Gilvan de Brito respondeu a um comentário a uma publicação de 10 de outubro de 2020.

 Gilvan de Brito
10 de outubro de 2020
Estou publicando neste FACE, diariamente, a capa de cada um dos 140 livros de minha autoria, até a data da eleição. Quero mostrar a intimidade com as letras, exigência da Academia, para justificar a minha candidatura.
LIVRO 34º “POESIA, ENTENDA, ESCREVA”, livro didático, para quem quiser aprender a escrever poesias, inédito de 150 páginas para ser publicado no próximo ano:
“Pessoas de comportamento retraído que pretendem reintegrar-se ao mundo, mas não querem viver socialmente, precisam de um caminho para descarregar o peso de seus sentimentos. Nada mais adequado para isso do que o roteiro das artes. São sete os gêneros da arte, e qualquer um deles poderá levar a uma vida repleta de ações, criadas no inconsciente. E assim tornar-se tão popular, tão íntimo e tão próximo das pessoas como se com elas convivesse diariamente.
A poesia é um desses gêneros, onde sonhamos, visitamos o inconsciente, passeamos pelo abstracionismo e experimentamos sensações diversas, vivendo cada uma daquelas histórias elaboradas com a exclusiva força da mente através de, sinais que se transformam em símbolos e criam vida própria. São como filhos que nascem diariamente, são como amigos que vêm discutir composições escritas e mostradas são como mensagens traduzidas de conversas diárias com aqueles que lhe rodeiam, embora distantes; tão perto e tão longe. É uma forma de comunicação persuasiva que permite partir do particular para o geral sem visitá-lo propriamente.
Ser íntimo do geral, centro das atenções e alvo de admiração sem ausentar-se do particular, no seu universo social. Enfim, um mundo onde possa estar perto de todos, através de sua obra. Um mundo onde todos o reconheçam, o faça um mito. É possível? Não é uma empreitada fácil, mas só se pode saber tentando e experimentando. Quem é poeta e ainda não sabe, precisa apenas desenvolver a aptidão. Mas tem que despertá-la. Quem não nasceu poeta, poderá adquirir alguns conhecimentos, regras, métodos e técnicas e quem sabe, um dia, escrever belas poesias. Somos suficientemente livres para escolher o que poderá ser melhor para nós mesmos, bastando apenas, para muitos, que acordem do sono letárgico e se livrem da indiferença e da apatia para ganhar o mundo, assumindo uma atitude pragmática.
Vamos, pois, deixar os cientistas falando à razão e vamos falar ao coração. Com a prosa e com poesias, é claro. A vontade é livre e está sempre pronta para receber estímulos. E este livro vem nesta direção.
Procure escrever sempre o melhor, apagando do texto ou de parte dele tudo o que considerar supérfluo. Nunca rebusque nem repita palavras e use sempre sinônimos para substituir aquelas que quebram o ritmo do verso. Assim você torna a escrita mais apurada, escorreita, precisa e concisa. Ao concluir o poema leia-o repetidamente em voz alta até ouvi-lo com a sonoridade de uma música.
A poesia com ou sem rima deve manter o ritmo; onde você achar que alguma coisa não se encaixa, mude a palavra ou o sentido até encontrar a forma perfeita da musicalidade dos versos. Estas são as principais regras estéticas que escravizam os poetas, desde os clássicos aos modernistas. Alguns poetas usam, no início de suas experiências, o dicionário de rimas, aquele mesmo (600 ´páginas) que o mestre Drummond considerou-o “A salvação da lavoura”. Vamos começar?”
www.reporteriedoferreira.com.br  Por Gilvan de Brito- Jornalista, advogado, poeta e escritor