Dom Delson e demais bispos do regional NE2 têm encontro com o Papa

Os bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB, entre eles Dom Delson, arcebispo da Paraíba,  tiveram o encontro com o Papa Francisco nesta sexta-feira (20). O encontro com o Santo Padre é o ápice da visita Ad Limina, que teve início no último dia 16 de maio.

Para Dom Delson, este foi um momento renovador da caminhada: “muito bom e muito importante ouvir e sermos ouvidos pelo Papa. Francisco nos dá segurança e se mostra muito próximo, como um irmão”. 

De acordo com Dom Delson, o encontro foi cheio de emoção e o ápice da visita foi poder conversar de perto com o papa.

“Foi tudo muito intenso e proveitoso. Tivemos a oportunidade de conversar com os cardeais e secretários, esclarecemos dúvidas, recebemos orientações, pudemos expor nossas realidades, contribuindo, assim, para uma Igreja cada vez mais conectada com seus diferentes povos espalhados ao redor do mundo. Esses momentos nos confirmam na fé e nos mostram os caminhos por onde devemos andar. Estar com meus irmãos bispos, partilhando a vida e esses momentos também é fortalecedor.

Outro momento importante relatado pelo arcebispo foi a celebração na Basílica de Santa Maria Maior.

“Estar na Igreja de Santa Maria Maior foi especial, pois é a casa de Nossa Senhora das Neves, nossa padroeira. Lá pude rezar por todo povo paraibano e agradecer a intercessão e proteção de nossa Mãe, agradecendo, mais uma vez, por estar nesta terra tão abençoada. Inclusive, neste dia 20 de maio completamos os cinco anos de missão nesta arquidiocese e não haveria forma mais especial de agradecer e pedir a proteção de Deus. Estou feliz, renovado e volto para a arquidiocese fortalecido e muito grato a Deus por confiar a este humilde servo uma missão tão nobre”




Bolsonaro diz que Fachin, Barroso e Moraes ‘infernizam o Brasil’

Presidente pediu para que a Procuradoria-Geral da República investigue ministro do Supremo Tribunal Federal pelos mesmos fatos arquivados pela Corte

Presidente Jair Bolsonaro
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 26/04/2022

Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro, alvo de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que os ministros da Corte Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e  Alexandre de Moraes “infernizam o Brasil”. A declaração, em tom de campanha, foi dada em entrevista divulgada pelo Correio da Manhã .

“Temos três ministros que infernizam, não é o presidente, mas o Brasil: Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes. Esse último é o mais ativo”, afirmou Bolsonaro em trecho da entrevista.

Na terça-feira, Bolsonaro apresentou uma ação no STF contra Moraes . O ministro conduz inquéritos no Supremo que investigam, entre outras pessoas, o presidente por suspeita de espalhar fake news e atacar as instituições.

A investida de Bolsonaro contra Moraes foi arquivada pelo ministro Dias Toffoli , do STF, que negou o prosseguimento da notícia-crime com o argumento de que os fatos descritos na ação não trazem indícios de possíveis delitos cometidos por Moraes.

No mesmo dia, Bolsonaro entrou com um pedido na Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar Moraes pelos mesmos fatos arquivados pelo Supremo.

Nessa quinta-feira, Moraes e Bolsonaro ficaram frente a frente durante evento no Tribunal Superior do Trabalho . Os dois trocaram apertos de mão durante a cerimônia. Pouco depois, Moraes foi longamente aplaudido pelo público e convidados, exceto por Bolsonaro.

Antes de cumprimentar Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral tem “vontade de democracia e coragem” para combater quem é contrário aos ideais constitucionais e republicanos.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos , o presidente tenta, com os ataques ao STF, mobilizar os seus apoiadores mais fiéis. A última grande aposta do chefe do Executivo foi o perdão concedido ao deputado federal Daniel Silveira , condenado pelo STF por ameaças e incitação à violência contra ministros da Corte.

Bolsonaro também tem apostado em lançar suspeitas, sem provas, sobre as urnas eletrônicas . O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, tem rebatido os ataques do presidente . O magistrado disse recentemente que “quem duvida do processo eleitoral é porque não confia na democracia” e que “quem defende ou incita a intervenção militar está praticando ato de afronta à Constituição e à democracia”.

Na mesma entrevista, o presidente afirmou que “não esperava” que o presidentedo Senado, Rodrigo Pacheco , “fosse ser tão parcial” e disse que o senador protege o Supremo. Bolsonaro foi questionado se havia se arrependido de apoiar a candidatura de Pacheco para a presidência da Casa, mas não respondeu.

“Eu não vou negar que apoiei (Pacheco para presidente do Senado). Eu não esperava que ele fosse ser tão parcial como ele está sendo ultimamente. Não quero atrito com ele, mas uma parcialidade enorme. Eu vejo na mídia e ele diz que está protegendo o Supremo. Não é atribuição nossa proteger o outro Poder, é tratar com dignidade e isenção, como propriamente diz a nossa Constituição. E o Poder mais forte no momento da República é o Supremo”, afirmou Bolsonaro.

Por

Agência O Globo



Governador João Azevêdo nega possibilidade de recomposição de aliança com Efraim Filho

O Governador João Azevêdo negou na manhã desta sexta-feira (20) qualquer possibilidade de recomposição na aliança com o deputado Efraim Filho

“Ele escolheu o caminho dele”, disse o governador (Foto: Divulgação)

O Governador da Paraíba, João Azevêdo, negou na manhã desta sexta-feira (20) qualquer possibilidade de recomposição na aliança com o deputado Efraim Filho, que é pré-candidato ao Senado. “Quem não dá ré na decisão sou eu”, sentenciou.

Ainda segundo o governador, Efraim Filho já fez sua escolha ao apoiar Pedro Cunha Lima. “Ele escolheu o caminho dele. Ele está com um candidato de oposição ao meu governo, então não vejo possibilidade”, completou.

Parlamentopb



Pequim impõe novas restrições para conter covid-19

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Vários parques em Pequim foram fechados ontem (9), no momento em que a capital chinesa estabelece mais restrições para conter a propagação do novo coronavírus, à medida que o número de novos casos diários continua a aumentar.

A cidade registrou 49 infecções nas últimas 24 horas, incluindo 16 casos assintomáticos, elevando o total da atual onda para pouco mais de 700.

A China pratica política de ‘zero casos’, que inclui o isolamento de bairros ou cidades inteiras, sempre que um surto é detectado.

Chaoyang e Shunyi – os dois distritos de Pequim no centro das últimas infecções – estão paralisados. Os moradores foram instruídos a ficar em casa e os habitantes de outras áreas da cidade proibidos de entrar nas zonas afetadas.

Todos os serviços de transporte público em Chaoyang – que abriga quase 4 milhões de pessoas e muitos complexos comerciais – foram interrompidos, e os funcionários de escritório estão trabalhando em casa.

O Parque Chaoyang, um dos maiores de Pequim, foi fechado até novo aviso, juntamente com a Floresta Olímpica e os parques de Shunyi.

“O número de novos casos ainda está em níveis altos”, disse o porta-voz do governo municipal de Pequim, Xu Hejian.

“A batalha contra o vírus está num impasse. Devemos intensificar o controlo em áreas-chave”, afirmou.

Os moradores de Pequim passaram por três rodadas de testes em massa desde o início do surto, juntamente com outras medidas de precaução, para impedir a propagação da doença.

No distrito de Dongcheng – o centro cultural da cidade – as pessoas devem apresentar um resultado de teste PCR negativo feito nos sete dias anteriores para ter acesso a locais públicos.

As reclamações sobre a inconveniência causada pelas medidas antiepidêmicas aumentaram.

Um consultor português radicado na capital chinesa, que prefere não ser identificado, disse à Lusa ter recebido ordem para ficar em casa nos próximos 17 dias, após dois moradores no seu condomínio terem testado positivo.

O condomínio, situado na zona oeste de Pequim, é composto por 12 prédios e abriga mais de cinco mil pessoas. Todos os moradores vão ter que cumprir quarentena e serão sujeitos a seis rondas de testes.

Grades foram colocadas em torno dos edifícios, para impedir a saída dos moradores, segundo fotografias partilhadas pelo consultor.

“Todos os prédios foram cercados com barricadas, apesar de apenas em um edifício existirem dois moradores que testaram positivo”, descreveu. “Isso faz algum sentido?”, perguntou.

 

Com Agência  Brasil




Ministro disse que o governo de Jair Bolsonaro está vendendo a estatal de energia de forma “ilegal, irregular e criminosa”.

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Único ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) contrário a privatização da Eletrobras, o paraibano Vital do Rêgo disse nesta quinta-feira (19) que o governo de Jair Bolsonaro está vendendo a estatal de energia de forma “ilegal, irregular e criminosa”.

“Ao longo de 30 anos, nas contas de energia, que são cada vez mais caras, pagamos a formação de todo esse conjunto de prédios, linhas de transmissões, estruturas hidrelétricas, tudo isso num pacote só vendido por uma bagatela de R$ 64 bilhões de forma ilegal, irregular, de forma criminosa, porque foi vendido subavaliada”, disse Vital, um dia após, em uma vitória para o governo federal, o plenário do TCU aprovar a privatização da Eletrobras. Sete ministros votaram pela privatização.

A aprovação abre espaço para que o governo lance edital para venda de ações da companhia.

“Foi uma sessão difícil, histórica, em que discutimos a questão da privatização da maior empresa de energia da América Latina, que é responsável por 20% de toda energia que 220 milhões de brasileiros utilizam nas suas casas, no campo e na cidade, na indústria. Uma empresa que tem subsidiárias em todas as regiões do país, uma empresa rica, viável, que deu no último trimestre R$ 4 bilhões de lucratividade, mas o governo decidiu privatizar e privatizar pela metade ou menos da metade do preço. Isso que indignou-me como membro do TCU, como ministro que tem a responsabilidade de cuidar das finanças públicas, de fazer com que o dinheiro do cidadão seja bem aplicado”, declarou.

Ele destacou que a companhia foi avaliada com valores superiores a R$ 140 bilhões. “E o governo está entregando por menos da metade do preço”, frisou.

Segundo Vital do Rêgo, que foi o relator do processo no TCU, mas do que privatizar, o governo está liquidando com a Eletrobras e com a esperança do brasileiro de ter a conta de energia mais barata.

“Porque ao deixar o mercado, é ficar livre para arbitrar os valores do megawatts de energia. O governo permite que aconteça o que está acontecendo hoje com o preço dos combustíveis, com o preço do gás de cozinha, do supermercado, com a carestia reinante no estado brasileiro”, afirmou, em áudio enviado à Rádio BandNews Manaíra de João Pessoa.

Voto vencido no tribunal, ele ressaltou que ainda há outros passos fora o TCU, que deverão ser cumpridos e que a palavra final cabe ao Poder Judiciário.

“Há um processo avançado de judicialização, por conta das ilegalidades que coloquei no meu voto, foram 18 ilegalidades. Isso faz com que, efetivamente, o Poder Judiciário seja a última palavra nesse momento”, disse.

Entre as ilegalidades, ele citou o risco de a Eletronuclear, hoje controlada pela Eletrobras, ter seu comando passado à iniciativa privada, ainda que o desenho do processo de privatização determine que a estatal de energia nuclear permanecerá nas mãos do governo.