Arthur Lira marca votação do texto da PEC do estouro para terça-feira,13

Aprovada pelo Senado, proposta revê R$ 145 bilhões em gastos extras para o novo governo

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Foto: R7.)

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), marcou para a próxima terça-feira (13) a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata da liberação de recursos extras, fora do teto, para programas sociais.

Conhecida como PEC do estouro, por ultrapassar o limite orçamentário previsto para gastos públicos, a emenda é a principal aposta do novo governo para cumprir promessas de campanha. Lira incluiu a proposição no texto de outra proposta de emenda que trata da liberação de recursos para as universidades.

A anexação do texto permite uma tramitação mais rápida, fazendo com que as mudanças entrem em vigor já para o orçamento de 2023. Se aprovado o mesmo texto que já passou pelo Senado, a alteração legislativa permite o pagamento de R$ 600 para beneficiários do Bolsa Família, mais R$ 150 por filho, e aumento real do salário mínimo, que pode ser fixado em R$ 1.312.

Uma sessão deliberativa semipresencial também foi marcada para segunda. De acordo com fontes, a reunião foi convocada para ajudar na contagem dos prazos necessários para aprovação do texto. A legislação prevê o respeito ao intervalo entre sessões da Câmara para votar mudanças na Constituição.

No Senado, a medida passou com 64 votos favoráveis entre 81 senadores. Na Câmara, podem ocorrer alterações no texto. Atualmente, a previsão é de um gasto extrateto de R$ 145 bilhões.

Do valor total, R$ 70 bilhões são para complementar R$ 105 bilhões já previstos para o Bolsa Família, R$ 16,5 bilhões para a saúde, R$ 12 bilhões para a educação e R$ 6,8 bilhões para aumento do salário mínimo e mais R$ 6 bilhões para programas de moradia.




Começa nesta segunda-feira(12) pagamento do abono natalino

No total, serão pagos R$ 48,7 milhões para 677 mil famílias nos 223 municípios do Estado.​

O Auxílio Brasil integra em apenas um programa várias políticas públicas de assistência social (Foto: Reprodução)

 

Entre os dias 12 e 23 de dezembro, as famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil receberão um pagamento adicional, denominado abono natalino, visando transferir mais recursos aos auxiliados, proporcionando um maior poder de compra destes. O Abono Natalino terá o mesmo valor da parcela de dezembro.

No total, serão pagos R$ 48,7 milhões para 677 mil famílias nos 223 municípios do Estado. O pagamento ocorrerá através das agências, lotéricas e dos correspondentes bancários ligados à Caixa Econômica Federal.

O Auxílio Brasil integra em apenas um programa várias políticas públicas de assistência social, saúde, educação, emprego e renda. O novo programa social de transferência direta e indireta de renda é destinado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. Além de garantir uma renda básica a essas famílias, o programa busca simplificar a cesta de benefícios e estimular a emancipação dessas famílias para que alcancem autonomia e superem situações de vulnerabilidade social.

O Auxílio Brasil é coordenado pelo Ministério da Cidadania, responsável por gerenciar os benefícios do programa e o envio de recursos para pagamento.
Confira o calendário:

  • NIS final 1: 12 de dezembro
  • NIS final 2: 13 de dezembro
  • NIS final 3: 14 de dezembro
  • NIS final 4: 15 de dezembro
  • NIS final 5: 16 de dezembro
  • NIS final 6: 19 de dezembro
  • NIS final 7: 20 de dezembro
  • NIS final 8: 21 de dezembro
  • NIS final 9: 22 de dezembro
  • NIS final 0: 23 de dezembro



Durante as 24 horas, Paraíba registra 889 novos casos de covid-19

Foram confirmados 02 óbitos nas últimas 24h. As vítimas são um homem e uma mulher, com idades entre 68 e 88 anos.

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 46%. (Foto: Divulgação)

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, neste domingo (11), 889 casos de covid-19. Entre os casos confirmados, 03 (0,34%) são moderados ou graves e 886 (99,66%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 686.027 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios.

Foram confirmados 02 óbitos nas últimas 24h. As vítimas são um homem e uma mulher, com idades entre 68 e 88 anos. Os municípios de residência foram Alhandra (1) e João Pessoa (1). Imunossupressão, diabetes e cardiopatia foram as comorbidades apresentadas. Com isso, o estado estado totaliza 10.478 mortes.

Fazendo um recorte para a primeira dose de reforço na população com 12 anos ou mais, o estado contabiliza 59,25% do público vacinado. Em relação ao segundo reforço nos indivíduos com idade a partir de 30 anos, a Paraíba tem 28,99% de cobertura na população contemplada.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 46%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 36%. Em Campina Grande, estão ocupados 50% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 62% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 13 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo 107 pacientes estão internos nas unidades de referência pra Covid-19.




TSE realiza nesta segunda cerimônia para diplomação de Lula

Acontece nesta segunda-feira (12), no Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 14h, a solenidade de diplomação dos eleitos para a Presidência da República nas Eleições 2022. A cerimônia vai formalizar Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como presidente e vice-presidente eleitos para o mandato de 2023-2026.

Os diplomas são assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que também abrirá a sessão solene e designará dois ministros do Tribunal para conduzirem Lula e Alckmin ao Plenário. Autoridades do Judiciário, do Executivo e do Legislativo farão parte da mesa oficial da solenidade.

Dinâmica da solenidade 

A cerimônia começa com a execução do Hino Nacional pela Fanfarra do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), os Dragões da Independência, que será regida pelo 2º tenente Cláudio Márcio Araújo da Luz. Após isso, o presidente do TSE entregará os diplomas ao presidente da República eleito e ao seu vice. Depois, o presidente diplomado profere seu discurso. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes também fará um breve discurso antes de encerrar a sessão solene.

Cerca de mil pessoas foram convidadas a assistir à solenidade de diplomação. Elas serão divididas entre o Plenário, local onde ocorrerá o ato solene, os auditórios e o salão nobre da Corte, com telão para exibir a transmissão ao vivo da cerimônia. A diplomação também será transmitida em tempo real pela TV Justiça e no canal do TSE no YouTube.

A cerimônia seguirá as recomendações exigidas pelas autoridades sanitárias para garantir a segurança dos participantes.

Cerimônia de diplomação

O TSE é responsável por diplomar as pessoas eleitas para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente da República. A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha da pessoa eleita pela maioria das brasileiras e dos brasileiros nas urnas. A entrega dos diplomas é indispensável para a posse, uma vez que é a confirmação de que os candidatos escolhidos cumpriram todas as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.

A entrega dos diplomas acontece após o término do pleito, a apuração dos votos e o vencimento dos prazos de questionamento e de processamento do resultado da votação. Para receber o diploma, os candidatos eleitos precisam estar com o registro de candidatura deferido e as contas de campanha julgadas. De acordo com o Calendário Eleitoral deste ano, as solenidades de diplomação devem ocorrer até o dia 19 de dezembro.

A cerimônia de diplomação acontece desde 1951, quando Getúlio Vargas retornou à Presidência da República por meio do voto popular. Suspensa durante o regime militar (1964 a 1985), a solenidade voltou a ser realizada após a redemocratização do país, em 1989, com a eleição de Fernando Collor de Mello.

TSE




João Azevêdo participará da cerimônia de diplomação de Lula no TSE

Governador João Azevêdo estará na cerimônia de diplomação de Lula em Brasília

O governador João Azevêdo (PSB) está entre as autoridades confirmadas para participar da cerimônia de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

A solenidade está marcada para acontecer às 14h desta segunda-feira (12) na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, e será presidida pelo ministro Alexandre de Moraes.

Além de João, recém-eleito como presidente do Consórcio do Nordeste, outros governadores, os ex-presidentes Dilma Rousseff e José Sarney, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também estarão presentes.

Com a diplomação, Lula e Alckmin estarão habilitados para tomar posse como chefes do Palácio do Planalto em 1º de janeiro de 2023.

Na Paraíba, a cerimônia de entrega de diplomas dos eleitos está marcada para acontecer no dia 19 de dezembro, quando serão diplomados João Azevêdo e Lucas Ribeiro, governador e vice, o futuro senador Efraim Filho, deputados estaduais e federais e suplentes.

maispb




O TERCEIRO TURNO DOS INCONFORMADOS Por Rui Leitao 

O TERCEIRO TURNO DOS INCONFORMADOS Por Rui Leitao

Tem ainda uma minoria da população, que não aceita a democracia, nem a vontade popular demonstrada nas urnas. Tentam, a qualquer custo, promover um terceiro turno, mesmo sabendo que inexiste possibilidade de mudar o curso da história. As manifestações dos derrotados em frente aos quartéis e nos bloqueios das estradas têm demonstrado que não podem ser levadas a sério, pela forma irracional, e até cômica, com que se comportam. Marcham como se fossem soldados, numa explícita proclamação de saudosismo da ditadura militar. Desrespeitam o direito constitucional de ir e vir, prejudicando, inclusive, pessoas que precisam de atendimento médico. Apelam por ajuda de extraterrestres. Falam em liberdade e solicitam intervenção militar e reedição do AI-5, fugindo totalmente do que possa compreender como coerência de pensamento. Um inconformismo que se afirma sinônimo de “golpismo”.

Insistem em ganhar a eleição no “tapetão”. Inclinados à ilegalidade e à violência, mostram-se ressentidos, irritados, rancorosos. Agridem verbalmente quem se coloca contra a retórica da extrema direita derrotada. Continuam na ilusão de que as Forças Armadas entrarão na aventura golpista, ignorando a realidade que lhes desagrada. Milhares de apoiadores do presidente que não conseguiu a reeleição vociferando mentiras nas redes sociais, colocando o futuro do país à mercê de pensamentos negativos. O objetivo é tumultuar e criar um clima de caos social, que viabilizasse um terceiro turno.

A maioria da população brasileira, inclusive boa parte dos que votaram no atual presidente, sabe que o resultado do pleito é fato consumado, e não diminui o otimismo despertado com as melhores expectativas para o futuro do nosso país, sem, no entanto, capitular diante das pressões do chamado mercado. Queremos, ao contrário dessa minoria rebelde, uma convivência pacífica.

É uma espécie de vale tudo com o propósito de evitar a posse do presidente legitimamente eleito, mesmo que isso resulte num alto custo social, político e econômico para a nação. Esse ambiente de intolerância, de ódio, de conflitividade política fora dos padrões desejados para um ambiente democrático vem sendo fortemente alimentado por uma parte dos perdedores. Permanecem querendo que vivamos um clímax desta tentativa de golpe institucional. No entanto, a baixa adesão dos mais recentes protestos de rua convocados pelos defensores da ruptura democrática tem a ver com a progressiva compreensão na sociedade de que esse movimento não soluciona nenhum dos problemas do Brasil. Ao contrário, só os agrava.

Essa briga política interminável não é razoável em um processo democrático. O país não aguentaria ficar mais quatro anos em um ambiente de beligerância. O tempo da eleição terminou, agora é o tempo de governo. Precisam compreender e aceitar isso. O golpe não vai prosperar e eles sabem disso. Alguns parecem não entender que o ódio e a intolerância são ruins em qualquer hipótese. Resistem a não aprender com as lições históricas que já tivemos sobre isso. O Estado Democrático de Direito será preservado, na observância do que o povo brasileiro decidiu na eleição do dia 30 de outubro.

Rui Leitão