Azevedo destaca presença do estado em CG com obras, ações e elenca investimentos em áreas estruturantes

 

João destaca presença do estado em CG com obras, ações e elenca investimentos em áreas estruturantes

O governador e candidato à reeleição, João Azevêdo (PSB), destacou, nesta quinta-feira (1), os investimentos da gestão estadual  em Campina Grande. Em entrevista à  Campina FM, o gestor também ressaltou as ações do governo na infraestrutura, saúde, educação, ciência e tecnologia e desenvolvimento econômico, resultado de uma gestão fiscal eficiente.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual evidenciou que o nível de investimento na Rainha da Borborema supera R$ 1 bilhão. “Isso demonstra a atenção do governo com a cidade, com ações na saúde, seja com o Hospital de Clínicas, com a implantação do serviço de hemodinâmica no Hospital de Trauma e o Opera Paraíba, que zerou a fila de espera por cirurgias eletivas. Destinamos R$ 2 milhões para os barraqueiros do São João de Campina, investimentos em segurança e obras do Centro Integrado de Comando e Controle, Centro de Convenções, Arco Metropolitano Leste, dentre outras ações que atestam a presença do governo na cidade”, falou.
Ele também elencou os avanços da Paraíba em infraestrutura, gerando emprego e renda e trazendo melhoria na mobilidade urbana. “São estradas importantes, 177 travessias urbanas nos municípios, resultado da nossa capacidade de investimento e de uma gestão fiscal eficiente”, comentou.

Na área da ciência e tecnologia, João citou investimentos de R$ 170 milhões em 152 editais abertos pela Fapesq. “Nós incentivamos a pesquisa, bolsas de mestrado, doutorado e estamos colocando a Paraíba no circuito da pesquisa de espacial com investimentos de R$ 13 milhões com o radiotelescópio Bingo, no município de Aguiar”, falou.
O governador citou as ações na educação que levaram a Paraíba a ser reconhecida em nível nacional. “Fomos premiados com o melhor ensino remoto durante a pandemia porque tivemos a capacidade de nos reinventar, distribuímos 260 mil chips para os alunos, notebooks para os professores, estamos disponibilizando o nosso sistema de tecnologia para 222 municípios da Paraíba, valorizamos o servidor com o pagamento do piso, estamos incorporando a bolsa desempenho e estabelecemos a abertura de um canal de diálogo”, declarou.

Por fim, o gestor mencionou a eficiência da gestão fiscal. “Nós temos o rating A pela Secretaria do Tesouro Nacional, temos um ambiente de negócios favorável para a atração de novas empresas, o que tem gerado um saldo positivo de emprego mês a mês, concedemos incentivos fiscais em diversos produtos e vamos seguir avançando”, concluiu.




Cássio provoca início da briga direta pela 2ª vaga para o 2º turno se

Coube ao ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) a tarefa de provocar o início da inevitável nova fase da campanha para governador na Paraíba, que é da disputa direta pela segunda vaga para o eventual segundo turno do pleito estadual.

Com três pesquisas desenhando basicamente o mesmo cenário e faltando pouco mais de um mês para a votação em primeiro turno, Cássio parece ter se incomodado com o quadro da campanha que coloca os candidatos Nilvan Ferreira (PL), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Veneziano Vital do Rego (MDB) em pé de igualdade, com índices entre 12% e 16%, com ligeiras variações entre eles.

Pode-se dizer que Cássio foi movido pela experiência ou, talvez, empurrado pelo velho jeito de fazer campanha na Paraíba, que sempre foi na base da desconstrução do obstáculo mais à vista no caminho; o instinto paternal também pode ter agido, mas não há como negar que o pai de Pedro percebeu que seria urgentemente necessário fazer algo para descolar os três um do outro, lógico que de forma a beneficiar o filho.

Qual a jogada de Cássio, então? Tentar enfraquecer Nilvan, reduzindo sua expectativa de sucesso num eventual segundo turno. Ele seria o mais frágil, já que teria sido derrotado em situação semelhante (segundo turno das eleições de João Pessoa) e estaria sendo escolhido como o adversário ideal pelo esquema do governador João Azevedo. Foi esse o tom da mensagem enviada por Cássio aos correligionários.

É possível que Cássio tenha enxergado que Nilvan e Veneziano dispõem de cartas que Pedro não tem, que são os apoios externos de Bolsonaro e Lula, respectivamente. Pode até ser que o potencial de transferência de voto para os dois já esteja se esgarçando, mas verdade é que Pedro só pode contar com seu discurso e as forças próprias do grupo Cunha Lima, já um tanto encolhidas e desguarnecidas. Neste contexto, Cássio propõe criar o atalho da perspectiva de poder. Com o imaginário de reunir mais chances de vencer, Pedro pode atrair mais apoios já agora.

Nilvan confrontou Cássio afirmando que não é fraco”, que tem o apoio de Bolsonaro, que assumiu toda resistência na Paraíba, inclusive o enfrentamento a Ricardo Coutinho, e que o ex-senador já sabe que é ele quem vai para o segundo turno. Por isso fez o áudio sobre sua suposta fragilidade.

Quem entende um pouquinho de campanha eleitoral sabe que esse é apenas um primeiro round. Essa disputa deverá se acirrar nos próximos dias. Nilvan, Pedro e Veneziano não vão disputar a vaga do segundo turno como se fosse um jogo de comadres. Vem barulho por aí.

Blog de Opinião




Cícero Lucena minimiza apoio de Felipe Leitão a Efraim

Na noite desta quarta-feira (31), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) minimizou o apoio do deputado Felipe Leitão (PSD) a Efraim Filho (União Brasil) para o Senado. Felipe Leitão é ligado ao grupo político do progressistas e, antes da campanha eleitoral, ocupou a Secretaria de Desenvolvimento Social da Capital.

“Obviamente que o deputado Felipe Leitão fez a opção dele e vai ter que trabalhar para transferir os votos para quem ele escolher”, disse o gestor em entrevista ao programa Hora H apresentado pelos jornalistas Wallison Bezerra e Sony Lacerda, na Rede Mais Rádio.

Felipe Leitão

O deputado Felipe Leitão divergiu do entendimento formalizado por seu partido, o PSD, e anunciou também nesta quarta (31) apoio à candidatura do deputado federal Efraim Filho (UB) ao Senado Federal. Felipe não só hipotecou apoio a Efraim, ele
fez pouco caso, por sassim dizer, da candidata do PSB, Pollyanna Dutra, afirmando que não a conhecia.




Troca de tiros entre policia e bandidos termina com um morto e outro ferido

Três homens tentavam assaltar um posto de combustíveis no bairro do Valentina, quando foram surpreendidos por policiais militares. Teve início então uma perseguição com troca de tiros que se estendeu pelo bairro do Cuiá, onde os assaltantes tentaram se esconder em uma casa próxima à área de mata.

De acordo com informações, equipes da PM iniciaram uma perseguição a suspeitos após comunicação de assalto a um estabelecimento comercial da região. Ao chegarem na ladeira, os suspeitos teriam atirado contra a polícia, que revidou.

Houve um cerco e, encurralados, os assaltantes persistiram nos tiros. Os suspeitos foram então atingidos e um deles morreu no local, o outro foi socorrido para o hospital de emergência e trauma de João Pessoa sob custódia.

O suspeito ferido deve ser encaminhado à Central de Polícia de João Pessoa, no bairro do Geisel, assim que receber alta hospitalar.

Policia já iniciou as investigações e apurou que Três homens tentavam assaltar um posto de combustíveis no bairro do Valentina, quando foram surpreendidos por policiais militares. Teve início então uma perseguição com troca de tiros que se estendeu pelo bairro do Cuiá, onde os assaltantes tentaram se esconder em uma casa próxima à área de mata.




“DELÍRIOS DA VAGINA” Por: Gilvan de Brito

“DELÍRIOS DA VAGINA”
Quando escrevi o livro “Delírios da Vagina”,esgotado em 15 dias, resolvi incluir uma prosa poética falando de mim próprio, numa singela homenagem:

NÃO TE ESQUEÇAS
Gilvan de Brito
Sou como um rio
Que desce a serra
Ganha a planície
E segue garboso
Pelas curvas ensaiadas
Fluindo até o mar.

Quando a chuva cai
Intensamente
E aumenta meu volume
Corro indomável
Devastando barreiras
Pelos velhos caminhos.

E de outras vezes
A falta de chuvas
Deixa-me magro
Domado, empossado
Quase parado
Triste e amargurado.

Mas é bom ser um rio
Onde uma bela mulher
Toma banho todas as tardes
E lava a xereca
No espelho d´agua
Enquanto conversa comigo.




HORA DE COMBATER AS FALÁCIAS: Por Rui Leitao

HORA DE COMBATER AS FALÁCIAS: Por Rui Leitao

A falácia é uma informação falsa propagada como se fosse verdadeira. Nos tempos atuais passou a ser conhecida como “fake new”. Desde as eleições de 2018 a sua utilização tornou-se, intensivamente, uma estratégia de campanha eleitoral. E deu resultado, lamentavelmente. A irracionalidade e a pobreza argumental fazem com que se recorra à mentira na tentativa de vencer um embate a qualquer custo. Não podemos mais continuar permitindo que a opinião pública fique vulnerável à influência das falácias, especialmente no momento político em que estamos envolvidos.

A persuasão enganosa se faz através de meias verdades, mentiras completas, e até verdades contadas de modo distorcido. São as desinformações perigosas, na explícita desonestidade retórica. A divulgação irresponsável de falácias, elaboradas com má intenção, tem sido uma prática recorrente pelos que fazem a política do embuste e da farsa. Não é difícil identificar os argumentos ruins que pretendem se apresentar como falácias lógicas. Algumas delas são produzidas como estratagema para desviar a atenção e levar o foco da discussão para outro nível de observação. Concentram-se no irrelevante para ignorar questões mais importantes.

A eleição é, sem qualquer dúvida, um evento polêmico por natureza. Os movimentos discursivos, então, se apresentam visando à mudança de opinião sem qualquer razoabilidade ou preocupação com a observância da verdade. Os fatos são explorados na conformidade dos interesses político-partidários ou ideológicos, quase sempre não correspondentes aos mesmos interesses da população e contando com a participação dos meios de comunicação vinculados a grupos encastelados no poder.

A proliferação generalizada da mentira e da dissimulação faz com que a verdade e a política não caminhem juntas. É necessário acabar com essa forma de fazer política que alimenta o processo de degradação da opinião pública e protegermo-nos do ativismo político da mentira e da manipulação. Esses são vícios presentes em nosso cotidiano. É imprescindível que percebamos os riscos da extrapolação inaceitável dos limites da mentira no exercício da política. Que 2018 não se repita.

Rui Leitão




FUNDÃO: R$ 4,9 bilhões serão divididos entre 32 partidos nas eleições deste ano

Dinheiro público para financiar campanhas de políticos. É o que se pode dizer do financiamento público de campanha. Neste ano, 32 partidos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) terão um valor recorde de recursos públicos para financiar as campanhas dos seus candidatos. O fundo eleitoral, popularmente chamado de fundão, será superior a R$ 4,9 bilhões.

O montante vai beneficiar principalmente os partidos que tiveram bom desempenho no pleito para a Câmara dos Deputados em 2018. União Brasil, PT e MDB receberão os valores mais altos.

O fundão foi alvo de polêmica no ano passado, durante a formatação e discussão da peça orçamentária para 2022. Na ocasião, o valor chegou próximo à casa de R$ 6 bilhões, definido pelo Congresso Nacional, mas acabou sendo reduzido posteriormente.

Essa forma de financiamento de campanha foi criad, em 2017. Nas eleições de 2018 e 2020, ele custou, respectivamente, R$ 1,7 bilhão e R$ 2 bilhões.

O fundo eleitoral surgiu como uma forma alternativa de compensação aos partidos, que deixaram de receber recursos de pessoas jurídicas, depois que o Supremo Tribunal Federal proibiu empresas privadas de contribuírem financeiramente com o financiamento de campanhas eleitorais, em 2015.

A decisão foi tomada após a Corte entender que a doação das empresas poderia desequilibrar a disputa nas urnas.

Divisão dos recursos

Os recursos do fundão são públicos e repassados ao Tribunal Superior Eleitoral, pelo Tesouro Nacional. Para distribuir esse dinheiro aos partidos neste ano, o tribunal seguirá quatro critérios, sendo que três deles levam em conta a performance das legendas nas eleições de 2018.

Segundo as regras, 48% do valor serão repassados de acordo com a quantidade de deputados federais que cada partido elegeu nas últimas eleições. Quem fez a maior bancada na época, receberá mais.

Além disso, 35% serão partilhados entre os partidos que têm ao menos um deputado federal. O valor que cada sigla terá direito será definido de acordo com a quantidade de votos válidos que elas tiveram no pleito para a Câmara há 4 anos.

Já 15% serão repassados considerando a proporção de cada bancada partidária nas eleições para o Senado em 2018, incluindo os senadores que naquele ano estavam no primeiro quadriênio dos seus mandatos. Por fim, 2% do valor serão repartidos de forma igualitária entre todas as siglas com estatuto registrado na Corte.

União Brasil

Pelas regras, o partido União Brasil, fruto da fusão entre PSL e DEM, terá direito a maior fatia do bolo, ao menos R$ 763 milhões. Em 2018, o partido conseguiu as maiores bancadas do Congresso, com 81 deputados e 11 senadores, e teve 16,29% dos votos válidos para a Câmara.

O Partido dos Trabalhadores (PT) vem em segundo lugar, vai receber cerca de R$ 487,8 milhões. Em seguida, o MDB, com R$ 358 milhões.

Outros nove partidos receberão mais de R$ 100 milhões: PP (R$ 331,3 milhões), PSDB (R$ 315,2 milhões), PL (R$ 266,8 milhões), PSB (R$ 265,7 milhões), PDT (R$ 250,2 milhões), Republicanos (R$ 239,6 milhões), Podemos (R$ 211,1 milhões), PTB (R$ 112,8 milhões) e Solidariedade (R$ 107,1 milhões).

Seis legendas terão direito apenas ao valor mínimo definido pelas regras do TSE, pois não têm nenhum deputado federal em exercício no momento e não elegeram senadores em 2018. PSTU, PCB, PRTB, PCO, PMB e UP devem receber do tribunal só R$ 3,1 milhões cada.

Distribuição

De acordo com o TSE, cabe a cada partido estabelecer os critérios para a distribuição do fundo eleitoral, mas eles têm de atender a alguns requisitos, como destinar 30% dos recursos a mulheres. Aos postulantes negros, os recursos precisam ser distribuídos na mesma proporção entre os candidatos do partido.

Os partidos podem comunicar ao Tribunal até 1º de junho a renúncia ao fundão. Caso isso aconteça, é vedada a redistribuição dos recursos aos demais partidos.

Cada legenda terá de prestar contas do uso do dinheiro do fundo. No caso de haver verbas não empregadas, elas deverão ser devolvidas à conta do Tesouro.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Walter Nogueira- Jornalista