Cícero Lucena entrega 1.200 tablets aos agentes comunitários de saúde

Com o objetivo de proporcionar mais agilidade no trabalho dos profissionais e no atendimento à população com tecnologia e informatização dos serviços, o prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra entregaram, na manhã desta quinta-feira (9), 1.200 tablets para agentes comunitários de saúde (ACS) do município. A solenidade foi realizada no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em Tambauzinho.

“O nosso compromisso é fazer a Saúde de João Pessoa com qualidade, com eficiência, mas também de forma humanizada. Esta será uma ferramenta para resgatar o que nós deixamos lá atrás, com o uso de palmtops. Agora estamos trazendo uma nova tecnologia que vai permitir ao agente de saúde chegar nas casas dos usuários e prestar um serviço de qualidade”, falou Cícero.

O uso dos tablets pelos agentes de saúde vai facilitar o processo de informatização da Atenção Primária e de toda a rede municipal de saúde, pois os dados dos usuários ficarão cadastrados de forma digital, possibilitando que eles sejam encaminhados de um serviço para outro e as informações médicas deles estarão unificadas.

O secretário de Saúde de João Pessoa, Luís Ferreira, destacou o compromisso do prefeito Cícero Lucena em informatizar os equipamentos da Capital. “O prefeito Cícero é conhecido por ser um amante da tecnologia, ele entende muito bem como a tecnologia pode ser utilizada para transformar os processos que são morosos em processos mais céleres e mais ativos. Esse é mais um exemplo da visão que a gestão tem, não só da importância dos agentes comunitários para toda a logística da atenção em saúde, como ofertar condições de trabalho adequadas podem melhorar todo o contexto dessa assistência”, disse o secretário.

A solenidade contou ainda com a participação do deputado estadual Hervázio Bezerra, dos vereadores Bruno Farias, líder da bancada na Câmara, Emano Santos, Marcelo da Torre e Júnior Leandro, da secretaria-executiva de Saúde, Janine Lucena, além de outros auxiliares da gestão.

Profissionais – Maria Lúcia Rodrigues dos Santos, que trabalha na Unidade de Saúde da Família Integrada Costa e Silva, foi a primeira a receber o tablet. “O equipamento vai nos ajudar a ter mais eficiência no atendimento às famílias. Estou muito feliz”, falou.

O agente comunitário de saúde Adalberto Duarte, que trabalha na função há 19 anos, celebrou mais essa conquista. “Trabalho como agente de saúde desde a antiga gestão do prefeito Cícero Lucena e hoje ganhamos esse presente. Agora teremos mais condições de trabalho para melhorar o nosso atendimento à população”, comemorou.

Treinamento – Cerca de 40 tablets já haviam sido entregues, anteriormente, aos agentes para uma fase de testes. Além disso, recentemente, a Prefeitura de João Pessoa entregou 300 notebooks às unidades de saúde da família (USF) e 136 computadores aos hospitais da rede municipal de saúde.

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CALABAR FOI UM TRAIDOR? por: Rui Leitão

CALABAR FOI UM TRAIDOR?

Participei, na terça-feira última, de um evento no IPHAEP – INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DA PARAÍBA, em que o tema abordado era o polêmico personagem histórico do período colonial no Nordeste, Domingos Calabar, apontado pela historiografia portuguesa como um “traidor da pátria”. Os palestrantes foram a restauradora Piedade Farias, o jornalista Ademilson José e o antropólogo Carlos Alberto de Azevedo, que brilhantemente proporcionaram um interessante e necessário debate sobre o papel por ele desempenhado nos conflitos entre os holandeses e a coroa portuguesa, no século XVII.

Essa matéria tem despertado os mais diversos questionamentos por parte de historiadores e estudiosos quando se colocam contrários aos escritos da época, todos eles produzidos por autores portugueses, fazendo prevalecer o entendimento de que ele teria cometido um ato de traição, ao optar por aderir aos holandeses no confronto estabelecido nas chamadas “Guerras do Açúcar”. Os portugueses não conseguiam aceitar a súbita adesão de Calabar às tropas batavas, depois de ter lutado ao lado dos colonizadores lusitanos. Lamentando a perda daquele aliado, decidiram estabelecer a sua condição de traidor.

No entanto, para muitos, Calabar não cometeu traição. Fez opção pelo que acreditava ser o melhor para a sua Terra e o seu povo. Em carta dirigida ao governador da capitania, Matias de Albuquerque, afirmou que passou para o outro lado não como um traidor, mas como patriota, por entender que os holandeses queriam implantar a liberdade no Brasil, enquanto que os portugueses e espanhóis tinham interesse em escravizar o nosso país.

Chico Buarque e Ruy Guerra ao escreverem a peça “CALABAR – O ELOGIO DA TRAIÇÃO”, em 1973, procuram produzir uma ação revisionista do episódio histórico, buscando discutir qual julgamento seria mais apropriado a Calabar, ensejando, inclusive, a indagação de qual teria sido a colonização mais interessante para o Brasil, a portuguesa ou a holandesa. O conceito de “traição” é questionado, a partir da escolha feita por Calabar. E os autores contextualizam com a ditadura que o país vivenciava na época em que a peça foi elaborada, ao perguntarem: afinal de contas, onde está realmente a traição? A analogia era explícita, provocando a confusão: onde estão os vilões e os heróis? Quando se sabia que o regime militar premiava a traição, os conhecidos “dedos duros”. A figura de Calabar serviu ao Brasil como exemplo de subversão.

Calabar amava sua Terra e fez a escolha que julgava mais acertada, embora seu nome tenha ficado na história definitivamente associado à ideia de traição. A História precisa ser recontada, no propósito de evitar julgamentos injustos. Percebe-se uma luta onde se ouvem várias vozes disputando o direito de serem consideradas detentoras da “verdade histórica”. Mas é preciso que isso ocorra, para que se consiga explicar, atacar ou defender as atitudes de Calabar, sem a preocupação em transformar o vilão em herói, mas a de encontrar a verdade histórica que não seja, exclusivamente, a da sua condenação escrita na versão oficial dos livros didáticos até então.

Rui Leitão




Para barrar audiência, Ricardo Coutinho aciona STF

Nessa quarta-feira (08), a defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) ingressou com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido dos advogados é para impedir a realização da audiência de instrução em que o petista é o principal réu no âmbito da Operação Calvário.

O processo em questão trata-se do contrato de servidores codificados no período em que Coutinho ficou à frente do Governo do Estado e tramita na 2ª Vara Criminal de João Pessoa. O juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz marcou para o dia 18 de agosto, às 8h30, a realização da audiência.

Ao Supremo, a defesa de Ricardo disse que o magistrado paraibano não ofertou ao réu o acesso à integralidade dos diálogos apreendidos e utilizados na denúncia ofertada pelo Ministério Público da Paraíba.

O recurso será analisado pelo ministro Gilmar Mendes, a quem os advogados informaram a que “em nenhum momento, foi apresentado à defesa onde exatamente poderia ser obtido o inteiro teor dessas mensagens ou mesmo a cadeia de custódia desse material, que, segundo a acusação, teria sido extraído de um computador/notebook apreendido na Praça João Pessoa, S/n – Centro, João Pessoa-PB, 58013-140 (Palácio do Governo da Redenção) – Gabinete do Governador”.

A defesa ainda levanta a possibilidade de que os diálogo possam ter sido adulterados. “Tal cenário pode indicar possível edição do conteúdo das conversas, para reorganizar trechos e falas com intuito de subsidiar a tese acusatória… somente o acesso ao inteiro teor desse material permitirá à defesa técnica analisar, com fidedignidade, o verdadeiro contexto dessas mensagens, inclusive para submetê-la à análise de um perito especializado, se for o caso”.

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 Colegiado de Saúde na Paraíba recomenda uso de máscaras e reforço na vacinação

O Colegiado Estadual para Avaliação dos Protocolos do Novo Normal Paraíba recomenda uso de máscaras e vacinação, após os casos investigados de varíola dos macacos no Brasil e no mundo e o aumento de casos de Covid-19 e de síndromes gripais na Paraíba. Nota técnica com orientações sobre o assunto foi emitida pelo Colegiado, nesta quarta-feira (8).

Na nota técnica, o Colegiado recomenda “fortemente” que as escolas mantenham os protocolos de cuidado em saúde e que a população complete o esquema vacinal e se imunize com as doses de reforço. 

O Colegiado destaca, na nota técnica, que “o número de SRAG [Síndromes Respiratórias Agudas Graves] por outros agentes etiológicos e Outros Vírus Respiratórios (OVRs) tem aumentado substancialmente, com o predomínio de infecções bacterianas e Vírus Sincicial Respiratório [vírus da pneumonia]. Não sendo diferente do cenário observado em outros locais e do que já era visto em anos anteriores com a chegada do período de chuvas e inverno.”

O grupo recomenda, ainda, que sejam mantidos os cuidados com higienização das mães e “priorização de ambiente com ventilação adequada, especialmente em lugares fechados. Recomenda que pessoas com suspeita de Covid-19 ou outros quadros gripais não frequentem locais públicos e privados, devendo ser orientadas a procurar atendimento em unidade de saúde, sempre usando máscaras cobrindo corretamente nariz e boca. Recomenda-se que todo contactante de pessoas confirmadas com COVID-19 utilizem máscaras por dez dias, contados a partir do último contato.”

O uso de máscaras é recomendado, de forma permanente, para pessoas “do grupo de risco, como imunossuprimidos, com comorbidades, idosos, principalmente acima de 70 anos e gestantes.” e também para “pessoas não vacinadas, ou com vacinação incompleta.” Há também recomendação de máscaras “nos estabelecimentos e serviços de saúde como hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e farmácias, locais estes que possuem maior risco de transmissão do vírus. Tanto por profissionais quanto pelos usuários.”




Presidente da ALPB se reúne com líderes ecumênicos e garante audiência pública sobre intolerância religiosa

O presidente da Assembleia Legislativa (ALPB), deputado Adriano Galdino, juntamente com o deputado Raniery Paulino, receberam, na manhã desta terça-feira (7), os representantes do Fórum da Diversidade Religiosa. Os líderes religiosos entregaram uma carta aos parlamentares com a finalidade é debater o aumento de casos de intolerância religiosa que aumentou mais de 600% no estado, segundo os representantes.

O objetivo da carta é solicitar medidas para promover e incentivar o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais de todos os indivíduos e grupos, sem distinção de raça, cor, religião, ascendência ou origem nacional ou étnica.

Adriano Galdino ouviu o pleito dos representantes e informou que vai apresentar a carta em plenário para todos os parlamentares. “Vamos marcar uma audiência pública para debater o tema, pois é de fundamental importância que tenhamos uma sociedade mais justa. Vamos contribuir com esse debate, que tem tudo a ver com respeito, com a liberdade humana e que nos torna mais solidário e justo”, disse Galdino.

WhatsApp Image 2022-06-07 at 12.48.44O grupo ressaltou que a carta deve entrar em vigor automaticamente após a apresentação na Casa Legislativa. De acordo com o coordenador do Fórum Paraibano de Diversidade Religiosa, Saulo Gimenez, a carta foi construida ao longo de diversas audiências públicas realizadas por eles.

“Estamos preocupados com o aumento de casos de intolerância religiosa. Por isso, estamos juntando forças para, através dessa carta, pautar a intolerância religiosa, mas também demandas específicas como ensino religioso, melhorias éticas e raciais, entre outros temas. Queremos mostrar nossa preocupação”, disse Saulo.

Participaram líderes religiosos de várias cidades do Estado, a exemplo de Pilar, Campina Grande, Puxinanã, Conde, João Pessoa, dentre outras. Veja abaixo a lista dos presentes.

01 – High Priest Saulo Gimenez Ferreira Ribeiro – Wicca e Bruxaria Tradicional – Coven Bruxo Sons Of Old Forest / Hex Associação de Covens Bruxos e Neófitos do Brasil / União Wicca do Brasil;

02 – Iyalorixá Izabel Cristina Barrozo – Candomblé Jejè Marri – Ilê Axé Bessen Dan / Associação Afrocultural Bessen Dan no município de Santa Rita;

03 – Babalorixá Widmarques Almeida de Santana – Candomblé Moçambique – Palácio de Oxum Taladê Onyin / Federação Paraibana de Tradições Afro Descendentes;

04 – Juremeira Maria Clara Carneiro de Souza – Jurema Santa e Sagrada – Terreiro de Aloya no município de Alhandra;

05 – Arquimandrita Philipe Araújo – Igreja Católica Apostólica Ortodoxa Russa – Igreja Nossa senhora da Guia no município de Sossego;

06 – Pastor Willams da Penha Silva – Igrejas da Comunidade Metropolitana no município de Cabedelo;

07 – Seminarista Euclides Franklin – Igreja Católica Apostólica Romana – Arquidiocese da Paraíba;

08 – Dirigente José Otéssio de Morais – Santo Daime – Céu do Amanhecer;

09 – Luciana Mattos – Centro Espírita de Jurema Zezinho do Acais / Associação Religiosa Sobô Nirê Mafá no município de Alhandra;

10 – Dom Antônio Carlos Gomes – Igreja Veterocatólica Missionária;

11 – Yawo Tiago Rodrigues de Xangô – Candomblé Ketu – Ilê Axé Oxum Maiambemin no município de Campina Grande;

12 – Hanna Alhussain – Islam Sunita – Representante do Islam no Nordeste;

13 – Pastor Marconi de Oliveira Souza Junior – Igreja Batista Independente no município de Santa Rita;

14 – Prema Sindhu Das (Otávio Chaves) – Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna (ISKCON – PB) – Movimento Hare Krishna;

15 – Iyalorixá Verônica Lourenço – Candomblé Ketu – Ilê Axé de Oxum e Oyá / Mulheres de Axé do Brasil Núcleo Paraíba;

16 – Iyalorixá Natasha Maysa ti Osum – Candomblé Ketu – Ilê Alaketu Asé Ala Omin;

17 – Reverendo Edinaldo Ferreira da Silva (Eddie) – Igreja Anglicana Abu Ghosh / Diocese Anglicana de Sao Paulo no município de João Pessoa;

18 – Doné Maria da Graças dos Santos Silva – Candomblé Jejè Marri – Kwe Axé de Oya Onira no município de Cabedelo;

19 – José dos Santos Izidro – Espiritismo Kardecista – Casa de Apoio Espiritual Anjos e Arcanjos;

20 – Tata ria Inkisi Gregory Victor Pinheiro de Medeiros (Tat’Akilunjí) – Ka’nzoá dia Nzambi Vangira Fu’nganga – Candomblé Bantu e culto a Jurema Sagrada;

21 – Babalorixá e Juremeiro Rafael Generino Barbosa – Associação Cultural de Umbanda Candomblé e Jurema Mãe Anália Maria de Souza no município de Puxinanã;

22 – Monge Chimon – Monge da Escola Zen-budista Sotoshu /
Superintendente da Terceira Regional da Comunidade Daissen;

23 – Monge Taishin – Monge da Escola Zen-budista Sotoshu – Comunidade Zen- budista Daissen João Pessoa;

24 – Célia Varela Bezerra – Centro de Estudos Budistas Bodisativa- CEBB (Mandala Gestora);

25 – Padre Gutemberg Q.dos Santos – Igreja Católica Tradicionalista do Brasil;

26 – Babalorixá Júnior de Ogum – Templo de Umbanda Yemanjá Dodê;

27 – Doné Giselia Maria Ribeiro da Cunha – Candomblé Jejè Marri – Kwe Axé de Oya Onira no município do Conde;

28 – Antonio Ahmed Andrade – Islam Sunita – Co-Fundador e Iman Interino do Centro Islâmico de João Pessoa;

29 – Doné Mãe Renilda Bezerra – Candomblé Jejè Sawalù – Ilê Oju Ofa Danadana;

30 – Iyalorixá Hosana de Xangô – Templo de Umbanda Yemanjá Dodê;

31 – Cacique Arapuã Tabajara (Carlos) – Aldeia Barra de Gramame do município de Conde;

32 – Cacique Iraê Tabajara (Simone) – Aldeia Barra de Gramame do município de Conde;

33 – Karlos Eduardo – Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias;

34 – Pastor Aldson Terto – Igreja Bastista de Nova Mangabeira;

35 – Pastor Bruno Pontes Costa – Igreja Batista de Tibiri no município de Santa Rita;