Denúncia contra Ricardo Coutinho relacionada a contrato da Cruz Vermelha é apresentada pelo Gaeco

A denúncia apura irregularidades no contrato firmado entre a Cruz Vermelha e o Hospital de Trauma no ano de 2012 e segundo as investigações, o esquema criminoso desviou mais de R$ 50 milhões entre 2011 e 2019.

Nova denúncia contra Ricardo Coutinho relacionada a contrato da Cruz Vermelha com Hospital de Trauma é apresentada pelo Gaeco

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB) apresentou uma nova denúncia contra o O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho com base nas investigações desenroladas a partir da Operação Calvário.

A ação investiga a formação de um esquema criminoso durante a gestão do ex-governador Ricardo Coutinho formado com objetivo de articular desvios de verba pública nas secretarias de Saúde e Educação. Desde o início dos trabalhos investigativos já foram apresentadas várias denúncias à Justiça no sentido de esmiuçar o esquema criminoso e detalhar todas as suas ações.

A denúncia apura irregularidades no contrato firmado entre a Cruz Vermelha e o Hospital de Trauma no ano de 2012 e segundo as investigações, o esquema criminoso desviou mais de R$ 50 milhões entre 2011 e 2019.

As investigações apontam que foi constatado que o esquema proporcionou a estabilização financeira e a longa permanência dos integrantes deste grupo na administração pública da Paraíba, além do enriquecimento ilícito dos integrantes, tanto do núcleo político quanto familiar.

Além de Ricardo Coutinho, também estão na denúncia Daniel Gomes da Silva, Livânia Maria da Silva Farias, Waldson Dias de Souza, Claudia Luciana de Sousa Mascena Veras, Karla Michele Vitorino Maia, Leandro Nunes Azevedo, Saulo de Avelar Esteves, Ricardo Elias Restum Antonio, Milton Pacífico José de Araújo, Saulo Pereira Fernandes, Keydison Samuel de Sousa Santiago e Michelle Louzada Cardoso.

O MPPB  pede a instauração do processo penal-constitucional para que possa ser proferida sentença condenatória. Além disso, o ógão solicita que seja arbitrado um dano mínimo no montante de R$ 49.307.156,11 a ser revertido ao Estado da Paraíba. Além disso, também é requerida a perda de função, cargo, emprego ou mandato eletivo do ex-gestor.

O Notícia Paraíba tentou contato com a defesa de Ricardo Coutinho, mas as ligações não foram atendidas nem as mensagens foram respondidas.

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