CBF afasta três árbitros após polêmicas na 1ª rodada do Brasileirão
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Jogada10
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Foto: Ingryd Oliveira/ACG
André Luiz Skettino durante a partida entre Atlético-GO e Flamengo
A CBF optou por afastar três árbitros que apitaram jogos da primeira rodada do Campeonato Brasileiro, que aconteceu no último final de semana.
Fora por tempo indeterminado dos jogos, os profissionais passarão por período de treinamentos.
Confira abaixo os nomes dos árbitros que foram afastados:
Flávio Rodrigues de Souza, que apitou Vasco x Grêmio
André Luiz Skettino, que apitou Atlético-GO x Flamengo
Yuri Elino, que apitou Corinthians x Atlético
Importante ressaltar que eles não serão escalados para jogos de outras divisões durante o tempo de treinamentos. Posteriormente, retornarão aos jogos da Série C.
Quem são os vereadores presos por ligação com o PCC
Políticos são investigados por esquema de fraude em licitação
Os vereadores Inha, Queixão e Luizão, presos na Operação Muditia
O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e a Polícia Militar deflagraram a Operação Munditia, que prendeu três vereadores por ligação com o grupo criminoso PCC : Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão; Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos; e Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel
O PCC e os políticos estão sendo investigado por uma série de fraudes em licitações em todo o estado de São Paulo. As autoridades estão executando mandados de busca e apreensão em 42 endereços e realizando 15 prisões temporárias, incluindo as dos vereadores, todos emitidos pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos.
Segundo as investigações, diversas empresas estavam envolvidas em práticas frequentes para manipular a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada em órgãos públicos, especialmente em prefeituras e câmaras municipais. Contratos em análise incluem municípios como Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri e Itatiba.
Os promotores destacam que havia simulação de concorrência entre empresas parceiras ou do mesmo grupo econômico. Além disso, há indícios de corrupção sistemática envolvendo agentes públicos e políticos, como secretários, procuradores, presidentes de Câmaras de Vereadores, pregoeiros, entre outros, além de diversos outros crimes, como falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.
As empresas do grupo têm contratos públicos que totalizam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos, alguns dos quais atendiam aos interesses do PCC, que influenciava na escolha dos vencedores de licitações e na distribuição dos valores ilicitamente obtidos.
A operação conta com a participação de 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.
Quem são os vereadores presos
Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão
Ricardo Queixão é ex-presidente da Câmara de Cubatão, na Baixada Santista. Atualmente, ele está envolvido em uma investigação por fraudes em licitações em todo o Estado. Foi preso em Praia Grande, juntamente com Fabiana de Abreu Silva, servidora pública da Prefeitura da cidade. Queixão, que é motorista e operador de empilhadeira, chegou a Cubatão há 31 anos e mora na Vila dos Pescadores. Ele foi eleito vereador em 2012 pela coligação PRB/PMDB/PSDC e reeleito em 2016 pela coligação PDT/PSD/PROS.
Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos
Flavio Batista de Souza, conhecido como “Inha”, está em seu terceiro mandato na Câmara de Ferraz de Vasconcelos. Empresário de profissão, ele foi eleito em 2020 com 1.843 votos. Natural de São Paulo, não há informações adicionais sobre sua participação na investigação.
Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel
Luiz Carlos Alves Dias, também conhecido como “Luizão Arquiteto”, já foi presidente da câmara municipal de Santa Isabel. Comerciante no ramo imobiliário, Luizão é formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Brás Cubas. Ele se instalou na cidade em 1988 e foi eleito vereador em várias legislaturas, tendo sido presidente do Legislativo em três períodos. Não há informações adicionais sobre sua participação na investigação.
Novos policiais penais vão atuar na Penitenciária de Gurinhém, diz secretário
O secretário de Administração, Tibério Limeira, deve se reunir ainda essa semana para definir detalhes do concurso para policiais penais anunciado nesta segunda-feira (15), pelo governador João Azevêdo (PSB). Os novos agentes vão atuar na Penitenciária de Gurinhém, que está em construção.
Ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Heron Cid e Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio, as pastas do governo ainda precisam definir o que será publicado no edital do certame. Sobre os salários, o gestor adiantou que serão os mesmos já pagos a categoria.
“Entrarão com salário inicial mas, com base na categoria existente, todo ano haverá uma correção. A quantidade de vagas estarei ainda essa semana reunido com o secretario de Administração Tibério Limeira justamente para definirmos o numero de vagas, a forma como será feito o concurso, se vai existir um quadro de reserva”, afirmou.
Somente com essas definições, é que será preparado o documento para o governador “assinar e publicar”. Os novos agentes vão trabalhar nas unidades prisionais já existentes no estado e a nova Penitenciária de Gurinhém, que está em construção.
Desativação do Presídio do Róger
É pretensão do governador João Azevêdo de desativar o Presídio do Róger, no bairro de mesmo nome, em João Pessoa. No local, a proposta é implantar um projeto voltado para a comunidade.
“Os presos do Roger, por estarem ainda em regime provisórios, podemos destinar para outras unidades e escolher outros presos para ocupar o de Gurinhém”, destacou.
Apoio à reeleição de Cícero agita as discussões dentro do PT paraibano
Nonato Guedes
Com o afunilamento do prazo para uma tomada de decisão pela Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores sobre a posição do partido na disputa pela prefeitura de João Pessoa intensificam-se as discussões e divergências, tendo como pano de fundo um provável apoio do PT à candidatura do prefeito Cícero Lucena (PP) à reeleição. Um grupo influente comandado pelo ex-governador Ricardo Coutinho e pelo deputado federal Luiz Couto mobiliza-se para evitar essa opção e oferece como alternativa a candidatura própria, representada pelo nome do deputado estadual Luciano Cartaxo, que foi prefeito duas vezes da Capital. No contraponto, o presidente estadual do PT, Jackson Macedo, insiste na composição com Cícero, que considera mais viável eleitoralmente, inclusive pela parceria mantida entre o gestor atual e o governador João Azevêdo (PSB), que foi eleitor do presidente Lula nos dois turnos do pleito de 2022.
A polêmica interna se acentuou depois da visita, esta semana, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a João Pessoa para lançar a pré-candidatura do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à sucessão municipal. Apesar dos incidentes e divisões entre expoentes da direita paraibana, que irritaram profundamente o ex-mandatário, a avaliação fora das quatro linhas do bloco conservador foi a de que a direita mostrou força e potencial para avançar rumo ao segundo turno, polarizando o páreo com o prefeito Cícero Lucena. O presidente estadual petista Jackson Macedo, que sempre defendeu a aliança com Cícero, renovou essa convicção e sugeriu que os líderes petistas façam uma “leitura correta” da conjuntura, para além de paixões e de rivalidades pessoais. Já o ex-governador Ricardo Coutinho e o deputado Luiz Couto consideram Cícero “bolsonarista” e criticam o modelo de gestão implementado por ele neste terceiro mandato que está empalmando, além de avaliar que Cartaxo tem experiência comprovada e argumentos para um debate propositivo em torno de mudanças na gestão pública da Capital paraibana.
A expectativa é de que até o final deste mês a Executiva Nacional, presidida pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), anuncie um posicionamento sobre a atuação do PT nas eleições em João Pessoa. O processo preliminar para indicação de candidatura própria revelou-se bastante tumultuado desde a sua deflagração, com ataques entre dois pré-candidatos – Luciano Cartaxo e a deputada estadual Cida Ramos, que reclama identificação maior com o PT. Os desentendimentos levaram o senador Humberto Costa (PE), presidente do Grupo de Trabalho de Tática Eleitoral do partido, a suspender a realização das prévias para definição de candidatura. Na prática, houve um cancelamento das prévias, para o que contribuiu, certamente, a postura do deputado Luciano Cartaxo recusando-se a participar da disputa e reclamando prioridade por se considerar mais competitivo do que a deputada Cida Ramos, que já perdeu uma eleição, em 2016, para o próprio Cartaxo, quando era filiada ao PSB, então liderado pelo governador Ricardo Coutinho.
Ricardo, que no passado opunha restrições ostensivas a Luciano Cartaxo, tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto de vista do conteúdo ideológico, aderiu ao pragmatismo e refez seus conceitos, passando a elogiar Cartaxo e incensando-o como o nome mais credenciado para levar o PT a um crescimento na campanha, com possibilidade de virada em cima do próprio Cícero Lucena. Nesse ínterim, em meio ao impasse, o governador João Azevêdo entrou no circuito, operando nos bastidores, junto a líderes influentes do PT nacional, para atrair a legenda para uma composição com Lucena. Azevêdo tem encontrado interlocutores receptivos à sua proposta, mas tem sido neutralizado no seu esforço pela ofensiva do ex-governador Ricardo Coutinho, que atualmente reside em Brasília e que maneja os cordéis para impor solução de seu interesse e conveniência. Ricardo, que foi o principal cabo eleitoral de João Azevêdo em 2018, rompeu com o sucessor ao se sentir alijado de influência e ocupação de espaços na administração deste. No pleito de 2022, atuou para atrair o PT para a candidatura do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao governo, enquanto ele próprio lançou-se ao Senado. Os dois foram derrotados – e no segundo turno Veneziano declarou apoio ao ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), que tinha mais afinidades com o bolsonarismo do que com o lulismo, e que perdeu para João Azevêdo numa campanha dramática para o atual chefe do Executivo paraibano.
Com o PT paraibano sobrevivendo à mercê de desentendimentos entre seus próprios expoentes, a impressão é de imobilismo do partido para as eleições municipais deste ano, combinada com a perda de tempo em definições cruciais para o futuro da legenda, apesar da coincidência do pleito com o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De tão acirrado que está, o clima nas hostes petistas já provocou desfalques na chapa de pré-candidatos a eleições proporcionais, ou seja, à Câmara Municipal. E, enquanto se arrasta, a polêmica envolvendo a definição da posição na eleição majoritária somente tem colaborado para desanimar a militância e afetar o seu engajamento na campanha municipal de 2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em algumas falas dirigidas ao público interno, tem cobrado resposta eficiente do Partido dos Trabalhadores para resgatar o engajamento da militância e dos movimentos sociais que sempre constituíram elementos de fortalecimento do partido. Mas, pelo menos em João Pessoa, até agora, os apelos do presidente da República e líder maior do PT não têm surtido efeito.
Irã “cometeu um grande erro”, diz ex-primeiro-ministro de Israel no X
Em longa declaração, ex-primeiro-ministro discutiu seis tópicos sobre o ataque inédito do Irã a Israel, neste sábado (13)
Após o ataque inédito do Irã contra Israel neste sábado (13), o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett fez uma longa declaração, na qual disse, dentre outras coisas, que durante 30 anos o Estado judaico cometeu o erro de se dedicar ao ataque dos ‘tentáculos’ de um ‘polvo’ terrorista, e não à sua ‘cabeça’.
A metáfora de Bennett diz respeito ao fato de Israel ter travado conflitos diretos com os grupos militantes originados no Irã e espalhados pelo Oriente Médio — e não com o próprio Irã, que seria a ‘cabeça’ do polvo
Os tentáculos seriam os grupos militantes como o Hezbollah, no Líbano, Hamas e Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, Houthis no Iêmen, e dezenas de pequenos grupos na Síria e Iraque.
“A República Islâmica do Irã cometeu um grande erro. Nos últimos 30 anos, tem causado estragos na região – por meio de seus representantes. Um polvo terrorista cuja cabeça é Teerã e os seus tentáculos estão no Líbano, no Iêmen, no Iraque, na Síria e em Gaza. Muito conveniente. Os Mullahs enviam outros para realizar ataques terroristas horríveis e morrem por eles. Sangue de outras pessoas”, postou o ex-primeiro-ministro no X (antigo Twitter).
“O erro estratégico de Israel nos últimos 30 anos foi seguir esta estratégia. Sempre lutamos contra as armas do Polvo, mas dificilmente exigimos um preço da sua cabeça iraniana.”
De acordo com Bennett, essa estratégia vai mudar e Israel passará a dedicar cada vez mais esforços no ataque ao Irã.
“Isso deve mudar agora: Hezbollah ou Hamas disparam foguetes contra Israel? Teerã paga um preço”, escreveu.
Além da metáfora, Bennett falou sobre mais cinco tópicos relacionados à escalada do conflito no Oriente Médio.
Ataque do Irã “não foi concebido para ser apenas um aviso, diz Bennett
O primeiro deles contrapõe a visão de especialistas que consideraram o ataque “indiferente”. Bennett argumenta que o ataque não pode ser interpretado apenas como uma demonstração de poder sem consequências negativas.
Ele adicionou que, ao lançar 350 drones programados para atingir Israel simultaneamente, usando três tipos diferentes de armas (mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e UAVs), o objetivo do Irã era destruir as defesas de Israel e causar danos e mortes a israelenses.
“Não é uma vitória”, rebate Bennett sobre alegação dos EUA
O ex-primeiro-ministro israelense também contestou a afirmação do governo dos EUA de que o evento foi uma “vitória” de Israel. De acordo com Bennett, apesar do notável sucesso dos sistemas de defesa aérea de Israel, ele ressalta que o episódio não pode ser considerado uma vitória.
Ele argumentou que apenas interceptar os ataques não é suficiente para vencer uma guerra ou impedir bombardeios futuros. De acordo com o ex-ministro, a única maneira de impossibilitar que esses ataques aconteçam novamente é garantindo que o agressor pague um preço alto — ou seja, por meio de uma resposta mais agressiva e punitiva.
As declarações de Bennett vieram de encontro as feitas pelo presidente norte-americano, Joe Biden, que chegou a alertar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os Estados Unidos não devem participar de uma possível contra-ofensiva contra o Irã.
O principal porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que os EUA vão continuar a ajudar Israel em sua defesa, mas não querem a guerra.
“É incorreto dizer que ninguém se machucou”
O ex-primeiro-ministro ainda negou uma afirmação das autoridades iranianas, que disseram que ninguém se machucou nos ataques de sábado.
Ele mencionou o caso de uma menina árabe-israelense de 7 anos chamada Amina Elhasuny que, segundo Bennett, está lutando pela vida. Bennett atribuiu a responsabilidade do ataque ao líder iraniano Khamenei.
O jornal New York Times fez uma reportagem com detalhes sobre o caso de Amina. De acordo com a publicação, mesmo que o dia tenha parecido tranquilo na unidade de cuidados intensivos pediátricos do Soroka Medical Center, na cidade de Beersheba, no sul de Israel, devido ao baixo número de atendimentos, a unidade passou por um dia tenso — em decorrência do estado grave de saúde de Amina, a única vítima do ataque iraniano.
Segundo o NYT , Amina e sua família moram em uma comunidade que não é reconhecida pelas autoridades israelenses. Com isso, não têm acesso a abrigos anti-bombas.
A guerra é contra “o regime iraniano”
Outra declaração importante de Bennett é que Israel luta contra o regime iraniano — e não contra o povo do Irã. Ele fez uma comparação com o regime soviético em 1985:
“O inimigo é o regime iraniano, não o maravilhoso povo iraniano. O regime iraniano me faz lembrar o regime soviético de 1985: corrupto até a medula, velho, incompetente, desprezado pelo seu próprio povo e destinado ao colapso”, publicou.
“Israel está travando a guerra de todos”, concluiu Bennett
A grande declaração de Bennett no X terminou com a seguinte afirmação:
“Israel está travando a guerra de todos. Em Gaza, no Líbano e no Teerã”, disse.
De acordo com o ex-premiê, “Não estamos pedindo a ninguém que lute por nós. Nós faremos o trabalho. Mas esperamos que os nossos aliados nos apoiem, especialmente quando for difícil – e agora é difícil.”
CNJ determina afastamento de Gabriela Hardt, ex-juíza da Lava jato
A medida também alcança dois desembargadores e um juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4)
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Agência Brasil
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Reprodução
Gabriela Hardt
Nesta segunda-feira (15), o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, determinou o afastamento da juíza federal Gabriela Hardt, conhecida por sua atuação na Operação Lava Jato. A medida também alcança dois desembargadores e um juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Gabriela Hardt, que já substituiu o ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba, atualmente exerce suas funções em uma vara recursal da Justiça Federal no Paraná. As decisões tomadas pelo corregedor Salomão foram fundamentadas em supostas irregularidades observadas nos trabalhos de investigação da Lava Jato.
A ordem de afastamento, que incluiu também os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, juntamente com o juiz Danilo Pereira Júnior, será submetida à análise na sessão desta terça-feira (16) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O corregedor apontou que a juíza Gabriela Hardt pode ter cometido irregularidades ao autorizar o repasse de cerca de R$ 2 bilhões oriundos de acordos com investigados para um fundo gerido pela força-tarefa da Lava Jato. Esses repasses, realizados entre 2015 e 2019, foram suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019.
Salomão argumentou que houve “recirculação de valores”, onde os recursos obtidos em acordos com investigados teriam sido direcionados pela magistrada para o fundo gerido pela Lava Jato. Além disso, apontou que Gabriela Hardt pode ter discutido termos do acordo “fora dos autos” e através de aplicativos de mensagens, sem registro processual formal.
A assessoria de imprensa da Justiça Federal em Curitiba informou que a juíza não irá comentar sobre o afastamento.
Já os desembargadores do TRF4 são acusados de descumprir uma decisão do STF que suspendeu os processos contra o ex-juiz da Lava Jato, Eduardo Appio. A conduta desses magistrados é considerada pelo CNJ como um comportamento deliberado de descumprimento de uma ordem da Suprema Corte.
O TRF4, procurado para comentar a decisão, ainda não se manifestou.
O ANTI LULISMO Por Rui Leitao
O ANTI LULISMO Por Rui Leitao
O debate político nacional tem revelado uma neurose obsessiva: o antilulismo. Os que estão alcançados por essa patologia não resistem a um debate de cinco minutos sobre a verdadeira motivação do seu posicionamento. Eles costumam se auto-afirmar “apolíticos”. Integram a turma que apóia o pacto firmado entre setores da mídia, do parlamento e do judiciário, para demonizar qualquer manifestação política em favor de Lula. O pessoal que faz o discurso da “torcida do contra”.
Para eles “tudo é culpa do PT, ou seja, de Lula”. Buscam a fuga da realidade como estratégia política. Com esse pensamento ressuscitam velhas ideias, inclusive advogando a volta da ditadura militar. O conservadorismo costuma ignorar fatos. Assim constroem as verdades que lhes convêm.
A grande mídia cumpre o seu papel de construir e destruir mitos, protegendo assim os poderes dos que circunstancialmente dominam o quadro político. O conservadorismo moralizador alimentando o discurso do retrocesso. E o pior, hasteando a bandeira da inovação. A promessa de limpeza da classe política enganando o povo.
A fantasia do “novo” anestesiando a sociedade. Nem se fazem necessários ideias e projetos para o país, basta ser contra Lula. Um sentimento odioso e doentio, estimulado pela ira e a ignorância. Os “encantados”, integrantes de uma elite deslumbrada, querem manter seus privilégios, a qualquer custo. Abominam a ideia da “inclusão social”. Classificam tudo o que venha em favor dos pobres como sendo “coisa de comunista”.
Tenho amigos fraternos e parentes próximos nesse grupo do antilulismo, mas não há como desconhecer o fenômeno popular “Lula”, e eu, no exercício da liberdade que a democracia me confere, ainda que queiram proibi-la, proclamo minha grande admiração por esse que entendo ser o maior líder popular do mundo contemporâneo.
Rui Leitão- Advogado, jornalista, poeta e escritor
PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS. Capela de Nossa Senhora da Batalha Sérgio Botelho
PARAHYBA DO NORTE E SUAS HISTÓRIAS. Capela de Nossa Senhora da Batalha
Sérgio Botelho
– A história que deu origem à Capela de Nossa Senhora da Batalha é a mesma da Igreja de Nossa Senhora do Socorro, sobre a qual falamos nesses dias, que ficam bem próximas uma da outra, entre Santa Rita e Cruz do Espírito Santo. No ano de 1636, época em que a Paraíba estava dominada pelos holandeses, os invasores tomaram a produção dos engenhos de açúcar no estado.
Espírito Santo e Santa Rita sempre foram zonas dedicadas à produção de açúcar e, portanto, locais de conflitos permanentes com os invasores. Havia um combatente que ficou famoso, no Nordeste, por empreender forte resistência aos holandeses, chamado capitão Francisco Rabelo. Numa dessas lutas, Rabelinho, como era mais conhecido, enfrentou os batavos, em condições de absoluta inferioridade, no local, conseguindo derrotar as tropas holandesas então envolvidas, e matar o próprio administrador da Paraíba, o cruel e desonesto Yppo Elyssens, vindo dos Países Baixos, espécie de governador da época, fato que, na sequência, acabou provocando período de intensa repressão das tropas holandesas.
Por conta da vitória, os habitantes da região fizeram construir as duas igrejas no local dos combates. Tombada desde 15 de julho de 1938, a Capela de Nossa Senhora da Batalha (invocação, de origem portuguesa, a Maria, em função de improvável, mas alcançada vitória sobre os espanhóis na Batalha de Aljubarrota, em 1385), reconstruída em 1987, conforme a original, após ruir completamente, tem porta e duas janelas, e fica às margens da PB-004, próxima à Ponte da Batalha, Dessa forma, a capela de Nossa Senhora da Batalha é um patrimônio histórico e cultural da Paraíba, que atrai visitantes de todo o país e do exterior. A capela é mais um símbolo da identidade e da memória do povo paraibano, a preservar e valorizar sua herança cultural.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Sérgio Botelho, Jornalista, poeta e escritor.
Eleições 2024: veja quem são os pré-candidatos a prefeito de João Pessoa
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O primeiro turno das eleições municipais de 2024 está marcado para 6 de outubro, mas as negociações por alianças e o lançamento de pré-candidaturas já estão acontecendo. João Pessoa já tem quatro pré-candidatos a prefeito bem definidos.
De acordo com a Justiça Eleitoral, o período para os partidos realizarem convenções e decidirem seus candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto. O pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.
Confira a lista de quem, até aqui, é pré-candidato (em ordem alfabética):
Celso Batista (PSOL)
O Diretório do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de João Pessoa definiu Celso Batista como pré-candidato à prefeitura da capital. O nome foi escolhido de forma consensual entre pré-candidaturas apresentadas (na lista estavam Alexandre Soares e Ulisses Barbosa). Celso é Técnico Judiciário, servidor do Tribunal de Justiça da Paraíba, e foi primeiro suplente ao Senado nas eleições 2022. Ele já foi candidato a deputado estadual, em 2014, e candidato a vereador em 2016, em Campina Grande. E, também, já integrou a coordenação de várias campanhas do PSOL no estado.
Cícero Lucena (PP)
O atual prefeito Cícero Lucena (PP) vai tentar a reeleição este ano. Cícero recebeu gestos de apoio de outros partidos que estiveram com ele em 2020, como o Republicanos, Avante, PMB, PRTB, PMN, PTB, PDT, PTC (agora Agir), além do Cidadania, que era o partido do atual vice Léo Bezerra, e de João Azevêdo naquele pleito, agora no PSB.
Ruy Carneiro (Podemos)
Ruy Carneiro (Podemos) já concorreu à prefeitura da capital por duas vezes, em 2004, perdendo para Ricardo Coutinho ainda no 1º turno, e em 2020. Nas Eleições 2020, não foi ao segundo turno contra Cícero Lucena (PP) por uma diferença de 885 votos, em relação ao segundo colocado, Nilvan Ferreira, então no MDB. Para o pleito de 2024, Ruy Carneiro tem o apoio do seu ex-partido, o PSDB, atualmente conduzido pelo ex-deputado Pedro Cunha Lima.
Marcelo Queiroga (PL)
Outro nome na lista de pré-candidatos a prefeito de João Pessoa é do ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo PL. A indicação passou pela articulação do presidente estadual da legenda, Wellington Roberto. A escolha foi formalizada pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. Nunca testado nas urnas, o médico paraibano tem investido exatamente em experiências exitosas do grupo, como a eleição de Tarcísio de Freitas para o governo de São Paulo, como esperança de sucesso nas urnas.
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Eleições 2024: veja quem são os pré-candidatos a prefeito de Campina Grande
Foto: Reprodução/EPTV
O primeiro turno das eleições municipais de 2024 está marcado para 6 de outubro, mas as negociações por alianças e o lançamento de pré-candidaturas já estão acontecendo. Campina Grande já tem seis pré-candidatos a prefeito bem definidos.
De acordo com a Justiça Eleitoral, o período para os partidos realizarem convenções e decidirem seus candidatos vai de 20 de julho a 5 de agosto. O pedido de registro da candidatura deve ser feito até 15 de agosto.
Confira a lista de quem, até aqui, é pré-candidato (em ordem alfabética):
Bruno Cunha Lima (União)
Bruno Cunha Lima, atualmente fazendo parte do quadro do União Brasil, vai tentar a reeleição. O atual prefeito já confirmou a pré-candidatura à reeleição. Nomes como Efraim Filho, Veneziano Vital do Rêgo e Pedro Cunha Lima já declararam apoio à reeleição, em evento de filiação do pré-candidato ao atual partido, em dezembro. Bruno começou na carreira política sendo eleito para vereador em Campina Grande em 2012, depois disso, dois anos mais tarde, foi eleito deputado estadual. Em 2020, concorreu pela primeira vez para ser prefeito e venceu as eleições.
André Ribeiro (PDT)
Presidente do PDT em Campina Grande, André Ribeiro, foi confirmado oficialmente como pré-candidato e um dos vários representantes da oposição em Campina Grande. Ele ocupa atualmente o cargo de Secretário de Ciência e Tecnologia da Paraíba. Na cerimônia de oficialização do advogado, que em 2022 concorreu a uma vaga no Senado Federal, contou com a presença de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT. André Ribeiro faz parte do chamado “Fórum Pró-Campina”, que reúne vários partidos da esquerda ao centro do espectro político.
Jhony Bezerra (PSB)
Jhony Bezerra (PSB) é pré-candidato com apoio do atual governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB). Desde janeiro de 2023, Jhony é o secretário de Estado da Saúde. Ele é formado em medicina pela Unifacisa, além de outras formações no campo da pós-graduação e especialização.
Inácio Falcão (PCdoB)
Desde outubro de 2023, Inácio Falcão foi confirmado como pré-candidato pelo PCdoB. A pré-candidatura é mais uma que compõe o Fórum Pró-Campina. Inácio Falcão é atualmente deputado estadual pela Paraíba e já tem uma longa trajetória dentro da polícia, isso porque já foi vereador da cidade por quatro mandatos. Além disso, em 2020, ele também foi candidato a prefeito, quando tirou 33 mil votos naquela oportunidade.
Márcio Caniello (PT)
Outro pré-candidato que foi confirmado pelo próprio partido, no caso o PT, é Márcio Caniello, que tem carreira como professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) na área da antropologia. A pré-candidatura do Partido dos Trabalhadores é mais uma que está dentro do chamado Fórum Pró-Campina.