Flamengo vence o Athletico e é tricampeão da Libertadores

Predestinado. Gabigol marcou mais uma vez pelo Flamengo em uma final de Libertadores, dessa vez contra o Athletico Paranaense. Com o tento, ele igualou dois recordes históricos do torneio e se credenciou ainda mais como um dos maiores do clube.

O tricampeonato de Libertadores do Flamengo tem gosto de soberania e domínio continental. Afinal, conquistar dois títulos em quatro anos é um feito para poucos. Mas não só isso. Ao vencer o Athletico por 1 a 0, no Monumental de Guayaquil, no Equador, o rubro-negro carioca colocou o pé — de maneira incontestável — na galeria de gigantes sul-americanos. A História permite bater no peito e dizer: trata-se do brasileiro com mais títulos do torneio continental.

Campeão em 1981 e 2019, agora o Flamengo soma 2022 para a sua vitoriosa lista. Tricampeão, está empatado com São Paulo, Palmeiras e Grêmio neste quesito e tudo indica que estará no topo em breve devido a sua ascensão financeira. Em Guayaquil, os cariocas deram mais um passo no seu projeto de soberania continental: após se desgarrar dos demais no Brasil, está uma prateleira acima na América do Sul. Com títulos referendando este feito.

Autor do gol do título, Gabigol reaparece no momento mais decisivo para revindicar seu posto de um dos maiores ídolos do clube — e, sem dúvida, o maior deste século. Ao balançar as redes do Athletico, quebrou recordes: com quatro tentos em três finais, superou Pelé e igualou Zico como maior goleador brasileiro em decisões de Libertadores. Ao marcar 29 vezes no total, igualou Luizão como maior artilheiro do torneio nascido no país.

Mas antes de ser campeão, o Flamengo precisou furar uma muralha montada por Luiz Felipe Scolari, que não só merece elogios por ter chegado à final da Libertadores como por ter montado uma estratégia que funcionou para o Athletico por bons minutos. O quarteto ofensivo formado por Pedro, Gabigol, Arrascaeta e Everton Ribeiro foi anulado pela marcação individual dos parananenses. Gabigol, por exemplo, era constantemente visto buscando a bola na linha de volantes ou zagueiros.

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