França decide a Copa pela quarta vez em 24 anos e defende invencibilidade em finais
Seleção francesa vem de quatro vitórias seguidas em semifinais; decisão contra a Argentina, domingo, será a 19ª diferente em 22 edições
Com a vitória por 2 a 0 sobre o Marrocos na semifinal desta quarta-feira, a seleção da França se classificou pela quarta vez para uma decisão de Copa do Mundo – suas quatro finais foram alcançadas em um período de 24 anos, nas últimas sete edições. Domingo, os Bleus vão tentar o tricampeonato contra a Argentina, que também busca seu terceiro Mundial em sua sexta decisão.
Argentina e França farão a 19ª decisão diferente em 22 edições de Copa. Apenas duas finais já se repetiram na história: Brasil x Itália, duas vezes, em 1970 e 1994 (ambas com vitória brasileira), e Argentina x Alemanha, que aconteceu três vezes, em 1986 (Argentina campeã), 1990 e 2014 (as duas com título alemão).
Embora tenha sido vice-campeã em 2006, a seleção francesa jamais foi derrotada nas três finais que disputou. A bicampeã mundial venceu o Brasil por 3 a 0 na final de 1998, em casa, e a Croácia por 4 a 2 na Rússia, em 2018. Seu único vice-campeonato veio nos pênaltis, após empate em 1 a 1 com a Itália na decisão de 2006, na Alemanha.
A classificação desta quarta virou o retrospecto da França em semifinais de Copa do Mundo. Os Bleus perderam as três primeiras chances de chegar a uma decisão de Copa, e depois venceram as quatro seguintes
Globo Esporte
Coordenação do Nupemec do Tribunal de Justiça da Paraíba faz balanço positivo de gestão 14 de dezembro de 2022
A Coordenação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), do Tribunal de Justiça da Paraíba, divulgou um levantamento dos últimos sete meses, período que corresponde a administração do Desembargador José Ricardo Porto. O magistrado passou a ser coordenador geral do Núcleo em abril deste ano. Entre algumas das principais ações, está o esforço concentrado presencial com 173 processos da Unimed João Pessoa, realizado no Fórum Cível de João Pessoa e a realização da XVII Semana Nacional da Conciliação, evento recomendado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo as estatísticas, durante os dias 7, 13, 14 e 15 de junho, foram analisadas 17 demandas em um mutirão nas varas cíveis e alcançados 48% de acordos e o respectivo arquivamento de ações. Isso gerou a importância de R$ 391.506,50 para as partes promoventes. Outra ação positiva do Nupemec, com a apoio da Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba e do CNJ, foi a realização, no mês passado (novembro), da XVII Semana Nacional da Conciliação, onde foram homologados 120 acordos, totalizando R$ 3.696.215,00, em valores indenizatórios. Além disso, foram concretizadas 694 audiências e atendidas 1.566 pessoas.
“O Poder Judiciário estadual, por meio do Nupemec, busca meios para que o cidadão possa receber do Judiciário uma prestação jurisdicional mais célere e que, também, atenda aos reclames da sociedade. Só foi possível alcançar o resultado desse trabalho, devido o envolvimento de todos que compõem o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos”, comentou José Ricardo Porto.
Também compõem o Nupemec os coordenadores adjuntos, juízes Antônio Carneiro de Paiva Júnior, Ana Amélia Alecrim Câmara, Jailson Shizue Suassuna. Os servidores que formam o corpo técnico são: Ana Helena Martins de Oliveira, Josefa Nilza de Oliveira Câmara, Surama Monalisa Costa Sobreira e Tony Fábio Cavalcante Viana.
“Quero parabenizar o Desembargador José Ricardo Porto pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo a frente do Núcleo, sobretudo na realização dos mutirões e na expansão e melhoramento dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania. Para o próximo ano, uma das metas é focar nos acordos dos processos que tramitam no segundo grau de jurisdição”, comentou Jailson Shizue Suassuna, que também é juiz titular da Vara Única da Comarca de Bananeiras.
“Podemos dizer que o ano de 2022 foi bastante produtivo. Muitas realizações, inaugurações de centros de conciliação, diversos esforços concentrados e com a consolidação da política conciliatória do Litoral ao Sertão, como ainda convênios com várias instituições de ensino superior. A ideia da administração do Núcleo foi descentralizar as atividades, antes mais focadas na Capital, e alcançar todas as comarcas do Estado, por meio dos Centros de Conciliação e de ações específicas. Com isso, nós conseguimos, não só elevarmos os números dos índices de conciliação, em comparação ao ano passado, mas também difundir a política do consenso, que é a missão maior do Núcleo”, destacou o juiz Antônio Carneiro, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa.
ProEndividados – Ainda de acordo com o estudo feito pela Coordenadoria do Nupemec, em abril deste ano, dentro do Programa ProEndivididados, foi celebrado um acordo inédito, envolvendo cidadão comum e vários bancos, no valor de R$ 120.000,00 em dívidas. Entre maio e junho, Nupemec e Município de João Pessoa realizaram um mutirão para facilitar a quitação de dívidas de contribuintes. No mês de julho, o Núcleo do TJPB e o Procon estadual firmaram parceria para atender pessoas superendividadas e em setembro foi promovido um Curso de Capacitação em Técnicas Autocompositivas para conciliadores do Procon da Comarca de Campina Grande.
Mais acordos – Já os acordos no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), da Região da Comarca de Guarabira, superaram R$ 3 milhões. Os mais de 50 Cejuscs fazem parte do Nupemec, que terá mais um Cejusc na Faculdade Estácio de Sá, em João Pessoa, com previsão de inauguração para janeiro de 2023.
Coordenação do Nordeste – Em agosto, O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJPB foi escolhido para assumir a Coordenadoria da Região Nordeste. A escolha aconteceu no Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec), ocorrido na cidade de Manaus-AM, durante a posse da nova diretoria do Fórum, com a presidência, para o biênio 2022/2024, do juiz Gildo de Carvalho. Na ocasião, o juiz Antônio Carneiro participou do evento, representando o Desembargador José Ricardo Porto.
Por FatosPb
Secretários da gestão João Azevêdo renúnciarão cargos no dia 31 de dezembro
Há especulação de quem irá compor o secretariado do governador reeleito João Azevedo (Foto: arquivo)
Desde o resultado das últimas eleições, só cresce a especulação sobre os nomes que irão permanecer para compor o secretariado do governador reeleito João Azevedo e os que irão sair da gestão. A última informação sobre isso é que haverá uma renuncia coletiva coletiva no dia 31 de dezembro. A informação foi dada no programa Arapuan Verdade.
Mesmo assim, há a expectativa que muitos nomes da atual gestão sejam aproveitados e confirmados nos 1º e 2º escalões do governo do Estado.
O Secretário de Comunicação do Governo da Paraíba, o jornalista Nonato Bandeira, já vinha defendendo há algum tempo que os auxiliares do governador João Azevêdo (PSB), sejam eles secretários ou ocupantes de cargos do primeiro e segundo escalões da administração estadual, entregassem seus cargos desde o início do mês. Segundo Bandeira, isso deixaria o chefe do Poder Executivo “à vontade para formar seu novo Governo”.
Para ele, em dezembro fecha-se um ciclo e inicia-se outro e que por mais que seja o mesmo governador, entende que a partir de 1ª de janeiro de 2023 se instalará na Paraíba um novo governo.
Ministro Alexandre de Moraes diz que ‘ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar’
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira (14) que “ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar”.
A declaração foi dada durante o discurso do magistrado durante o seminário “STF em ação”, cujo tema foi “O Guardião da Constituição e a Harmonia entre os Poderes”. O ministro não deu detalhes nem citou caso específico.
Antes de Moraes, discursou o ministro Dias Toffoli. O magistrado citou a invasão ao Capitólio, nos EUA, em janeiro de 2021, e afirmou que 964 pessoas foram detidas e duas condenadas por conspiração.
Em seguida, ao discursar, Moraes declarou: “Fiquei feliz com a fala do ministro Toffoli porque, comparando os números, ainda tem muita gente para prender e muita multa para aplicar.”
Copa do Mundo; Vice-presidente da CBF diz que estará na torcida pela Argentina
Com o Brasil eliminado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já sabe para quem irá torcer no restante da Copa do Mundo do Catar. Pelo menos é o que garante o vice-presidente da entidade Fernando Sarney, que disse que estará na torcida pela Argentina.
— A América do Sul tem que manter a unidade. Na hora da decisão, todos somos Argentina. Eu pessoalmente torço para a Argentina na decisão do Mundial, tomara que ela chegue a final e que traga esse título para a América do Sul — garantiu Fernando Sarney
O vice-presidente da CBF representou a entidade em um evento, neste domingo, organizado pela Conmebol, em Doha, no Catar. Vale destacar que o presidente Ednaldo Rodrigues já retornou ao Brasil juntamente a delegação brasileira após a eliminação da Seleção na Copa do Mundo.
A entidade sul-americana montou o evento na região de Mushaireb, no país sede da Copa do Mundo de 2022. Além disso, a Conmebol lançou uma campanha, em homenagem ao ex-jogador Pelé, desejando força ao Rei, que segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para tratar de um tumor de cólon e uma infecção respiratória.
Como parte da campanha “Força, Pelé” e uma forma de homenageá-lo, o presidente da confederação sul-americana propôs uma mudança no escudo da CBF para honrar o tricampeão mundial (1958, 1862 e 1970).
Alejandro Domínguez sugeriu que a camisa da seleção brasileira tenha substituída três das cinco estrelas referentes aos cinco títulos mundiais. Elas seriam transformadas em três corações, em referência às três conquistas que o camisa 10 teve com o Brasil e também com o nome de sua cidade de nascimento em Minas Gerais.
— Certamente nó vamos levar em consideração, vamos pensar nisso, vamos ver a conveniência e a possibilidade de fazermos isso. Eu não posso dizer nada a respeito, porque é uma proposta inusitada e temos que examinar bem — disse.
Veja o que se sabe e o que ainda falta saber sobre a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023
Lula seguirá roteiro institucional e discursará no Planalto. Janja coordena preparativos e anunciou 20 artistas que participarão da cerimônia. Ida do presidente eleito a shows não foi confirmada.
Lula, presidente eleito, tomará posse no dia 1º de janeiro — Foto: (Foto: Andre Penner/AP)
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 77 anos, tomará posse, em Brasília, no dia 1º de janeiro de 2023 como o 39º presidente do Brasil desde a Proclamação da República, em 1889. A expectativa do gabinete do governo de transição é que o evento reúna 300 mil pessoas.
A cerimônia obedece a uma série de estapas e ritos oficiais, entre eles, o desfile presidencial em carro aberto, a posse no Congresso e o discurso no parlatório do Planalto.
A coordenação dos preparativos está a cargo da futura primeira-dama do Brasil, Janja. Segundo ela, a posse seguirá o roteiro institucional, com “pequenas e poucas alterações” em relação ao que tradicionalmente ocorre.
Até o momento, Janja já anunciou mais de 20 artistas que farão apresentações em dois palcos na capital federal no dia da cerimônia (veja mais detalhes abaixo). Por outro lado, alguns detalhes do evento ainda não foram divulgados, entre eles, quem entregará a faixa presidencial a Lula.
O g1 listou abaixo o que se sabe até então sobre a posse e o que ainda falta ser divulgado.
Confira:
O que se sabe sobre a posse
Protocolo oficial
Desfile presidencial
O evento de posse começa tradicionalmente por volta das 14h30 com o desfile do presidente eleito em um carro oficial aberto pela Esplanada dos Ministérios. O percurso começa na Catedral de Brasília e a primeira parada é o Congresso Nacional.
Chegada ao Congresso
Após o desfile, segundo o protocolo, o presidente e o vice-presidente eleitos, Lula e Geraldo Alckmin, respectivamente, subirão a rampa do Congresso Nacional e serão recebidos pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
No local, também devem estar presentes a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e o Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras.
Compromisso Constitucional
Após a recepção, de acordo com o protocolo oficial, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde, por volta das 15h, será aberta uma sessão solene. Os trabalhos serão conduzidos por Rodrigo Pacheco, que preside a Mesa do Congresso Nacional.
Alguns atos protocolares estão previstos para acontecer durante a sessão solene, são eles:
Juramento de compromisso constitucional: presidente e vice irão jurar “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”. A declaração é prevista na Constituição Federal.
Assinatura do termo de posse;
Pronunciamento ao país: Presidente do Congresso concede a palavra ao presidente empossado, que fará um pronunciamento ao país.
Encerrada a sessão, o presidente empossado desce a rampa do Congresso. Neste momento, o protocolo prevê uma salva de 21 tiros de canhão, no entanto, Janja anunciou que a tradição deve ser substituída em razão de pessoas com deficiência e animais.
Faixa presidencial
Na sequência, por volta das 17h, Lula deve embarcar no carro oficial e seguir para o Palácio do Planalto para cerimônia de transmissão da faixa presidencial.
Depois, o presidente empossado falará à nação no parlatório do Palácio do Planalto.
Recepção no Itamaraty
Por fim, Lula se dirigirá ao Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, onde recepcionará autoridades internacionais e chefes de Estado que estarão presentes na posse.
Segundo a transição de governo, as seguintes autoridades já confirmaram presença:
Frank-Walter Steinmeier (presidente da Alemanha)
João Lourenço (presidente de Angola)
Alberto Fernández (presidente da Argentina)
Luis Arce (presidente da Bolívia)
José Maria Neves (presidente de Cabo Verde)
Gabriel Boric (presidente do Chile)
Gustavo Petro (presidente da Colômbia)
Rodrigo Chaves (presidente da Costa Rica)
Umaro Sissoco Embaló (presidente da Guiné-Bissau)
Marcelo Rebelo de Sousa (presidente de Portugal)
José Ramos-Horta (presidente de Timor Leste)
Shows
Dezenas de artistas já estão confirmados para cantar na cerimônia de posse. As apresentações acontecerão em dois palcos batizados de Gal Costa e Elza Soares, em homenagem a dois grandes nomes da música e da cultura brasileira que faleceram em 2022.
Os shows devem ter início após o final da cerimônia no Palácio do Planalto.
Veja alguns dos artistas que confirmaram presença na posse de Lula:
Almério
BaianaSystem
Duda Beat
Fernanda Takai
Francisco El Hombre
Gaby Amarantos
Geraldo Azevedo
Os Gilsons
Jards Macalé
Johnny Hooker
Juliano Maderada
Kleber Lucas
Luedji Luna
Leonardo Gonçalves
Marcelo Jeneci
Margareth Menezes
Maria Rita
Martinho da Vila
Odair José
Otto
Pablo Vittar
Paulinho da Viola
Paulo Miklos
Paulo Vieira (apresentação)
Teresa Cristina
Thalma de Freitas
Titi Müller (apresentação)
Tulipa Ruiz
Valesca Popozuda
Zélia Duncan
O que ainda falta saber sobre a posse
Quem irá passar a faixa?
A principal dúvida envolvendo a cerimônia de posse é sobre quem passará a faixa presidencial a Lula. Tradicionalmente, o presidente cujo mandato foi encerrado entrega a faixa para o presidente recém-empossado.
Durante a campanha, Bolsonaro disse que só passaria a faixa se considerasse que as eleições foram “limpas”. Após o pleito, o presidente ainda não se manifestou oficialmente sobre o tema.
O atual vice-presidente Hamilton Mourão, senador eleito, disse que não passará a Lula mesmo se Bolsonaro pedir.
Resistência na rampa?
Durante entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, a futura primeira-dama Janja revelou que quer levar a cachorrinha do casal, chamada Resistência, para o dia da posse. “Ela é nosso amuletinho”, disse Janja.
A cachorrinha foi adotada pela futura primeira-dama do Brasil quando Lula estava preso, enquanto ela estava em vigília em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná. Janja contou ao Fantástico que a ideia de levar Resistência para subir a rampa do Planalto foi dos colegas de vigília. No entanto, ainda não está confirmado se a cachorrinha acompanhará Lula e Janja.
Janja quer levar cachorrinha ‘Resistência’ para o dia da posse: ‘Ela é nosso amuletinho’
Janja quer levar cachorrinha ‘Resistência’ para o dia da posse: ‘Ela é nosso amuletinho’
De onde Lula sairá para ir para à posse?
Apesar de ser o presidente eleito, Lula não pôde contar com a residência oficial da Granja do Torto para comandar o gabinete de transição e os preparativos para o novo governo. Isso por conta do atual inquilino do espaço, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele ocupa a residência desde março de 2020, por autorização do atual presidente Jair Bolsonaro.
Por esta razão, é possível que Lula ainda esteja hospedado em um hotel da capital federal no dia da posse.
Lula participa dos shows depois da posse?
Não se sabe se Lula participará da festa, mas a equipe do presidente trabalha com a possibilidade de que ele vá ao palco depois da recepção às autoridades internacionais no Palácio do Itamaraty.
Lula utilizará o carro presidencial Rolls-Royce?
Rolls Royce presidencial — Foto: Marcos Corrêa/PR
Ainda não há definição se o desfile presidencial será feito no Rolls Royce, que serve à Presidência da República desde 1952. Os últimos presidentes utilizaram o veículo no desfile oficial da cerimônia de posse.
De acordo com Janja, o banco do veículo teria sido danificado e, por isso, a equipe ainda não sabe se ele “estará em condições”.
Por G1
Saiba os nomes que estão praticamente certos no ministério de Lula
O presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem afunilado a discussão sobre a composição de cinco ministérios, que estão praticamente certos: Defesa, com José Múcio Monteiro; Fazenda, com Fernando Haddad; Relações Exteriores, com Mauro Vieira; Casa Civil, com Rui Costa; e Justiça e Segurança, com Flávio Dino. Esses nomes ainda passam por uma última rodada de validações políticas, mas devem ser os primeiros a serem anunciados pelo governo eleito.
Lula retomou as negociações com partidos em meio à pressão pela aprovação da PEC da Transição e faz extensa agenda institucional na semana. A escolha de senador Alexandre Silveira (PSD-MG) como relator eleva chance da PEC com R$ 175 bilhões fora do teto.
O presidente eleito quis adiantar em uma semana a diplomação da posse presidencial – do dia 19 para o dia 12 de dezembro. Ele ligou a ideia ao desejo de antecipar nomes para a composição ministerial. A definição completa do ministério só deve sair após a diplomação.
Veja abaixo o perfil dos nomes quase certos para os ministérios:
José Múcio Monteiro (Defesa) – Formado em engenharia civil, é ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro das Relações Institucionais (2007-2009). Foi deputado federal por Pernambuco por cinco mandatos. Elogiado pela capacidade de articulação política, é visto como alguém que tem bom trânsito junto às Forças Armadas, área em que o petista pode ter mais dificuldades. Seria o primeiro civil no comando da Defesa depois de cinco anos.
Fernando Haddad (Fazenda) – Ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, concorreu ao cargo de governador de São Paulo este ano, mas foi derrotado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro. Era vice na chapa de Lula em 2018, e virou o candidato a Presidência quando o ex-presidente foi impedido de disputar. Representou o presidente eleito em evento da Febraban, mas foi misterioso sobre a trajetória fiscal a partir de 2023, fonte de inquietação para o mercado financeiro. Não houve, em seu pronunciamento, recados claros sobre a trajetória das contas públicas e nem informações relevantes sobre a PEC da Transição, tema que tem dominado os debates neste período entre o fechamento das urnas e a posse do presidente eleito.
Mauro Vieira (Relações Exteriores) – Um dos mais experientes diplomatas em atuação, foi chanceler no governo Dilma Rousseff. É um dos diplomatas mais próximos do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, conselheiro de Lula para assuntos internacionais. Ocupou alguns dos principais postos no exterior (embaixada na Argentina, em Washington e a representação do Brasil nas Nações Unidas, em Nova York).
Rui Costa (Casa Civil) – Filiado ao PT e economista formado pela Universidade Federal da Bahia, é governador da Bahia, eleito em 2014 e reeleito em 2018. Também foi eleito deputado federal em 2010, mas licenciou-se para assumir o cargo de Secretário da Casa Civil da Bahia, a partir de 5 de janeiro de 2012. É próximo de Jaques Wagner, ex-governador da Bahia.
Flávio Dino (Justiça e Segurança) – Governador do Maranhão até o início deste ano, foi eleito senador pelo PSB na última eleição. Antes de entrar para a política, foi juiz federal de 1994 a 2006. Em 2007, assumiu o cargo de deputado federal. No governo Dilma Rousseff, foi presidente da Embratur.