Comemorações da Independência do Brasil na Paraíba começam hoje

A programação da Semana da Pátria será encerrada com o desfile cívico-militar no dia 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, na Avenida Duarte da Silveira.

A Semana da Pátria será encerrada com o desfile cívico-militar no dia 7 de Setembro (Foto: Reprodução)

 

Começam nesta sexta-feira (01), as comemorações da Independência do Brasil na Paraíba. A solenidade de abertura da Semana da Pátria está marcada para às 7h, na Avenida Almirante Tamandaré, no bairro de Tambaú, em João Pessoa. O evento vai contar com a Corrida do Fogo Simbólico da Pátria e acendimento da Pira pelos integrantes da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad).

De acordo com a programação divulgada pela Casa Militar, entre os dias 4 e 6 de setembro, acontece a Apresentação Cultural, que conta com exposições das Forças Armadas e das Organizações de Segurança Pública, além de apresentações de Bandas Marciais e Bandas Militares. Esta parte cultural da Semana da Pátria será realizada das 15h às 18h, no Parque Solon de Lucena (em frente ao Museu da Polícia Militar).

A programação da Semana da Pátria será encerrada com o desfile cívico-militar no dia 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, na Avenida Duarte da Silveira. A solenidade terá início às 7h com a apresentação das Tropas Militares, em seguida, a Passagem em revista à tropa formada. Depois, às 7h30, acontece o hasteamento do Pavilhão Nacional no pátio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Logo após o término do desfile, às 12h10, acontece a Extinção do Fogo Simbólico da Pátria, e às 18h, há a Arriação do Pavilhão Nacional procedido por um Oficial da Casa Militar acompanhado da Guarda do Palácio.




PT autoriza aliança com PL em 2024 e defende reeleição de Lula

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Lula. Foto: Reprodução

por CATIA SEABRA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Por apenas dois votos, o comando petista decidiu, na última segunda-feira (28), não barrar alianças com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições municipais de 2024. Pela decisão do diretório nacional do PT ficam permitidas coligações com candidatos do PL nos municípios, desde que apoiem o presidente Lula (PT).

Divulgada na quarta-feira (30), resolução do PT não cita o PL, limitando-se a proibir apoio a candidaturas identificadas com o bolsonarismo.

“É vedado apoio a candidatos e candidatas identificados com o projeto bolsonarista”, diz o documento.

Essa redação foi submetida à votação no diretório petista, tendo sido aprovada por 29 votos contra 27. Teve como base um texto apresentado pela corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), tendência majoritária integrada por Lula.

A esse texto-base, tinha sido apresentada uma emenda que proibia expressamente aliança com o partido de Bolsonaro.

“É vedado apoio a candidatos e candidatas identificados com o projeto bolsonarista. Igualmente é vedado o apoio ou recebimento de apoio por parte do partido ao qual Bolsonaro é filiado”, dizia a emenda rejeitada.

Secretário de comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto (SP) diz não haver um impeditivo em relação ao PL, apenas ao projeto bolsonarista. “Se o candidato a prefeito declarar que estará conosco em 2026, mesmo estando no PL, é permitido [aliar-se]”.

Tatto afirma existirem ministros que votaram em Bolsonaro e diz haver candidatos a prefeituras que hoje estão com Lula, ainda que filiados ao PL. “Isso é permitido”, diz.

Em julho, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, havia dito em entrevista à Folha de S.Paulo que o governo Lula poderia dar a setores do PL cargos de segundo escalão nos estados.

Uma ala do partido de Bolsonaro é mais identificada com o centrão, grupo político que tem se aproximado de Lula no Congresso, do que com o chamado bolsonarismo raiz.

A resolução do PT desta semana defende explicitamente a reeleição de Lula. Segundo Tatto, essa é a primeira vez que o partido defende em documento a reeleição de Lula.

A proposta é mencionada em 3 dos 37 parágrafos. Já de início diz que “as eleições municipais de 2024 demarcam um momento estratégico para a construção de uma sólida aliança popular e democrática que promova a recondução do governo Lula em 2026”.

A hipótese de reeleição tinha sido rechaçada pelo próprio Lula durante a campanha do ano passado, mas, após a vitória, setores do novo governo passaram a defender publicamente uma nova candidatura do atual presidente, que está com 77 anos.

A defesa de um quarto mandato para Lula é citada pelo PT como um pacto de longo prazo para distribuição de renda no Brasil. A resolução é encerrada com a proposta de “mobilização social no maior número possível de municípios para a construção política de muitas vitórias eleitorais para mudar a realidade das cidades e localidades, contribuir com as transformações necessárias no país, para reeleger Lula em 2026 e fortalecer nosso projeto democrático e popular de país”.

O documento sugere a ampliação do leque de alianças nos municípios a partir de lideranças de partidos que compõem ou que expressam alinhamento ao governo Lula.

Petistas enxergam no texto uma gradação de prioridades para definição de política de alianças para 2024, tendo como ponto de partida a frente integrada pelo PT.

“A articulação eleitoral nacional do PT deve levar em conta sermos integrantes da Federação Brasil da Esperança, deve buscar o fortalecimento das relações com a federação PSOL-Rede, assim como buscar ampliar as relações com os partidos que apoiaram Lula no primeiro e no segundo turno das eleições de 2022”, diz.

A resolução lista uma escala, privilegiando aliados da disputa presidencial. “Acerca da política de alianças, o diretório nacional determina o seguinte: 1) para além da nossa federação, estão autorizadas alianças com a federação integrada por PSOL e Rede; 2) estão autorizadas alianças com partidos e lideranças que apoiaram Lula no primeiro turno das eleições de 2022; 3) não é necessária aprovação prévia no caso de receber apoios de partidos e lideranças que apoiaram Lula no segundo turno das eleições de 2022”, diz o texto.

A cúpula petista diz que é preciso organizar a batalha político-eleitoral desde já. Segundo petistas, essa proposta reflete um desejo do próprio presidente Lula, após ter sido convencido da necessidade de dar largada, ainda este ano, para a corrida municipal, evitando ser atropelado pelo avanço adversário.

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Policiais devem ser indiciados por homicídio de adolescente durante abordagem na PB

João Vitor morreu após ser baleado em uma abordagem (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Os policiais militares envolvidos na ação que terminou com um adolescente morto e outro ferido em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, devem ser indiciados por homicídio. O inquérito da Polícia Civil que investiga o caso deve ser concluído nesta semana, quatro meses depois, segundo o delegado Diego Garcia. A informação foi confirmada pelo investigador. À época, os agentes alegaram que os jovens estavam em uma moto e teriam desobedecido uma ordem de parada durante a abordagem.

Os dois PMs que participaram da ação foram ouvidos pela polícia cerca de 120 dias depois do fato, após prorrogação do prazo do inquérito. De acordo com o delegado, eles deram a mesma versão sobre o ocorrido, que é divergente dos depoimentos dos familiares das vítimas. Ainda durante a investigação, a Polícia Civil descartou a informação apresentada pelos policiais de que os jovens abordados estariam armados. Isso porque, segundo Diego Garcia, não há provas que confirmem a suspeita.

A reportagem tentou contato com a Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Polícia Militar da Paraíba para saber o andamento da sindicância disciplinar aberta para apurar o caso e aguarda retorno.

No mês passado, ao Portal T5, o coronel Lima, comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Santa Rita, explicou porque os policiais envolvidos no caso foram transferidos para Cruz do Espírito Santo, uma cidade vizinha, e justificou: “Eles não foram para a parte administrativa porque já temos poucos policiais na rua”.

Familiares de João Vitor, morto durante abordagem da PM (Foto: Pollyana Sorrentino/RTC)

Luto

Enquanto a investigação segue seu curso, familiares dos adolescentes vítimas da ação tentam seguir a vida com a dor da perda e do trauma. Maria Fernanda, irmã de João Vitor, que tinha 14 anos e morreu após ser atingido com um tiro no peito, disse que espera por justiça.

“Eu tenho fé em Deus que a justiça vai ser feita. Eu não desejo mal pra esses policiais, eu só quero a justiça, porque eles tiraram a vida de uma pessoa inocente”, afirmou ela.

O Portal T5 também conversou com a mãe do adolescente de 17 anos que foi baleado durante a abordagem. Segundo ela, o filho continua fazendo fisioterapia para recuperar os movimentos de um dos braços.