João Azevêdo enfatiza ações de sua gestão em entrevista à CBN

Primeiro entrevistado do programa CBN Sabatina, o governador João Azevêdo (PSB) deu o tom nesta terça-feira (5) do discurso de campanha, o qual será ancorado em números e ações da sua gestão. Estes devem ser arma e escudo do gestor para enfrentar os adversários nas eleições de outubro próximo. Na política, o govenador não assegurou ao Progressistas a vaga de vice em sua chapa.

Pelo andar da carruagem, Azevêdo vai apostar na sua performance, emoldurada com dados positivos, como forma de conduzir à vitória o seu projeto de reeleição. A meta é ser reconduzido ao Palácio de Redenção com o voto da maioria do povo paraibano, no pleito vindouro, realidade que dá um caráter plebiscitário ao pleito. 

Na entrevista aos jornalistas Laerte Cerqueira e Angélica Nunes, em João Pessoa, e João Paulo Medeiros e Valéria Assunção, em Campina Grande, João revelou que está de posse de todos os principais indicadores de seu governo.

Durante a sabatina, o governador elencou um conjunto de obras e intervenções nos diversos municípios paraibanos, deixando claro que o governo tem o que mostrar em todas as regiões do Estado.

Ao apresentar os indicadores, Azevêdo deixou claro que não vai entrar no páreo por brincadeira. Ele aposta que os números irão desmontar os discursos dos adversários na corrida ao Palácio da Redenção.

João Azevêdo elencou avanços na Educação, Saúde, Segurança e Infraestrutura.

Tom plebiscitário

Pelo andar da carruagem, o governador parece querer dar um tom plebiscitário ao pleito. Algo como que levar o eleitor a pensar que, nesta eleição, deverá estar decidindo se quer ou não manter a atual gestão.

Política

Alheio às pressões inerentes à atual fase de pré-campanha, João Azevêdo não assegurar a vaga de vice, em sua chapa, ao partido Progressistas, ao menos durante a sabatina.

“Estamos construindo. Esse processo de construção requer desprendimento de todas as partes”, disse Azevêdo durante sabatina da Rádio CBN.

Sabatina CBN

A Rádio CBN começou nesta terça-feira (5) as sabatinas com os pré-candidatos ao Governo da Paraíba. O primeiro entrevistado foi João Azevêdo (PSB). A iniciativa faz parte do projeto de cobertura das Eleições 2022 da Rede Paraíba e teve transmissão ao vivo no YouTube do Jornal da Paraíba.




CPI do MEC: Randolfe tenta repetir resultado da CPI da Covid

Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Por Victor Fuzeira e Luciana Lima

Enquanto vive a expectativa pela instalação da CPI do MEC, o líder da oposição no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), tem articulado nos bastidores para repetir o resultado que lhe assegurou controle do rumo das investigações na CPI da Covid-19.

Antes mesmo de protocolar o requerimento de instalação do colegiado, o senador já trabalhava para alavancar indicações de parlamentares contrários ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O objetivo é obter uma composição majoritariamente opositora ao governo na Comissão Parlamentar de Inquérito.

Tendo a maioria do colegiado, a oposição conseguiria driblar eventual obstrução governista aos trabalhos da comissão parlamentar. Foi assim que Randolfe, Omar Aziz (PSD-AM), e Renan Calheiros (MDB-AL) conseguiram ditar a atuação do colegiado instalado em abril de 2021, e que resultou na sugestão de indiciamento do presidente da República.

Diferentemente do cenário posto à época, a tarefa do líder da oposição é mais complicada desta vez. Líderes ouvidos pelo portal apontam que pesa contra a articulação do senador a sua própria atuação na CPI da Covid. Além disso, há uma avaliação de que o G7 – como ficou conhecido o grupo de senadores que comandou o colegiado no auge da crise sanitária – “pesou a mão” em alguns momentos, antecipando a disputa eleitoral deste ano.

À reportagem, os senadores também criticaram o envolvimento do oposicionista na coordenação direta da campanha de Lula (PT). Sobre este assunto, o líder da oposição já externou que não pretende acumular a coordenação da campanha e uma eventual cadeira na CPI do MEC.

“Eu avalio, sinceramente, deixar a campanha do ex-presidente Lula. Será incompatível acumular as duas funções, e esta é uma escolha futura que terei que fazer. Acho totalmente incompatível”, defendeu o senador da Rede, na oportunidade.

Dança das cadeiras

Tudo dependerá, porém, do encaminhamento do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre a instalação da comissão. Recentemente, o senador mineiro afirmou que levará a questão ao colégio de líderes antes de decidir sobre a instauração do colegiado. Pacheco também admite a possibilidade de juntar esta CPI com uma segunda comissão parlamentar governista, que se propõe a investigar obras financiadas com dinheiro da pasta nos governos do PT.

Com as críticas e obstáculos postos à mesa, o objetivo da maior parte das bancadas do Senado é, portanto, adotar um perfil “mais neutro” na composição da CPI do MEC. Dessa costura, surgem nomes como do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), Daniella Ribeiro (PSD-PB) e Carlos Fávaro (PSD-MT). Estes, que se consideram independentes a Bolsonaro, deverão se somar às indicações do PL e PP, mais alinhados ao governo.

Na ala opositora, são nomes tidos como certos para compor a comissão, são eles: Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), Alessandro Vieira (PSDB-SE), Jean Paul Prates (PT-RN) e o próprio Randolfe. Caso o líder da oposição decida por permanecer na campanha do ex-presidente petista, o escolhido para lhe substituir será Fabiano Contarato (ES) ou Humberto Costa (PE) – ambos do PT.

Reforço para oposição

Na luta para obter maioria da CPI, um reforço importante para os oposicionistas será a bancada feminina. Assim como ocorrido na CPI da Covid, a participação das senadoras poderá contribuir para enfraquecer a ala governista da comissão. Um nome de peso que deverá atuar ativamente do colegiado é o da senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata da chamada 3ª via ao Palácio Planalto.

Ao portal, a emedebista defendeu que irá repetir o comportamento que teve durante o andamento da CPI da Covid, mesmo estando em plena campanha à Presidência. Simone, mais uma vez, entende que não será a indicada pelo partido para a missão na CPI, que deve, outra vez, ficar a cargo de Renan.

No entanto, a senadora pretende ter participação ativa no colegiado, com cadeira garantida para a bancada feminina do Senado.

“Vou participar, independente de ser indicada ou não pelo partido. Também não vou pedir porque esse é o papel que eu acho que cabe aos líderes. Mas conheço o regimento interno do Senado e sei que posso atuar, mesmo sem ser membro. Estarei atuante, estarei antenada, porque essa é a pauta da minha vida”, disse.

“Na medida que os indícios forem tomando corpo e se transformando em elementos probatórios muito fortes, que é o que eu acho que vai acontecer, estaremos atenta e atuante. Esse tipo de desvio e o orçamento secreto nada mais é que a reinvenção do mensalão e do petrolão na versão 2022”, prosseguiu.




Sindipetro diz que não houve repasse integral de redução de impostos

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (Sindipetro-PB) revelou, em nota, que as companhias distribuidoras ainda não fizeram o repasse integral da redução da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, que desde a última sexta-feira (dia 1º de julho), passou de 29% para 18% sobre a gasolina, por exemplo. A entidade alega que não pode ser penalizada pela não efetivação dos novos parâmetros tributários, e cobrou transparência por parte das distribuidoras em relação aos valores com base nos atuais índices praticados pelos governos federal e estadual.

Na nota, assinada por Omar Hamad Filho,, o sindicato lembra que a não efetivação até o momento como deveria tem gerado muitas cobranças aos postos revendedores, que são o último e o mais visível elo da cadeia de abastecimento.

Por outro lado, registra que no Brasil o mercado é livre, bem como os preços praticados em todos os elos da cadeia, produtores, distribuidores e postos revendedores, mas registra o compromisso social que todos precisam ter com a sociedade, sobretudo diante dos esforços dos governos federal e estadual na redução da alta carga tributária sobre o setor.

O Sindipetro-PB lembra que são as distribuidoras responsáveis pelo repasse das reduções dos impostos federais e estaduais, a exemplo do ICMS. “Em virtude disso, a entidade apela aos órgãos fiscalizadores, para que cobrem com urgência dessas companhias o repasse aos postos essas reduções, para assim chegar ao consumidor”, diz a nota.

Confira íntegra da nota:

Prezados Revendedores, Revendedoras e a Sociedade em Geral,

Temos acompanhado os esforços dos governos Federal estadual na equalização da alta carga tributária sobre os combustíveis. Da parte dos postos, por intermédio do seu sindicato, temos orientado à revenda, para que o empresário varejista, que representa o último e o mais visível elo da cadeia de abastecimento, possa tomar suas decisões de forma rápida, assertiva e segura, fazendo com que todo este esforço governamental vire realidade, nas bombas de combustíveis de todo o estado da Paraíba.

Desde a última sexta-feira, dia 1º de julho, o Sindipetro-PB tem acompanhado as compahias distribuidoras repassado, de forma gradativa, as referidas reduções aos seus revendedores, contudo esta demora no repasse tem gerado muitas cobranças e desconforto enorme aos postos, já que os consumidores, na expectativa de pagar por um combustível a preço mais razoável, ainda não conseguiram até aqui sentir todo esse esforço na prática.

O Sindipetro-PB lembra que são as distribuidoras responsáveis pelo repasse das reduções dos impostos federais e estaduais, a exemplo do ICMS. Em virtude disso, a entidade apela aos órgãos fiscalizadores, para que cobrem com urgência dessas companhias o repasse aos postos essas reduções, para assim chegar ao consumidor.

João Pessoa, 05 de julho de 2022.

Omar Hamad Filho
Presidente




 Gervásio Maia confirma convenção do PSB na Paraíba para 5 de agosto

O presidente do PSB na Paraíba, deputado federal Gervásio Maia confirmou a convenção do partido para o dia 5 de agosto, em entrevista ao programa Arapuan FM nesta segunda-feira (4). Na data, a legenda confirmará as coligações e decidirá sobre os candidatos que irão disputar o pleito de outubro.

O evento será no último dia do prazo concedido previsto na Legislação eleitoral para a realização de convenções partidárias, que se iniciam no dia 20 de julho. Na entrevista, Gervásio adiantou: “Se brincar ainda tem novidade daqui pra lá, mas vamos aguardar”.

A chapa encabeça pelo governador João Azevêdo ainda está incompleta para as eleições de outubro. O nome de vice e senador ainda não foram confirmados.

Em meio às especulações, surge a possibilidade de o partido lançar mão de candidatura própria para a vaga no Senado Federal. A ideia veio à tona depois que Heron Cid e Geraldo Medeiros se dispuseram à vaga.

A princípio, Heron e Geraldo devem disputar uma vaga na Câmara Federal.

“Eu não tenho a menor dúvida que são dois grandes nomes, mas o projeto pra Heron e pra Doutor Geraldo é o projeto de candidatura rumo à Câmara de Deputados”, disse Gervásio.