Segundo AESA, João Pessoa é a segunda cidade onde mais choveu no mes de junho
Cabedelo foi onde mais se registrou precipitações no período. Foram 572,8 milímetros, segundo a Aesa.
Algumas cidades do Litoral da Paraíba registraram chuvas acima da média histórica no mês de junho. Cabedelo foi onde mais se registrou precipitações no período. Foram 572,8 milímetros, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa).
João Pessoa aparece em segundo lugar no top 10 das cidades litorâneas onde mais choveu. A capital ultrapassou o dobro da média esperada e já contabiliza 534 milímetros.
Nesta sexta-feira (30), por exemplo, a cidade amanheceu sob fortes chuvas, o que provocou alagamentos em vários pontos da cidade.
Veja os outros municípios do Litoral onde mais choveu em junho.
Pitimbu – 508
Alhandra – 499,5
Conde- 401,9
Santa Rita – 391,8
Baía da Traição – 369,1
Rio Tinto – 360,2
Conde – 350,3
AESA
Advogado paraibano autor da ação que condenou Bolsonaro celebra: “Lei chegou para todos”
Por Maurílio Júnior
O advogado paraibano Walber Agra, autor da ação movida pelo PDT que originou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) por oito anos, tratou a condenação como “momento histórico”
“Todo mundo deveria estar muito satisfeito, porque a lei chegou não só ao prefeito interior, que várias vezes são julgados aqui. Chegou também para outras autoridades”, afirmou à imprensa.
“É um momento histórico porque o princípio legal, o princípio da constituição e da igualdade foram ratificados”, acrescentou.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nesta sexta-feira (30).
Com a decisão, a Corte declarou Bolsonaro inelegível por oito anos, até 2030. A defesa ainda pode recorrer da decisão.
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Por 5 a 2, TSE torna Bolsonaro inelegível
Com o entendimento da Corte, ex-presidente não poderá participar das três próximas eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação devido à sua participação em uma reunião com embaixadores estrangeiros, na qual fez alegações infundadas contra o sistema eleitoral, tornando-o inelegível por oito anos em julgamento nesta sexta-feira, 30. O placar encerrou em 5 a 2.
Com o entendimento da Corte, o ex-presidente não poderá participar das três próximas eleições: em 2024, em 2026 e em 2028.
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A sessão desta sexta-feira foi reiniciada com a manifestação da ministra Cármen Lúcia, que antecipou seu voto favorável à condenação de Bolsonaro. Na sequência, falou o ministro Nunes Marques, que acatou a tese da defesa de Bolsonaro, e, por fim, Alexandre de Moraes, presidente da Corte, que acompanhou o relator Benedito Gonçalves – favorável à inelegibilidade.
Em outras sessões, já haviam votado Floriano de Azevedo Marques e André Tavares, favoráveis à condenação, e Raul Araújo, que, assim como Nunes Marques, também considerou improcedente o pedido contra o ex-presidente.
Esta foi a quarta e última sessão dedicada à análise do caso.
O Tribunal analisou a conduta de Bolsonaro durante uma reunião ocorrida no Palácio da Alvorada em julho do ano passado, na qual ele levantou dúvidas sobre a segurança do sistema de votação nas urnas eletrônicas e questionou a integridade dos resultados das eleições passadas. A reunião foi transmitida pela TV Brasil.
Como votaram os ministros
Benedito Gonçalves
No primeiro dia do julgamento, terça-feira, 27, o relator e ministro Benedito Gonçalves votou pela inelegibilidade de Bolsonaro por ter cometido abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
Alexandre de Moraes
Presidente da Corte Eleitoral, Alexandre de Moraes já iniciou seu voto dizendo que acompanha integralmente o relator.
Durante seu voto, Alexandre de Moraes ressaltou as mentiras propagadas por Bolsonaro durante a reunião com embaixadores e o uso indevido da máquina pública para disseminação de notícias falsas. “Toda a produção foi feita para que a TV Brasil divulgasse e a máquina existente de desinformação multiplicasse a desinformação para chegar ao eleitorado”.
Nunes Marques
O ministro Nunes Marques, penúltimo a votar, expressou sua posição contrária às acusações contra Bolsonaro. Ele afirmou que não há dúvidas sobre a integridade do sistema eleitoral brasileiro, que foi alvo de ataques por parte do ex-presidente. Além disso, destacou que o voto eletrônico é considerado a “experiência mais bem-sucedida do Judiciário”.
Cármen Lúcia
Durante a leitura da decisão, Cármen Lúcia destacou que Bolsonaro proferiu ataques graves a ministros do STF e do TSE, utilizando informações já desmentidas. A ministra ressaltou que é legítimo realizar críticas ao Judiciário, porém, um servidor público não pode, em um ambiente público, promover ataques que comprometam a integridade da instituição: “Não há democracia sem Poder Judiciário independente”.
A ministra também pontuou que a reunião com os embaixadores teve um caráter eleitoreiro, afirmando que o requisito da gravidade, ou seja, o impacto do ato no processo eleitoral, foi cumprido.
De acordo com a magistrada, mesmo que os embaixadores não fossem eleitores, eles tiveram uma influência significativa na divulgação das declarações do ex-presidente.
Com voto de Cármen Lúcia, TSE forma maioria para tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos:
Raul Araújo
O ministro Raul Araújo foi o único a proferir um voto favorável a Bolsonaro, abrindo a divergência ao considerar improcedente a ação contra o ex-presidente. Em sua análise, o ministro argumentou que a reunião em questão não apresentou gravidade suficiente para resultar em uma condenação por inelegibilidade.
“A reunião não foi tamanha a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade. Especulações e ilações outras não são suficientes para construir o liame causal e a qualificação jurídica do ato abusivo. O comportamento contestado leva à inescapável conclusão pela ausência de gravidade suficiente”, concluiu.
Minuta golpista: O magistrado também alterou sua posição anterior e decidiu não incluir a minuta golpista encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres no processo em análise nesta manhã.
Araújo adotou a tese de que o documento não deve ser considerado no processo que trata dos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral durante a reunião com embaixadores em julho de 2022.
No seu voto, ele sustentou que a minuta golpista não está diretamente relacionada aos eventos que motivaram a ação movida pelo PDT contra o ex-presidente. Ele também ressaltou a falta de informação sobre a autoria do documento.
“Independentemente do referendo da decisão do relator, o tema daquela questão processual persiste aberto à discussão”, justificou-se Raul Araújo.
Em julgamento no TSE, ministro diverge de relator e vota contra tornar Bolsonaro inelegível:
O ministro argumentou ainda que a análise sobre a pertinência da inclusão do documento deve ser abordada no julgamento final da ação.
Floriano de Azevedo Marques
Marques, terceiro ministro a votar, destacou que a reunião com embaixadores ocorreu de forma improvisada, na residência oficial do presidente, o que indica que não se tratou de um evento regular da agenda presidencial.
Quanto ao discurso de Bolsonaro, o ministro ressaltou que havia um claro objetivo eleitoral, comparando-o a um discurso de campanha realizado em uma praça de uma cidade do interior.
“Se aproximou muito de um discurso de comício em praça do interior”, disse.
Ministro do TSE vê ‘comício em praça do interior’ em discurso de Bolsonaro a embaixadores:
O magistrado concluiu que a conduta de Bolsonaro na reunião com embaixadores caracterizou abuso de poder e desvio de finalidade.
André Ramos Tavares
O ministro André Ramos Tavares também concluiu que ocorreu desvio de finalidade e abuso de poder, além de destacar a gravidade da conduta.
Tavares ressaltou que o discurso apresentado está repleto de informações falsas e ataques diretos a partidos políticos, candidatos, ministros do STF e do TSE.
Pedido de vista
No TSE, qualquer ministro tem o direito de solicitar prazo adicional para análise do processo, conhecido como pedido de vista, o que poderia resultar em uma prorrogação do julgamento por até 90 dias.
No entanto, nenhum ministro fez uso dessa ferramenta.
Defesa de Bolsonaro
O advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, que defende de Jair Bolsonaro, contestou a correlação entre a reunião dos embaixadores e o contexto de 8 de janeiro.
Ele caracterizou a ação movida pelo PDT como “impostora” e afirmou que o partido fez “uso indevido da Justiça Eleitoral”, alegando que o processo foi utilizado como uma “plataforma política de propaganda antecipada”.
“Uma ação impostora, eivada de falsidade ideológica, totalmente fadada ao insucesso”, comunicou o advogado de Bolsonaro. Ele também refutou qualquer conexão do caso julgado com tentativa de golpe.
“Tentativa de golpe? Conectada à reunião com embaixadores? Essa pretensão não dependeria de discursos outros que não os de descrédito da Justiça Eleitoral? Alguém que pretensamente vai praticar um golpe vai perder tempo em desacreditar a Justiça Eleitoral e disputar as eleições?”, questionou Tarcísio.
Bolsonaro pode recorrer?
Jair Bolsonaro terá a possibilidade de recorrer tanto ao próprio TSE quanto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa do ex-presidente, inclusive, já manifestou essa intenção.
Existem duas opções de recursos disponíveis:
Embargos de declaração: Esse recurso seria direcionado ao TSE. Nele, a defesa apontaria obscuridades e contradições na decisão, buscando reverter uma possível inelegibilidade e preparar o terreno para um recurso subsequente ao STF.
Recurso extraordinário: Esse recurso seria enviado ao STF. Nele, a defesa precisaria argumentar que a eventual decisão de inelegibilidade do TSE violou princípios constitucionais. O advogado de Bolsonaro, Tarcísio Vieira, indicou que já identifica elementos para esse recurso, com base na restrição ao direito de defesa.
Ambos os recursos têm um prazo de três dias para serem apresentados. No entanto, se os embargos de declaração forem apresentados primeiro, o prazo para o recurso extraordinário não será contado.
Entenda o caso
Em julho de 2022, ocorreu uma reunião no Palácio da Alvorada entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e embaixadores.
Durante o encontro, Bolsonaro fez questionamentos em relação ao resultado do sistema eleitoral de 2018, levantou dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas e fez críticas a ministros de tribunais superiores. O evento foi transmitido pela TV Brasil.
O PDT requereu a inelegibilidade do ex-presidente e a cassação da chapa de Bolsonaro junto ao general Braga Netto.
Além disso, o partido também solicitou a exclusão de vídeos do conteúdo publicado pela Agência Brasil, o que já foi realizado.
www.reporteriedoferreira.com.br/Fonte: Redação Terra
Bandidos arrombaram e destruíram Sindicato dos Jornalistas da Paraíba
O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, Land Seixas, disse que não foi por falta de pedido da entidade que faltou polícia para impedir o roubo e depredação da sede da entidade, “visitada” por ladrões que arrombaram a parte traseira do prédio e, o que não puderam levar, destruíram.
Ele relacionou o que foi levado pelos “amigos” do alheio:
1- Os três aparelhos de ar condicionados que são usados para climatizar os eventos que são realizados no auditório que fica no primeiro andar. Além de retirarem as fiações e os cobres das máquinas que atuam para funcionar os devidos aparelhos que dão condições de manter os eventos em clima favorável, ainda abriram as máquinas com o objetivo de roubar o que está no seu interior, destruindo aparelhos que são caríssimos;
2- Foi levado o aparelho de ar condicionado da sala da Diretoria e Secretaria;
3- Levaram também o som e microfone que eram utilizados para os eventos realizados no auditório;
4- Levaram o computador;
5- Rasgaram as duas poltronas da primeira sala;
6- Quebraram todas as tomadas existentes na sede e levaram as respectivas fiações;
7- Levaram a maioria das torneiras e deixaram quebradas as que não conseguiram tirar;
8- Quebraram quatro fechaduras no valor de R$ 250,00 cada uma;
9- Quebraram a parede da porta da Diretoria e Secretaria;
10- Retiraram as caixas de controle de energia;
11- Destruíram todo o teto do auditório e as respectivas luminárias;
12- Quebraram a parede que fica no final do auditório por onde tiveram acesso ao interior da sede;
13- Levaram todas as cadeiras do auditório.
Essa é a relação que apuramos até o momento, sem falar no presente que deixaram na primeira sala (cocô).
Um prévio levantamento dá conta de um prejuízo de R$ 50 mil.
No vídeo publicado abaixo, Land mostra a terra arrasada em que foi transformada a sede do Sindicato:
Bolsonaro sobre julgamento desta sexta (30): ‘O jogo ainda não acabou’
Placar no TSE está em 3 a 1 contra o ex-presidente
Ansa
|30/06/2023 08:55
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que ainda tem esperança de ser absolvido no julgamento desta sexta-feira (30) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que caminha para torná-lo inelegível por oito anos.
“Lembram do jogo Palmeiras 3 Vasco 0, acabou 4 a 3 para o Vasco. O jogo ainda não acabou, é um julgamento injusto”, declarou o ex-presidente ontem no Rio de Janeiro.
“Quem sabe Alexandre de Moraes [presidente do TSE] tenha um momento de Deus tocando o coração dele, porque até agora não tocou nunca. Eu tenho três assessores meus presos”, acrescentou.
O placar do julgamento está em 3 a 1 a favor da inelegibilidade, e o TSE retoma o processo ao meio-dia, com o voto de Cármen Lúcia, que tem dado sinais de apoiar a maioria . Também votarão os ministros Kassio Nunes Marques e Alexandre de Moraes.
Em seus contatos com jornalistas ontem, Bolsonaro reiterou ser inocente e lamentou estar à beira de perder seu direito de disputar a presidência em 2026 e 2030. Ainda assim, ele assegurou que tentará permanecer ativo na política.
Em João Pessoa, Centro Cultural de Mangabeira abre inscrições para cursos, oficinas e traz dança e ballet na lista
Centro Cultural de Mangabeira, em João Pessoa — Foto: PMJP / Divulgação
Por Lucilene Meireles
O Centro Cultural de Mangabeira Tenente Lucena, vinculado à Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), está se preparando para iniciar mais um semestre de cursos e oficinas. As matrículas começam na próxima segunda-feira (3) e seguem até a terça-feira (11). Ao todo, serão oferecidas 900 vagas em 15 cursos e oficinas. A previsão é que as aulas comecem no dia 17 de julho, seguindo até 14 de dezembro.
O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, declarou que a Fundação tem uma política muito forte de valorização centrada na ideia de formação, e os cursos do Centro Cultural de Mangabeira são sempre muito procurados e têm uma boa aceitação.
“A novidade deste semestre é que estamos levando também aulas de ballet e de dança contemporânea que serão lecionadas pelos nossos professores-bailarinos da Companhia Municipal de Dança. Nós tínhamos esse compromisso de um lado pedagógico da Companhia e estamos colocando em prática neste semestre”, afirmou Marcus Alves.
As matrículas serão feitas conforme a opção escolhida. Nesta segunda-feira (3), será a vez dos interessados nos cursos de informática e flauta doce. Na terça (4), cursos de violão e cavaquinho. Na quarta-feira (5), as matrículas serão para os cursos de artes visuais e teclado. Já na quinta (6), para zumba, ballet, jazz e dança contemporânea.
O processo de matrículas segue na sexta-feira (7), para os cursos de forró e pagode baiano. Na segunda (10), para cursos de mágica e capoeira. Por fim, na terça-feira (11), serão feitas as matrículas para os cursos de percussão e ioga.
Serão 80 vagas para violão, flauta doce (80), teclado (80), artes visuais (120), mágica (40), percussão (120), cavaquinho (80), informática (90), capoeira (50), forró (20), zumba (50), ballet (10), jazz/dança contemporânea (10), pagode baiano (20) e ioga (50). Os cursos e oficinas serão ministrados por professores da rede municipal de João Pessoa.
“A cada semestre observamos que a procura por nossos cursos e oficinas tem aumentado. Com isso, buscamos sempre melhorar nosso Centro na parte da estrutura, na organização pedagógica para, assim, chegarmos nesse momento de matrículas”, declarou o coordenador do Centro Cultural Tenente Lucena, Júnior Mangabeira.
Ele enfatizou que a cada semestre há sempre novidades, a exemplo da oferta de novos cursos, e lembra também que, neste período, houve uma grande procura de moradores de João Pessoa e até de cidades da região metropolitana. “Isso, para nós que fazemos o Centro Cultural Tenente Lucena, é gratificante e mostra o cuidado que o prefeito Cícero Lucena tem com a cultura da nossa cidade”, completou.
Texto: Lucilene Meireles
Edição: Felipe Silveira
Fotografia: Assessoria PMJP