Ministro Alexandre de Moraes diz que ‘ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar’
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira (14) que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”.
A declaração foi dada durante o discurso do magistrado durante o seminário “STF em ação”, cujo tema foi “O Guardião da Constituição e a Harmonia entre os Poderes”. O ministro não deu detalhes nem citou caso específico.
Antes de Moraes, discursou o ministro Dias Toffoli. O magistrado citou a invasão ao Capitólio, nos EUA, em janeiro de 2021, e afirmou que 964 pessoas foram detidas e duas condenadas por conspiração.
Em seguida, ao discursar, Moraes declarou: “Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli porque, comparando os números, ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar.”
Copa do Mundo; Vice-presidente da CBF diz que estará na torcida pela Argentina
Com o Brasil eliminado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já sabe para quem irá torcer no restante da Copa do Mundo do Catar. Pelo menos é o que garante o vice-presidente da entidade Fernando Sarney, que disse que estará na torcida pela Argentina.
— A América do Sul tem que manter a unidade. Na hora da decisão, todos somos Argentina. Eu pessoalmente torço para a Argentina na decisão do Mundial, tomara que ela chegue a final e que traga esse título para a América do Sul — garantiu Fernando Sarney
O vice-presidente da CBF representou a entidade em um evento, neste domingo, organizado pela Conmebol, em Doha, no Catar. Vale destacar que o presidente Ednaldo Rodrigues já retornou ao Brasil juntamente a delegação brasileira após a eliminação da Seleção na Copa do Mundo.
A entidade sul-americana montou o evento na região de Mushaireb, no país sede da Copa do Mundo de 2022. Além disso, a Conmebol lançou uma campanha, em homenagem ao ex-jogador Pelé, desejando força ao Rei, que segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar de um tumor de cólon e uma infecção respiratória.
Como parte da campanha “Força, Pelé” e uma forma de homenageá-lo, o presidente da confederação sul-americana propôs uma mudança no escudo da CBF para honrar o tricampeão mundial (1958, 1862 e 1970).
Alejandro Domínguez sugeriu que a camisa da seleção brasileira tenha substituída três das cinco estrelas referentes aos cinco títulos mundiais. Elas seriam transformadas em três corações, em referência às três conquistas que o camisa 10 teve com o Brasil e também com o nome de sua cidade de nascimento em Minas Gerais.
— Certamente nó vamos levar em consideração, vamos pensar nisso, vamos ver a conveniência e a possibilidade de fazermos isso. Eu não posso dizer nada a respeito, porque é uma proposta inusitada e temos que examinar bem — disse.
Veja o que se sabe e o que ainda falta saber sobre a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023
Lula seguirá roteiro institucional e discursará no Planalto. Janja coordena preparativos e anunciou 20 artistas que participarão da cerimônia. Ida do presidente eleito a shows não foi confirmada.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 77 anos, tomará posse, em Brasília, no dia 1º de janeiro de 2023 como o 39º presidente do Brasil desde a Proclamação da República, em 1889. A expectativa do gabinete do governo de transição é que o evento reúna 300 mil pessoas.
A cerimônia obedece a uma série de estapas e ritos oficiais, entre eles, o desfile presidencial em carro aberto, a posse no Congresso e o discurso no parlatório do Planalto.
A coordenação dos preparativos está a cargo da futura primeira-dama do Brasil, Janja. Segundo ela, a posse seguirá o roteiro institucional, com “pequenas e poucas alterações” em relação ao que tradicionalmente ocorre.
Até o momento, Janja já anunciou mais de 20 artistas que farão apresentações em dois palcos na capital federal no dia da cerimônia (veja mais detalhes abaixo). Por outro lado, alguns detalhes do evento ainda não foram divulgados, entre eles, quem entregará a faixa presidencial a Lula.
O g1 listou abaixo o que se sabe até então sobre a posse e o que ainda falta ser divulgado.
Confira:
O que se sabe sobre a posse
Protocolo oficial
Desfile presidencial
O evento de posse começa tradicionalmente por volta das 14h30 com o desfile do presidente eleito em um carro oficial aberto pela Esplanada dos Ministérios. O percurso começa na Catedral de Brasília e a primeira parada é o Congresso Nacional.
Chegada ao Congresso
Após o desfile, segundo o protocolo, o presidente e o vice-presidente eleitos, Lula e Geraldo Alckmin, respectivamente, subirão a rampa do Congresso Nacional e serão recebidos pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
No local, também devem estar presentes a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras.
Compromisso Constitucional
Após a recepção, de acordo com o protocolo oficial, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde, por volta das 15h, será aberta uma sessão solene. Os trabalhos serão conduzidos por Rodrigo Pacheco, que preside a Mesa do Congresso Nacional.
Alguns atos protocolares estão previstos para acontecer durante a sessão solene, são eles:
Juramento de compromisso constitucional: presidente e vice irão jurar “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”. A declaração é prevista na Constituição Federal.
Assinatura do termo de posse;
Pronunciamento ao país: Presidente do Congresso concede a palavra ao presidente empossado, que fará um pronunciamento ao país.
Encerrada a sessão, o presidente empossado desce a rampa do Congresso. Neste momento, o protocolo prevê uma salva de 21 tiros de canhão, no entanto, Janja anunciou que a tradição deve ser substituída em razão de pessoas com deficiência e animais.
Faixa presidencial
Na sequência, por volta das 17h, Lula deve embarcar no carro oficial e seguir para o Palácio do Planalto para cerimônia de transmissão da faixa presidencial.
Depois, o presidente empossado falará à nação no parlatório do Palácio do Planalto.
Recepção no Itamaraty
Por fim, Lula se dirigirá ao Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, onde recepcionará autoridades internacionais e chefes de Estado que estarão presentes na posse.
Segundo a transição de governo, as seguintes autoridades já confirmaram presença:
Frank-Walter Steinmeier (presidente da Alemanha)
João Lourenço (presidente de Angola)
Alberto Fernández (presidente da Argentina)
Luis Arce (presidente da Bolívia)
José Maria Neves (presidente de Cabo Verde)
Gabriel Boric (presidente do Chile)
Gustavo Petro (presidente da Colômbia)
Rodrigo Chaves (presidente da Costa Rica)
Umaro Sissoco Embaló (presidente da Guiné-Bissau)
Marcelo Rebelo de Sousa (presidente de Portugal)
José Ramos-Horta (presidente de Timor Leste)
Shows
Dezenas de artistas já estão confirmados para cantar na cerimônia de posse. As apresentações acontecerão em dois palcos batizados de Gal Costa e Elza Soares, em homenagem a dois grandes nomes da música e da cultura brasileira que faleceram em 2022.
Os shows devem ter início após o final da cerimônia no Palácio do Planalto.
Veja alguns dos artistas que confirmaram presença na posse de Lula:
Almério
BaianaSystem
Duda Beat
Fernanda Takai
Francisco El Hombre
Gaby Amarantos
Geraldo Azevedo
Os Gilsons
Jards Macalé
Johnny Hooker
Juliano Maderada
Kleber Lucas
Luedji Luna
Leonardo Gonçalves
Marcelo Jeneci
Margareth Menezes
Maria Rita
Martinho da Vila
Odair José
Otto
Pablo Vittar
Paulinho da Viola
Paulo Miklos
Paulo Vieira (apresentação)
Teresa Cristina
Thalma de Freitas
Titi Müller (apresentação)
Tulipa Ruiz
Valesca Popozuda
Zélia Duncan
O que ainda falta saber sobre a posse
Quem irá passar a faixa?
A principal dúvida envolvendo a cerimônia de posse é sobre quem passará a faixa presidencial a Lula. Tradicionalmente, o presidente cujo mandato foi encerrado entrega a faixa para o presidente recém-empossado.
Durante a campanha, Bolsonaro disse que só passaria a faixa se considerasse que as eleições foram “limpas”. Após o pleito, o presidente ainda não se manifestou oficialmente sobre o tema.
O atual vice-presidente Hamilton Mourão, senador eleito, disse que não passará a Lula mesmo se Bolsonaro pedir.
Resistência na rampa?
Durante entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, a futura primeira-dama Janja revelou que quer levar a cachorrinha do casal, chamada Resistência, para o dia da posse. “Ela é nosso amuletinho”, disse Janja.
A cachorrinha foi adotada pela futura primeira-dama do Brasil quando Lula estava preso, enquanto ela estava em vigília em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná. Janja contou ao Fantástico que a ideia de levar Resistência para subir a rampa do Planalto foi dos colegas de vigília. No entanto, ainda não está confirmado se a cachorrinha acompanhará Lula e Janja.
Janja quer levar cachorrinha ‘Resistência’ para o dia da posse: ‘Ela é nosso amuletinho’
Janja quer levar cachorrinha ‘Resistência’ para o dia da posse: ‘Ela é nosso amuletinho’
De onde Lula sairá para ir para à posse?
Apesar de ser o presidente eleito, Lula não pôde contar com a residência oficial da Granja do Torto para comandar o gabinete de transição e os preparativos para o novo governo. Isso por conta do atual inquilino do espaço, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele ocupa a residência desde março de 2020, por autorização do atual presidente Jair Bolsonaro.
Por esta razão, é possível que Lula ainda esteja hospedado em um hotel da capital federal no dia da posse.
Lula participa dos shows depois da posse?
Não se sabe se Lula participará da festa, mas a equipe do presidente trabalha com a possibilidade de que ele vá ao palco depois da recepção às autoridades internacionais no Palácio do Itamaraty.
Lula utilizará o carro presidencial Rolls-Royce?
Rolls Royce presidencial — Foto: Marcos Corrêa/PR
Ainda não há definição se o desfile presidencial será feito no Rolls Royce, que serve à Presidência da República desde 1952. Os últimos presidentes utilizaram o veículo no desfile oficial da cerimônia de posse.
De acordo com Janja, o banco do veículo teria sido danificado e, por isso, a equipe ainda não sabe se ele “estará em condições”.
Por G1
Saiba os nomes que estão praticamente certos no ministério de Lula
O presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem afunilado a discussão sobre a composição de cinco ministérios, que estão praticamente certos: Defesa, com José Múcio Monteiro; Fazenda, com Fernando Haddad; Relações Exteriores, com Mauro Vieira; Casa Civil, com Rui Costa; e Justiça e Segurança, com Flávio Dino. Esses nomes ainda passam por uma última rodada de validações políticas, mas devem ser os primeiros a serem anunciados pelo governo eleito.
Lula retomou as negociações com partidos em meio à pressão pela aprovação da PEC da Transição e faz extensa agenda institucional na semana. A escolha de senador Alexandre Silveira (PSD-MG) como relator eleva chance da PEC com R$ 175 bilhões fora do teto.
O presidente eleito quis adiantar em uma semana a diplomação da posse presidencial – do dia 19 para o dia 12 de dezembro. Ele ligou a ideia ao desejo de antecipar nomes para a composição ministerial. A definição completa do ministério só deve sair após a diplomação.
Veja abaixo o perfil dos nomes quase certos para os ministérios:
José Múcio Monteiro (Defesa) – Formado em engenharia civil, é ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro das Relações Institucionais (2007-2009). Foi deputado federal por Pernambuco por cinco mandatos. Elogiado pela capacidade de articulação política, é visto como alguém que tem bom trânsito junto às Forças Armadas, área em que o petista pode ter mais dificuldades. Seria o primeiro civil no comando da Defesa depois de cinco anos.
Fernando Haddad (Fazenda) – Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, concorreu ao cargo de governador de São Paulo este ano, mas foi derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Era vice na chapa de Lula em 2018, e virou o candidato a Presidência quando o ex-presidente foi impedido de disputar. Representou o presidente eleito em evento da Febraban, mas foi misterioso sobre a trajetória fiscal a partir de 2023, fonte de inquietação para o mercado financeiro. Não houve, em seu pronunciamento, recados claros sobre a trajetória das contas públicas e nem informações relevantes sobre a PEC da Transição, tema que tem dominado os debates neste período entre o fechamento das urnas e a posse do presidente eleito.
Mauro Vieira (Relações Exteriores) – Um dos mais experientes diplomatas em atuação, foi chanceler no governo Dilma Rousseff. É um dos diplomatas mais próximos do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, conselheiro de Lula para assuntos internacionais. Ocupou alguns dos principais postos no exterior (embaixada na Argentina, em Washington e a representação do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York).
Rui Costa (Casa Civil) – Filiado ao PT e economista formado pela Universidade Federal da Bahia, é governador da Bahia, eleito em 2014 e reeleito em 2018. Também foi eleito deputado federal em 2010, mas licenciou-se para assumir o cargo de Secretário da Casa Civil da Bahia, a partir de 5 de janeiro de 2012. É próximo de Jaques Wagner, ex-governador da Bahia.
Flávio Dino (Justiça e Segurança) – Governador do Maranhão até o início deste ano, foi eleito senador pelo PSB na última eleição. Antes de entrar para a política, foi juiz federal de 1994 a 2006. Em 2007, assumiu o cargo de deputado federal. No governo Dilma Rousseff, foi presidente da Embratur.
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Juíza da 5ª vara da capital Agamenilde Arruda é eleita nova desembargadora do TJPB
A juíza Agamenilde Arruda Dias Arruda Vieira Dantas, titular da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital foi eleita como nova desembargadora do Tribunal de Justiça da Paraíba pelo critério de merecimento. Ela obteve a maior votação, 71,39 na escolha realizada na sessão de hoje do Pleno.
A portaria de nomeação foi assinada logo após proclamado o resultado e a nova ocupante da corte tomou posse imediatamente, de acordo com ato do presidente do TJPB, desembargador Saulo Benevides. A nova desembargadora é natural do município de Bonito de Santa Fé (Sertão paraibano) e mora em João Pessoa desde a década de 1980, quando veio estudar na Universidade Federal da Paraíba (UPPB). Formada em Direito, enveredou pelo caminho da magistratura e tem se destacado nos meios jurídicos da Capital.
Agamenilde Arruda ingressou na magistratura em 28 de abril de 1992, na Comarca de Taperoá. Juíza titular na Comarca de Sousa, Cajazeiras, Campina Grande, Bayeux e João Pessoa. Juíza Substituta em diversas Comarcas no Estado.
Ela tem Pós Graduação em Direito da Comunicação no Instituto de Comunicação da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi Juíza Auxiliar da Corregedoria Nacional do Conselho Nacional de Justiça – biênio 2010/2012 – Coordenadora do Projeto de Reestruturação dos setores de Precatórios no âmbito dos Tribunais de Justiça dos Estados : TJTO, TJCE,TJPI,TJRJ,TJMT,TJRN,TJAL,TJPR,TJPE, TJAM e TJBA, conforme relatório publicado pelo CNJ.
Juíza Secretária Geral do Fórum Nacional de Precatórios – FONAPREC do Conselho Nacional de Justiça – biênio 2012/2013. Diretora do Fórum Cível comarca da Capital – 2013/2014. Juíza Membro do Comitê Nacional do Fórum Nacional de Precatório e Professora da ESMA – Direito de Família.
Dos 12 deputados federais paraibanos, pelo menos cinco deles votarão da PEC da Transição
Dos 12 deputados federais paraibanos, pelo menos cinco deles – Damião Feliciano, Gervásio Maia, Julian Lemos, Frei Anastácio e Wilson Santiago – devem dar aval de cara à aprovação da PEC da Transição, que vai garantir aumento real do salário mínimo e a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600, a partir de janeiro.
Já Aguinaldo Ribeiro, Hugo Motta e Edna Henrique – a deputada não disputou a eleição este ano – devem aguardar se Progressistas e Republicanos vão liberar as bancadas. Os dois partidos apoiaram a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Presidente do PL na Paraíba, o deputado federal Wellington Roberto já se anunciou oposição ao petista. Nos bastidores, tem dito que não dá para votar contrário aos R$ 600, de olho nas eleições municipais de 2024.
Efraim Filho, coordenador da bancada e senador eleito, Ruy Carneiro e Pedro Cunha Lima também são incógnitas em relação à PEC. Devem esperar posicionamento do PSDB e do União Brasil.
A PEC da Transição entra na pauta da Câmara Federal esta semana. Para ser aprovada, tal qual veio do Senado, precisa de 308 votos. Há quem diga que passará sem maiores intercorrências e também quem acredite que, sem mexer, vai demorar.
Aos 85 anos Morre Monsenhor Jonas Abib, fundador da Comunidade Canção Nova
Na noite desta segunda-feira (12) faleceu o fundador, da comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib. O sacerdote de 85 anos estava se tratando de um mieloma desde maio de 2021 e teve complicações após passar por uma jejunostomia em um hospital da capital paulista onde estava internado desde o final de outubro.
A cirurgia visava controlar os frequentes episódios de pneumonia, provocados por broncoaspiração.
O velório ocorrerá no Santuário do Pai das Misericórdias com previsão de inicio às 7h desta terça-feira, 13. As homenagens se estenderão pelos próximos três dias.
O fundador
Além da Comunidade Canção Nova, Monsenhor Jonas Abib era também o presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação e Reitor do Santuário do Pai das Misericórdias em Cachoeira Paulista (SP).
O Bispo diocesano de Lorena, onde Monsenhor Jonas Abib era incardinado por mais de 40 anos, em nota oficial afirmou que a Igreja Particular de Lorena “enlutada, mas grandemente agradecida pelo contributo do Monsenhor Jonas Abib, reza pelo seu descanso junto daqueles que estão ‘de pé diante do Trono do Cordeiro’, e suplica ao Pai das Misericórdias que conforte e dê serenidade aos familiares, aos filhos espirituais e aos amigos nessa hora de dor e separação, sustentados pela fé na certeza da Ressurreição!”
Lembrança do sacerdote
Pregador internacional e referência na musicalidade católica, Monsenhor Jonas Abib, nasceu em 21 de dezembro de 1936, em Elias Fausto, São Paulo. Entrou para o seminário aos 12 anos e foi ordenado no dia 08 de dezembro de 1964 só deixou a Congregação salesiana para iniciar o trabalho com a juventude e fundar, posteriormente, a Comunidade Canção Nova, em 2 fevereiro de 1978. Em 2008 a instituição recebeu a aprovação pontifícia do Vaticano, por meio do Pontifício Conselho para os Leigos.
Arrojado no jeito de pregar e cantar, Monsenhor Jonas foi um dos grandes precursores da Renovação Carismática no Brasil e um dos primeiros sacerdotes a se aventurar na evangelização pelos meios de comunicação já na década de 80. Seu carisma e sua jovialidade arrastaram uma verdadeira geração de jovens no anseio por uma vivência radical do Evangelho.
A Comunidade Canção Nova
Todo o corpo Canção Nova se une nesse momento de dor pela perda de seu pai espiritual, o grande idealizador dessa Obra que hoje conta com mais de 1300 membros espalhados pelo Brasil e exterior.
Ao mesmo tempo em que se encontra com o coração contrito e enlutado, a Comunidade e todos que fazem parte da família Canção Nova, reafirmam a sua esperança na Ressurreição.
Monsenhor Jonas Abib ensinou com a vida que a santidade é uma urgência e se gastou até o último instante na vivência do “Ou Santos ou Nada”. Durante todo o exercício de seu ministério sacerdotal deu “sangue, suor e lágrimas” para salvar almas para Deus e preparar um povo bem disposto para a segunda vinda de Jesus.
A Canção Nova desde já agradece o carinho e as condolências pela perda do querido Monsenhor Jonas Abib e vai se empenhar ainda mais em fazer com que seus preciosos e incontáveis ensinamentos possam chegar a mais e mais pessoas, para que façam a experiência do encontro pessoal com Jesus assim como ele fez e não cansava de testemunhar.
Bolsonaro pediu para Mendonça e Marques faltarem à diplomação de Lula
A intenção do atual presidente é alimentar os seguidores em torno de uma resistência ao resultado das urnas
Jair Bolsonaro (PL) trabalhou nos bastidores para que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nomeados por ele faltassem à cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) . A intenção do atual governante é de alimentar os seguidores sobre um possível golpe de estado, segundo informaram aliados.
A coluna conversou com dois assessores de Bolsonaro e ambos contaram a mesma história. “O presidente sabe que não vai acontecer nada, mas quer alimentar seus seguidores o maior tempo possível”, afirmou um deles. Na versão dada pelos assessores, ele considerou que a ausência dos dois ministros nomeados por ele à Suprema Corte poderia alimentar a narrativa de golpe .
“O Bolsonaro nunca vai confirmar ou dar a entender isso, mas vão lançar nas redes de mensagens que o Nunes Marques e o André Mendonça não foram porque se tratava de um teatro”, contou o outro funcionário do Planalto. O pedido teria partido do próprio presidente, em conversa com os dois ministros no fim de semana, conseguindo a confirmação de que os dois não marcariam presença no evento.
Tanto Mendonça quanto Nunes Marques estavam em Brasília no momento da diplomação, hoje (12). Mendonça alegou que estava trabalhando na sede do STF e o colega sequer deu justificativa para a falta. Além deles, Luiz Fux também não compareceu, mas ele está em viagem para o Rio de Janeiro e havia confirmado presença na posse da Associação dos Magistrados Brasileiros e estava viajando no momento da diplomação.
Tanto Nunes quanto Mendonça não pretendem endossar qualquer manifestação antidemocrática nem apoiar discurso de golpe de estado, segundo pessoas ligadas a eles. A ausência foi apenas um sinal de gratidão a Bolsonaro pela indicação e não vai além disso.
Por outro lado, a narrativa de que os dois sabem “de algo que ninguém sabe” começa a crescer nas redes bolsonaristas. Há quem defenda que a dupla deverá continuar no STF após um suposto golpe militar e que a Corte será reformulada. Discurso este que não encontra nenhuma base de fatos e não passa de fake news difundida pelo bolsonarismo.
A coluna apurou, no entanto, que a decisão de Mendonça e Nunes Marques de faltarem deliberadamente à diplomação de Lula criou um clima de animosidade com outros ministros do STF. Alexandre de Moraes não ficou satisfeito com o comportamento dos colegas, segundo informou um funcionário da Corte. Existe a possibilidade dos ministros se reunirem para tratar do tema entre eles, mas isso não foi confirmado até o momento.
Por Ig
Lula lembra prisão em Curitiba e chora ao discursar na cerimônia de diplomação
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde desta segunda-feira (12), ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
A solenidade foi presidente pelo ministro Alexandre de Moraes e contou com a presença de diversas autoridades, a exemplo de ministros do STF, do governador João Azevêdo (PSB) e dos ex-presidente Dilma Rousseff e José Sarney.
Ao iniciar o discurso, Lula agradeceu à militância do PT, à Dilma e outros políticos pelas vigílias realizadas em Curitiba durante o período que o petista esteve preso na Superintendência da Polícia Federal.
“Eu sei o quanto custou, não apenas a mim. O quanto custou ao povo brasileiro essa espera para que a gente pudesse reconquistar a democracia nesse país. Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu querido companheiro Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas durante toda a minha vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo as pessoas mais necessitadas”, disse.
Lula também destacou o que chamou de “coragem” do STF para enfrentar “ameaças e agressões” para fazer valer a pena o direito do voto popular.
“Quando se esperava um debate político democrático, a nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais. Eles semearam a mentira e o ódio, e país colheu violência política que só se viu nas páginas mais tristes de nossa história. E no entanto, a democracia venceu”, frisou.
O petista também lembrou os ataques de bolsnaristas contra a urna eletrônica e as ações deflagradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia do segundo turno das eleições, em 30 de outubro.
“Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo por todo o mundo. Ameaçaram as instituições, criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação, tentaram comprar o voto dos eleitores com falsas promessas de dinheiro farto desviado do orçamento público”, destacou.
Assista a solenidade na íntegra:
Ministro Alexandre de Moraes discursa contra ‘extremistas e milícias digitais’ e defende Judiciário
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, discursou durante as diplomações dos presidente e vice-presidente eleitos nas Eleições 2022. Durante sua fala, ele criticou “grupos extremistas” que tentaram colocar em cheque o “estado de direito” no Brasil.
O evento ocorreu no prédio do TSE, em Brasília, nesta segunda-feira (12). Durante sua fala, Moraes ressaltou o trabalho do Judiciário nessas eleições, em especial na manutenção do “estado de direito”, no combate às fake news e na liberdade de imprensa.
“A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia e celeridade os ataques antidemocráticos ao estado de direito e os covardes ataques e violências pessoas aos seus membros e de todo poder judiciário”, disse. “A Justiça Eleitoral soube, com apoio de Poder Judiciário, garantir estabilidade democrática”
“Os extremistas, criminosos, milícias digitais começaram a atacar a mídia tradicional, para substituir livre debate por mentiras. Coube à Justiça Eleitoral atuar de maneira séria e firme para evitar que desinformação maculasse liberdade de eleitores e eleitoras. Defesa da justiça eleitoral, maneira consistente demonstrou lisura das urnas. Ataque ao sistema eleitoral vem sendo realizado de maneira mais intensa há uma década no mundo todo, por grupos extremistas, antidemocráticos, criminosamente, desacreditar democracia, a partir desse ataque pretendem substituir voto popular por ditadura”, continuou.