Semana Santa; confira a programação religiosa desta sexta (7), em João Pessoa

A agenda da catedral conta com atividades até o domingo (9)

Igreja católica: confira a programação desta sexta (7), em João Pessoa

(Foto: PMJP/Reprodução)

A Catedral Basília de João Pessoa segue com a programação da Semana Santa nesta sexta-feira (7). Às 15h, o arcebispo dom Manoel Delson presidirá a cerimônia da Paixão do Senhor, em seguida, acontece a procissão do Senhor Morto pelas ruas do centro da cidade.

“Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão, é a sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que lembramos o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo. 15 horas, horário em que Jesus foi morto. É a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.” , disse dom Manoel Delson.

O arcebispo ainda lembra que “ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna“.

A agenda da catedral conta com atividades até o domingo (9). Veja:

  • 08/04 – Sábado

          18h Vigília Pascal (Dom Delson)
(Catedral Basílica)

  • 09/04 – Domingo

          (Catedral Basílica)
Domingo de Páscoa
6h, (9h. Dom Delson) e 17h.
(Mosteiro de São Bento)
18h30




Municípios da Paraíba estão sob alerta de chuva

De acordo com o Inmet, 118 municípios paraibanos estão sob aviso de chuva no feriado.

Algumas cidades da Paraíba podem começar o feriado desta sexta-feira (7) com chuva. Isso porque o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou que 118 municípios paraibanos estão sob alerta de chuvas intensas. O aviso é válido até as 10h desta sexta (7).

Conforme o órgão, há previsão de chuva entre 20 a 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia e ventos intensos entre 40 e 60 km/h. Também existe baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Recomendações

O Inmet recomenda que, em caso de rajadas de ventos, as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas. Também não se deve estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. É necessário evitar, ainda, usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

O órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

Veja lista de cidades sob alerta:

  1. Aguiar
  2. Algodão de Jandaíra
  3. Aparecida
  4. Araruna
  5. Areia de Baraúnas
  6. Assunção
  7. Bananeiras
  8. Baraúna
  9. Barra de Santa Rosa
  10. Belém
  11. Belém do Brejo do Cruz
  12. Bernardino Batista
  13. Boa Ventura
  14. Bom Jesus
  15. Bom Sucesso
  16. Bonito de Santa Fé
  17. Brejo do Cruz
  18. Brejo dos Santos
  19. Cachoeira dos Índios
  20. Cacimba de Areia
  21. Cacimba de Dentro
  22. Cacimbas
  23. Caiçara
  24. Cajazeiras
  25. Cajazeirinhas
  26. Carrapateira
  27. Casserengue
  28. Catingueira
  29. Catolé do Rocha
  30. Conceição
  31. Condado
  32. Coremas
  33. Cubati
  34. Cuité
  35. Curral Velho
  36. Damião
  37. Diamante
  38. Dona Inês
  39. Emas
  40. Frei Martinho
  41. Ibiara
  42. Igaracy
  43. Imaculada
  44. Itaporanga
  45. Jacaraú
  46. Jericó
  47. Joca Claudino
  48. Juazeirinho
  49. Junco do Seridó
  50. Juru
  51. Lagoa
  52. Lagoa de Dentro
  53. Lastro
  54. Logradouro
  55. Mãe d’Água
  56. Malta
  57. Mamanguape
  58. Marizópolis
  59. Mataraca
  60. Mato Grosso
  61. Maturéia
  62. Monte Horebe
  63. Nazarezinho
  64. Nova Floresta
  65. Nova Olinda
  66. Nova Palmeira
  67. Olho d’Água
  68. Olivedos
  69. Passagem
  70. Patos
  71. Paulista
  72. Pedra Branca
  73. Pedra Lavrada
  74. Pedro Régis
  75. Piancó
  76. Picuí
  77. Poço Dantas
  78. Poço de José de Moura
  79. Pombal
  80. Quixaba
  81. Riachão
  82. Riacho dos Cavalos
  83. Salgadinho
  84. Santa Cruz
  85. Santa Helena
  86. Santa Inês
  87. Santa Luzia
  88. Santana dos Garrotes
  89. Santa Teresinha
  90. São Bentinho
  91. São Bento
  92. São Domingos
  93. São Francisco
  94. São João do Rio do Peixe
  95. São José da Lagoa Tapada
  96. São José de Caiana
  97. São José de Espinharas
  98. São José de Piranhas
  99. São José do Bonfim
  100. São José do Brejo do Cruz
  101. São José do Sabugi
  102. São Mamede
  103. São Vicente do Seridó
  104. Serra da Raiz
  105. Serra Grande
  106. Solânea
  107. Soledade
  108. Sossêgo
  109. Sousa
  110. Tacima
  111. Taperoá
  112. Teixeira
  113. Tenório
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Partidos políticos são estruturas nada democráticas e machistas

A questão de gênero é um problema em quase todos os partidos brasileiros e exatamente pela ausência da presença feminina em seus órgãos diretivos e instâncias de decisão.

Ex-vereadora de João Pessoa Sandra Marrocos

Ex-vereadora de João Pessoa Sandra Marrocos (Foto: CMJP/Reprodução)

O PSB da Paraíba, cumprindo orientação da Executiva nacional, decidiu adequar seus órgãos de direção no Estado e nos municípios ao resultado das eleições, com a incorporação de deputados eleitos ou bem votados e vereadores que assumiram mandatos ou suplência em razão da ascensão de parlamentares da Câmara de João Pessoa à Assembleia.

As principais mudanças ocorreram em Campina Grande e João Pessoa. Na última o processo acabou não sendo bem digerido pela então presidente da comissão municipal, a ex-vereadora Sandra Marrocos, substituída pelo secretário de Administração do Estado, Tibério Limeira.

Marrocos protestou por não ter sido avisada. Teria tomado conhecimento pela imprensa e quando se preparava para coordenador uma reunião da direção do partido na Capital. Acabou entendendo que havia sofrido violência de gênero, ou seja, que a intervenção abrupta teria ocorrido pelo fato de ser mulher.

Há exagero de Sandra quando atribui violência de gênero à mudança na presidência da comissão provisória do PSB em João Pessoa. Mudanças semelhantes, abruptas e sem aviso prévio, ocorrem aos montes em todos os partidos políticos e em todos os recantos do Brasil. E os atingidos são geralmente homens, mais de 99%, sem dúvida.

Mas o protesto de Sandra não deixa de ter suas razões. A questão de gênero é um problema em quase todos os partidos brasileiros e exatamente pela ausência da presença feminina em seus órgãos diretivos e instâncias de decisão. São poucos os partidos políticos comandados por mulheres no Brasil. Dos 31, apenas 5. Gleisi Hoffman no PT, Renata Abreu no Podemos, Luciana Santos no PCdoB, Heloisa Helena na Rede Sustentabilidade e Suêd Haidar no PMB (Partido da Mulher Brasileira), que, apesar de ser de mulheres, já foi dirigido por homens. Na Paraíba, apenas a senadora Daniella Ribeiro (PSD) se destaca como dirigente partidária.

O alijamento de mulheres de postos de comando e instâncias de decisões não é o único grave problema dos partidos. Um outro, talvez até mais grave, também aparece nas reclamações da ex-vereadora Sandra Marrocos. É a total ausência de democracia interna, o que é uma brutal contradição nas agremiações políticas. Todos os partidos dizem pugnar por democracia, mas não a praticam internamente, registrando uma ressalva para um período do PT até o partido adotar a política ampla de alianças visando a disputa da presidência da República. Depois, os processos de decisões coletivas foram quebrados, sobretudo em relação a decisões sobre alianças e a formação de chapas nos últimos anos.

As intervenções em instâncias inferiores são uma marca de praticamente todos os partidos. Tanto que praticamente não existem mais diretórios legalmente constituídos. Os chefes partidários preferem instituir comissões provisórias, que são fáceis de remoção e substituição. O PSB da Paraíba segue a corrente, embora seja plenamente aceita, inclusive pela própria Sandra Marrocos, a ideia de adequação dos diretórios depois de eleições, abrindo espaços para os novos eleitos. Porém, poderia ocorrer de forma transparente e democrática.

Inexplicavelmente, o sistema partidário brasileiro ampara e convive com essas duas graves anomalias – a falta de democracia e restrições à participação das mulheres -, práticas que ferem de morte qualquer democracia.

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