Preço da gasolina chega a R$ 7,27 e atinge novo recorde no país

O preço da gasolina comum subiu pela segunda semana seguida nos postos do país e atingiu R$7,270 o litro, o valor mais alto já registrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O recorde anterior foi verificado na semana de 13 a 19 de março, quando o combustível estava sendo vendido a R$ 7,267, a primeira vez acima de R$ 7.

Dados mais recentes da ANP mostram que, na semana entre 17 e 23 de abril, a média por região foi menor no Sul, em R$ 7,109, e maior no Centro-Oeste, em R$ 7,440. O maior valor encontrado para a gasolina foi R$ 8,559 e o menor, R$ 6,190. A pesquisa envolveu 5.235 postos de combustíveis.

Na semana anterior, o preço médio do litro da gasolina no país estava em R$ 7,219 e, na semana de 3 a 9 de abril, em R$ 7,192. O aumento verificado da segunda para a terceira semana de abril foi de 0,7%. Na semana anterior, o crescimento havia sido de 0,37%.

A escalada do preço da gasolina se acentuou no ano passado. A primeira vez que o litro da gasolina comum passou de R$ 5 foi em março de 2021, quando os postos do país cobraram, em média R$ 5,484 pelo litro do combustível. Em setembro do ano passado, o valor atingiu R$ 6,078.

A política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras foi adotada em outubro de 2016, fazendo com que o preço dos derivados de petróleo no país fossem calculados com base nas variações no mercado internacional. O valor passou, então, a ser fortemente influenciado pelas mudanças no preço do dólar e do barril de petróleo e sujeito a reajustes mais frequentes, que chegaram a ser diários.

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Deputado Ricardo Barbosa decidiu votar em Lula e comenta reunião do governador com ex-presidente: “não dispensará o apoio de João Azevêdo”

Em entrevista ao Arapuan Verdade, Ricardo Barbosa comentou sobre a reunião do governador da Paraíba com o ex-presidente e disse que “Lula não dispensará o apoio de João Azevêdo”.

Ricardo Barbosa havia dito também à Arapuan FM, no ano passado, que não apoiaria Lula nem Bolsonaro para as próximas eleições e aguardaria o surgimento de uma terceira via “com história que possa abrigar os conceitos que defendo”. (Foto Arquivo)

 

O deputado Ricardo Barbosa voltou atrás e decidiu votar em Lula para presidente da República. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (29), o parlamentar também comentou sobre a reunião do governador da Paraíba com o ex-presidente e disse que “Lula não dispensará o apoio de João Azevêdo”.

“Houve conversas de pé de orelha. Na sala VIP onde ficamos uns 20, 30 minutos, as conversas foram rápidas, mas o tom foi muito amistoso. O presidente Lula foi muito amistoso a uma parceria com João Azevêdo, já antecipando uma visita à Paraíba. O governador João se mostrou muito satisfeito. Havia essas contradições, esses contratempos, de que Lula não teria nenhum aceno a João e isso caiu por terra. Lula não dispensará o apoio de João Azevêdo”, declarou o deputado ao Arapuan Verdade, conforme apurou o ClickPB.

Ricardo Barbosa havia dito também à Arapuan FM, no ano passado, que não apoiaria Lula nem Bolsonaro para as próximas eleições e aguardaria o surgimento de uma terceira via “com história que possa abrigar os conceitos que defendo”. Agora, a proximidade do PSB com Lula parece ter mudado o cenário político.

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Felipão é o favorito para assumir o comando do Flu com saída de Abel

Livre no mercado, Felipão, ex-Grêmio, pode estar voltando as atividades no futebol brasileiro. O treinador estava de férias em Portugal, mas já encontra-se em terras locais em busca de novas oportunidades. Felipão que tem o nome falado até no futebol europeu.

Nesta quinta-feira, o técnico Anel Braga pegou todos de surpresa e anunciou sua saída do Fluminense. Apesar de ter conquistado o título do Campeonato Carioca, diante do Flamengo, o treinador cedeu a forte pressão interna, e pediu o cargo do Flu.

Para o lugar de Abel, Felipão é o mais cotado neste momento. O treinador é a opção mais viável para a diretoria do clube carioca, que tende a entrar em contato com o treinador em busca de maiores informações. Em caso de sinal positivo, um acordo será selado.

Antes de Felipão, o Flu tentou Cuca, também livre no mercado. No entanto, o ex-treinador do Galo acabou não aceitando a desafio e, assim, o clube carioca partiu para a segunda opção, que, no caso, é Felipão.

Enquanto foca em Felipão, o treinador está disposto a ouvir propostas do futebol, algo que o deixa ainda mais perto do clube carioca. Recentemente, seu nome foi falado no CAP, mas um acordo não foi selado. Há também interesses de seleções.




João Azevêdo se encontra com ex-presidente Lula e participa de evento

O encontro dos políticos aconteceu durante o Ato político-cultural de inauguração do XV Congresso Constituinte da Autorreforma do PSB

João Azevêdo participou de evento junto ao ex-governador Lula (Foto: Reprodução)

O governador da Paraíba João Azevêdo encontrou na noite desta quinta-feira (28), o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em Brasília. O encontro dos políticos aconteceu durante o Ato político-culturalde inauguração do XV Congresso Constituinte da Autorreforma do PSB.

Nas redes sociais o governador registrou o encontro e afirmou que “a Paraíba e o Brasil estavam na mesma direção”.

“Hoje reencontrei o ex-presidente Lula no Congresso Nacional do PSB. Ele, que ao lado do companheiro de partido Geraldo Alckmin, terá a missão de reconstruir o país. Em defesa da democracia e por políticas públicas que olhem de verdade para todas e todos”, disse João.

A expectativa é de que o governador tenha diálogos mais próximos com Lula em Brasília em busca de proporcionar uma articulação entre as candidaturas na Paraíba.

O governador João Azevêdo já declarou por diversas vezes que o seu apoio para a Presidência da República será a Lula.




Eleições: Fachin, Lira e Pacheco cogitam punição a Bolsonaro após fala

Presidentes da Câmara, do Senado e do TSE conversam sobre reação relacionada a discurso de que Forças Armadas devem participar do sistema eleitoral

Fachin conversou com Lira e Pacheco sobre ataques de Bolsonaro
Abdias Pinheiro/SECOM/TSE

Fachin conversou com Lira e Pacheco sobre ataques de Bolsonaro

Antes de os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), saírem em defesa do sistema eleitoral nesta quarta-feira, após os ataques feitos pelo presidente  Jair Bolsonaro (PL), ambos falaram com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, sobre uma reação institucional às declarações.

O GLOBO apurou que a conversa aconteceu por telefone nesta quinta-feira entre Fachin e cada um dos presidentes das Casas. Na véspera, Bolsonaro (PL) voltou a levantar suspeitas infundadas sobre o assunto. Tanto o Senado quanto a Câmara têm trabalhado em conjunto com o TSE na defesa do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas, frequentemente atacadas pelo presidente.

Na quarta-feira, durante cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que é preciso ter a participação das Forças Armadas para que haja “confiança” no sistema eleitoral.

“Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições. Mas precisamos de ter uma maneira, e ali nessas nove sugestões (do Ministério da Defesa) existe essa maneira, para a gente confiar nas eleições”, disse.

O presidente também afirmou esperar que o TSE “dê uma resposta às sugestões das Forças Armadas”, mencionando especificamente a criação de uma “sala secreta” para que as Forças Armadas possam “contar os votos do Brasil”.

A interlocutores, Fachin tem afirmado que todos os questionamentos feitos pelas Forças Armadas já foram respondidos e que eventuais divergências estão sendo analisadas pelas áreas técnicas do TSE. O GLOBO também apurou que o ministro tem mantido contato com o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa.

Reações
Primeiro a se pronunciar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que “não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre eleições”.

“As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado”, escreveu Pacheco, em sua conta no Twitter.

O presidente do Senado acrescentou que “não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil” e que “o Congresso Nacional é o guardião da democracia”.

Segundo Lira, posicionamentos contrários ao processo colocam em dúvida a legitimidade de todos os que conquistaram votos através das urnas, o que inclui parlamentares e o próprio presidente da República.

“O processo eleitoral brasileiro é uma referência. Pensar diferente é colocar em dúvida a legitimidade de todos nós, eleitos, em todas as esferas. Vamos seguir — sem tensionamentos — para as eleições livres e transparentes”, escreveu Lira, no Twitter.

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Por

Agência O Globo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Foi golpe, sim; Por Rui Leitão

 

Foi golpe, sim; Por Rui Leitão

A extrema direita brasileira continua insistindo em querer reescrever a história na conformidade dos seus interesses. O presidente da república, por exemplo, teima em classificar o golpe de 64 como tendo sido um ato revolucionário. E determinou aos censores do Enem, por ele nomeados, que assim fosse tratado nas questões das provas, porque precisavam ficar com a “cara do seu governo”.

Foi golpe, sim. Como ignorar os assassinatos, as prisões arbitrárias, as torturas, praticadas pelo regime ditatorial que marcaram uma página negra da nossa história? Só na cabeça doentia de um apaixonado por ditaduras isso pode ser admitido. Uma visão descolada da realidade para atender anseios ideológicos. Não há como negar as evidências. Foi uma articulação golpista civil-militar para a tomada do poder.

O golpe foi iniciado já em 1961, quando criaram vários obstáculos para a posse de Jango como presidente, implantando às pressas o parlamentarismo, om o intuito de reduzir os poderes do Executivo. A sua posse incomodou, não só aos grupos conservadores de nosso país, como, também, ao governo dos Estados Unidos, que passou a financiar lideranças empresariais e políticos da direita nacional. A imprensa brasileira contribuiu no processo de desestabilização do governo Jango.

Como se verifica atualmente, a sociedade brasileira estava rachada ideologicamente entre esquerda e direita. No final de 1963, os ultraconservadores se articularam com as Forças Armadas pela tomada do poder. O contexto histórico já demonstrava o enfraquecimento do governo Jango. A situação do Brasil mostrava-se extremamente instável. O comício de 13 de março, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, tendo a participação de mais de duzentas mil pessoas, quando o presidente assumiu seu compromisso com as reformas de base, precipitou os acontecimentos em direção ao golpe.

No dia 19 de março aconteceu a reação conservadora na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, numa passeata que mobilizou mais de quinhentas mil pessoas. Foi o bastante para os golpistas se sentirem fortalecidos e iniciarem o ato final que determinou a intervenção dos militares na política brasileira.

Jango ficou isolado quando perdeu o apoio de seu aliado no exército, Amaury Kruel, afastando as possibilidades de resistência interna nos quadros das Forças Armadas. O golpe então se consumou. Como chamar isso de revolução? Ainda que as coincidências se repitam, com os militares querendo assumir a tutela sobre o poder político, o contexto histórico é bem diferente do que se viu em 1964. Os tempos são outros, ditadura nunca mais. Mas, o que não pode jamais ser negado é que em 1964, aconteceu um golpe civil-militar e não uma revolução. Por mais que Bolsonaro queira mudar a verdade histórica.

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Deputado Chió: “Queremos eleger Lula para presidente no primeiro turno”,

O  parlamentar disse que “a aliança é necessária pois é preciso estimular o emprego, a ciência e tecnologia e a esperança para que isso aconteça é eleger Lula no primeiro turno. Com certeza, temos o aval da grande maioria”, disse.

 

O deputado estadual Chió, disse que o partido quer “eleger Lula para presidente no primeiro turno”. (Foto: reprodução)

Em evento do partido Rede Sustentabilidade para formalizar o apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano, nesta quinta-feira (28), o deputado estadual Chió, disse que o partido quer  “eleger Lula para presidente no primeiro turno”.

O parlamentar disse que “a aliança é necessária pois é preciso estimular o emprego, a ciência e tecnologia, e a esperança para que isso aconteça é eleger Lula no primeiro turno. Com certeza, temos o aval da grande maioria”, disse.

A Rede que fará federação com o PSol, deverá incluir no regimento interno da composição uma uma “cláusula de divergência interna”, pedido da ex-senadora Heloisa Helena, que será candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro no mesmo palanque que Ciro Gomes.

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Presidente da Assembleia Legislativa, nega adesão do Republicanos a pré-candidatura de Aguinaldo Ribeiro

 Adriano Galdino disse ser “mentira” a informação do apoio a Aguinaldo para o Senado, partindo do partido Republicanos.

 

O grupo republicano já havia anunciado adesão em massa à pré-candidatura de Efraim Filho, pré-candidato a senador pelo União Brasil nas eleições deste ano. (Foto: Arquivo)

 

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino, negou ao ClickPB, nesta quinta-feira (28), a adesão do seu partido, o Republicanos, a pré-candidatura de Aguinaldo Ribeiro a senador nas Eleições 2022.

Adriano Galdino disse ser “mentira” a informação do apoio a Aguinaldo para o Senado, partindo do partido Republicanos.

O grupo republicano já havia anunciado adesão em massa à pré-candidatura de Efraim Filho, pré-candidato a senador pelo União Brasil nas eleições deste ano.

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Justiça obriga prefeitura de Pitimbu a homologar concurso público

Edital do certame foi lançado em 2020 e provas aconteceram em 2021 devido à pandemia

O Ministério Público da Paraíba obteve uma liminar na Justiça determinando que a Prefeitura de Pitimbu elabore e divulgue, em prazo não superior a 10 dias, o cronograma atualizado do concurso público regido pelo Edital nº 01/2020, contendo expressamente a data de homologação, que não poderá ser superior a 15 dias, contados da intimação.

A liminar atende ao pedido feito pela promotora de Justiça de Caaporã, Miriam Pereira Vasconcelos. A decisão foi da juíza em substituição na Comarca de Caaporã, Higyna Josita Simões de Almeida.

De acordo com a ação, a Promotoria de Caaporã instaurou a notícia de fato a partir de diversas denúncias protocoladas por candidatos aprovados no concurso público destinado ao provimento de cargos efetivos da Prefeitura Municipal de Pitimbu, por meio das quais noticiaram a ausência de divulgação do cronograma para realização das demais etapas do certame, organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IDIB).

Ainda conforme a ação, no dia 14 de fevereiro deste ano, membros da Comissão dos Aprovados da Educação compareceram a uma reunião na qual a prefeita de Pitimbu comprometeu-se em divulgar o cronograma atualizado do certame. Entretanto, o novo calendário divulgado no sítio eletrônico do IDIB manteve em aberto a data de homologação do certame, bem como a data para realização do Curso de Formação dos agentes comunitários de saúde (ACS), destacando que a decisão dependia de ato da Administração.

Também é destacado na ação que a Prefeitura, em manifestação acostada aos autos, informou que a homologação do concurso é um ato discricionário e afirmou que a gestão vem trabalhando em um projeto de lei visando a reforma administrativa organizacional. Também informou que a homologação depende também da realização do curso de formação dos agentes comunitários de saúde, que está em processo de licitação para contratação da empresa que será responsável por ministrá-lo, permanecendo sem previsão de conclusão.

“Nesse diapasão, não pode a Prefeitura Municipal de Pitimbu valer-se de sua omissão e do atraso em realizar o procedimento licitatório da empresa que ministrará o curso de formação dos ACSs, para deixar ao seu alvitre o chamamento de centenas de candidatos aprovados, que há dois anos aguardam para ingressar na carreira pública”, diz a promotora na ação.

Na ação, o Ministério Público ressalta ainda, que no universo de mais de cinquenta cargos ofertados no Edital 01/2020, apenas o de Agente Comunitário de Saúde necessita de curso de formação para o seu ingresso.

A promotora Miriam Vasconcelos argumenta que não é razoável que centenas de candidatos aprovados nos demais cargos aguardem o trâmite de um processo licitatório para a escolha da empresa que ministrará o curso de formação apenas para os agentes comunitários de saúde, principalmente em um certame cuja prova objetiva foi aplicada há sete meses. “Nesse contexto, é plenamente possível a homologação parcial, ou seja, a confirmação do resultado do concurso para aquele contingente que já exauriu todas as etapas do certame para o seu cargo”.

“Urge destacar que a ausência de divulgação do cronograma do concurso público, e a subsequente não homologação do resultado final, mesmo após mais de sete meses da realização das provas objetivas e cerca de dois anos após a publicação do edital, também vai de encontro não só os princípios administrativos, mas também o direito constitucional da duração razoável do processo”, aponta a promotora no documento.

Na decisão, a juíza destaca que “finalizada a competição e encerrada as fases do certame, cabe agora à Administração promover a homologação do concurso que, seja de forma expressa ou não, será total, pelo menos para os cargos cujas etapas foram totalmente cumpridas. De modo que, com a homologação parcial, será iniciado o prazo para nomeação dos candidatos aprovados, sendo plenamente possível a continuidade do concurso em relação aos candidatos até então aprovados para os cargos de agente comunitário de saúde, porém que não fizeram o curso de formação”.

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Ministro do STF derruba cautelar que obrigava Estela e Cláudia Veras pedirem autorização para viagem

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a medida cautelar que obrigava a deputada estadual Estela Bezerra (PT) e a ex-secretária estadual de Saúde, Cláudia Veras, a pedirem autorização judicial para se ausentarem de João Pessoa. A decisão foi proferida na noite de ontem, quarta-feira (27), e publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta quinta-feira (28).

Elas são réus no âmbito da Operação Calvário, que investigou desvios de recursos públicos na saúde e educação da Paraíba.

Em seu despacho, determinando a revotação da medida cautelar, o ministro Gilmar Mendes destacou que Estela Bezerra e Cláudia Veras tiveram a cautelar decretada com base em fatos antigos, que não possuem qualquer relação com o andamento atual do processo.

Na semana passada o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) negou pedido de Cláudia Veras para se ausentar do Estado. Em sua decisão, o juiz Roberto D’Horn Moreira Monteiro da Franca Sobrinho, então responsável pelo caso da Operação Calvário no TRE, entendeu que o Tribunal não tem competência para apreciar e decidir sobre o pedido, que segundo ele deveria ser concedido pelo juízo que aplicou a medida cautelar, no caso o relator do processo no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador Ricardo Vital.

Cláudia Veras havia pedido autorização para participar da reunião de monitoramento e avaliação do Projeto Rede Colaborativa, como representante do Ministério da Saúde, que começou na terça-feira (26) e termina hoje (28).

Cláudia Veras também foi convocada para participar do 3º Encontro Nacional do Apoio Institucional da Gestão Federal do SUS, em São Paulo, nos dias 01 a 04 de junho. Ela ainda foi indicada pela Coordenação do Projeto Rede Colaborativa, da qual faz parte, como representante do Ministério da Saúde, para participar de atividade de avaliação das Experiências na Mostra Nacional de Experiências do SUS, que ocorrerá dentro do 36º Congresso do Conasems, em Campo Grande/MS, nos dias 12 e 15 julho.

Agora, com a decisão de Gilmar Mendes, ela não precisa mais de autorização judicial para se ausentar da comarca.