Alexandre Cavalcante admite concorrer a reeleição no Botafogo-PB

Foto: Paulo Cavalcanti/ Botafogo-PB

Na semana passada, em pronunciamento após a eliminação do Botafogo-PB na primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o presidente do clube, Alexandre Cavalcanti, deu a entender que não deverá seguir no cargo após as eleições que acontecerão em outubro.

E ontem (22), em entrevista ao Podcast 90 Minutos de Belo, o dirigente voltou a comentar a vontade de deixar o comando botafoguense por entender que já fez sua parte, e ainda declarou que pretende ajudar alguém que possa ser seu sucessor.

– Minha contribuição foi dada, e espero que apareçam novas pessoas que apareçam para dar continuidade ao clube melhor do que quando recebi. Não vamos deixar retrocessos acontecerem, mas estou à disposição de, aparecendo pessoas novas, abrir mão e ajudar de toda forma – reafirmou.

Entretanto, Alexandre Cavalcanti explicou que ninguém ainda demonstrou vontade de ser o próximo presidente do Belo. E, para depois admitir que pode mudar de ideia, o mandatário apontou qualidades que devem ser preenchidas para comandar a agremiação.

– Esta semana não apareceu ninguém, depois do nosso insucesso, mas espero que apareça. Ainda tem tempo, as eleições vão acontecer em outubro, e espero que apareça alguém que esteja preparado, que tenha boas ideias e que tenha coragem de assumir, porque nas vitórias é fácil assumir, com dinheiro no caixa, mas difícil é aparecer nas dificuldades – comentou.

Como se é sabido por todos que acompanham o clube, o Botafogo-PB está rachado em duas vertentes políticas, uma a qual pertence o presidente Alexandre Cavalcanti, que conta com Breno Moraes, ex-dirigente do clube, atualmente banido do futebol, e outra que tem seu antecessor, Sérgio Meira e o ex-presidente do clube e do Conselho Deliberativo botafoguense, Luciano Wanderley.

Para que o atual mandatário tenha que abrir mão de seu desejo de não concorrer nas eleições de outubro deste ano, ele apontou que caso alguém da oposição tente assumir o poder, poderá buscar um novo mandato e seguir comandando o clube.

– Só existe uma condição. Se aparecer alguém querendo retrocesso no clube, aí eu vou para frente. Depende da oposição, se forem os antigos gestores, aí vou para frente – afirmou.

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