João Azevêdo sanciona Lei que eleva comarcas de Guarabira e Sousa à 3ª Entrância do Poder Judiciário

O governador João Azevêdo sancionou, nesta segunda-feira (13), a Lei Complementar que eleva as comarcas de Guarabira e Sousa, no Brejo e Sertão da Paraíba, respectivamente, à 3ª Entrância do Poder Judiciário do Estado. O anúncio ocorreu durante o programa semanal Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara.

Além de aperfeiçoar a prestação jurisdicional para o interior do estado, a elevação das Comarcas à 3ª Entrância é o reconhecimento da necessidade de garantir à população local um atendimento jurídico mais forte e eficiente. 

“O Poder Judiciário fez a propositura da Lei, a Assembleia Legislativa aprovou, e estamos sancionando hoje. Essa é uma forma de ampliar a prestação de serviços à população, dando melhores condições para esse trabalho e parabenizo a todos pelo esforço para chegar mais perto do cidadão que precisa do atendimento”, frisou o chefe do Executivo estadual.

Para a elevação de uma Comarca são considerados pelo Tribunal de Justiça alguns requisitos e as Comarcas de Guarabira e Sousa preencheram as condições necessárias, a exemplo de possuírem população acima de 100 mil habitantes, sendo no mínimo 30 mil eleitores.

Recentemente, a comarca de Patos também foi elevada à 3ª Entrância viabilizando uma melhor prestação de serviço do Poder Judiciário para a região sertaneja, que sofria com a falta de magistrados e terá, a partir de agora, mais agilidade nos processos, além de promover uma maior fixação de juízes na região.




Senado aprova projeto que reduz imposto para baixar preço dos combustíveis

Com 65 votos a favor e 12 contra, o Plenário do Senado aprovou o projeto que fixa teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público (PLP 18/2022). A proposta prevê uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%.

Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em 2023. Os senadores ainda analisam emendas destacadas para votação em separado. 

O governo argumenta que a mudança vai diminuir os preços dos combustíveis para o consumidor final e ajudará no controle da inflação, ajudando a economia como um todo. Já os críticos do PLP afirmam que não haverá redução significativa de preços nas bombas, mas áreas como saúde e educação podem ser afetadas.

O relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) complementou seu relatório analisando todas as 77 emendas apresentadas por senadores. Ele acolheu quatro emendas de maneira integral e outras nove emendas parcialmente.

Como o projeto considera que combustíveis — assim como energia, transportes coletivos, gás natural e comunicações — são bens essenciais e indispensáveis,  os governos não poderão cobrar ICMS acima do teto se o PLP virar lei.

Os governadores têm demonstrado resistência à proposta, visto que o ICMS é a principal fonte de arrecadação dos estados. Já os parlamentares de oposição  consideram a medida eleitoreira, que pode prejudicar os governos locais sem surtir o efeito desejado, que é baixar os valores na bomba. A questão também é objeto de processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto aprovado reduz a zero as alíquotas de Cide-Combustíveis e PIS/Cofins incidentes sobre a gasolina até 31 de dezembro de 2022. Atualmente, tais tributos federais já estão zerados para diesel e gás de cozinha. O relator optou também por derrubar a zero a PIS/Cofins incidente sobre álcool hidratado e sobre álcool anidro adicionado à gasolina.

Nos cálculos apresentados por Fernando Bezerra Coelho em plenário, as perdas arrecadatórias de estados e municípios representarão pouco frente ao aumento das receitas dos últimos anos.

— Os estados poderão comportar e dar a sua contribuição para que a gente possa reduzir o preço da energia, o preço dos combustíveis, o preço das telecomunicações (… ) estados e municípios podem, sim, suportar o impacto deste projeto — afirmou o relator.

Para Fernando Bezerra Coelho seu relatório aperfeiçoou os mecanismos de compensação aos estados previstos no projeto original, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE).

Líder do PL no Senado, o senador Flávio Bolsonaro (RJ) defendeu a aprovação do projeto por entender que haverá redução nos preços do frete e dos alimentos, além do alívio inflacionário.

— É um passo importante e corajoso a favor dos mais pobres que o Congresso Nacional dará, pois estamos tratando os combustíveis como bens essenciais que são, conforme já o próprio Poder Judiciário vem reiteradamente reconhecendo e formando um conceito majoritário  — disse Flávio Bolsonaro.

Também apoiaram a aprovação do projeto os senadores Wellington Fagundes (PL-MT), Marcos Rogério (PL-RO), Carlos Portinho (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC), Zequinha Marinho (PL-PA), Reguffe (União-DF), Lucas Barreto (PSD-AP), Angelo Coronel (PSD-BA), Esperidião Amin (PP-SC), Fabio Garcia (União-MT) e outros.

Críticas

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) criticou duramente o PLP. Ele disse que há 100 milhões de brasileiros que vivem em insegurança alimentar e que as mudanças vão “subsidiar o combustível dos carros da classe média”

— Enquanto uma criança passa fome e tem o desenvolvimento mental dos seus neurônios comprometido pela ausência de proteínas e de alimentação básica, é justo que se estabeleça uma política pública de usar dinheiro público para financiar combustível de carro de passeio? Eu jamais colocarei minha impressão digital sobre tamanho absurdo. Isso não faz nenhum sentido! — opinou Oriovisto.

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) também foi contrária ao PLP. Ela disse que as alterações vão prejudicar os caixas dos estados e diminuir investimentos em saúde e educação. Ela acrescentou não haver garantias que o preço vai diminuir nos postos de combustível.

— Enquanto a Inglaterra está decidindo taxar os lucros das empresas petrolíferas, aqui nós estamos optando por retirar recursos da educação e da saúde dos estados e dos municípios para manter os lucros e os dividendos dos acionistas da Petrobras, que pagam zero de Imposto de Renda. Isso não se pode fazer! — afirmou Zenaide.

Os senadores Jean Paul Prates (PT-RN), Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Oriovisto Guimarães também disseram duvidar que o projeto vai conseguir diminuir o preço dos combustíveis nos postos. Eles chegaram a pedir o adiamento da votação, mas não obtiveram sucesso.

— A nossa posição como líder da minoria é de ceticismo absoluto em relação a esse projeto por saber que a solução não reside em, mais uma vez, atacar a tributação estadual e zerar impostos sobre combustíveis fósseis, sacrificando a capacidade de atendimento dos estados e municípios ao público — afirmou Jean Paul Prates.

www.reporteriedoferreira.com.br   Fonte: Agência Senado




Em postagem no Twitter, Aguinaldo Ribeiro define data para comunicar decisão sobre o seu futuro político

O deputado federal e pré-candidato a senador, Aguinaldo Ribeiro (PP), definiu uma data para acabar com a novela a respeito de se ele vai ser mesmo pré-candidato ao Senado e, se sim, se vai ser na chapa do governador João Azevêdo (PSB): 15 deste mês, ou seja, na próxima quarta-feira.

“Já é chegada a hora! Quarta-feira, 15/06, anunciarei os próximos passos da nossa caminhada. O meu projeto é trabalhar e lutar para trazer muitos resultados para nossa Paraíba. E para isso foi preciso ouvir muito e conversar muito. Estamos juntos!”, publicou.
Aguinaldo Ribeiro foi convidado formalmente por João para fazer parte de sua chapa majoritária. No entanto, especulações dão conta de que o parlamentar pode tentar a reeleição na Câmara dos Deputados ou, ainda, lançar a sua irmã Daniella Ribeiro (PSD) como pré-candidata a governadora e embarcar em uma chapa familiar.

 

www.reporteriedoferreira.com.br  /PB Agora



IFPB volta a exigir uso de máscaras após aumento da Covid-19 na Paraíba

O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) voltará a exigir o uso de máscaras a partir desta quarta-feira (15), nas salas de aula e ambientes administrativos distribuídos entre as 21 unidades no estado. A medida é válida para servidores, agentes terceirizados, discentes e visitantes a partir da entrada e durante toda a permanência nas dependências da instituição.

A decisão foi aprovada em reunião do Comitê do IFPB responsável pelo enfrentamento da disseminação e combate à Covid-19, na sexta-feira (10). Com isso, o Conselho Superior divulgou resolução tornando obrigatória a utilização do equipamento facial em todos os ambientes, exceto nas áreas abertas e de prática esportiva, onde não haja aglomeração.

Segundo o reitor Nicácio Lopes, a instituição está preocupada com o recente aumento do número de casos e de internações por Covid-19 na Paraíba. Foram considerados, entre outros pontos, os dados mais recentes sobre o aumento do número de casos e das internações na primeira semana de junho, crescimento que reflete aumento que já ocorre em outros estados, como São Paulo.

 




Estado e Prefeitura de João Pessoa terão ponto facultativo em Corpus Christi e São João

Estado decreta ponto facultativo no feriado de Corpus Christi e São João na Paraíba

No período, conforme a portaria publicada no DOEo nesta quarta-feira (8), devem ser preservados apenas o funcionamento dos serviços essenciais.

Foto: Rizemberg Felipe/Arquivo

O governo do estado determinou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais no dias 16, em que é celebrado o Corpus Christi, e 24 de junho, Dia de São João. No período, conforme a portaria publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (8), devem ser preservados apenas o funcionamento dos serviços essenciais.

Por meio da portaria, ficou determinado que os veículos oficiais, inclusive os de representação da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, sejam recolhidos às suas repartições de origem ou ao Centro Administrativo, após o término do expediente do dia 23 de junho e sejam liberados uma hora antes do início do expediente do dia 27 de junho.

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Também estabelece que a qualquer liberação excepcional seja precedida de autorização da Casa Militar do Governador, excetuando-se ambulâncias, veículos de fiscalização da Secretaria de Estado da Receita, da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social, das Polícias Civil e Militar e da Casa Militar ou que estejam a serviço deste.

À Polícia Militar do Estado fica a responsabilidade pela apreensão e o recolhimento à Casa Militar do Governador dos veículos encontrados transitando no período compreendido, sem a devida autorização.

Apesar dos dois dias de feriado, os serviços considerados essenciais oferecidos pela gestão municipal serão mantidos, garantindo atendimento à população.

Foto: divulgação

Assim como o governo estadual já havia definido, o expediente nas repartições públicas da prefeitura de João Pessoa nesta quinta-feira (16) em virtude do Dia de Corpus Christi. O ponto facultativo também foi determinado para 24 de junho, Dia de São João.

Apesar dos dois dias de suspensão, os serviços considerados essenciais oferecidos pela gestão municipal serão mantidos, garantindo atendimento à população.

A orientação da gestão municipal é que, após o expediente da quarta-feira (15), os veículos oficiais sejam recolhidos às suas secretarias de origem ou ao Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, e só voltarão a circular na manhã da sexta-feira (17). Excetua-se a isso os veículos oficias em serviços essenciais. Neste período, os serviços da urgência e emergência dos hospitais, Samu, coleta de lixo e fiscalização do trânsito estão garantidos.

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Na semana seguinte, a sexta-feira (24), dia de São João, é um dos feriados municipais religiosos da capital e também não terá expediente.

No dia 23, véspera de São João, o expediente será normal em toda a Prefeitura de João Pessoa. Os veículos, recolhidos ao final do expediente da quinta-feira (23) voltam a circular na segunda-feira (27).