Renato sobre entregar cargo no Fla: “Prefiro que fique entre 4 paredes”

Dois dias após ser demitido do Minas Tênis Clube por ter feito um post com teor homofóbico nas redes socias, o jogador de vôlei Mauricio Souza reafirma não ter ofendido ninguém e que “só deu sua opinião” sobre um desenho em quadrinho em que aparecem dois super-heróis homens se beijando.
O atleta participou de uma live com o jornalista Thiago Asmar, no canal “Pilhado”, no Youtube, e lamentou o fato de, segundo ele, ter sido “cancelado injustamente”. Durante a entrevista, a primeira após a polêmica, ele se referiu às pessoas que se sentiram ofendidas com o post como “galera da lacrolância (pessoas que ‘lacram’ na web)” e afirmou ser um homem que “veio da roça” e que foi “criado assim”.
“Não ofendi ninguém no meu post. Eu dei minha opinião. Então, qualquer opinião que você dar na rede social pode ser homofobia, racismo… Essa atitude deles (internet) reforça ainda mais quem realmente é homofóbico, preconceituoso e racista. Porque isso fortalece eles, e eles destroem pessoas que não são”, disse Maurício, que chegou a 2 milhões de seguidores no Instagram neste sábado (antes da polêmica ele tinha 200 mil).
“Eu fui apenas um objeto de toda essa movimentação. As pessoas viram que eu me posicionei e fui demitido, tanto do time, quanto da seleção também…, e elas se mobilizaram com isso, por pensarem como eu penso e também de estarem desgastadas dessa imposição. (…). Sei da minha responsabilidade. Não podemos mais ter exemplo como eu no Brasil. Como eu, existem milhares de pessoas que defendem a família, a pátria. Então, a gente não pode mais passar por isso. Estamos cansados de passar por isso”, desabafou.
Thiago Asmar, então, afirma que o atleta “sofreu uma injustiça e que ele não não atacou ninguém”, “apenas deu sua opinião”. O jornalista também diz que Maurício sofreu uma covardia.
“Quando eu postei, as críticas só começaram depois de uma semana. Aí eu comecei ficar com medo, não só por mim, mas por minha família também. Medo de sair na rua, de maltratarem meus filhos, minha esposa. Calado eu não ficar. Mas aí depois comecei a ver o lado bom: as pessoas que pensam igual a mim e me deram apoio”, disse Maurício.
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O segundo capítulo da semifinal entre Campinense e Atlético-CE foi encerrado neste sábado. Jogando ao lado do seu torcedor, no Estádio Amigão, a Raposa conseguiu vencer pelo placar de 2 a 1 e chega a final do Campeonato Brasileiro da Série D de 2021.
Correndo atrás do resultado, o Campinense começou a partida tentando resolver. Aos cinco minutos, Matheus Régis tentou chutar de longe, mas a bola desviou na defesa cearense e saiu pela linha de fundo. Na sequência foi a vez de Marcelinho testar o goleiro Carlão, mas sem muita mira. Seguindo na blitz rubro-negra, Matheus Régis tentou novamente, obrigando uma defesa difícil para o defensor da meta do Atlético-CE.
A reação do time de Fortaleza só veio aos 12 minutos quando Dudu Itapajé tendou o chute da entrada da área e foi interceptado por Michel Bennech. A equipe tentou novamente após Ewerton Potiguar entrar na área e finalizar, o zagueiro Itallo conseguiu desviar a bola. Como resposta, Anselmo recebe assistência de Fábio Lima para marcar um belo gol, sem chances de defesa para Carlão.
Seguindo na pressão, a Raposa chegou novamente aos 25 minutos com chute de fora da área de Fábio Lima, mas a vola ficou na barreira.
Tentando brigar pelo empate, Caio Acaraú cabeçeou, mas não teve sucesso. Aos 30 minutos, Erick entrou livre na área, mas Itallo chegou a tempo de salvar o que seria o gol de empate. Logo no minuto seguinte, Dudu Itapajé cobrou escanteio, em bate bola dentro da área, o lance sobrou para Erick Pulga que bateu de chapa, a bola passou por todo mundo e ficou dentro da meta raposeira. Empate no Amigão.
A Raposa sentiu o gol de empate e a Águia passou a ter mais chances. Aos 40 minutos, Dudu Itapajé cabeceia e Mauro Iguatu afasta o perigo. O Campinense reagiu nos minutos finais com Anselmo que chutou direto na meta de Carlão, o goleiro afastou.
No segundo tempo, o ritmo da partida caiu e a equipe visitante passou a rondar mais a área do time paraibano, mas sem criar chances efetivas de gol.
A estrela de Ranielle Ribeiro começou a aparecer quando Felipinho cruzou para a área, Carlão saiu mal e, de cabeça, Marcos Nunes apenas empurrou para o fundo das redes, deixando o Campinense com um pé na final, aos 34 minutos.
A festa começou a tomar conta do Amigão Amigão ainda ficou maior aos 46, quando mais uma vez Marcos Nunes marcou, desta vez em chute da entrada da área que entrou no canto direito, fechando o placar da semifinal em 3 a 1.
Com o marcador agregado em 4 a 2 a favor da Raposa, o time espera o adversário na decisão que sai do confronto entre ABC X Aparecidense, que jogam no domingo, no Frasqueirão. Na partida de ida, vitória dos goianos por 4 a 2.
Por ter campanha geral inferior aos dois possíveis rivais, o rubro-negro de Campina Grande fará o primeiro jogo em casa, já no próximo fim de semana. Daqui quinze dias, decide a taça jogando fora de casa.
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Forças militares mataram duas pessoas a tiros durante protestos nacionais no Sudão neste sábado (30), informou um comitê de médicos. Centenas de milhares de pessoas exigiram a restauração do governo liderado por civis após um golpe militar.
O Comitê Central de Médicos Sudaneses afirmou que dois manifestantes foram mortos a tiros pelas tropas na cidade gêmea da capital Cartum, Omdurmã, durante protestos. Uma testemunha em Omdurmã disse que ouviu barulho de tiros e viu pessoas sangrando sendo carregadas na direção do prédio do Parlamento.
Um representante do Exército do Sudão não estava disponível para comentar o relato sobre as mortes.Manifestantes carregaram bandeiras do Sudão e cantaram “governo militar não pode ser elogiado” e “este país é nosso e nosso governo é civil”, enquanto marchavam em bairros ao redor de Cartum.
Milhares de sudaneses já haviam se manifestado esta semana contra a deposição do primeiro-ministro, Abdallah Hamdok, na segunda-feira (25) pelo general Abdel Fattah al-Burhan, em um golpe que levou nações ocidentais a congelarem centenas de milhões de dólares em assistência financeira.
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O candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Harrison Targino, anunciou, nesta sexta-feira (29), a criação o Intelig OAB, um núcleo de inteligência de mercado que vai monitorar os dados e informações sobre as oportunidades na advocacia.
Harrison também anunciou a implantação na Nova ESA da Escola de Marketing jurídico, que promoverá imersões, cursos e eventos em todo o Estado. “No pós-pandemia a ordem é acelerar, por isso vamos desenvolver o Intelig OAB e a Escola de Marketing Jurídico. É a gente caminhando um ao lado do outro. Vamos para frente”, afirmou.
Na última quarta-feira (27), Harrison também tinha anunciado o OAB Conecta, outro projeto que visa fortalecer a inserção dos advogados e advogadas no mercado de trabalho.
“O OAB conecta vai preparar o advogada e advogada com as habilidades que a nossa profissão exige, mas não desenvolvidas na faculdade. Começando pelo curso de iniciação, que contará com matérias muito pedidas pela jovem advocacia, por exemplo: módulos de visual law, oratória, atendimento ao cliente e outros módulos para você exercer bem a advocacia no mercado de trabalho”, explicou Harrison.
“Nosso principal foco é fortalecer a inserção de todos os advogados no mercado de trabalho, se tornar mais competitivo, encontrar seus espaços e aproveitar as oportunidades no mercado da advocacia. O que nos move é a força de querer fazer mais, trabalhar ainda mais pelo fortalecimento da advocacia paraibana. Isso só é possível se construído de forma coletiva, ouvindo as mais diferentes perspectivas que forma essa nossa profissão tão plural”, acrescentou.
O presidente estadual do Cidadania na Paraíba, Ronaldo Guerra, comentou sobre as especulações acerca da possível aproximação entre o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), e o governador João Azevêdo (Cidadania), e disse que Azevêdo é um homem que gosta de dialogar e deve conversar tranquilamente com Romero assim que for solicitado.
“O governador é um homem do diálogo e na hora que Romero solicitar, ele vai conversar tranquilamente”, disse.
Ronaldo declarou, em entrevista à Rádio Correio FM, que o Cidadania também está aberto ao diálogo, mas tudo vai depender das articulações do diretório nacional da legenda.
Ele revelou que há um movimento de possível união entre os partidos Cidadania, PSD, Rede e PV em Brasília, mas não há nada definido a esse respeito.
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A desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspendeu um inquérito da Polícia Federal sobre suspeitas em contratos no Ministério da Saúde por entender que há possíveis indícios do envolvimento do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados .
A investigação tramitava na primeira instância da Justiça Federal do DF, mas, caso haja indícios de envolvimento do parlamentar, deveriam ser remetidas para o Supremo Tribunal Federal (STF). Como mostrou a colunista Bela Megale, Barros é citado pelo menos 200 vezes no processo. A apuração resultou na Operação Pés de Barro, deflagrada em setembro para cumprir mandados de busca e apreensão contra os alvos.
O caso envolve um contrato do Ministério da Saúde, quando Ricardo Barros comandava a pasta, firmado com a Global Gestão em Saúde, que teria dado prejuízo de cerca de R$ 20 milhões aos cofres públicos por não terem sido entregues os medicamentos contratados. O dono da Global, Francisco Emerson Maximiano, é o mesmo da Precisa Medicamentos, que entrou na mira da CPI da Covid após intermediar a venda da vacina indiana Covaxin ao ministério. O caso também acabou colocando Ricardo Barros como alvo da CPI.
O habeas corpus foi apresentado pelos advogados de Maximiano, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. Na decisão, a desembargadora determinou a suspensão do inquérito até que o TRF-1 julgue o mérito do habeas corpus. No julgamento, o tribunal decidirá se o caso deve ser remetido ao STF ou se pode continuar na primeira instância.
O inquérito da PF usava elementos de uma ação de improbidade administrativa que havia sido protocolada pelo Ministério Público Federal contra o próprio Ricardo Barros. Nos depoimentos, servidores do ministério relataram pressão da cúpula da pasta para dar o aval ao contrato.
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A greve dos caminhoneiros , marcada para começar nesta segunda-feira (1º), deve contar com o apoio dos funcionários de postos de combustíveis. Frentistas, orientados pelo sindicato, já começam a organizar ações de acolhimento aos motoristas, informa a Folha de São Paulo.
Eusébio Neto, presidente da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo), confirma e diz que planeja enviar as mesmas recomendações aos sindicatos filiados à entidade.
“Apoiamos a iniciativa porque ela é justa. A luta dos caminhoneiros vai de encontro a um anseio de toda a sociedade, incide sobre todo o consumo e encarece a vida de todo mundo. Vamos dar todo o apoio do ponto de vista de estrutura”, diz ele à Folha.
Um comunicado foi enviado nesta quinta-feira (28) aos motoristas autônomos, assinado por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas e outras entidades. O texto alega que a pauta dos caminhoneiros é de interesse de todos.
A ideia é unir a petição da categoria de banir a proposta legislativa que substitui frentistas por bombas automáticas.
www.repoteriedoferreira.com.br Por Ig
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, reafirmou que os caminhoneiros estão comprometidos com a paralisação da categoria a partir de 1° de novembro. Em entrevista ao UOL , Chorão, como é conhecido, disse não haver sinalização do governo federal para evitar a greve.
Os caminhoneiros estudam a possibilidade de greve há mais de um mês e pedem a redução do preço do diesel, além de atender outras demandas da categoria, como a aposentadoria especial. O reajuste no valor dos combustíveis anunciado na última segunda-feira e o auxílio-diesel proposto por Bolsonaro inflaram a revolta da categoria para efetivar a paralisação.
O líder dos caminhoneiros no Recife (PE), Marconi França, disse ser impossível trabalhar e colocou a culpa da greve nas costas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
“Não temos mais condições de trabalhar, infelizmente. Antes das últimas duas altas de combustíveis, sobrava em média 13% para a categoria. Agora, depois desses aumentos, a gente está pagando para trabalhar. Não sobra nada”, disse ao UOL .
Freitas havia sugerido o reajuste do frete dos caminhoneiros para compensar o aumento dos combustíveis, mas a declaração foi mal recebida pela categoria. Nos últimos dias, caminhoneiros que lideram a paralisação disseram não querer negociar com o ministro de Bolsonaro.
Uma reunião marcada para quinta-feira (28) foi cancelada após a circulação de informações sobre a participação de ministros no encontro. O adiamento das discussões provocou revolta entre os caminheiros, que acreditam não haver mobilização no Palácio do Planalto a favor da categoria.
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Os servidores e o atual governo
(*) Por Paulo César Régis de Souza
Os servidores não tem o que comemorar no governo Bolsonaro. Ele sabe disso e agora está preocupado.
Não reajustou os salários dos servidores, como deveria ter feito, repondo pelo menos a inflação. Ativos e inativos tiveram acentuadas perdas de renda e ficaram mais pobres.
Prometeu uma reposição para 2022, ano eleitoral, pressionado pela expressiva queda de sua popularidade, não preocupado com o empobrecimento dos servidores, mas não há nenhum indicio de que teremos o prometido aumento. O que temos pela frente é uma inflação recorde de quase 12%, em 2021.
As perdas nominais dos servidores foram pesadas.
Mas, o presidente socorreu sua categoria profissional permitindo que pudessem furar o teto do salário dos ministros do Supremo pelo exercício de dupla jornada. Assim um militar, general, brigadeiro, almirante, de alta patente, que tiver outra função pública poderá dobrar seus vencimentos, acima do teto.
O desprezo pelo serviço público federal, outrora respeitado, se generalizou, com o fim de concurso público e a contratação de comissionados, temporários e terceirizados que não tem nenhum compromisso com as instituições. Não vestem a camisa. Trabalham porque precisam, mas não são vinculados a quem os indicou para o emprego de caráter eventual.
Na área militar, foi criada uma arma militar dos prestadores de serviços por tempo certo, pondo em risco a estrutura das três forças, recrutando os reformados. Mais de cinco militares estão nesta situação que é muito grave, pois competem com os militares do serviço ativo em posições de mando.
No INSS, acharam que poderiam contratar 3 mil militares reformados para analisar os pedidos de benefícios que se acumularam com o represamento, motivado pela pressão por benefícios e poucos servidores de carreira na análise e concessão. Os resultados foram pífios, mas impôs ao INSS um sério revés, agravado inclusive na pandemia.
Nós servidores perdemos muito, pois tivemos que trabalhar em condições adversas, por causa da pandemia. O INSS continua clamando por 10 mil servidores, para compensar as perdas com os que aposentaram nos últimos dois anos.
Perdemos até o Ministério da Previdência que incorporado ao Ministério da Economia, em nome de uma racionalidade jamais encontrada. Agora que o Ministério voltou, o ministro Onyx Lorenzoni, de cara, proclamou a necessidade de mais servidores concursados.
Esperamos que em 2023, a Previdência Social brasileira se erga dos escombros em que foi lançada. Será preciso um enorme esforço não apenas nosso, que há 98 anos trabalhamos previdência no país, construindo o maior patrimônio dos trabalhadores e da sociedade brasileira com 60 milhões de segurados e 35 milhões de beneficiários. Apesar de tudo continuamos sendo a 2ª maior receita da República e a maior seguradora da América Latina e já servimos a quase cinco gerações com mais de 100 milhões de aposentadorias concedidas.
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(*) Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social-ANASPS.