Bolsonaro assina MP que dificulta remoção de conteúdo da internet

Medida era defendida pela ala ideológica do governo, que critica plataformas por moderação de publicações

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Alan Santos/PR

Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

O presidente  Jair Bolsonaro editou nesta segunda-feira (06) uma medida provisória que dificulta a atuação das redes sociais para apagar conteúdos de usuários. A MP é uma resposta do governo à atuação das principais plataformas da internet. Especialistas acreditam que ela pode permitir a propagação de informações falsas e o discurso de ódio.

A preparação da norma pela Secretaria de Cultura foi revelada pelo GLOBO em maio deste ano. Desde então, integrantes da secretaria e do Palácio trabalharam para adequar a medida provisória, que será publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

De acordo com a Presidência, a MP irá explicitar os direitos e garantias dos usuários das redes sociais, sobretudo em relação a procedimentos de remoção de conteúdo.

Os defensores do projeto afirmam que as redes sociais atualmente tem cerceado a liberdade de expressão dos usuários ao remover conteúdos. Durante a pandemia, vídeos do presidente defendendo medicamentos sem eficácia, por exemplo, foram retirados do ar.

Nas últimas semanas, o Tribunal Superior Eleitoral desmonetizou alguns canais de aliados do presidente nas redes sociais, que não poderão mais receber recursos obtidos pela sua audiência. Os canais foram acusados de propagar desinformação sobre as urnas eletrônicas.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Ig




  Dois assassinatos são registrados pela polícia em bairros de João Pessoa

A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) registrou, em menos de 1h, dois homicídios na noite desse sábado (4), em João Pessoa. Os crimes aconteceram nos bairros de Jaguaribe e Varadouro, entre às 19 e 20h.

Sobre os registros
Segundo informações, a vítima, um adolescente de 17 anos, foi alvejado com vários tiros quando andava de bicicleta na rua Feliciano Cirne. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionado, porém a vítima não resistiu e veio a óbito no local.

Imagem reprodução – Adolescente foi morto no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa

No registro que ocorreu no bairro do Varadouro, a vítima, um artista de rua de 35 anos, foi executado com dois disparos de arma de fogo. O crime ocorreu próximo a um shopping popular, no cruzamentos das ruas Maciel Pinheiro e Padre Azevedo, ao lado do Terminal de Integração.

Imagem reprodução – Homem foi morto no bairro do Varadouro, em João Pessoa

A motivação e a autoria dos dois crimes estão sendo investigadas pela Polícia Civil da Paraíba. Até o fechamento desta matéria, ninguém foi preso.




Feriado de 7 de setembro em João Pessoa: veja o que abre e o que fecha nesta segunda

Nesta terça-feira (7), é comemorado a Independência do Brasil, sendo feriado nacional. Em algumas cidades, a exemplo de João Pessoa, foi decretado ponto facultativo e com isso a previsão de feriadão. Com as medidas, algumas atividades terão o funcionamento alterado na capital paraibana.

Confira o que abre e o que fecha neste feriado:

Comércio

Conforme informou o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas), fica a critério de cada lojista abrir ou não seus estabelecimentos. Mas, de acordo com uma cláusula do Sindicato dos Comerciários da Grande João Pessoa, quem for escalado para trabalhar deve receber 57 reais de ajuda de custo mais um dia de folga em até 30 dias.

Shoppings

Manaíra Shopping

Tem funcionamento normal com todas as lojas das 10h às 22h, exceto bancos e Daycoval Cambio. Casa lotérica e academia também abrem normalmente.

Mangabeira Shopping

Funcionamento normal com todas as lojas das 10h às 22h, exceto casa lotérica, banco e agência do Sebrae.

Shopping Tambiá

O Shopping Tambiá tem funcionamento normal, das 9h às 19h30.

Mag Shopping

Funcionamento normal, exceto para a Alameda de Serviços.

Shopping Sul

O Shopping Sul tem horário alterado. A praça de alimentação funciona das 11h às 22h e as lojas abrem das 12h até as 20h.

Ônibus

Segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) a operação do transporte coletivo neste terça-feira (7), segue com quadro especial, sendo mantido o mesmo esquema operacional que funciona aos domingos.

Das 69 linhas que circulam em dias úteis, 42 estarão disponíveis à população no feriado, com viagens que iniciam às 5h15 e encerram de madrugada, dependendo do horário de cada itinerário. Algumas das linhas são as circulares, 1500 e 5100, operam das 5h15 às 21h50.

Na segunda (6) e quarta-feira (8) o sistema de transporte público não sofre alterações.

Trens

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, os veículos leves sobre trilhos (VLT’S) não funcionam nesta terça-feira (7). Os trens voltam a circular normalmente na quarta-feira (8), a partir das 5h até as 19h25.

Repartições Públicas

Paraíba

As repartições do Estado não terão expediente nesta terça-feira (7). Não há ponto facultativo na segunda-feira (6).

João Pessoa

Na capital, os servidores têm expediente facultativo nas repartições públicas da administração direta e indireta na próxima segunda-feira (6). Já na terça-feira (7), não tem expediente.

Correios

As agências dos Correios em João Pessoa devem fechar nesta terça (7).

Justiça

No Tribunal de Justiça da Paraíba não há expediente nesta terça-feira (7). Já o Tribunal Regional Eleitoral tem plantão judicial, apenas para casos urgentes.

Ministério Público do Trabalho não tem expediente nas unidades nesta terça-feira (7). Denúncias podem ser feitas pelos canais online.

Bancos

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), também não haverá atendimento nas agências bancárias.

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Argentina escala jogadores barrados pela Anvisa e credita liberação à Conmebol

Quatro atletas entraram no Brasil sem observar período de quarentena; Agência ameaçou deportá-los

Lo Celso é um dos jogadores que entrou no Brasil e não cumpriu período de quarentena
Reprodução / Instagram

Lo Celso é um dos jogadores que entrou no Brasil e não cumpriu período de quarentena

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou neste domingo que os jogadores da seleção argentina Emiliano Martinez, Emiliano Buendia, Giovani Lo Celso e Cristian Romero entraram de forma irregular no país, sem avisar que estiveram no Reino Unido.  Por isso, devem ficar em quarentena imediata e deixar o país. Eles não poderiam disputar, portanto, partida contra o Brasil pelas Eliminatórias da Copa. A partida está marcada para 16h, na Neo Química Arena, em São Paulo. A imprensa argentina, no entanto, dá como certa a entrada deles em campo.

Foto: Instagram/Conmebol

“Olé”, “Marca” e “Clarín” informam, em suas versões digitais, que a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) tem um acordo de liberação de quarentena entre todos os países do continente para permitir que atletas disputem partidas oficiais, mesmo que isso esteja em descompasso com as regras do país. A Polícia Federal chegou a ir ao hotel onde estão hospedados os argentinos no início da tarde deste domingo para avisar que eles seriam deportados, mas todos os jogadores embarcaram no ônibus e seguiram ao estádio na Zona Leste da capital paulista.

O problema se deve ao fato de que o quarteto argentino prestou informações falsas de que não teriam estado nos últimos 14 dias no Reino Unido. Estrangeiros vindos do país estão impedidos de entrar no Brasil. Martinez e Buendía entraram em campo pelo Aston Villa contra o Brentford pela Premier League no dia 28 de agosto em Villa Park. Lo Celso e Romero ficaram na reserva em jogo do Tottenham contra Watford no dia 29 de agosto.

A autoridade sanitária disse em nota que considera que a situação traz “risco sanitário grave” e que notificou a Polícia Federal sobre o caso “a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial sejam adotadas imediatamente.” Os atletas devem ser proibidos de entrar em campo neste domingo na partida contra o Brasil pelas Eliminatórias da Copa. Serão colocados em quarentena imediata e, em seguida, devem deixar o país.

Segundo o diário “Olé”, ao ser notificada da decisão da Anvisa, a Conmebol pressionou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a cumprir o acordo de liberação de quarentena. Os cartolas sulamericanos teriam ameaçado tirar os pontos do Brasil caso a Argentina não pudesse escalar o quarteto que passou pelo Reino Unido e ainda fariam a seleção brasileira perder o mando de jogo na partida de quinta-feira contra o Peru (a partida está programada para ser disputada no Recife).

Os jogadores ingressaram no Brasil pelo aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, em voo vindo de Caracas e declararam não ter passagem por Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia nos últimos 14 dias. O Brasil restringe desde junho a entrada de estrangeiros vindos desses quatro países em razão da disseminação da variante delta do coronavírus nesses locais.

“Diante da confirmação de que as informações prestadas pelos viajantes eram falsas, a Anvisa esclarece que já comunicou o fato à Polícia Federal, a fim de que as providências no âmbito da autoridade policial sejam adotadas imediatamente”, diz a agência em nota.

A Anvisa afirma que orientou às autoridades em saúde de São Paulo a determinarem a imediata quarentena dos jogadores. Segundo a agência, eles “impedidos de participar de qualquer atividade e devem ser impedidos de permanecer em território brasileiro”.

Os jogadores chegaram a treinar com o restante da seleção argentina em São Paulo, no Parque São Jorge. A secretaria estadual de Saúde de São Paulo enviou técnicos ao local para apurar a entrada irregular dos atletas no país. Mais cedo, a secretaria afirmou que a Conmebol havia solicitado autorização à Anvisa e ao Ministério da Saúde para que os quatro jogadores pudessem permanecer no Brasil e que aguardava resposta.

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Agência O Globo



8 estados prometem punir PM que participar de ato de 7 de setembro

Outros 10 governadores não deixam claro quais serão as suas condutas

Polícia Militar
Reprodução

Polícia Militar

Próximo ao 7 de setembro, governadores de estados brasileiros se preparam de diferentes formas para lidar com a possibilidade de policiais militares se manifestando em favor do presidente Jair Bolsonaro  (sem partido) e contra as instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal O Globo, oito chefes do executivo já afirmam que devem punir os PMs e oficiais e praças que participarem, outros 10 não deixam claro como vão agir, dois dizem que os regimentos internos permitem a manifestação de policiais; e outros sete não se pronunciaram.

A preocupação dos governadores sobre a PM participar das manifestações tornou-se pública na semana passada após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB),  exonerar um comandante da Polícia Militar, o coronel Aleksander Lacerda  por convocar outros policiais, pelas redes sociais, a participar do ato e atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). A mobilização de PMs online também ajudou a deixar os governadores atentos à questão.

A participação da PM em manifestações depende de regimentos internos de cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o governo informa que os “policiais militares da ativa, conforme a legislação, são proibidos de participar de eventos de caráter político-partidário”. Ainda segundo o governo, toda e qualquer denúncia de descumprimento das normas vigentes são rigorosamente apuradas e punidas, se confirmadas.

No Rio, outro estado que deve ter grande manifestação no dia 7, o governo diz ser defensor da liberdade de expressão e respeita qualquer ato de manifestação pacífica e que a ação da Polícia Militar em atos públicos é regulada pelo Regimento Interno. No comando do Governo, Cláudio Castro (PL) é aliado do presidente e trabalha pelo apoio da família Bolsonaro para sua reeleição em 2022.

No Distrito Federal, a Polícia Militar informou “que os policiais militares são cidadãos e ao exercerem a sua cidadania, podem se manifestar de maneira democrática, desde que não representem a instituição.” Mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) diz que PMs da ativa que participarem das manifestações com pautas antidemocráticas em 7 de setembro serão punidos.

Os três estados são os que devem realizar as maiorias manifestações. Além de São Paulo e Distrito Federal, também pretendem punir PMs que participarem dos atos os estados da Bahia, Paraíba, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Amazonas e Roraima.

www.reporteriedoferreira.com.br      – Com informações do jornal O Globo.