Famup empossa nova diretoria para o triênio 2024-2026




Adriano Galdino rebate acusações de traição de Daniella Ribeiro: “o que ela fala pouco me importa”

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) reafirmou sua desconfiança no partido progressista e não deve mudar sua posição sobre o tema.

Adriano Galdino

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) reafirmou sua desconfiança no partido progressista e não deve mudar sua posição sobre o tema. O presidente do parlamento estadual declarou que a opinião da senadora Daniella Ribeiro (PSD), não tem importância.

“O que a senadora Daniella Ribeiro fala ou deixa de falar pouco me importa. O que digo sempre que Adriano Galdino tem credibilidade e postura de honrar compromisso e dizer aquilo acredito e penso. Eu não digo nada para agradar ou desagradar, eu digo aquilo acredito e penso. O que tenho digo sobre o grupo Ribeiro foi reafirmar sempre”, desabafou Adriano Galdino.

A declaração do deputado estadual, Adriano Galdino, presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), foi concedida ao programa de rádio Arapuan Verdade FM, da edição desta terça-feira (30), ao jornalista e apresentador Clilson Júnior.

A questão entre a senadora Daniella Ribeiro e o deputado Adriano Galdino volta à tona sobre a questão de traição durante outras eleições. Ambos os lados se acusam sobre o apoio ao governador João Azevêdo (PSB), que deve deixar o cargo nas mãos de Lucas Ribeiro, vice-governador, para disputar a vaga de senador pela Paraíba, em 2026.

Assista ao vídeo da entrevista:




Lula ordena cuidado redobrado por investigações da Abin Paralela

Presidente Lula teme que membros do governo estejam sendo monitorados

Último Segundo

|30/01/2024 17:57

Presidente Lula
Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – 27.10.2023

Presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) emitiu uma ordem direta aos seus ministros e membros do governo, solicitando uma atenção redobrada diante das investigações em curso relacionadas à chamada “Abin paralela”.

O alerta do presidente vem em meio a preocupações sobre a possibilidade de membros do Palácio do Planalto ainda estarem sob vigilância por opositores políticos, o que poderia comprometer as ações do governo federal.

Lula expressou sua determinação para que não haja qualquer interferência no trabalho da Polícia Federal, enfatizando a importância da cooperação plena com a corporação e a pronta entrega de qualquer informação que seja solicitada durante as investigações. O presidente deixou claro que não deseja que quaisquer irregularidades na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) sejam associadas ao seu governo.

Nos bastidores do Palácio do Planalto, aliados do presidente avaliam que as investigações relacionadas à Abin paralela terão um impacto significativo no núcleo duro do bolsonarismo.

A análise é de que, desta vez, aliados próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) dificilmente escaparão de punições, dado que, conforme dados apurados pela Polícia Federal, ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos influentes foram alvo de monitoramento.

esse contexto, há uma percepção de que a impunidade que possivelmente beneficiava aliados políticos em episódios anteriores poderá ser mitigada, dada a exposição de figuras de alta relevância no cenário político nacional.

No entanto, apesar das investigações em curso, o Palácio do Planalto mantém a convicção de que o ex-presidente Bolsonaro não correrá risco iminente de ser indiciado neste desdobramento específico relacionado à Abin paralela.

 




Abin: Moraes diz que Ramagem agiu para proteger família Bolsonaro

De acordo com o ministro, autoridades como o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e a ex-deputada Joice Hasselmann foram ilegalmente monitorados pela Abin

Por

|25/01/2024 15:31

 

O ministro do STF derrubou o sigilo sobre a decisão que autorizou as buscas da PF contra Ramagem e outros ex-membros da Abin
Reprodução/ Flipar

O ministro do STF derrubou o sigilo sobre a decisão que autorizou as buscas da PF contra Ramagem e outros ex-membros da Abin

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou, nesta quinta-feira (25), o sigilo da  decisão que autorizou a operação da Polícia Federal a apurar o  suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para proteger os filhos dele.

Entre as autoridades monitoradas, estão a ex-deputada Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, e a Promotora responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Outros desafetos de Bolsonaro, como os ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes também teriam sido monitorados no suposto esquema. A decisão de Moraes afirma ainda que a PF encontrou diálogos entre ex-servidores da Abin falando de “ações de inteligência” para atacar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral.

“As supostas ‘ações de inteligência’ foram realizadas sob a gestão e responsabilidade de Alexandre Ramagem, conforme se depreende da interlocução entre Paulo Maurício e Paulo Magno [ex-gestões da Abin] tratando do ataque às urnas eletrônicas, elemento essencial da atuação das já conhecidas ‘milícias digitais’.”

“As ações realizadas em detrimento do sistema eleitoral eram feitas com viés totalmente politizado conforme se depreende das declarações: (…) O evento relacionado aos ataques às urnas, portanto, reforça a realização de ações de inteligência sem os artefatos motivadores [que justificariam a medida], bem como acentuado viés político em desatenção aos fins institucionais da Abin”, anotou Moraes, em trecho extraído do relatório da PF.

No documento, Moraes afirma que o ex-diretor da agência, Alexandre Ramagem (que hoje é deputado) utilizou a estrutura da Abin para beneficiar a família do ex-presidente da República, interferindo inclusive em investigações da Polícia Federal para proteger filhos do ex-presidente.

“Os policiais federais destacados, sob a direção de Alexandre Ramagem, utilizaram das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal, como por exemplo, para tentar fazer prova a favor de Renan Bolsonaro, filho do então Presidente Jair Bolsonaro”, escreveu o ministro do STF.

A PF informou que em 2021 foi instaurado inquérito para apurar suposto tráfico de influência perpetrado por Jair Renan.

“Entre as circunstâncias, havia a premissa do recebimento pelo investigado de veículo elétrico para beneficiar empresários do ramo de exploração minerária”, diz a corporação. A diligência da Abin, de acordo com a Polícia Federal, foi no sentido de produzir provas de que o carro estava em posse de um sócio, não do filho do presidente.

O ministro Alexandre de Moraes também disse que a Abin foi usada para produzir relatórios favoráveis ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também filho do ex-presidente, no caso de recolhimento ilegal dos salários de servidores de seu gabinete, conhecido como “caso das rachadinhas” Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, quando ele era deputado estadual. O caso acabou arquivado em tribunais superiores.

“A utilização da ABIN para fins ilícitos é, novamente, apontada pela Polícia Federal e confirmada na investigação quando demonstra a preparação de relatórios para defesa do senador Flávio Bolsonaro, sob responsabilidade de Marcelo Bormevet, que ocupava o posto de chefe do Centro de Inteligência Nacional – CIN, como bem destacado pela Procuradoria-Geral da República”, pontuou Alexandre.

Flávio Bolsonaro nega que a Abin tenha sido usada para favorecer a defesa dele. “É mentira que a Abin tenha me favorecido de alguma forma, em qualquer situação, durante meus 42 anos de vida. Isso é um completo absurdo e mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro. Minha vida foi virada do avesso por quase cinco anos e nada foi encontrado, sendo a investigação arquivada pelos tribunais superiores com teses tão somente jurídicas, conforme amplamente divulgado pela grande mídia.”

A PGR chegou a pedir o afastamento de Ramagem, mas Moraes não concordou. O ministro argumentou que atualmente “não se vislumbra a atual necessidade e adequação de afastamento de suas funções”. Contudo, Alexandre ressaltou que essa hipótese pode ser analisada “se o investigado voltar a utilizar suas funções para interferir na produção probatória ou no curso das investigações”.

Em sua decisão, Moraes alega que a alta gestão da Abin, especialmente Ramagem e o secretário de Planejamento e Gestão, Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, “interferiu nas apurações disciplinares para que não fosse divulgada a instrumentalização da Abin”.

A investigação da Polícia Federal apontou que o temor de que a espionagem fosse revelada levou Carlos e Ramagem a anular um processo administrativo sobre o tema, com o objetivo de “dar aparência de legalidade” ao uso irregular da ferramenta de monitoramento First Mile.

 

 




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