URGENTE: Réus do caso Boate Kiss são condenados

Do alto à esq. em sentido horário, Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha

Após 10 dias de julgamento e quase nove anos de espera, o condenou os quatro réus acusados pelo incêndio na boate Kiss, que matou 242 pessoas e deixou outras 636 feridas. O corpo de jurados foi formado por seis homens e uma mulher.

Foram sentenciados os dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr, conhecido por Kiko, e Mauro Londero Hoffmann. Além de dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o produtor Luciano Bonilha Leão e o vocalista, Marcelo de Jesus dos Santos. As penas ainda estão sendo lidas pelo juiz Orlando Faccini Neto.

“No caso como o presente, é preciso referir que se está diante da morte de 242 pessoas, circunstância que, na órbita do dolo eventual, já encerra imensa gravidade”, disse o juiz Orlando Faccini Neto. Inicialmente, o julgamento tinha previsão de durar cerca de 15 dias, mas a dispensa de testemunhas acabou encurtando a fase de depoimentos.

Condenados no caso Boate Kiss

  • Elissandro Spohr, sócio da boate: condenado a 22 anos e seis meses de prisão
  • Mauro Hoffmann, sócio da boate: condenado a 19 anos e seis meses de prisão
  • Marcelo de Jesus, vocalista da banda: condenado a 18 anos de prisão
  • Luciano Bonilha, auxiliar da banda: condenado a 18 anos de prisão

O incêndio na madrugada de 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, deixou 242 pessoas mortas e outras 636 feridas. As vítimas, em sua maioria, eram jovens estudantes com idades entre 17 e 30 anos, moradores da cidade universitária.




Alckmin pode se filiar ao Solidariedade para ser vice na chapa de Lula em 2022

De saída do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse a aliados que não quer ser um “peso” para nenhum partido e estuda, agora, a possibilidade de migrar para o Solidariedade, a fim de fazer dobradinha com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Alckmin ainda negocia com o PSB, mas as exigências feitas pela legenda para aceitá-lo como vice na chapa de Lula ao Palácio do Planalto têm provocado mal-estar antes mesmo do casamento de papel passado.

A filiação ao Solidariedade surgiu como alternativa e vem sendo tratada com sigilo. Após participar nesta quarta-feira do 9º Congresso da Força Sindical – braço do Solidariedade -, Lula foi questionado por antigos companheiros de sindicalismo, a portas fechadas, se a aliança com Alckmin para 2022 era mesmo um desejo a ser perseguido.

“Ele foi bom governador em São Paulo e compor chapa com ele será bom para o Brasil. Continuem articulando. Eu quero”, respondeu o ex-presidente, de acordo com relatos de três participantes do encontro.

Cinco dias antes, na sexta-feira, Lula havia se reunido com Alckmin na casa do ex-secretário Gabriel Chalita, em São Paulo, com a presença do ex-prefeito Fernando Haddad, pré-candidato do PT ao governo paulista. A conversa, como não poderia deixar de ser, passou por ácidas críticas ao governo de Jair Bolsonaro. Nessas ocasiões, Lula só poupa o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto, por quem tem simpatia.

O PT já começou a montar a coordenação da campanha. O publicitário baiano Raul Rabelo, que em 2018 assinou o programa de TV de Haddad, ao lado de Otávio Antunes, é agora o nome mais cotado para ser o marqueteiro de Lula.

Interessado em ser vice na chapa, Alckmin tem dito que o PSB jogou à mesa exigências muito difíceis para fechar o acordo. O partido quer, por exemplo, que o PT apoie seus candidatos aos governos de São Paulo, Rio, Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Acre. A cúpula petista já avisou o PSB que não aceita abrir mão de Haddad em São Paulo.

Diante dos obstáculos, amigos de Alckmin começaram a pressioná-lo para desistir da dobradinha com Lula e disputar o Palácio dos Bandeirantes pelo PSD de Gilberto Kassab. Ele ainda resiste.

Impasse

Foi nesse cenário de impasse que o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) deu ao colega Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, a ideia de convidar Alckmin para se filiar. Lula incentivou o movimento. “Eu já tinha chamado o Alckmin lá atrás. Reafirmei agora o convite para ele entrar no Solidariedade, com o objetivo de ser candidato a vice do Lula. Se ele quiser, vou trabalhar para isso”, disse Paulinho ao Estadão/Broadcast.

A entrada de Alckmin como candidato a vice, porém, está longe de ser unanimidade no PT. “Para uma campanha aguerrida como a que será a de 2022, vamos ter um anestesista como vice?”, ironizou o deputado Rui Falcão (SP), ex-presidente do PT, numa referência à profissão do ex-governador. “O que Alckmin vai representar nessa malsinada aliança? Por acaso agora ele vai ser contra as privatizações?”, emendou Falcão, que integra a coordenação da campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

www.reporteriedoferreira.com.br    Autor: Vera Rosa  2021 Estadão




SUDEMA vai investigar construção de canal em área de preservação em Cabedelo

Nas Imagens que circulam nas redes, é possível ver fiscais da Secretaria do Meio Ambiente – Semam de Cabedelo, ainda não se sabe a obra tem autorização da Secretaria de Meio Ambiente da cidade.

Caminhões e maquinas devastaram parte de área de desova de tartarugas marinhas. Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A denuncia foi realizada por Moradores dos Bairros de Formosa e Areia Dourada em Cabedelo, vem denunciando através das redes sociais e ao F5 Online, que uma construtora iniciou os preparativos para a provável construção de um canal de agua pluvial desviando águas da Br 230 para dentro do mar.

Nas Imagens que circulam nas redes, é possível ver fiscais da Secretaria do Meio Ambiente – Semam de Cabedelo, ainda não se sabe a obra tem autorização da Secretaria de Meio Ambiente da cidade.

Apuração da SUDEMA

O F5 entrou em contato com a Superintendência de Administração de Meio ambiente (SUDEMA), no primeiro contato a obra ainda não era conhecida da entidade, de acordo com o superintendente Marcelo Cavalcante, as equipes de fiscalizações já foram acionadas e devem entrar em contato com a secretaria de meio ambiente de Cabedelo para esclarecimentos.

Resposta do Exército Brasileiro

Em resposta ao F5 Online, a assessoria do Exército Brasileiro disse: “Todas as licenças ambientais do empreendimento são de responsabilidade do DNIT/PB. A Superintendência do DNIT no Estado da Paraíba, que é responsável pelo projeto executivo da obra da BR 230.”

A redação do F5 entrou em contato com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e com a Prefeitura de Cabedelo e até a conclusão desta reportagem, não tivemos respostas.

www.reporteriedoferreira.com.br    com F5




Desoneração da folha para 17 setores é prorrogada até 2023

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O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto de lei que prorroga por dois anos a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia (PL 2.541/2021). A medida, que se encerraria no fim do ano, valerá até o fim de 2023. O texto vai agora para sanção presidencial.

O projeto foi aprovado no mesmo formato como veio da Câmara dos Deputados, sem nenhuma alteração. O relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), rejeitou pedidos dos senadores para incluir setores não contemplados, como a indústria naval e o turismo. Ele alegou a necessidade de garantir a renovação do instrumento antes do fim do ano — se o Senado tivesse feito mudanças, o texto voltaria para a Câmara.

— Estamos diante da iniquidade temporal. Estamos para ver exauridas as condições. O dia 31 de dezembro é o prazo fatal. Aqui poderíamos e haveríamos de fazer, no reconhecimento a essas demandas, as inserções de outros setores — disse Veneziano, assumindo o compromisso de apresentar uma proposição futura incluindo mais ramos da economia.

A desoneração da folha é um mecanismo que permite às empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários. Essa permissão foi introduzida há 10 anos e há pelo menos oito já alcança todos os setores hoje incluídos. Pela legislação atual (Lei 12.546, de 2011), ela se esgotaria em 31 de dezembro deste ano.

Os setores alcançados pela medida são: calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

Como forma de compensação pela prorrogação da desoneração, o projeto também aumenta em 1% a alíquota da Cofins-Importação. Segundo Veneziano, essa providência vai garantir um saldo fiscal positivo de cerca de R$ 2,5 bilhões. Outra regra do projeto aprovado é que o Executivo deverá estabelecer mecanismos permanentes de avaliação da efetividade da política de desoneração da folha de pagamento.

Durante a discussão da proposta, senadores criticaram as sucessivas prorrogações da desoneração da folha. Para eles, o ideal seria a promoção de uma reforma tributária que melhorasse as condições para as empresas de forma permanente.

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) parabenizou Veneziano pelo trabalho, mas questionou o impacto das desonerações temporárias sobre o planejamento das empresas.

— [Esses setores] são competitivos só durante o período da desoneração? E depois, como é que fica? O debate da reforma tributária tem que ser feito. Nós temos que levantar essa discussão e definir qual é a alíquota justa, qual é a contribuição justa para que os setores que mais empregam, que mais geram riqueza neste país, possam ser mais competitivos.

José Aníbal (PSDB-SP) rebateu o argumento de que a política de desoneração da folha gera empregos e promove a competitividade, criticando a ausência de estudos cuidadosos sobre o impacto dela sobre as contas públicas.

— Eu discordo de continuar com esse procedimento de prorrogações sucessivas. Os discursos se voltam, sobretudo, para os benefícios. E os custos? Esses custos privam o Estado brasileiro de fazer investimentos. Cadê a avaliação? — disse José Aníbal.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) também chamou atenção para a necessidade de se avaliar a efetividade da medida, e elogiou a inclusão do dispositivo que exige do Executivo essa providência.

www.reporteriedoferreira.com.br   Agência Senado




Brasileirão – 2021; Grêmio cai para a Série B; quem são os rebaixados do Brasileirão

Diego Souza lamenta durante a partida entre Grêmio e Atlético-MG, pela última rodada do Brasileirão - Pedro H. Tesch/AGIF
Diego Souza lamenta durante a partida entre Grêmio e Atlético-MG, pela última rodada do Brasileirão Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

Os quatro times rebaixados para a Série B foram definidos na noite de hoje (9), após a rodada de encerramento do Campeonato Brasileiro. Chapecoense, Sport, Bahia e Grêmio fecharam a competição no Z4 e deixam a elite do futebol nacional no ano que vem.

A definição aconteceu após o fim da 38ª rodada. O Grêmio acabou rebaixado mesmo com a vitória para cima do campeão Atlético-MG, enquanto o Bahia sofreu a queda com a derrota diante do Fortaleza. O Juventude escapou ao vencer o Corinthians.

Entre os times rebaixados, Sport e Chapecoense haviam iniciado a última rodada sem chances de permanência na Série A. As equipes terminaram o Brasileiro na penúltima e última colocação, respectivamente.

Será a terceira vez do Grêmio na Série B. O clube gaúcho já havia sido rebaixado em 1991 e 2004.

As vagas dos rebaixados serão ocupadas por Botafogo, Goiás, Coritiba e Avaí no Brasileirão do ano que vem.

www.reporteriedoferreira.com.br    Uol