Carlos Lupi confirma Lauremília Lucena na presidência do PDT paraibano
O presidente licenciado do PDT nacional, Carlos Lupi, confirmou a indicação da primeira-dama de João Pessoa, Lauremilia Lucena, para comandar o partido na Paraíba. A informação foi dada pelo jornalista Luís Tôrres, do programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (28).
Conforme observou o jornalista , a ida da primeira-dama para o partido seria uma movimento feito para que a legenda apoie o projeto de reeleição do prefeito Cícero Lucena, que é do PP, de Aguinaldo Ribeiro e pavimentar caminhos futuros para o gestor como o pleito de 2026.
Haveria, ainda, a possibilidade de Cícero também se filiar ao PDT, convite já feito por Carlos Lupi.
Carlos Lupi está licenciado da presidência do PDT porque ocupa atualmente o cargo de ministro da Previdência do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
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As possíveis consequências para Bolsonaro e generais por suposta reunião do golpe
A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deverá ser um dos principais temas das próximas reuniões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, que terão sessões ao longo desta semana.
Aguardada com ansiedade tanto por apoiadores quanto por opositores de Bolsonaro, a delação foi fechada com a Polícia Federal (PF) e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Cid teria narrado à PF que Bolsonaro teria participado de uma suposta reunião com militares do alto escalão, de acordo com reportagens do portal UOL e do jornal O Globo, na qual se teria discutido uma minuta de um ato presidencial para convocar novas eleições e prender adversários.
A suposta reunião teria ocorrido em 24 de novembro, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições em que Bolsonaro foi derrotado.
As reportagens não apontam os nomes de todos os oficiais que teriam participado dessa reunião. Mas afirmam, citando a delação de Cid, que o então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier, teria demonstrado apoio à suposta tentativa de impedir a posse de Lula.
A BBC News Brasil não conseguiu localizar os contatos do militar e não identificou os contatos de sua defesa.
Procurada pela BBC News Brasil, a Marinha disse em nota que não teve acesso à delação de Cid e que não se manifesta sobre processos investigatórios que tramitam no Judiciário.
Afirmou ainda que “eventuais atos e opiniões individuais não representam o posicionamento oficial da Força” e que a Marinha está à disposição da Justiça para contribuir com as investigações.
Em nota publicada na semana passada após a divulgação dos relatos de Cid, advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente “jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição” e que, ao longo dos quatro anos de seu mandato, “sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”.
Após a publicação das reportagens sobre a delação de Mauro Cid, o atual ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse querer que o episódio seja esclarecido e admitiu que pudesse haver oficiais favoráveis a um possível golpe de Estado.
“Essa questão do golpe, acho que eram questões isoladas. Podia o Garnier querer, mas a Marinha não queria”, disse o ministro em entrevista à Revista Veja.
Múcio disse ainda esperar que a delação premiada possa ajudar a identificar eventuais “infratores” envolvidos em uma suposta tentativa de golpe.
“Torço para que as delações aconteçam e tenho certeza de que as Forças Armadas irão se antecipar e tomar suas posições com relação a todos os pretensos infratores. Vai ser bom para as Forças e vai ser bom para o Brasil. As Forças Armadas estão ao lado da sociedade”, disse o ministro na mesma entrevista.
Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil apontam que, caso seja confirmado que a reunião ocorreu e que foi discutido de fato um plano para mudar o resultado das eleições, os participantes do suposto encontro teriam cometido crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição ao Estado democrático de direito e prevaricação (quando um funcionário público tem conhecimento de uma irregularidade, mas não toma medidas para impedi-la).
As penas, segundo os especialistas, variam de quatro a doze anos de prisão.
Mas estes mesmos especialistas enfatizam que ainda é cedo para afirmar categoricamente que esses crimes foram cometidos.
Segundo eles, é preciso que a PF aprofunde as investigações e encontre elementos que corroborem a versão dada por Mauro Cid.
Investigadores da PF ouvidos pela reportagem vão na mesma linha e ressaltam que uma delação é apenas uma parte da investigação e que precisa ser comprovada ao longo do inquérito.
Abolição do Estado democrático de direito
Os dois principais crimes que, segundo os especialistas, poderiam ser atribuídos a Bolsonaro e aos oficiais presentes à suposta reunião, caso o relato de Cid seja verdadeiro, são abolição violenta do Estado democrático de direito e tentativa de golpe de Estado.
De acordo com o Código Penal, o primeiro crime se configura ao “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”.
As penas para esses crimes variam de quatro a oito anos de prisão.
O segundo crime, golpe de Estado, acontece ao tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído. As penas vão de 4 a 12 anos de prisão.
Os dois crimes foram incorporados ao Código Penal brasileiro somente em 2021 e são a base das acusações feitas aos réus que respondem a processos criminais por terem invadido e depredado as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano.
“Em tese, um presidente da República que convoca uma reunião para um ato golpista pode, sim, estar cometendo crimes, inclusive crimes de responsabilidade”, diz Juliana Bertholdim, professora de Processo Penal da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná.
O criminalista Celso Vilardi, professor de Direito Penal, também avalia que os crimes investigados com base no relato de Mauro Cid seriam a abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.
Ele diz, no entanto, que os elementos divulgados até agora ainda seriam insuficientes para atribuir, de forma peremptória, os crimes tanto a Bolsonaro quanto aos militares.
“É preciso saber se nessa reunião foi discutida alguma ação concreta para tirar essa suposta minuta do papel. Se nenhuma atitude foi tomada, não acho que podemos falar que houve crime”, disse.
“Você pode dizer: ‘Pretendo matar alguém. Posso fazer isso com o apoio de terceiros’. Isso não significa que estamos no campo do crime. O crime vai começar a partir de atitudes concretas que, no meu modo de ver, ainda não estão próximas de estarem comprovadas.”
Ricardo Jacobsen, professor do programa de Ciências Criminais da PUC do Rio Grande do Sul, concorda com Bertholdi e afirma que, no caso do crime de tentativa de abolir o estado democrático de direito, a mera convocação de uma reunião com chefes militares para discutir uma suposta minuta golpista já poderia ser vista como um crime.
“No Direito Penal, uma das coisas fundamentais é estabelecer se houve ou não o dolo, ou seja, a intenção. Me parece, no entanto, que se o presidente convoca uma reunião para discutir essa minuta, ele passa à fase de execução do crime. A mera tentativa já enseja uma punição”, afirma o professor.
Bertholdi ressalta que o próprio tipo penal cita o termo “tentativa” de abolição do estado democrático de direito.
“Porque se o sujeito que empreender essa tentativa tiver sucesso, não teríamos um Judiciário constituído para fazer o julgamento, logo, não faria sentido que o crime só existiria na sua forma consumada”, diz a professora.
“A dificuldade ao analisar o caso é saber se eles chegaram ao ponto de tentativa de abolição do estado democrático de direito ou se as conversas estavam apenas na fase das ideias sem um plano estruturado.”
Jacobsen avalia que o seu entendimento também poderia ser aplicado ao almirante Garnier que, segundo as reportagens do UOL e do jornal O Globo, teria demonstrado apoio à suposta tentativa de impedir a posse de Lula.
“Se um dos militares declarou apoio a um suposto plano golpista, esse oficial poderia responder pelo crime de golpe de Estado”, diz.
Prevaricação e prisão em flagrante
Outro debate que se teve logo após a divulgação de detalhes da delação premiada de Mauro Cid é sobre se os militares que teriam participado da reunião poderiam ser punidos por prevaricação ou se poderiam ter dado voz de prisão contra Bolsonaro.
Os juristas Celso Vilardi e Pierpaolo Bottini afirmam que, mesmo que Bolsonaro tivesse deixado claro na suposta reunião uma intenção de dar início a uma ruptura do regime democrático, os oficiais não poderiam ter dado voz de prisão ao então presidente.
“Há uma imunidade aos presidentes da República prevista na Constituição Federal. Ele só poderia ser preso após uma sentença condenatória expedida pelo STF. Ele poderia responder pelos crimes no exercício da Presidência, mas só poderia ser preso após o fim do seu mandato”, explica Bottini, que é professor de Direito Penal na Universidade de São Paulo (USP).
Celso Vilardi também avalia que o presidente não poderia ser preso nestas uspostas circunstâncias.
“Os comandantes militares teriam que comunicar às autoridades sobre essa reunião e, aí, uma investigação seria feita”, diz.
A resposta de Vilardi, em parte, aponta sua opinião sobre qual deveria ter sido a conduta dos oficiais caso eles tenham sido, de fato, apresentados a um plano golpista. Caso eles não tenham tomado essa medida, teriam, em tese, cometido do crime de prevaricação.
No Código Penal, o crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público retarda ou deixa de praticar um ato dentro de suas atribuições para satisfazer algum interesse ou sentimento pessoal. As penas previstas para esse crime variam de três meses a um ano de prisão.
Em situações como essa, em função do tamanho reduzido da pena, raramente os acusados cumprem a pena na prisão.
No caso da suposta reunião que teria sido citada por Mauro Cid, Vilardi defende que os militares deveriam ter procurado as autoridades competentes para reportar o teor da suposta reunião.
“Ainda que não coubesse a prisão por conta da imunidade presidencial, se estava em curso um golpe de Estado, eles deveriam instaurar um procedimento para apurar o caso ou procurar as autoridades responsáveis por investigar o presidente”, afirmou.
Entre as autoridades que Pierpaolo e Vilardi mencionaram estão a Câmara dos Deputados, o Senado Federal e a Procuradoria Geral da República (PGR).
Perda de patente
Além das consequências no âmbito criminal, os militares que caso venham a ser condenados por um suposto envolvimentos na reunião que teria sido mencionada por Cid ainda correriam o risco de enfrentar processos na Justiça Militar.
De acordo com a legislação brasileira, oficiais da ativa ou da reserva condenados por crimes comuns podem ser submetidos a tipo de processo que tramita no Superior Tribunal Militar (STM) destinado a avaliar se o militar é digno ou não de permanecer nos quadros das Forças Armadas.
No caso de serem considerados indignos, os oficiais ficariam sujeitos à perda de suas patentes e a até mesmo ser expulsos das Forças Armadas.
O caminho das investigações
Investigadores da PF ouvidos pela BBC News Brasil em caráter reservado afirmam que delações premiadas como a de Cid são apenas uma parte da investigação e, antes de resultarem em indiciamentos, denúncias ou condenações, elas precisam ser comprovadas a partir do andar das investigações.
No caso de Mauro Cid, a PF ainda deverá tomar novos depoimentos de Mauro Cid e procurar provas que comprovem ou refutem o relato dado pelo ex-ajudante-de-ordens.
Caso as provas encontradas indiquem que o relato seja verdadeiro, caberá à PF indiciar os participantes da reunião com base nas responsabilidades de cada um deles.
Após o indiciamento, caberá ao Ministério Público oferecer uma denúncia contra os suspeitos. Só depois que a denúncia for feita e aceita pelo STF é que os ministros e ministras da Corte deverão julgar o caso.
A suposta reunião que teria sido mencionada por Cid em sua delação é investigada no bojo do inquérito que investiga atos antidemocráticos e que tramita no STF.
Cid, porém, é investigado em outros inquéritos como o que apura a suposta venda ilegal de joias dadas de presente a Bolsonaro e o que apura a suposta fraude em cartões de vacina de Bolsonaro, seus auxiliares e de sua filha.
Em relação a esses dois casos, Bolsonaro e sua defesa já deram declarações negando seu envolvimento em irregularidades.
Além das investigações no âmbito jdo Judiciário, a delação de Cid também teve repercussões no mundo político. Desde que detalhes do seu conteúdo começaram a ser divulgados, integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investiga os atos de 8 de janeiro passaram a pressionar pela convocação do almirante Garnier para depor.
A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse em entrevista a veículos de imprensa na segunda-feira (25/9) que gostaria de ter os depoimentos de Garnier e outros dois ex-comandantes militares: o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, e o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior.
É preciso que os requerimentos de convocação dos três seja votado pelos integrantes da CPMI. Gama disse esperar que isso ocorra na terça-feira (26/9).
Fontes ouvidas pela BBC News Brasil em caráter reservado afirmaram, porém, que ainda não há consenso entre os integrantes da comissão se Garnier será ou não convocado a depor.
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Caseiro é assassinado a tiros dentro de granja em Conde Pb
Um caseiro foi morto a tiros dentro de uma granja na cidade de Conde, no Litoral Sul da Paraíba. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (27).
De acordo com a Polícia Civil, a vítima, conhecida como Val, também era proprietário de um bar na comunidade Capadócia, em Jacumã. Segundo a polícia, ele havia pedido ao dono da granja para passar uns dias no local alegando que “a situação na comunidade estava difícil”. Não foram informados detalhes da justificativa.
A Polícia Militar foi acionada por moradores que ouviram disparos de arma de fogo por volta das 3 horas da madrugada. O caseiro foi atingido por vários tiros, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A polícia vai investigar o caso na tentativa de identificar os suspeitos e a motivação do crime.
Assembleia Legislativa aprova aumento para 20% na alíquota do ICMS na Paraíba
Projeto foi aprovado durante sessão que contou com a presença do secretário da Fazenda, Marialvo Laureano
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, na tarde desta terça-feira (26), o Projeto de Lei encaminhado pelo governador João Azevêdo (PSB) que aumenta em 2% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Paraíba. Com a mudança, que ainda precisa ser sancionada, a porcentagem mínima salta de 18 para 20.
A oposição se manifestou contrária à matéria e pediu para retirar o projeto da pauta para uma maior discussão por alegar que ele chegou em cima da hora para apreciação. Para o deputado George Morais, o aumento de imposto prejudica a linha produtiva do Estado.
“Os empresários perderão competitividade e o Estado a capacidade de atrair empresas, investimentos e prejudica as atividades já instaladas porque vai onerar os produtos”, enfatizou.
Presente na discussão, o secretário da Fazenda, Marialvo Laureano, explicou que sem a aprovação, as contas estaduais poderiam perder R$ 1 bilhão de receita anual. Ele garantiu que não haverá aumento em serviços essenciais, como a cesta básica e o combustível.
“Não era a intenção nossa reajustar a alíquota modal. Nosso governo é o governo da desoneração tributária. Com a Reforma Tributária aprovada na Câmara Federal, onde se criou o IVA, precisamos de segurança para arrecadação dos estados e municípios. Alguns estados aumentaram a alíquota. O único que não aumentou até agora tinha sido a Paraíba”, afirmou Marialvo.
Segundo o secretário, a média da alíquota modal entre os estados do Nordeste é de 20,06%. A Paraíba tem hoje a menor taxa, 18%.
“Se não aumentar a alíquota, teremos a perda de R$ 1 bilhão por ano. O objetivo de aumentar a alíquota é fazer com que a Paraíba não perca sua arrecadação a partir de 2029. É uma necessidade para não prejudicar a Paraíba, inclusive para as próximas gestões”, explicou.
Sobre o combustível, Laureano explicou que houve uma mudança na tributação, que deixou de ser em cima do litro e passou ter um valor nominal.
“Hoje, a tributação da gasolina, se eu não me engano, é de R$ 1,22 centavos e continuará a mesma coisa. E a do diesel, se eu não me engano, é de 98 centavos e também continuará. Isso não encarecerá os combustíveis”, disse.
PARAYBA E SUAS HISTÓRIAS. Grupo Escolar Isabel Maria das Neves Por Sérgio Botelho
PARAYBA E SUAS HISTÓRIAS. Grupo Escolar Isabel Maria das Neves Por
Sérgio Botelho
– O Grupo Escolar Isabel Maria das Neves (hoje Escola Estadual Fundamental Isabel Maria das Neves), na revolucionária avenida João Machado, representou, em 1921, o 4º e penúltimo desse tipo de estabelecimento de ensino edificado na capital paraibana (pelo estado afora, no campo e nas cidades, houve outros). Fazia parte, conforme comentamos quando de abordagens anteriores, do esforço republicano para substituir o ensino ministrado em escolas isoladas onde professores lecionavam obedecendo a didáticas e conteúdos próprios.
Todos os grupos (pela ordem, o Thomaz Mindelo, o Epitácio Pessoa, o Antônio Pessoa, o Isabel Maria das Neves e o Pedro II) primavam por serem construções arquitetonicamente ecléticas, com salas ventiladas e boa iluminação, além de corredores, biblioteca e atenção à saúde. Dessa forma, também embelezavam a cidade e forneciam uma educação destinada a formar cidadãos republicanos, em turmas seriadas e divididas de acordo com idade e nível de instrução.
O Grupo Escolar Isabel Maria das Neves foi projetado e construído pelo arquiteto Hermenegildo Di Lascio, um dos italianos que chegaram à Paraíba em torno da década de 1920. Localizado no limite entre o centro da cidade e o bairro de Jaguaribe que ia se formando, o Isabel Maria das Neves foi edificado em terreno doado pelo governador, quando do início da obra, Camilo de Holanda, e tomou o nome da mãe de um dos que lhe financiaram a construção. Dessa forma, compôs uma paisagem a se desenhar, naquele novo espaço da urbe que se expandia, com a participação de outras edificações ainda hoje icônicas para a capital paraibana, incluindo casarões espetaculares.
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Sérgio Botelho – jornalista, poeta e escreitor.
Dono de padaria ” Pão de Casa ” reage e mata suspeito de assalto a facadas em Pedras de Fogo
Uma tentativa de assalto terminou com um morto e um ferido, na madrugada desta terça-feira (26), em Pedras de Fogo, na Zona da Mata paraibana.
Dois suspeitos teriam chegado a uma padaria ” Pão de Casa “para roubar. O dono do estabelecimento reagiu e conseguiu esfaquear um dos assaltantes que morreu logo após ser ferido.
O filho do dono da padaria, que é cabeleireiro, tentou intervir e foi ferido com um tiro no rosto e foi socorrido, encontrando-se interno no Hospital de Traumas de João Pessoa.
O segundo suspeito que estava com a arma fugiu tomando rumo ignorado e está sendo procurado pela polícia.
Michelle Bolsonaro: “Esquerda tenta legalizar o assassinato de crianças”
O evento aconteceu neste fim de semana em Belo Horizonte
Por: O Antagonista
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (foto) afirmou em vídeo divulgado neste domingo (24) no evento CPAC Brasil que a esquerda “tenta legalizar o assassinato de crianças por meio do aborto”.
“Quer liberar as drogas e destruir as famílias e faz de tudo para calar as vozes que lhes são contrárias”, acrescentou.
Em sua fala, Michelle comparou o governo Bolsonaro à gestão Lula e disse que “o outro lado” é orientado por “ideais comunistas e suas derivações”.
“Na segurança defendemos aqueles que arriscam suas vidas para nos proteger. Não temos diálogos cabulosos nem defendemos bandidos”, acrescentou.
O evento aconteceu neste fim de semana em Belo Horizonte e reúne conservadores e políticos da direita, na maioria apoiadores de Bolsonaro.
Vasco vence América-MG com golaço no fim e deixa a zona de rebaixamento do Brasileirão
O Vaso venceu o América-MG por 1 a 0 nesta segunda-feira (25), no Independência, em jogo atrasado pela 15ª rodada Brasleirão.
Com um golaço de Jair no fim, o Cruzmaltino emendou o terceiro triunfo consecutivo, saiu da zona de rebaixamento e empurrou o Bahia de Rogério Ceni para o Z-4.
A equipe da casa foi melhor no 1º tempo. No entanto, mesmo finalizando 13 vezes, não conseguiu balançar as redes. O goleiro Léo Jardim, um dos melhores em campo, salvou o Vasco com seis defesas só na etapa inicial. Apesar de ter mais posse de bola, o Cruzmaltino pouco criou e sequer levou perigo.
No 2º tempo, o Vasco pressionou tentando aproveitar que a vantagem numérica, já que estava com um a mais em campo depois que Maidana foi expulso por falta em Vegetti um pouco antes do intervalo.
Na melhor chance ate então, já aos 43 minutos, Piton cruzou, e Vegetti cabeceou na trave direita de Cavichioli.
Até que aos 45, Paulinho cobrou falta à meia altura, e Jair desviou de calcanhar para anotar um golaço e garantir a vitória suada do Vasco fora de casa.
Com o resultado, o time carioca respira aliviado fora da zona de rebaixamento e empurra o Bahia para o Z-4. Já o América segue na vice-lanterna.
PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. Tribunal de Justiça: um edifício envolto em singulares brisas históricas Por
Sérgio Botelho
– O belíssimo e icônico prédio da foto, que atualmente passa por restaurações providenciadas pelo governo do Estado, é onde funciona o outrora errante Tribunal de Justiça da Paraíba. (A União deste domingo, 25, registra visita do governador João Azevedo às obras, junto a detalhada matéria sobre lances históricos da instituição). Está localizado na Praça João Pessoa, ainda Praça Comendador Felizardo no instante em que aconteceu a entrega da construção, em 1919.
Contudo, sua destinação inicial não foi o de servir como Palácio da Justiça, mas sim cumprir a função de Escola Normal. E foi o que aconteceu por 20 anos. A praça tinha então como adornos externos além da nova sede da Escola Normal, o prédio do Palácio do Governo, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (depois demolida no governo João Pessoa), o prédio do Lyceu (hoje, Faculdade de Direito), e na altura da Praça 1817 os fundos da vetusta Igreja de Nossa Senhora das Mercês dos Pretos e Pardos, um dia extinta da paisagem em favor da mobilidade urbana pessoense, segundo argumentos bastante contestados à época.
Não existia ainda, naquele tempo, o antigo prédio do jornal A União, somente construído em 1933, para depois ser derrubado em 1970, cedendo o lugar ao modernoso prédio onde funciona a Assembleia Legislativa da Paraíba, debaixo também, assim como fora o caso das Mercês, de muito questionamento até hoje. Então, em 1939, com a transferência da Escola Normal para os espaços que se iam edificando a partir do novo prédio do Lyceu, na Avenida Getúlio Vargas, inaugurado em 1937, instalou-se ali o Tribunal da Justiça da Paraíba, que havia sido criado com o advento da República, no governo Venâncio Neiva. A título de curiosidade, até agora citamos três instituições importantes da República, na Paraíba, no caso Tribunal de Justiça, Escola Normal e Assembleia Legislativa, que têm em comum a sina de terem perambulado por ruas e prédios da capital, até se acomodarem em definitivo nos prédios onde presentemente cumprem seus objetivos.
O Tribunal, em certos períodos, operou a Justiça até em casas alugadas de particulares. Uma saga. Segundo breve descrição do ipatrimônio, sob a responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (IPHAEP), o prédio do TJ é composto de dois pavimentos, com uma área em torno de 892 m². A construção passou por três reformas, o que acarretou a perda de algumas de suas características arquitetônicas, no ambiente interno, de estilo neoclássico. Em 23 de maio de 1965 foi construído, no ambiente interno do Tribunal, o Museu e Cripta de Epitácio Pessoa, para onde acabaram transferidos os corpos do ex-presidente da República, paraibano de Umbuzeiro, Epitácio Pessoa, e de sua esposa carioca, Mary Sayão Pessoa. Por todo o descrito, um edifício envolto em singulares brisas históricas.
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Sérgio Botelho- Jornalista, poeta e escritor.
1º título e fim de jejum: São Paulo é campeão da Copa do Brasil
Copa do Brasil
Tricolor Paulista e Rubro-Negro fizeram a decisão na tarde deste domingo, 24, no estádio do Morumbi, em São Paulo
O São Paulo é o campeão da Copa do Brasil 2023. Quebrando um jejum de títulos que já durava 15 anos, o Tricolor Paulista superou o Flamengo no Morumbi neste domingo, 24, e venceu, pela 1ª vez em sua história, a Copa do Brasil, se tornando o primeiro time a vencer todos os torneios que disputou.
Após perder por 1 a 0 para o Tricolor Paulista no último domingo, 17, o Flamengo foi a São Paulo querendo bola. Os cariocas pressionaram no Morumbi e fizem uma partida melhor no 1º tempo do que em todo o jogo de ida. A resposta veio com um gol de Bruno Henrique, aos 44 minutos. O São Paulo empatou, nos acréscimos, com Nestor.
Como foi o jogo
O Rubro-Negro começou a partida aplicando pressão aos donos da casa. Aos 30 segundos de jogo, Gerson escorou de cabeça para Pedro, que saiu cara a cara com o goleiro Rafael. O arqueiro fechou bem o ângulo e impediu o 1 a 0. O volante seguiu dando boas chances na área são-paulina, mas sem conversão para o Flamengo. Ainda aos 8 minutos da partida, o zagueiro Arboleda sentiu a coxa e foi substituído por Diego Costa, forçando o São Paulo a gastar uma substituição.
O Tricolor só foi respirar aos 20 minutos de jogo, com uma boa chance pelo lado esquerdo e cruzamento de Caio Paulista para Calleri, que levou susto à meta Rubro-Negra. O São Paulo melhorou depois da pausa técnica e teve ótimas oportunidades. Porém, já no final da primeira etapa, o Flamengo saiu na frente com um rebote aproveitado por Bruno Henrique, que abriu o placar para os cariocas. O São Paulo não deixou barato e Nestor deixou tudo igual, com um golaço de esquerda aos 50 minutos.
Segundo tempo
Sem alterações, os times voltaram se analisando na segunda etapa. Com a vantagem, o São Paulo ditou o ritmo do jogo, trocando passes na área de defesa. O Tricolor também apostou em bolas longas para cadenciar o jogo e manter o rítmo. O Rubro-Negro teve chance de ampliar com um cabeceio de Pedro, por cima da meta de Rafael, ainda aos 8 minutos.
Aos 29 minutos, Sampaoli fez quatro substituições e lançou Gabriel Barbosa, o Gabigol, a fim de tentar reverter o placar. O São Paulo, no entanto, soube girar a bola na defesa e manter o controle da partida, forçando o Flamengo a avançar em busca da virada.
O Tricolor ainda teve a oportunidade de ampliar o placar, com Luciano, após uma bela jogada individual de Lucas Moura. Porém, o camisa 10 chutou de primeira e mandou para fora. Ele ainda teve outra oportunidade já nos acréscimos, mas desperdiçou. Nas arquibancadas, a torcida já começou a fazer a festa quando o árbitro Braulio da Silva Machado anunciou os acréscimos. Emocionados, os são-paulinos presentes no Morumbi celebraram a primeira conquista do clube na Copa do Brasil.
FICHA TÉCNICA
Copa do Brasil – Final, jogo de volta (jogo de ida, Flamengo 0 x 1 São Paulo)
São Paulo 1 x 1 Flamengo
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data e horário: Domingo (24/09), às 16h (Brasília)
Árbitro: Braulio da Silva Machado
Assistentes: Raphael Pires e Bruno Boschilia
Público e renda: 63.077 Torcedores/R$ 24.520.800
Cartões amarelos: Alisson, Pablo Maia, Rafinha, Gabriel Neves, (São Paulo); Léo Pereira, Fabrício Bruno (Flamengo)
Cartão vermelho:
GOLS: Bruno Henrique (44′ do 1ºT/0x1), Nestor (50′ do 1ºT/1×1)
SÃO PAULO (Técnico: Dorival Jr.): Rafael; Rafinha, Arboleda (Diego Costa/8′ do 1ºT), Beraldo e Caio Paulista (Welington/19′ do 2ºT); Pablo Maia, Alisson (Gabriel/19′ do 2ºT), Wellington Rato (Luciano/34′ do 2ºT) e Rodrigo Nestor (Michel Araújo/34′ do 2ºT); Lucas e Calleri.
FLAMENGO (Técnico: Jorge Sampaoli): Rossi; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Thiago Maia (Luíz Araújo/18′ do 2ºT), Gerson (Victor Hugo 34′ do 2ºT) e Arrascaeta (Everton Ribeiro 34′ do 2º T); Bruno Henrique e Pedro (Gabriel Barbosa/28′ do 2ºT).