Putin convoca 300 mil reservistas russos para guerra e faz ameaça nuclear

Foto: Kremlin.ru via Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (21), nas televisões russas convocando 300 mil reservistas a se juntarem aos demais militares na guerra que trava com a Ucrânia. Além disso, o líder do país anunciou que não teme o embate contra outros países e ressaltou a possibilidade de usar armas nucleares poderosas. Essa é a primeira vez desde a 2ª Guerra Mundial que a Rússia se mobiliza militarmente.

“Isto não é um blefe”, declarou Putin. “Vários representantes do alto escalão de países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] falam da possibilidade e admissibilidade de usar armas de destruição em massa contra a Rússia. Falam até de ameaça nuclear. Quero dizer a quem diz isso que nosso país possui uma variedade de armas de destruição, algumas mais modernas até que as dos países da Otan”.

O discurso para a nação russa aconteceu durante uma contraofensiva da Ucrânia, que tenta responder aos ataques mais intensos que sofre desde fevereiro deste ano. Países europeus e Estados Unidos, todos da Otan, ajudaram o país contra as invasões russas e a recuperar 6000 km², como parte de um planejamento feito no mês passado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Porém, essa iniciativa nuclear, por parte da Rússia, assustou não só o Ocidente, mas também a própria população, em especial a masculina. Nas últimas horas, houve um aumento muito grande de cidadãos que compraram passagens para sair do país e até mesmo as fronteiras estão travadas, com carros buscando uma rota de fuga. Além disso, diversos protestos estão irrompendo no país, com muitos afirmando que “não morreria por Putin”.

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 Servidores da Sudema envolvidos em fraude são afastados dos cargos após investigação

Participam da ação integrada mais de 70 agentes do GAECO, da Polícia Civil, do GOE e do Ministério Público da Paraíba.

A “Operação Licença”​ que foi deflagrada na manhã desta terça-feira (20) (Foto: Sudema/PBGOV)

 

A “Operação Licença”, que  foi deflagrada na manhã desta terça-feira (20),  apura supostas irregularidades na concessão de licenças ambientais na Paraíba. A ação tem como alvo quatro técnicos da Sudema (Superintendência de Administração do Meio Ambiente) e mais quatro despachantes, que são as pessoas contratadas para atuar junto ao órgão, como intermediários que organizam a documentação e dão entrada nas licenças.

Os servidores da Sudema foram afastados dos cargos após investigação de fraude em licenças ambientais em troca de propina. São apurados os crimes de corrupção, organização criminosa e crimes ambientais. A Sudema é um órgão público ligado ao Governo da Paraíba responsável pela execução da política de proteção e preservação do meio ambiente.

Com o afastamento, os servidores já não tem mais acesso aos dados da instituição desde que a operação foi deflagrada. Na sede da Sudema os policiais averiguaram documentos em busca de informações que possam ser usados como prova contra os investigados.

A Operação Licença cumpre os mandados nas residências das pessoas investigadas e também na própria sede da Sudema.

Participam da ação integrada equipes do Grupo de Atuação Especial Contra Crime Organizado (GAECO), da Polícia Civil e do Grupo de Operações Especiais (GOE) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Mais de 70 agentes das forças de segurança participam da operação. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de João Pessoa.




Justiça proíbe que servidores da prefeitura participem de greve da enfermagem

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) proibiu que servidores da Prefeitura de João Pessoa participem da paralisação dos profissionais da enfermagem programada para esta quarta-feira (21), em defesa da implantação do piso salarial da categoria.

O desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho acatou Ação Civil impetrada pela Prefeitura de João Pessoa, que argumentou que o movimento não observou o prazo de comunicação prévia de 72 horas previsto no art. 13 da lei 7.783/1989. Alegou ainda a ausência de tentativa de negociação por parte dos órgãos sindicais para efetivação de medidas que pudessem evitar a paralisação.

Ao acatar a ação, o desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho determinou que os servidores que participarem da paralisação podem ter, desde já, realizados descontos em seus vencimentos pelos dias não trabalhados.

O magistrado também determinou a aplicação de multa de R$ 100.000,00 ao dia aos órgãos sindicais da categoria (Sindicato dos Enfermeiros e Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem) e seus respectivos dirigentes em caráter solidário.