Manifestações contra e a favor de Bolsonaro ocorrem em várias regiões da Paraíba; confira o resumo

Manifestações contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aconteceram nesta terça-feira, feriado de 7 de setembro, em municípios do Litoral, Agreste e Sertão da Paraíba. Em João Pessoa, os dois grupos tiveram como concentração o mesmo espaço, localizado na Orla da Capital. Carreatas também foram registradas na Praça da Independência, Praça das Muriçocas, entre outros locais. (confira a cronologia do Portal Paraíba no final da matéria)

Contra Bolsonaro

Pela manhã, movimentos sindicais, partidos políticos e população em geral se reuniram, desde ás 9h, onde realizam a 27ª edição do Grito dos Excluídos. Por volta das 10h30, os manifestantes saíram pela Avenida Epitácio Pessoa, em caminhada, em direção ao Busto de Tamandaré. Uma carreta também acompanhou o ato.

De acordo com a organização, o ato foi realizado em favor da igualdade, acesso à alimentação e moradia, em defesa da democracia e dos direitos humanos. Uma estimativa de 5 mil pessoas foi registrada.

A manifestação é intitulada como Grito dos Excluídos, para cobrar o direito à igualdade de toda população. O movimento existe desde 1995, sob a organização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e reúne movimentos sociais e sindicais, pastorais religiosas, coletivos e frentes populares.

Pró-Bolsonaro

As manifestações pró-Bolsonaro aconteceram em cidades como João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande e Sertão. Um grupo começou a se concentrar às 9h desta terça-feira (7), no Busto de Tamandaré. Em razão do outro ato da esquerda, a Polícia Militar teve que dispersa-los. De forma simultânea, uma carreata foi organizada no Marco Zero da Transamazônica, em Cabedelo com destino a Santa Rita.

Por volta das 15h, todos os grupos se reuniram e saíram em direção ao Busto de Tamandaré. Eles chegaram a tomar por completo a principal via de aceso da Capital. As pessoas que participavam do ato vestiam roupas nas cores verdes e amarelas e seguravam bandeiras do Brasil. Segundo a organização do evento, houve aproximadamente 20 mil pessoas no ato.

Em Campina Grande, a concentração aconteceu na avenida Brasília, de onde partiram em motocicletas e carros ornamentados com bandeiras do Brasil. Parte dos manifestantes também caminharam pelas margens do Açude Velho, onde uma bandeira de quase 3 mil metros foi colocada. Também houve registro da mobilização no bairro da Liberdade.

CONFIRA O RESUMO COMPLETO DO PORTAL PARAÍBA COM IMAGENS E VÍDEOS:

Às 9h20 – Teve inicio, em João Pessoa, a 27ª edição da manifestação popular do ‘Grito dos Excluídos’, que ocorre nesta terça-feira (7), dia da Independência do Brasil. A concentração ocorre na Praça das Muriçocas, e percorrerá a Avenida Epitácio Pessoa até o Busto de Tamandaré.

Às 10h33 – Manifestantes começam a deixar o local de concentração na Praça das Muriçocas e começam a marchar rumo ao Busto de Tamandaré.

Às 10h45 – Manifestação ordeira e pacifica. Essa foi a bandeira defendida pelo presidente estadual do PSOL, Tárcio Teixeira, e o deputado estadual, Anísio Maia (PT), após a confirmação de que a marcha do ‘Grito dos Excluídos’ está se deslocando para o Busto de Tamandaré. Na Orla, grupos pró-Bolsonaro realizam atos. (veja imagens abaixo)

Imagem reprodução – Tárcio Teixeira
Imagem reprodução – Tárcio Teixeira

Às 10h56 – A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) está atuando para não ocorrer confrontos. A informação é do comandante-geral, Euller Chaves, durante entrevista exclusiva ao Sistema Arapuan de Comunicação. Neste momento, agentes estão dispersando pessoas dos movimentos pró-Bolsonaro no Busto de Tamandaré para que, os grupos contra, possam de forma ordeira e pacifica realizar manifestações no local.

Às 11h33 – Grito dos Excluídos chega ao Busto de Tamandaré. Manifestantes já estão na Orla de João Pessoa onde, neste momento, políticos iniciam discursos. A Polícia Militar garantiu a ordem e dispersou pessoas pró-Bolsonaro que estão no local.

Às 11h50 – Manifestantes do Grito dos Excluídos se organizam na Orla de João Pessoa. (veja imagem abaixo)

Imagem reprodução – (Foto: Sistema Arapuan de Comunicação)
Imagem reprodução – Grito dos Excluídos acontece no Busto de Tamandaré

Às 12h21 – Fim dos protestos do Grito dos Excluídos – Coronel Euller Chaves faz balanço: “Graças a Deus zero ocorrência, a paz reina na Paraíba. Aqui no Busto, mesmo com sentimento de mais contenda, não há ocorrências, da mesma forma em Campina Grande. Vamos acompanhar agora os movimentos da direita durante a tarde, dando o suporte necessário para esse momento de civilidade e cidadania”.

Imagem reprodução – (Foto: Repórter Águia/Sistema Arapuan de Comunicação)

MANIFESTAÇÕES PRÓ-BOLSONARO

Às 14h50 – Manifestantes pró-Bolsonaro saíram às ruas na tarde desta terça-feira (7), dia em que é comemorado a Independência do Brasil, e tomaram às ruas da principal Avenida da Capital paraibana. O ato a favor do presidente da República, agora segue em direção ao Busto de Tamandaré. (veja vídeo abaixo)

Às 14h55 – Os movimentos também começaram em Campina Grande, no Agreste do Estado. No Açude Velho, palco da concentração dos apoiadores, uma bandeira verde e amarelo, com quase 3 mil metros segundo os organizadores, foi estendida. (confira na imagem abaixo)

Atos a favor do presidente Bolsonaro são iniciados em Campina Grande
Atos a favor do presidente Bolsonaro são iniciados em Campina Grande

Às 16h05 – Vários manifestantes já estão concentrados no Busto de Tamandaré, em João Pessoa. (veja imagem abaixo)

Apoiadores do presidente se concentram no Busto de Tamandaré, em João Pessoa

Às 16h45 – Apoiadores do presidente da República já tomam grande do parte do local destinado pela Polícia Militar para a concentração. (veja vídeo abaixo)

Às 17h30 – Políticos e líderes de movimentos a favor do presidente Jair Bolsonaro fazem discurso no Busto de Tamandaré. A organização estima que aproximadamente 20 mil pessoenses estiveram no local (veja vídeo abaixo)




Atos antidemocráticos: Presidentes de partidos reagem às ameaças de Bolsonaro

Segundo Carlos Lupi, presidente do PDT, siglas devem se reunir para decidir reação: ‘Hora de unificar os democratas pelo impeachment’

Presidentes de partidos reagem às ameaças de Bolsonaro
Divulgação/Planalto/Marcos Corrêa/PR

Presidentes de partidos reagem às ameaças de Bolsonaro

Presidentes nacionais de partidos reagiram aos atos antidemocráticos que foram impulsionados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no feriado de 7 de Setembro. Entre as pautas reivindicadas nos protestos, os manifestantes pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, chamou a participação de Bolsonaro nas manifestações de “estratégia para tentar segurar sua base direitosa e raivosa”. Durante a manhã, o mandatário participou do ato em Brasília e, à tarde, foi a São Paulo onde manifestantes farão um protesto na Avenida Paulista.

“É uma estratégia para tentar segurar sua base direitosa e raivosa, em um momento de inflação descontrolada, crise de energia e desemprego recorde. [Ele está] Com a intenção de fugir desta realidade e garantir a seu público mais fiel. Tudo passará por falta de verdades e competência do seu governo”, disse Lupi.

Segundo o pedetista, os partidos devem ser reunir amanhã, no dia 8, para decidir uma reação conjunta à postura do presidente e aos atos.

“Agora é hora de unificar os democratas pelo impeacheament de Bolsonaro. Não tem mais conversa fiada, ele esta jogando pela ruptura da democracia, nos temos que jogar a democracia sobre ele”, afirmou.

Mais cedo, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, convocou uma reunião extraordinária da Executiva do partido para, “diante das gravíssimas declarações do presidente da República no dia hoje”, “discutir a posição do partido sobre abertura de impeachment e eventuais medidas legais”.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, instou uma resposta do Congresso Nacional, do STF e da própria sociedade civil:

“É uma manifestação de conteúdo nitidamente antidemocrático que o presidente da República em tempos normais não participaria e tampouco incentivaria. Penso que o presidente deveria estar preocupado na solução dos problemas concretos da população: desemprego altíssimo; inflação praticamente fora de controle; gasolina beirando R$ 7; queda do poder aquisitivo da população”, afirmou Siqueira, que completou: Ao contrário, ele se dedica a criar crise institucional e a pregar soluções autoritárias. Isto não é aceitável. Por isso, penso que as instituições, Congresso, STF e a própria sociedade civil precisar reagir com maior intensidade.

Já Baleia Rossi, presidente do MDB, usou as redes sociais para pregar por união:

“Independência é um substantivo feminino como democracia. Uma só é forte com a outra. Precisamos, mais do que nunca, ressaltar: somos uma nação constituída por poderes independentes e harmônicos. Com serenidade e diálogo, vamos seguir na luta contra qualquer tipo de retrocesso”, escreveu.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o tamanho das manifestações estão “aquém do esforço empreendido e dos dinheiros obscuros utilizados”.

“Até agora os atos de Bolsonaro estão. São atos deles, para eles, que demonstram pavor do chefe com inquérito que o envolve no Supremo. A maioria do povo q sofre com a crise foi esquecida por eles e também os ignorou nesse dia”, completou Hoffmann, no Twitter.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, também minimizou o tamanho das manifestações. Ao longo do dia e da noite de ontem, quando os manifestantes invadiram a Esplanada dos Ministérios, o ex-senador pediu o impeachment de Bolsonaro.

“Mesmo sem conseguir com todo dinheiro gasto (recursos publicos) para colocar gente na rua, Bolsonaro tenta trucar falando em Conselho da República, sugerindo Estado de Sítio.Como o dia não acabou, ele ainda pode forçar convulsão em São Paulo. Mas quem bateu na mesa foi o povo. Impeachment já!”, escreveu.

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Agência O Globo



Bolsonaro ataca Moraes e diz que “não cumprirá” decisões do ministro

Ao discursar para apoiadores na Avenida Paulista, presidente diz que ‘só Deus’ o tira de Brasília, critica governadores e urnas eletrônicas

Bolsonaro discursou na Av. Paulista
Reprodução / CNN Brasil

Bolsonaro discursou na Av. Paulista

Em discurso durante ato de seus apoiadores na Avenida Paullista, na tarde desta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que “só Deus” o tira de Brasília . O presidente atacou diretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ao pedir a soltura de aliados que foram detidos por participarem de manifestações que atentam à Constituição . Bolsonaro disse que Moraes deveria “se enquadrar” ou “pedir para sair”.

Bolsonaro afirmou que não vai admitir que “pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar a Constituição”, embora não tenha explicado a que atitudes do ministro estava se referindo. Moraes é responsável por inquéritos que apuram o financiamento de atos antidemocráticos e já determinou o cumprimento de medidas judiciais contra bolsonaristas .

Em cima de um carro de som, o presidente voltou a criticar a urna eletrônica e as medidas de restrição de circulação adotada por governadores para frear a pandemia do coronavírus, principalmente no ano passado.

Em uma  fala direcionada a seus apoiadores, que lotavam a avenida, Bolsonaro disse que não presta conta a partidos políticos, só a seus seguidores.

“Só Deus me tira de Brasília”, afirmou Bolsonaro, em relação ao seu futuro político.

Ao dizer que estava dando um recado a quem classificou como “canalhas” que querem tirá-lo da presidência, voltou a dizer que só tem três finais possíveis para ele em 2022: “(Só saio) Preso, morto ou com vitória. Direi aos canalhas que eu nunca serei preso”.

Em direção a Alexandre de Moraes, voltou a dizer que não “admitirá” medidas do ministro que atingem seus aliados: “Não vamos admitir pessoas como Alexandre de Moraes continue a açoitar nossa democracia e açoitar nossa Constituição. Ele teve oportunidade de agir com respeito a todos nós, como continua não agindo”.

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Agência O Globo



Redes sociais criticam MP de Bolsonaro que limita remoção de conteúdo

Pelas novas regras, as empresas só poderão retirar conteúdos em determinados casos explicitados no texto da medida provisória

Jair Bolsonaro (sem partido)
Divulgação/Planalto/Marcos Corrêa/PR

Jair Bolsonaro (sem partido)

As principais plataformas digitais em operação no país criticaram nesta segunda-feira a medida provisória que dificulta a atuação das redes sociais para apagar conteúdos de usuários . Pelas novas regras, as empresas só poderão retirar conteúdos em determinados casos explicitados no texto da MP, como no caso de inadimplência, contas falsas, contas automatizadas, contas que ofereçam produtos falsificados ou por determinação judicial.

O Facebook, que também é dono do Instagram e do WhatsApp, foi o mais enfático na crítica ao texto editado por Bolsonaro. Em nota enviada ao GLOBO, a plataforma afirma que a medida “limita de forma significativa a capacidade de conter abusos” nas plataformas, o que classificou como “fundamental para oferecer às pessoas um espaço seguro de expressão e conexão online”. A rede também ressaltou que “concorda com a manifestação de diversos especialistas e juristas, que afirmam que a proposta viola direitos e garantias constitucionais”.

Já o Twitter afirmou, em nota, que o Marco Civil da Internet “foi fruto de um amplo e democrático processo de discussão com a sociedade civil” e “permitiu a elaboração de uma lei considerada de vanguarda na proteção dos direitos dos usuários”. Ainda segundo a plataforma, o texto da medida provisória “contraria tudo o que esse processo foi e o que com ele foi construído”.

O YouTube, por sua vez, informou que analisa os impactos da medida provisória, mas declarou que ​sua políticas de comunidade são resultado de um processo colaborativo com especialistas técnicos, sociedade civil e academia. “Acreditamos que a liberdade para aplicar e atualizar regras é essencial para que o YouTube possa colaborar com a construção da internet livre e aberta que transforma a vida de milhões de brasileiros todos os dias”, afirmou a empresa.

A MP também é alvo de críticas de especialistas em proteção de dados e direito digital, que avaliam que o texto pode permitir a propagação de informações falsas e o discurso de ódio. A regra, editada por Bolsonaro nesta segunda-feira, é uma resposta do governo à atuação das plataformas.

Nos últimos meses, perfis do presidente e de aliados tiveram publicações removidas ou receberam selos com alerta de desinformação por mensagens falsas sobre a pandemia de Covid-19. O canal bolsonarista Terça Livre chegou a ser excluído do YouTube por descumprir regras da plataforma. Em janeiro, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, também foi suspenso das principais plataformas após incentivar a invasão do Capitólio por seus apoiadores.

Leia a íntegra das notas das plataformas:

Facebook

“Essa medida provisória limita de forma significativa a capacidade de conter abusos nas nossas plataformas, algo fundamental para oferecer às pessoas um espaço seguro de expressão e conexão online. O Facebook concorda com a manifestação de diversos especialistas e juristas, que afirmam que a proposta viola direitos e garantias constitucionais”

Twitter

O Marco Civil da Internet foi fruto de um amplo e democrático processo de discussão com a sociedade civil, do qual as empresas, a academia, os usuários e os órgãos públicos puderam participar. Isso permitiu a elaboração de uma lei considerada de vanguarda na proteção dos direitos dos usuários, preservando a inovação e a livre concorrência. A proposição desta Medida Provisória que traz alterações ao Marco Civil contraria tudo o que esse processo foi e o que com ele foi construído.

​YouTube

“Estamos analisando os possíveis impactos da Medida Provisória Nº 1.068/2021 sobre plataformas como o YouTube. ​​Destacamos que nossas políticas de comunidade são resultado de um processo colaborativo com especialistas técnicos, sociedade civil e academia. Essas diretrizes existem para que possamos garantir uma boa experiência de uso e preservar a diversidade de vozes e ideias características da plataforma. ​​Acreditamos que a liberdade para aplicar e atualizar regras é essencial para que o YouTube possa colaborar com a construção da internet livre e aberta que transforma a vida de milhões de brasileiros todos os dias. Continuaremos trabalhando para demonstrar a transparência e a importância das nossas diretrizes, e os riscos que as pessoas correm quando não podemos aplicá-las.”​

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Agência O Globo



Bandidos são presos após tomar camionete por assalto em João Pessoa

Perseguição termina com colisão e dois suspeitos de assalto presos, em JP

Perseguição termina com colisão e dois suspeitos de assalto presos, em JP (Foto: Verinho Paparazzo/ RTC)

Uma perseguição policial terminou com a colisão entre um veículo e um poste e dois suspeitos presos, no final da tarde dessa segunda-feira (6), na zona sul de João Pessoa. Tudo começou no bairro dos Bancários, quando uma caminhonete foi tomada por assalto. No veículo, estava um grupo de 4 a 5 suspeitos, que fugiram em direção à Praia do Sol.

De acordo com informações do tenente Glauber, ao chegar na Avenida Domingos José da Paixão, na altura do bairro Mussumagro, a caminhonete colidiu contra um poste. Os policiais conseguiram efetuar a prisão de dois dos indivíduos. O restante dos suspeitos fugiu e foram em busca de capturá-los, inclusive com apoio do helicóptero Acauã.

Os suspeitos capturados foram encaminhados para a Central de Polícia de João Pessoa, no bairro do Geisel, onde deve permanecer à disposição da Justiça. As rondas continuam para capturar os outros integrantes do grupo criminoso.




João Azevêdo autoriza obras rodoviárias contemplando Cabaceiras, Boa Vista, Sossego e Cubati

O governador João Azevêdo autorizou, nessa segunda-feira (6), durante o programa semanal Conversa com o governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, o início das obras de implantação e pavimentação da PB-160, nos trechos entre Cabaceiras e Boa Vista, e da PB-167, entre Cubati e Sossego, cujos investimentos somam mais de R$ 43 milhões, provenientes do tesouro estadual.

A obra da PB-160 terá uma extensão de 28,9 Km e representa um investimento superior a R$ 24,2 milhões. Os serviços irão promover o desenvolvimento turístico na região de Cabaceiras; facilitar o escoamento da produção econômica local; e interligar municípios.

O chefe do Executivo estadual ressaltou que a obra atende uma reivindicação de 50 anos da população. “Essa é uma estrada muito importante para fortalecer o turismo na região de Cabaceiras, com o Lajedo de Pai Mateus. Nós também estamos trabalhando nas estradas vicinais porque está chegando uma equipe para fazer uma grande produção no local e nós precisamos integrar essa região não só por tudo que é produzido, mas pelo seu potencial turístico”, explicou.

Já na PB-167 serão investidos R$ 19,3 milhões na obra que terá uma extensão de 21 Km. As obras têm o objetivo de ampliar e modernizar a infraestrutura rodoviária do estado e melhorar a qualidade de vida da população.

“Com essa obra, nós vamos diminuir caminhos, reduzir o custo de fretes, fazendo com que as pessoas possam sair rapidamente de Soledade e chegar até a região de Barra de Santa Rosa, melhorando também o transporte de minério no local”, ressaltou.

O gestor ainda destacou que o estado estará totalizando até o final do mês as ordens de serviço do pacote de obras anunciado em abril deste ano. “Nós encerraremos setembro com praticamente 96% das obras do pacote de R$ 435 milhões com contratos feitos e ordens de serviço emitidas, o que nos dá uma alegria muito grande”, finalizou.




Paraíba terá reforço de 1.500 policiais nas ruas para acompanhar as manifestações do dia 7 de setembro

 

Seis municípios da Paraíba serão reforçados para a segurança das manifestações programadas para acontecer nesta terça-feira, 7 de setembro. Ao todo, 1.500 policiais militares a mais integrarão as equipes responsáveis por acompanhar os eventos em João Pessoa e Campina Grande, além das cidades de Guarabira, Patos e Cajazeiras, segundo apurou nossa reportagem.

De acordo com a Polícia Militar, o reforço faz parte da Operação Independência, que foi iniciada no último sábado (4) e vai atuar até a madrugada da quarta-feira (8) com o foco em garantir a segurança de quem participará dos movimentos e também de quem não vai participar, bem como evitar possíveis encontros de grupos contrários.

A data em que se comemora a Independência do Brasil deve contar com protestos de grupos contrários ao presidente Jair Bolsonaro e a favor do impeachment. Já os apoiadores do chefe do Executivo vão reinvindicar o pedido para a abertura de uma investigação do Judiciário, como era o objetivo da CPI da Lava Toga, proposta no Congresso, e outras demandas como o voto impresso.
A operação da Polícia Militar conta com apoio da Coordenadoria de Inteligência, Corregedoria Auxiliar e todo o Estado-Maior Estratégico da instituição.