Violência; Jovem é assassinado, idoso e menor são baleados em JP

Um jovem de 20 anos morreu e duas pessoas ficaram ferido após um ataque a tiros registrado na noite dessa segunda-feira (3) no Distrito Industrial, em João Pessoa.

Segundo informações , suspeitos em um carro chegaram na localidade e atiraram várias vezes contra o jovem.

Vitor Hugo da Silva foi atingido pelos tiros, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Um adolescente de 16 anos, que estava com a vítima, também foram atingidos pelos tiros, além de um idoso que estava na localidade.

Os dois foram socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma da capital e o estado de saúde deles ainda não foi atualizado.

Conforme apurou o Notícia Paraíba, o jovem já tinha passagem pela polícia.

A PM realizou diligências e prendeu dois homens suspeitos do crime. A dupla estava em um carro e foi levada para a Central de Polícia.

A Polícia Civil vai está a motivação e autoria do crime.




Governo abre canal de denúncia para desigualdade salarial de gênero

Igualdade salarial foi sancionada pelo presidente Lula nesta segunda-feira. Foto: Joédson Alves/ABr
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (3), o projeto de lei que torna obrigatória a igualdade salarial entre homens e mulheres quando exercerem trabalho equivalente ou a mesma função. O PL 1.085/2023 foi aprovado no mês passado pelo Congresso Nacional e agora deverá ser regulamentado por decreto.

O projeto, que agora foi transformado em lei, é de autoria do Executivo, e prevê aplicação de multa ao empregador que descumprir a igualdade salarial para mesmas funções e competências profissionais. A multa será equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido. Em caso de reincidência, o valor será dobrado. Atualmente, pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), é prevista multa de um salário mínimo regional.

“Nesse governo, o empresário que não cumpra [a equivalência salarial], vai ter que enfrentar a legislação brasileira, a lei”, afirmou Lula durante cerimônia de sanção, ocorrida na Base Aérea de Brasília.

Mesmo com pagamento da multa, a pessoa discriminada pode ingressar com pedido de indenização por danos morais. Para dar eficácia à nova lei, o governo federal instituiu canais de denúncia sobre o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral. As pessoas podem encaminhar os casos por meio de um portal do Ministério do Trabalho ou pelo telefone: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.

No Brasil, uma mulher ganha, em média, 78% dos rendimentos de um homem, apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No caso de mulheres pretas ou pardas, o percentual cai para menos da metade (46%) dos salários dos homens brancos.

“Nós, mulheres, aguardamos por esse dia há pelo menos 80 anos. A obrigatoriedade do salário igual para trabalho igual entre mulheres e homens existe desde 1943 no Brasil, com a implementação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Desde então, houve pouquíssimo avanço nesse sentido”, afirmou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

De acordo com o Palácio do Planalto, não houve vetos ao projeto de lei aprovado pelo Legislativo. Na tramitação no Congresso, os parlamentares fizeram algumas mudanças no texto original. Entre elas, a empresa fica dispensada da exigência de igualdade salarial quando adotar a previsão por meio de negociação coletiva, plano de cargos e salários, regra não estabelecida pela CLT. Pelo projeto, as empresas deverão apresentar relatórios para que fiscais possam comparar os valores pagos a homens e mulheres.

Outras medidas previstas são a disponibilização de canais específicos para denúncias; promoção e implementação de programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho por meio da capacitação de gestores, lideranças e empregados e empregadas sobre a temática da equidade de gênero no mercado de trabalho, com aferição de resultados; e fomento à capacitação e formação de mulheres para ingresso, permanência e ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens.

Outras medidas
Durante a mesma cerimônia, o presidente Lula também sancionou a lei que garante, no programa Bolsa Atleta, a manutenção do pagamento da bolsa à atleta gestante ou puérpera.

Outra medida sancionada pelo presidente foi a mudança da Lei 8.906/94, o Estatuto da Advocacia, para incluir o assédio moral, o assédio sexual e a discriminação entre as infrações ético-disciplinares no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).




Bolsonaro deve sofrer derrotas criminais em breve após revés no TSE

Jair Bolsonaro. Foto: Lula Marques/Agência Brasil

por FABIO SERPIÃO

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A condenação de Jair Bolsonaro (PL) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sinaliza que o ex-presidente pode ser punido também na esfera criminal nos próximos meses.

Por 5 votos a 2, a Justiça Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível até 2030. Sem mandato, ele ainda responderá no STF (Supremo Tribunal Federal) por supostas investidas golpistas insufladas por meio da disseminação de desinformação.

O ex-mandatário é alvo de várias frentes de apuração, as principais relacionadas ao 8 de janeiro e outras reunidas no inquérito das milícias digitais.

Os votos de alguns ministros no TSE, entre eles o do relator, Benedito Gonçalves, e o de Alexandre de Moraes, relator das investigações criminais, indicam que Bolsonaro é visto como um integrante da milícia digital.

Votaram pela condenação os ministros Benedito Gonçalves, Floriano de Azevedo Marques Neto, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Já Raul Araújo e Kassio Nunes Marques se manifestaram para livrá-lo da acusação.

O relator Benedito Gonçalves mostrou em seu voto o entendimento de que há uma relação direta entre o discurso contra as urnas de Bolsonaro antes da eleição com os ataques do período pós eleitoral – representado por uma minuta supostamente golpista achada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Ao defender a inclusão da minuta encontrada na casa de Torres no processo do TSE, o ministro expôs a visão de que o golpe supostamente proposto ali seria a materialização do discurso do ex-presidente e de seus aliados ao longo de todo o governo e, com mais força desde 2021, contra o sistema eleitoral.

“É evidente que a minuta materializou em texto formalmente técnico uma saída para o caso de surgirem indícios de fraude eleitoral em 2022. Isso em contexto no qual a hipótese de fraude era tratada como equivalente à derrota do candidato à reeleição presidencial”, disse o ministro.

Moraes, por sua vez, citou as milícias digitais durante sua manifestação no julgamento e fez referências a elas ao menos duas vezes.

O ministro classificou de milicianos digitais os que em todo mundo têm produzido e divulgado desinformação e indicou a necessidade de punição aos envolvidos.

“Desinformação produzida e divulgada por verdadeiros milicianos digitais em todo o mundo. Se esse viés autoritário e extremismo é o que queremos para a nossa democracia, vamos reafirmar a fé na nossa democracia e no Estado de Direito”, afirmou.

“Não vamos admitir que milícias digitais tentem novamente desestabilizar as eleições e as instituições democráticas.”

O inquérito das milícias digitais reúne todas as supostas investidas golpistas de Bolsonaro contra as instituições e sua aparente atuação na disseminação de fake news e desinformação.

No seu voto para aceitar as denúncias contra presos no 8 de janeiro, Moraes já havia indicado a relação entre os ataques com as investigações em andamento que apuram o ofensiva de Bolsonaro contra as urnas.

Ao indicar a relação dos casos, Moraes sinaliza para apontar Bolsonaro como um dos autores intelectuais dos ataques, além de indicar o 8 de janeiro como mais um dos eventos atrelados à organização criminosa investigada no inquérito das milícias.

O ministro afirmou à CPI do 8 de janeiro que deve encerrar as diligências sobre a depredação das sedes dos três Poderes até o final deste mês.

A apuração também se debruça sobre lives de julho e agosto de 2021, quando Bolsonaro atacou as urnas e depois vazou um inquérito sob sigilo para sustentar as suas falas sobre o sistema eleitoral.

No relatório sobre conteúdo encontrado com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o próprio delegado do caso apontou o seu entendimento sobre as investidas golpistas.

Segundo ele, em um primeiro momento, o inquérito identificou a atuação da associação criminosa investigada “no mundo virtual, nas redes sociais, onde seus integrantes promoveram/promovem ataques para pavimentar o caminho para alcance dos objetivos traçados (ganhos ideológicos, político-partidários e financeiros)”.

Após o 8 de janeiro, o delegado afirma que os materiais encontrados com Cid “revelaram o processo de materialização no mundo real dos objetivos da associação ora investigada, transbordando sua atuação para além da esfera virtual.”

“A milícia digital reverberou e amplificou por multicanais a ideia de que as eleições presidenciais foram fraudadas”, disse o delegado.

Como mostrou a Folha em maio de 2022, o inquérito das milícias já era visto na PF como um anteparo contra as investidas supostamente golpistas de Bolsonaro, entre elas, uma possível ação como a invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

A interpretação supunha que Bolsonaro, caso perdesse a eleição, se valeria da difusão de desinformação para estimular seus apoiadores a fazerem algo nos moldes do que ocorreu após a derrota de Donald Trump.

Após a derrota na eleição, a projeção da PF se concretizou e tem transparecido em manifestações de Moraes e integrantes do Judiciário.

A leitura é que a suposta manutenção da disseminação de desinformação contra o sistema eleitoral por Bolsonaro e seus aliados criou o cenário para a materialização das investidas após o período eleitoral.

Primeiro, os bloqueios nas rodovias, passando pela tentativa de invasão do prédio da PF em Brasília, a bomba instalada em caminhão próximo ao aeroporto da capital federal, chegando à invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro.

A relação das Forças Armadas com todo esse processo também é alvo da apuração.

Os depoimentos tomados pela PF também no inquérito das milícias mostram que ao menos dois generais do círculo mais próximo de Bolsonaro se valeram de suas posições para buscar informações contras as urnas.

Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral mas com passagem por Casa Civil e Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, este por meio da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atuaram com Bolsonaro em busca de informações para atacar o sistema eleitoral desde 2019.

Um dos maiores especialistas em urnas da PF, o perito Ivo Peixinho, que foi levado por Anderson Torres para uma reunião no Palácio do Planalto durante a busca por informações sobre possíveis fraudes, disse em depoimento que a Abin também pediu dados sobre tema desde 2019.




 Prefeito Cícero Lucena autoriza a pavimentação e urbanização de vias no Cuiá

O investimento é de R$ 1,3 milhão.

SECOM – JP

A faixa instalada pela moradora Rosângela França para clamar pelo calçamento da Rua Edgard Cavalcante Pedrosa, no Cuiá, vai finalmente poder ser retirada. Foram 15 anos de espera, encerrados na manhã desta segunda-feira (3) depois que o prefeito Cícero Lucena autorizou obras de pavimentação e urbanização em seis vias do bairro. “Eu vou aposentar essa faixa”, comemorou Rosângela.

 Cícero Lucena autoriza a pavimentação e urbanização de seis vias no Cuiá

O secretário municipal da Infraestrutura, Rubens Falcão, destacou que o bairro terá 35 ruas pavimentadas dentro do programa Agora tem Trabalho. Deste total, duas já foram inauguradas, 23 estão contratadas dez em fase de licitação. O programa prevê o calçamento e urbanização de mais de mil ruas em toda a cidade.

Estiveram presentes no local os deputados estaduais João Gonçalves e Eduardo Carneiro; os vereadores Coronel Sobreira, Zezinho Botafogo, Durval Ferreira, Bosquinho e Professor Gabriel.

O prefeito Cícero Lucena destacou a felicidade de ver as demandas dos moradores serem observadas e atendidas pela Prefeitura. “É bom ver que a população voltou a pedir calçamento pois acredita na gestão e sabe que as obras acontecem. Nossa missão é acabar com essa longa espera de tantos moradores por uma rua apropriada e digna para que vivam com mais qualidade”, afirmou.

Rosângela França afirmou que a sensação é de felicidade e gratidão. “A rua tem umas pedras soltas e eu tenho vizinhos com dificuldade de locomoção. Morro de medo deles caírem. Lá no final da rua carro não chega, ambulâncias não tem acesso. Quando chove a rua vira um rio, passa correnteza na nossa porta. Mas agora isso tudo fica no passado”, afirmou.

 

Serão pavimentadas, além da Rua Edgard Pedrosa, as ruas Universitário Marcondes Rodrigues Freire, Josepha Neves Pontes de Lima, Orlando Carlos Xavier, Marly Félix do Nascimento e uma rua sem nome. Todas elas passarão a contar com calçamento em paralelepípedo, drenagem, padronização de calçadas e implantação de itens de acessibilidade como rampas e piso tátil. O investimento é de R$ 1,3 milhão.

www.reporteriedoferreira.com.br / Secom