem parecida com os hippies, com um alforje a tiracolo e uma bandana na testa. Talvez por isso se diga que foi o primeiro hippie da Paraíba. O visual de Ivo “Bitch”, como era carinhosamente tratado por seus contemporâneos, chamava a atenção.

Era um sujeito muito inteligente, se irritava quando conversava com alguém que ele percebia inculto. Exímio enxadrista, frequentava o clube Cabo Branco, no centro da cidade, onde se reuniam os apreciadores da nobre arte do xadrez. Foi presença marcante, também, na sala de xadrez do Sebo Cultural, de Heriberto Coelho, na Rua 13 de Maio e na barraca do Pau Mole, em Tambaú, próximo de onde residia. Jogava por prazer e era imbatível na modalidade do xadrez-relâmpago, partida que durava em torno de cinco minutos.

Integrante de uma família tradicional do sertão paraibano, destoava do perfil dos parentes, principalmente seu irmão importante, o ex-governador e romancista consagrado Ivan Bichara. Nasceu em Cajazeiras. Nunca trabalhou, era um “bon vivant”, meio irresponsável. No entanto, assistia missa diariamente na igreja de Santo Antônio, próximo ao Hotel Tambaú. Era católico praticante.

Irônico, crítico sarcástico, foi protagonista de episódios que bem demonstravam o seu espírito brincalhão e irreverente. Certa vez, chegou a ser preso por participar de uma passeata de protesto contra a ditadura militar. Ao ser interrogado, o delegado perguntou como ele se chamava. Respondeu pronunciando seu nome em inglês: “Aivo Baichera”. Por achar estranho, o delegado pediu que ele falasse como se escrevia. Sem se intimidar, disse: “A minha obrigação é dizer meu nome. A sua, delegado, é saber inglês para escrever certo…” Não ficou na delegacia por muito tempo, talvez porque devam ter tomado conhecimento de que se tratava do irmão do governador.

Era um cinéfilo e não perdia a estreia dos filmes exibidos no Cine Rex, que ficava em frente à sede do Cabo Branco. Conta José Mário Espínola que nos intervalos das matinês, às vezes surpreendia ao cantar alto, boleros como La Barca, proporcionando um espetáculo à parte. Gostava de línguas, tendo sido um dos primeiros alunos da Escola de Cultura Inglesa da nossa Capital, daí porque nesses shows no cine Rex, enquanto aguardava o reinício do filme, cantava músicas estrangeiras na versão original. A sua veia artística apresentava talento para as artes plásticas.

E assim viveu até a primeira década deste milênio. Nos últimos anos de vida estava sofrendo de mal de Parkinson e faleceu de embolia pulmonar. Foi, sem dúvida, um personagem muito conhecido e tido como primeiro hippie paraibano. Não tinha medo de ser diferente.

www.reporteriedoferreira.com.br   Rui Leitão- advogado, jornalista, poeta,escritor




Melhor mandante da Série C, Botafogo-PB terá três jogos seguidos em casa para carimbar classificação

Melhor mandante da Série C, Botafogo-PB terá três jogos seguidos em casa para carimbar classificação

Botafogo-PB x Londrina - Foto: Reginaldo Júnior / Londrina Esporte Clube

Botafogo-PB x Londrina – Foto: Reginaldo Júnior / Londrina Esporte Clube

Com três jogos seguidos em casa, o Botafogo-PB espera fazer valer sua força no Almeidão para cravar sua classificação para a próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O Belo acumula um aproveitamento de 86,6%, sendo assim o melhor mandante competição.

Até o momento, o time fez cinco jogos em casa, com quatro vitórias e um empate. Os triunfos foram sobre Remo (1 a 0), Athletic (3 a 1), Ferroviário (1 a 0) e Aparecidense (4 a 1). O empate aconteceu no duelo contra o Caxias (1 a 1). A sequência do clube em casa terá Confiança, São José e ABC.

Quarto colocado com 24 pontos, o Botafogo-PB pode até conquistar a classificação de forma antecipada se mantiver o desempenho positivo. Um dos destaques do clube na Série C, o volante Edmundo reforçou o convite para a torcida lotar o Almeidão nos próximos jogos.

“Gostaria de fazer um convite ao torcedor para nos prestigiar nessa sequência em casa. Nós, que estamos dentro de campo, sentimos a diferença quando eles estão nos apoiando. Esperamos conquistar bons resultados e quem sabe buscar a nossa classificação nessas partidas em casa”, afirmou.

“É de extrema importância termos números tão positivos dentro de casa. Acho que um time que quer brigar pelo acesso precisa ser uma fortaleza em sua casa. No Almeidão, com o apoio de nosso torcedor, somos uma equipe muito forte e já ouvi de outros jogadores que quando vem aqui sentem muita dificuldade. Esperamos manter essa boa fase nesses três jogos que teremos em casa”, destacou.

Edmundo, Botafogo-PB - Foto: Divulgação
Edmundo, Botafogo-PB – Foto: Divulgação

Desempenho dos mandantes na Série C:

Botafogo-PB – 86,6%
Athletic-MG – 83,3%
Ypiranga-RS – 83,3%
Tombense-MG – 77,7%
São Bernardo-SP – 76,1%
Ferroviária-SP – 73,3%
Volta Redonda-RJ – 72,2%
Figueirense-SC – 61,1%
Remo-PA – 55,5%
Aparecidense-GO – 53,3%
Ferroviário-CE – 53,3%
Náutico-PE – 53,3%
Londrina-PR – 47,6%
Sampaio Corrêa-MA – 46,6%
Confiança-SE – 44,4%
CSA-AL – 38,8%
ABC-RN – 33,3%
Caxias-RS – 33,3%
Floresta-CE – 33,3%
São José-RS – 19%




MÚSICA DA PARAÍBA, HOJE; Escrito Por Gilvan de Brito 

MÚSICA DA PARAÍBA, HOJE; Escrito Por Gilvan de Brito

“Quem te viu e quem te vê”, é um sintagma que se aplica muito bem à Música da Paraíba, Hoje. Existe música da Paraíba hoje? A música que marcou presença foi a do passado, que vale a pena lembrar como uma das mais divulgadas, aplaudidas e executadas no Brasil e no mundo, nas décadas de 70 e 80 do último século. Tanto pela qualidade quanto pelo entusiasmo das letras e das músicas, pontuais. A Paraíba é um caso raro no tratamento de seus artistas: morde e assopra. No fim da década de 60, Zé Ramalho veio do sertão, empolgado, com os alforjes cheios de belas composições, e certo de que poderia abafar, marcou um show no teatro Santa Rosa. Nove espectadores compareceram à casa de espetáculos, cinco pagaram. A sua reação mostrou a indignação de um artista que sabia de sua competência e de sua superioridade: virou-se para os objetos de cena, do palco, e destruiu uma TV, daquelas antigas, de enormes tubos de imagens, e cancelou a apresentação. No meio do sentimento de cólera, tomou uma decisão: foi-se para o Rio de Janeiro, com as mesmas músicas. Viu e venceu, endeusado e apontado como um dos melhores compositores e autores brasileiros, com o que havia de melhor do nosso cancioneiro popular, expressando e traduzindo a cultura do povo através da música. Naquela altura, Vital Farias já fazia estrondoso sucesso no eixo Rio São Paulo e depois em todo o país, depois que uma música sua serviu de tema à uma novela da TV Globo. Elba Ramalho, que vinha patinando na música da Paraíba, quando resolveu partir com Luiz Mendonça, Livardo Alves e Anco Márcio, com a peça “Cancão de Fogo”, e antes de terminar o trabalho, no Rio de Janeiro, disse: “aqui é o meu lugar”. Ficou e abafou, constituindo-se numa das maiores intérpretes nacionais durante muitos anos, com uma voz inconfundível. Cátia de França, no embalo dos demais, também tentou no Rio de Janeiro, fez shows e marcou sucessos, mas não suportou a distância da Paraíba e voltou e Chico César, com belas canções (ainda resiste, fazendo a ponte com os tempos áureos; Correndo por fora, Livardo Alves, no embalo da “Marcha da Cueca”, liderou as audiências dos festejos carnavalescos durante vários anos, do Rio e São Paulo, além das músicas que marcaram a sua nordestinidade na parceria com Vital Farias e com outros parceiros; Pedro Osmar, com belíssimas composições gravadas por Elba Ramalho. E, ainda, Bráulio Tavares, Antônio Barros e Cecéu, Flávio José, Sivuca, Genival Macedo, Glorinha Gadelha, Marinês, Capilé e Carlos Aranha, vencedor de festivais e autor de belas músicas, o polivalente Dida Fialho, Thadeu Matias. e o regionalismo de Pinto do Acordeom. Antes destes, o grande compositor e intérprete vencedor de vários festivais do Rio de Janeiro, Geraldo Vandré, cuja biografia eu tive a satisfação de escrever (Não me Chamem Vandré, editora Patmos, 280 p); Jackson do Pandeiro, que mostrou como se marca o ritmo e Zé do Norte, vencedor do prêmio da trilha sonora do filme O Cangaceiro, no festival de Cannes, na França. Não devemos esquecer também de Genival Lacerda, Rosil Cavalcante, Fernando Lélis, Roberto Luna, Jairo Aguiar. Mas havia, ainda, aqueles que se encontravam fora do circuito das grandes gravadoras nacionais, dos velhos Long Plays. Para preencher essa lacuna tive a ideia de produzir um álbum duplo reunindo 29 artistas, entre compositores, autores, arranjadores e intérpretes, nos discos Música da Paraíba, Hoje – 1 e 2 – registrando para a posteridade a música que se fazia na Paraíba entre as décadas de 70 e 80 do século passado, hoje uma relíquia.

Participaram direta e indiretamente do terceiro grande movimento da música local, intitulado Música da Paraíba, Hoje: Adelino, Alarico Correia Neto, Alexandre Brito, Ari, Babí, Boto, Bráulio Tavares, Cacá Ribeiro, Carlos Aranha, Carlos di Carlo, Chico César, Chico Mendes, Clementino Lins, Dida Fialho, Elias D´Angelo, Eudes Henrique, Eugênio Cavalcante, Fernando Teixeira, Fubá, Gilvan de Brito, Golinha, Hélio Ricardo, Huguinho, Isa Y Plá, Jailson, Janduhy, Janjão, Jarbas Mariz, João Lira, Jorge Negão, José Ariosvaldo, José Cabral, Léo Almeida, Livardo Alves, Lúcio Lins, Lugmar Medeiros, Mário José Pessoa, Mário Lins, Marquinhos Aguiar, Milton Dornelas, Mozart, Nell Blue, Neném Xavier, Nido, Nino da Flauta, Parrá, Paulo Batera, Paulo Paiva, Paulo Ró, Pedro Osmar, Roberto Araújo, Roberto Gabínio, Rubinho, Sérgio Túlio, Sílvio Osias, Unhandeijara Lisboa, Vasconcelos, Waldo do Vale, Walter Galvão, Zé da Flauta, Zé da Viola e Zewagner.

Este despretensioso ensaio sobre a música paraibana destaca a atividade musical, preferencialmente, daqueles compositores, autores e intérpretes que ao longo do tempo permaneceram distante das grandes gravadoras, que tolheram suas ações, mas inclui também alguns dos grandes nomes, particularmente com os trabalhos que iniciaram sua vida musical. Assim, procuramos mostrar não apenas aqueles que despontaram nacionalmente na música, mas também os que, por motivos diversos, sofreram a ação predatória das Gravadoras do eixo Rio-S. Paulo, ficando à margem do sucesso ao nível do país. Como veremos, a grande maioria teria chances de despontar no cenário nacional. Por isso procuramos nesta produção de meio século de música, lembrá-los e fazer-lhes justiça perante o tempo, para que no futuro saiba-se como foi a Música da Paraíba, Ontem.
Lembremos também dos participantes do movimento dos festivais, o segundo, da música paraibana, na década de 60: Agápio Vieira, Águia Mendes, Aléssio Toni, Alex Madureura, Ary, Babi, Barreto Neto, Benedito Honório, Bráulio Bronzeado, Bráulio Tavares, Cacá Ribeiro, Carlos Aranha, Carlos Roberto de Oliveira, Chico Mendes, Chico Teotônio, Clementino Lins, CleodatoPorto, Coringa, Costa Neto, D. Martins, Das Bandas da Paraíba, Dida Fialho, Diógenes Brayner, Diógo, Elba Ramalho, Elias D´angelo, Fernando Aranha, Fernando Teixeira, Francisco Zacarias, Fúba, Genival Lacerda, Genival Macedo, Genival Veloso, Gilberto Patrício, Gilson Reis, Gilvan de Brito, Grupo Cabroeira, Huguinho Guimarães, Isa Y Plá, Ivanildo Vila Nova, Jaguaribe Carne, Jairo Aguiar, Jarbas Mariz, Joana Belarmino, João Carlos Franca, João Gonçalves, João Linhares, João Manoel de Carvalho, Jomar Souto, Jorge Negão, José Neves (maestro e compositor), José Rui, Jr. Espínola, Léo Almeida, Lis, Lugmar, Luiz Ramalho, M. Leite, Maestro José Neves, Manoelzinho Silva, Marcos Tavares, Marcus Vinícius, Mário José Pessoa, Marlene Freire, Marquinhos Aguiar, Metalúrgica Felipéia, Milton Dornellas, Moacir Codeceira, Mozart, Natanael Alves, Nell Blue, Neumane Pinto, Nevinha, Nino da Flauta, Oliveira de Panelas, Orquestra de Vilor, Os Quatro Loucos, Pádua Belomont, Parrá, Paulinho Ditarso, Paulo Melo, Paulo Paiva, Paulo Ró, Pepy, Roberto Araújo, Roberto Gabínio, Ronaldo Monte, Rubinho, Rui de Assis, Sérgio Túlio, Shirley Maria, Sindalva, Sônia Maria, Waldo do Vale, Zé Pequeno, Zemaria de Oliveira, Zete Farias e Zewagner.

 

Depois de Música da Paraíba, Hoje pouco se fez para justificar um quarto movimento da música paraibana. Depois de 1980 sugiram vários intérpretes, instrumentistas, letristas e compositores, que vêm marcando presença na música paraibana, sem que se possa considerar, com honrosas exceções, nestes 32 anos algum movimento aglutinante capaz de lançar nomes além fronteiras, como os anteriores. A nova geração da música é composta de Adeíldo Vieira, Adeílde Lopes, Ademir Mantovani, Águia Mendes, Alex Madureira, Álice Lumi, Almir do Vale, Altimar Garcia, Anay Claro, Arari, Ariadne Lima, Artur Dionísio, Betinho Muniz, Bob Farias, Byaya, Cacá Santa Cruz, Cassandra Figueiredo, Cachimbinho, Capilé, Carlinhos Cocó, Chikito, Chiquinho Mino, Cícero Caetano, Clementino Lins, Climério, Costinha, Dadá Venceslau, Dario Junior, Dejinha de Monteiro, Déo Nunes, Diana Miranda, Dida Fialho, Dida Vieira, Edinho Arruda, Edmilson Felix, Edson Batera, Eliete Matias, Elisa Leitão, Eric Von Shohsten, Erivan Araújo, Escurinho, Eudimar, Fabíola, Fábio P.C., Fátima Lima, Flávio Boy, Florismar, Fernando Pintassilgo, Francisco Alcântara, Francisco Sobrinho, Geo Ventania, Geraldo Mousinho, Germana Cunha, Gilberto Nascimento, Gilvando Pereira, Gladson Carvalho, Glauco Andreza, Gracinha Teles, Humberto Almeida, Irani Medeiros, Jadir Camargo, Jairo Madruga, Janduhy Finizola, Jeová de Carvalho, Jessé Anderson, Jessé Jel, João Barbosa, João Linhares, João Paulo, João Barbosa, Joca do Acordeão, Jorge Benício, José Francinaldo, José Arimatéia, José Soares, José Neves, Josias Paes, Josiel, Jotinha, Judimar Dias, Junior Natureza, Junior Targino, Kennedy Costa, Lau Siqueira, Leo Meira, Lígia Guerra, Luciene Melo, Luiz Carlos Otávio, Laurente Gomes, Lindevaldo Cipriano, Lis Albuquerque, Lúcio Lins, Luizinho Barbosa, Marder Farias, Marcelo Ferreira, Marcone Barbosa, Marcos Carneiro, Marcos Fonseca, Marcus Milanês, Marcos Tavares, Maúde, Mauro Martins, Mestre Fúba, Mihno Dgil, Milton Dorneles, Mônica Melo, Nanado Alves, Nando Azimute, Nando Santos, Naor Xavier, Natálie Lima, Nau Nunes, Nelson Campos, Nelson Teixeira, Nelson Valença, Neto Guarabira, Osvaldo Nery, Pablo Ramirez, Pádua Belmont, Patrícia Moreira, Paulinho Ditarso, Paulo Barreto, Paulo Batera, Paulo Vieira, Paulo Vinícius, Percival Henrique, Piancó, Pinto do Acordeão, Ranilson Bezerra, Regina Brown, Renata Arruda, Ricardo Anísio, Ricardo Fabião, Rivaldo Dias, Rivaldo Serrano, Ronaldinho Cunha Lima, Rogério Franco, Ronaldo Cavalcante, Ronaldo Monte, Robeldik Dantas, Roberta Miranda, Roberto Ângelo, Roberto Costa, Romero Remígio, Rosildo Oliveira, Ryná Souto, Rubinho Jacob, Samuel Espinoza, Sandoval, Sandra Trajano, Sandoval Moreno, Sandoval de Oliveira, Sandro Pitta, Sandro Targino, Saulo Mendonça, Sérgio Galo, Soraya Bandeira, Tampinha, Tatá Almeida, Tonho Monteiro, Tota Arcela, Totonho, Teínha, Vanine Émery, Walber de Andrade, Walter Galvão, Walter Luís, Walter Santos, Walter Signus, Wandinho Araújo, Wanine, Wilmar Bandeira, Wilson Barreto, Vander Farias, Vavá Dias, Villor Araújo, Virgínia Lombardi, Xisto Medeiros, Yerco Pinto, Zé Badú, Zé Gotinhá, Zé da Viola, Zilma Pinto e Zizi Sanfoneiro, dentre outros.
Muitos dos que pertenceram ao movimento anterior continuaram, como Alberto Arcela, Benedito Honório, Clementino Lins, Chico César, Elias D´angelo, Pedro Osmar, Paulo Ró, Poty Lucena, Rubinho, Fúba agora chamado Mestre Fúba, e Milton Dornelas.
Nestes tempos de pandemia, no qual ficamos em casa sem fazer nada, resolvi escrever este leve ensaio, que por ser um pouco extenso, sei que poucos vão se aventurar a lê-lo. Mesmo assim, fica o registro para a História.

 

A imagem pode conter: 28 pessoas, pessoas sentadas e criança
www.reporteriedoferreira.com.br    Escrito Por Gilvan de Brito- Jornalista e escritor



DITADURA, NUNCA MAIS – COMUNISMO, JAMAIS. Por Francisco Nóbrega dos Santos

DITADURA, NUNCA MAIS – COMUNISMO, JAMAIS.
Por Francisco Nóbrega dos Santos

 

O Brasil, tão logo se libertou do colonialismo, já sinalizava para a formação
livre, soberana e, sobretudo democrática. Esse sempre foi o ordenamento expresso
nas diversas constituições (outorgadas ou promulgadas). E tal escolha não poderia ser
diferente, ante a manifestação patriótica de respeito e justiça, desde as primeiras
cartas magnas impostas e externadas no sentimento de liberdade após a tardia
libertação do domínio português.

É preciso refrescar a mente dos vetustos políticos, remanescentes do
coronelismo oligárquico, e assunção dos neófitos, inclusive os beneficiários de velhos
caciques feudalistas que detinham (ou ainda detêm “currais eleitoras”). Não é preciso
nominá-los, pois a história os mantém vivos pelo bem ou pelo mal que causaram ao
País.

Convém lembrar ao povo brasileiro que o País não clama por ditadura. Apenas
deseja que a Carta Magna seja respeitada, facultando ao cidadão o poder de escolher
ou exclui aqueles que regerão os destinos dessa espoliada Nação, onde a Lei Maior
impõe Direitos e Garantias Fundamentais expressos no seu preâmbulo e consolidados
nos artigos do 1º ao 5º e seus incisos, em que se vislumbra, com cristalina clareza:
forma se governo: republicana; sistema: Presidencialista (o inverso de
Parlamentarismo); regime: Democrático, o que significa: O PODER EMANA DO POVO,
ao invés de autocrático, que é também Oligarquia, que significa “poder de poucos”.
Um Recado aos navegantes: o eleitor não deseja a centralização de poder, ou
seja o Executivo regido sob o manto da Constituição; o Legislativo impelido de editar
norma em causa própria e ao Judiciário a não, decidir por conveniência e/ou julgar
por interesse próprio.

Enfim, por mais paradoxal que pareça, o VOTO é antônimo de VETO traduzindo
o significado desses dois dissílabos: o voto é obrigatório e o veto é uma prerrogativa
plebiscitária.

Reza o preâmbulo da Assembleia Nacional Constituinte, responsável pela
edição da Carta Magna de 1988; “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em
Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado democrático destinado a
assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada em harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das

controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da
República Federativa do Brasil.

O enunciado expresso no ordenamento que externa o significado de uma
Constituição de conceito rígido, originária, promulgada, recheada direitos
fundamentais, individuais e coletivos, teoricamente dá a noção de que não haverá
confusão entre direitos fundamentais e transitórios. Embora um mandatário que, por
vias transversas, chegou à presidência e patrocinou uma verdadeira agressão a direitos
fundamentais, transformando-os em transitórios. A exemplo disso, o calote dos
precatórios.

Por fim, mesmo portador de uma ingênua imaginação, essa sofrida massa não
quer ditadura, porém repudia a anarquia, não deseja tirania, apenas pede respeito
pelas instituições. E o povo já desperta para acionar o oposto do VOTO que se traduz
em VETO. E quem viver ou sobreviver a tanta hipocrisia disporá de uma arma, não
letal, silenciosa, poderosa, imune e olvidada pelos poderes. Essa arma também se
chama SUFRÁGIO.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Francisco Nóbrega – Jornalista-advogado-escritor.

 




Desembargador rejeita liminar e mantém prisão de ex-diretora do Padre Zé

Ex-diretora do Padre Zé, Jannyne Dantas, segue presa em João Pessoa, enquanto Padre Egídio está em prisão domiciliar

O desembargador Ricardo Vital de Almeida, do Tribunal de Justiça da Paraíba, rejeitou, na tarde desta segunda-feira (08), o pedido de revogação da prisão preventiva de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. Ela era braço direito do Padre Egídio de Carvalho, que também chegou a ser preso, mas responde ao processo em liberdade.

“Em análise preliminar, a decisão mantenedora da prisão preventiva da paciente aparenta estar devidamente fundamentada, nos termos do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, sendo possível identificar os motivos de fato e de direito que embasaram o decisum cautelar, restando o deduzido excesso de prazo, num primeiro plano, justificado pela complexidade do feito”, disse o desembargador.

Jannyne foi presa em novembro do ano passado durante a Operação Indignus, deflagrada pelo Ministério Público da Paraíba para apurar a suspeita de desvios de recursos milionários da unidade filantrópica.




PF encontra áudio entre Bolsonaro e Ramagem para proteger Flávio em caso da “rachadinha”

O ex-presidente e o então chefe da Abin investigaram auditores fiscais do caso das rachadinhas

Por

iG Último Segundo

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Jair Bolsonaro (PL) e Alexandre Ramagem (PL-RJ)
Carolina Antunes/PR

Jair Bolsonaro (PL) e Alexandre Ramagem (PL-RJ)

A Polícia Federal (PF) encontrou no computador do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) , Alexandre Ramagem, uma gravação de áudio de uma reunião com o então presidente da República, Jair Bolsonaro. Na reunião, discutem um plano para proteger o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de investigações sobre desvios de recursos. A informação é da coluna do Aguirre Talento, do portal “UOL”.

De acordo com as investigações, a gravação revela que Bolsonaro aprovou um plano apresentado por Ramagem para abrir procedimentos contra os auditores fiscais que investigaram Flávio Bolsonaro. O objetivo era anular as investigações do caso das rachadinhas — desvios de recursos dos funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro durante seu mandato como deputado estadual.

A estratégia traçada por Ramagem foi efetivamente colocada em prática, resultando na anulação da investigação sobre Flávio Bolsonaro na Justiça.

A gravação de áudio, supostamente feita pelo próprio Ramagem, tem aproximadamente uma hora de duração. Além de Bolsonaro e Ramagem, participaram da reunião o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e uma advogada de Flávio Bolsonaro. A reunião ocorreu em 25 de agosto de 2020.

Para a PF, o áudio comprova o uso da estrutura da Abin em defesa dos interesses pessoais de Jair Bolsonaro.

Essa nova prova foi apresentada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e contribuiu para a deflagração da quarta fase da Operação Última Milha, que resultou na prisão de cinco alvos nesta quinta-feira (11).

Nesta fase, os agentes cumpriram cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão nas cidades de Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Os mandados foram expedidos pelo STF.

Alvos de busca e apreensão:

  • Mateus de Carvalho Sposito
  • José Matheus Sales Gomes
  • Daniel Ribeiro Lemos
  • Richards Dyer Pozzer
  • Rogério Beraldo de Almeida
  • Marcelo Araújo Bormevet
  • Giancarlo Gomes Rodrigues

Prisões preventivas e afastamentos dos cargos públicos:

  • Mateus de Carvalho Sposito
  • Richards Dyer Pozzer
  • Rogério Beraldo de Almeida
  • Marcelo Araújo Bormevet
  • Giancarlo Gomes Rodrigues

Os investigados são acusados de criar perfis falsos nas redes sociais e divulgar informações falsas sobre jornalistas e integrantes dos Três Poderes. A chamada “Abin paralela” também teria acessado ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de:

  • Organização criminosa
  • Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito
  • Interceptação clandestina de comunicação
  • Invasão de dispositivo informático alheio




‘Abin paralela’ espionava Moraes, Barroso, Doria, Lira e mais; veja lista

Nomes apontados pela PF incluem desde autoridades do judiciário a jornalistas

Por

iG Último Segundo

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Agência brasileira de inteligência monitorou autoridades durante o governo Bolsonaro
Reprodução/TV Globo – 03.03.2023

Agência brasileira de inteligência monitorou autoridades durante o governo Bolsonaro

Nesta quinta-feira (11), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova fase da operação Última Milha , que investiga um suposto esquema ilegal de monitoramento de autoridades por meio dos sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo as investigações, o grupo utilizou o sistema israelense de GPS ‘First Mile’ para rastrear celulares de autoridades e desafetos políticos do ex-presidente sem autorização judicial.

De acordo com a PF, lista de espionados vai desde autoridades do judiciário a jornalistas. Confira:

Poder Judiciário

Ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux.

Poder Executivo

Ex-Governador de São Paulo, João Dória; Servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; Auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.

Poder Legislativo

Deputado Federal Arthur Lira (Presidente da Câmara dos Deputados), Deputado Rodrigo Maia (então Presidente da Câmara dos Deputados), Deputados Federais Kim Kataguiri e Joice Hasselmann, Senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.

Jornalistas

Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.




Bola de Neve: TJ-SP dá 48 horas para líder da igreja entregar arma

Apóstolo Rina é investigado por ameaça, difamação, lesão corporal, violência doméstica, entre outros crimes contra sua mulher

Por

Pedro Sciola de Oliveira

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Atualizada às 

 

 

Pastor da igreja Bola de Neve, Rinaldo Seixas
Reprodução: Instagram

Pastor da igreja Bola de Neve, Rinaldo Seixas

O  Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) estabeleceu, nesta quarta-feira (10), o prazo de 48 horas para o fundador e líder da igreja Bola de Neve , Rinaldo Luiz de Seixas Pereira , entregar sua arma.

Conhecido como apóstolo Rina, o líder é investigado por “ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, violência doméstica, falsidade ideológica e violência psicológica” contra sua mulher, a também pastora Denise Seixas .

Em sua decisão, o desembargador Hugo Maranzano disse que a posse da arma por parte de Rinaldo “representa um risco iminente à integridade física e à vida” de Denise Seixas.

Esta não é a primeira medida protetiva imposta ao dono da Igreja Bola de Neve. Anteriormente, a Justiça já havia impedido que o apóstolo Rina se aproximasse de sua mulher – ele deve manter pelo menos 300 metros de distância de Denise. Além disso, o pastor também não pode ter qualquer contato com sua mulher, ainda que seja através de outras pessoas.

A defesa de Rinaldo nega todas as acusações e, segundo o despacho do desembargador do TJ-SP, não se opõe em entregar a arma.

Outra acusação

Rinaldo também responde a outro inquérito policial. Atualmente, ele está afastado de suas atividades como pastor após denúncias de importunação sexual contra uma ex-funcionária .

De acordo com relatos, o pastor solicitava massagens, circulava sem camisa e se aproximava de maneira inadequada da denunciante. O caso teria acontecido em 2017.

Além disso, o pastor também é acusado de ter cometido abuso contra o enteado Nathan Gouvêa, filho de Denise. Em entrevista ao Portal Uol, ele disse que tinha seis anos quando a mãe se casou com Rina. Desde então, os dois criaram uma relação de “pai e filho” marcada por condutas agressivas e humilhantes do líder religioso.

Em nota, a assessoria de imprensa do pastor Rinaldo Luiz falou sobre o assunto, alegando que a arma está “registrada e guardada em um cofre de um clube de tiro”.

Siga a nota

“A defesa do apóstolo Rinaldo Seixas não se opõe à apresentação da arma de propriedade do religioso — e não “armas”, no plural, como equivocadamente chegou a ser noticiado. Frisa, ainda, que a pistola está registrada e guardada num cofre de um clube de tiro, tem  todos os documentos atualizados e será apresentada conforme a decisão judicial. A existência da arma em nada interfere nas investigações em curso, que comprovarão serem falsas as acusações contra o religioso, como aliás já ficou demonstrado numa série de depoimentos.”