A ESCALADA DA VIOLÊNCIA POLÍTICA Por: Rui Leitão
A ESCALADA DA VIOLÊNCIA POLÍTICA
O Brasil está assustado com a escalada da violência política. Profundamente lamentável que alguns agentes políticos estejam estimulando isso por discursos de ódio, encarando adversários como inimigos. A cada dia temos notícia de ataques criminosos com motivações políticas. Cadáveres já aparecem resultantes desse clima de guerra instalado no país.
Quando fanáticos puxam o gatilho ou lançam bombas em concentrações públicas realizadas por divergentes de seu pensamento político, fazem por impulsos estimulados pela cultura da violência. Ao sentirem que não possuem argumentos para o debate civilizado, partem para as agressões e até para a barbárie. Se sentem empoderados em razão dos exemplos que vêm de cima.
O campo democrático precisa reagir em busca da paz e da realização de eleições livres e sem conflitos beligerantes. Que vençam os que tiverem mais votos e melhores propostas. Disputas eleitorais não são ganhas com ameaças e violência, aviltando a democracia. A sociedade civil organizada, por suas entidades, deve buscar impor freios a essas repetidas manifestações de intolerância e de intolerância às divergências. É urgente que medidas preventivas e de combate à violência política sejam implementadas.
Os recados contidos nas mensagens políticas são compreendidos pelos militantes como ordens de ação. Ficam propensos a obedecerem cegamente o que, as vezes de forma sutil, lhes são recomendados. A linguagem discursiva utilizada é explicitamente de beligerância. O que dizer de um líder político festejar seu aniversário com um bolo temático representado por um revólver calibre 38? Como utilizar o gesto com as mãos como se estivessem empunhando uma arma de fogo, transformado em símbolo de uma campanha eleitoral? Isso não pode continuar sendo aceito como algo muito natural. É inadmissível. BASTA!
Rui Leitão
Proprietários e funcionários de emissoras de rádio estão preocupados com um projeto em discussão no Congresso Nacional. A Nova Lei Geral do Esporte pretende cobrar pela transmissão de partidas esportivas nestes veículos. Hilton Malta, mais conhecido como Sombra, coordenador artístico da rádio Energia 97 disse que os parlamentares, ao invés de defender os direitos da população, se voltam contra um veículo que leva entretenimento e presta serviço de forma gratuita: “50% da população não tem saneamento básico, então você imagina que boa parte da população acompanha o rádio diariamente”
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou a lei que reconhece como patrimônio histórico, cultural imaterial do Estado o Festival de Inverno da cidade de Monte Horebe. A normativa foi publicada, após sanção do governador João Azevêdo (PSB), no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (12).
A federação partidária formada pelo PT, PCdoB e PV decidiu apoiar, por dois votos a um, a pré-candidatura à reeleição do governador João Azevêdo (PSB). A decisão foi fruto de uma reunião com representantes das legendas no estado, conforme noticiado no programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) encaminhou à Justiça Eleitoral, por meio da ferramenta Sisconta Eleitoral, uma relação com os nomes dos(as) gestores(as) que tiveram contas desaprovadas por irregularidades insanáveis, para fins de análise nas Eleições deste ano de 2022. Em alguns casos, os registros se referem a mais de uma prestação de contas reprovadas em diferentes exercícios financeiros.
Em um ano no qual serão renovadas 27 das 81 cadeiras do Senado, alguns parlamentares da Casa aproveitarão a metade de seus mandatos de oito anos para figurar nas urnas no próximo mês de outubro na disputa por um outro cargo: o de governador. Ao menos 17 senadores se enquadram até o momento nessa situação e irão concorrer à chefia dos Executivos estaduais.
Faltando menos de três meses para as eleições presidenciais, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) afirmou que irá enviar uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para responsabilizar o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo que ele considera como “discursos de ódio” e por “incitar a violência”.