Joias da Arábia Saudita que foram retidas valem R$ 5 mi, diz perícia

A Polícia Federal concluiu a perícia do conjunto de joias da Arábia Saudita enviadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP), em outubro de 2021. Segundo a análise, os acessórios valem R$ 5 milhões.

Inicialmente, as peças da marca Choparderam avaliadas em R$ 16,5 milhões. A perícia foi realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística da PF, especializada em joias e gemas.

O conjunto é composto por colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes. Segundo os peritos, as joias somam 3 mil diamantes, todos naturais e verdadeiros.

Em 2021, os produtos foram vistos na mala de um assessor do Ministério de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e não tinha nenhuma declaração feita para a Receita como item pessoal, o que determinaria o pagamento de impostos. Por conta disso, as joias foram confiscadas.

Bolsonaro, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, ministros e ex-funcionários do antigo governo são investigados pela Polícia Federal desde março, quando houve a denúncia de que Albuquerque tentou entrar no Brasil com as peças sem a declaração.

À Polícia Federal, o ex-assessor da Presidência da República Cleiton Henrique Holzschuk, afirmou que houve tentativas por parte do governo anterior de tentar recuperar as joias do confisco da Receita . A última aconteceu em nos dias 28 e 29 de dezembro de 2022, pouco antes de Bolsonaro deixar a presidência e viajar para os Estados Unidos.

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