Polícia prende mulher que disse ter encontrado bolsa com R$ 47 mil por suspeita de estelionato qualificado

Katia Daiane da Silva – (Foto: Reprodução Sistema Arapuan de Comunicação)

Um caso de repercussão nacional envolvendo a devolução de quase R$ 50 mil não passou de uma armação para gerar credibilidade em novo golpe, ao afirmar ter encontrado a quantia de R$ 47 mil em uma bolsa na cidade de Sapé e ter devolvido o valor na íntegra ao verdadeiro dono, foi presa na manhã deste sábado (14), após a Polícia Civil, através de investigações, concluir que a história era falsa e a mesma já havia aplicado um golpe semelhante na cidade de Bananeiras.

Segundo as investigações, a suspeita havia organizado um bingo beneficente em prol de uma falsa cirurgia da filha na cidade de Bananeiras. Nele, ela arrecadou aproximadamente R$ 18 mil. Após isso, Katia desapareceu da cidade com a quantia e surgiu novamente em Sapé, onde iniciou uma nova trama.

Em nova aparição, Daiane entrou em contato com os apresentadores do programa Paraíba Verdade, onde se passou por vítima e disse que havia perdido a quantia de R$ 47 mil. Minutos após, ela voltou a ligar, dessa vez com um número diferente para a Rádio Arapuan, e afirmou que tinha encontrado o valor dentro de uma bolsa.

Com o desdobramento do caso e a repercussão nacional que ele ganhou, já que a mesma afirmou ter recebido apenas R$ 100 de recompensa pela devolução. Nele, a intenção era ajudar a mulher que alegou viver em condições precárias em Sapé. Através  da TV Arapuan, ela conseguiu um curso de enfermagem e outras doações.

Ainda durante a exibição do programa, telespectadores de Bananeiras começaram a entrar em contato com a reportagem vitimas afirmaram que haviam sido lesadas por Katia Daiane na cidade por meio do falso bingo. A produção do programa fez um levantamento das informações e repassou tudo a Polícia Civil, que de imediato abriu inquérito para investigar o caso. Com os desdobramentos, foi descoberto que já havia um processo aberto contra ela por estelionato qualificado na cidade localizada no Brejo do Estado. Diligências foram feitas até a atual residência em Sapé e ela foi presa em flagrante na manhã deste sábado.

“Eu fiquei triste, arrasado com essa situação. Foi um constrangimento que falta até palavras para narrar. A gente faz um trabalho sério para ajudar famílias carentes, amenizar o sofrimento das pessoas, e acontece isso. Deu até vontade de chorar na hora da prisão dessa senhora. Nós pegamos ela em casa, trouxemos para João Pessoa.

Em contato com a reportagem, o delegado titular da Seccional de Santa Rita, Carlos Othon, responsável pelas investigações, apontou a frieza da mulher. “Foi algo de uma perplexidade muito elevada, ela se aproveitou do momento de pandemia e construiu uma tese, uma narrativa mentirosa para comover a sociedade. É difícil de acreditar que ainda existem pessoas que ajam dessa maneira”, afirmou.

Imagem reprodução – Foto: Rubens Júnior/Sistema Arapuan de Comunicação

Katia Daiane foi presa em flagrante e encaminhada para Delegacia Distrital de Santa Rita, onde deve passar por audiência de custódia.




Barros: TSE vai “pagar o preço” por recusar meio-termo sobre voto impresso

Líder do governo na Câmara disse que Bolsonaro pode contestar eleições se perder, mas que acredita que, ao fim da CPI, presidente retomará a popularidade e será reeleito

Ricardo Barros na CPI da Covid
Divulgação/Agência Senado/Jefferson Rudy

Ricardo Barros na CPI da Covid

O  líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse em entrevista à Folha de S. Paulo que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai “pagar o preço” não ter aceitado um diálogo em busca de um “meio termo” sobre a pauta do voto impresso. A PEC foi rejeitada na última terça-feira (10) pelo plenário da Câmara dos Deputados.

“O TSE perdeu a oportunidade de fazer uma mediação, através do presidente [da Câmara, Arthur] Lira ou do senador Ciro [Nogueira, ministro da Casa Civil], para chegar a um meio-termo e encerrar o assunto. Eles quiseram manter o assunto, vão pagar o preço”, disse Barros.

“O governo mostrou força e fez mais votos “sim” do que “não”. Evidentemente não tinha os 308 votos em função da pressão exercida pelo Judiciário nos partidos. Mas deixou o presidente com um discurso que agrega, que tem maioria na opinião pública e que é totalmente racional: dar mais transparência na eleição”, reforçou.

O deputado admitiu a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não aceitar o resultado das eleições do ano que vem. Na avaliação dele, isso seria grave, mas ressaltou que “o TSE deveria ter ponderado quando quis mostrar força, pressionando os partidos para vencer a votação no Congresso Nacional”.

Alvo da CPI da Covid, o líder do governo mostrou alinhamento com Bolsonaro ao criticar, durante a entrevista, o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, a Corte invade prerrogativas do Executivo.

Barros afirmou que a CPI não terá nenhum efeito prático e, novamente, negou estar envolvido em irregularidades na compra da vacina Covaxin.

“Quando acabar a CPI da Covid, instalada pelo Supremo, quando todos os brasileiros estiverem vacinados, com a economia voltando em V, a popularidade do presidente estará subindo e ele vai ganhar as eleições. Não apostem que essas provocações vão refletir lá na eleição ano que vem. Estão gastando energia na hora errada.”

www.reporteriedoferreira.com.br   Por Ig




Um dia após prisão de Jefferson, Bolsonaro diz que pedirá ao Senado cassação de ministros

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pedirá ao Senado a abertura de processo contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal). A promessa ocorre um dia depois da prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), um dos principais apoiadores do gestor. O petebista é apontado por Moraes como membro de “possível organização criminosa” que busca “desestabilizar as instituições republicanas”. Em vídeos, o ex-parlamentar faz ameaças aos ministros do Supremo.

O tom do presidente foi assumido depois de a filha do ex-deputado, Cristhiane Brasil ter feito cobranças nas redes sociais contra o presidente Jair Bolsonaro. “Cadê o ‘ACABOU PORRA’?”, disse, em referência a ameaças passadas feitas pelo mandatário, dando a entender que adotaria medidas “fora das quatro linhas da Constituição” contra o Supremo. Entenda fora das quatro linhas como golpe de estado. Além de Moraes, responsável por mais uma prisão de Jefferson (ele tem outras no currículo), o presidente tem focado Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A própria Cristhiane Brasil tem passagem pelo xilindró por acusações de corrupção, assim como ocorre com o pai, que foi condenado nos escândalos do Mensalão e do Petrolão. Cristhiane foi presa em setembro por supostos desvios em contratos de assistência social celebrados pela prefeitura e governo do Rio.

Neste sábado, em tom de ameaça, Bolsonaro ainda acrescentou que o povo brasileiro “não aceitará passivamente” que direitos e garantias fundamentais (art. 5ª da Constituição Federal), como o da liberdade de expressão, continuem a ser violados e punidos com prisões arbitrárias, justamente por quem deveria defenfê-los”.

Para chegar mais rápida a mensagem aos destinatários, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) já repassou a postagem do presidente no grupo de WhatsApp dos senadores, da qual Pacheco faz parte, minutos após ser publicada. Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e ex-deputado federal, foi preso na manhã de sexta-feira (13), no desdobramento das investigações sobre a atuação de uma quadrilha digital voltada a ataques contra a democracia. Moraes apontou em sua decisão indícios de mais de dez crimes.

Foram listados pelo magistrado, entre outros tipos penais, injúria, calúnia e difamação, incitação e apologia ao crime, denunciação caluniosa ou atribuir a alguém a prática de ato infracional de que o sabe inocente com finalidade eleitoral.

www.reporteriedoferreira.com.br   Suetoni Souto Maior




INTELIGÊNCIA VERSUS INSENSATEZ Por Rui Leitão

Todos nós temos a ideia falsa de que pessoas inteligentes são sensatas. Nem sempre. Aliás, estamos vivenciando um tempo em que aumenta cada vez mais o número de indivíduos apontados como de bom nível de inteligência se comportando fora do que possa ser considerada atitude de bom senso. O que tem concorrido para que isso esteja acontecendo? Motivados por causas abraçadas de maneira apaixonada, abrem mão da própria racionalidade, perdendo a capacidade de discernimento.

Chegamos ao entendimento de que a inteligência não é necessariamente condição para que alguém seja sensato. Na convivência social encontramos muita gente que se acha inteligente e age com surpreendente desorientação racional. Encontram dificuldade em perceber o que é certo e o que é errado, o que é falso e o que é verdadeiro, o que é bom e o que é ruim. Incrivelmente passam a integrar o grupo dos “sem noção”, porque decidiram assumir a defesa de “pontos de vista” que fogem ao lógico, ao coerente. Tem, inclusive, quem, mesmo considerado inteligente, contraria o que nos ensina a ciência.

Fecham os olhos e se tornam impermeáveis à compreensão advinda das experiências, influenciados por interesses que lhes são momentaneamente convenientes. E não se envergonham em empunhar bandeiras que comprometem o conceito de inteligência que buscam apresentar. Seguem na marcha da insensatez pensando exclusivamente em si próprios, desprezando princípios que deveriam ser inflexíveis, como a ética, a moral, a verdade, a honestidade da consciência.

A insensatez é incompatível com a inteligência humana. Na seara política essa incompatibilidade se evidencia escancaradamente. São gritantes as manifestações de auto-engano, em prejuízo do equilíbrio racional, privilegiando informações que fortalecem crenças previamente estabelecidas. Surgem daí convicções seletivas, ainda que distantes da realidade facilmente perceptiva. É a recusa em aceitar o óbvio que não seja útil aos seus objetivos.

O problema é que muitos confundem conhecimento intelectual com inteligência. A intolerância e o negacionismo, por exemplo, são manifestações de desinteligência que muitos dos que se afirmam cultos praticam. Não basta ter sabedoria, é preciso saber usá-la. Há uma frase budista que acho bastante interessante para essa reflexão: “Os insensatos, que acreditam serem sábios, são inimigos de si mesmos; fazem más ações, das quais, por fim, só colhem frutos amargos”. Manter-se vítima da própria mentira, é a maior prova de que a insensatez não se harmoniza com o conceito de inteligência.

www.reporteriedoferreira.com.br    Por Rui Leitão

 




Tiroteio no Sertão resultado em morte der jovem e homem baleado

Um jovem foi morto a tiros na noite dessa quinta-feira (12), no bairro Pôr do Sol, na zona norte de Cajazeiras. De acordo com a Polícia Militar, Luan Vitor Ribeiro, 24 anos, foi assassinado por disparos de arma de fogo.

Durante o tiroteio, um homem foi atingido com um tiro no abdômen e foi socorrido para o Hospital Regional de Cajazeiras (HRC).

A polícia compareceu ao local depois do crime e fez o isolamento da área para a realização da perícia. Diligências foram realizadas pela cidade, porém os autores do crime não foram identificados, nem localizados.




Ronaldo Guerra costura alianças em torno da estabilidade política do governo com vista ao fortalecimento do Cidadania

 

O trabalho silencioso do presidente estadual do Cidadania, Ronaldo Guerra, tem produzido frutos no em torno da estabilidade política do governo João Azevedo. E, em paralelo, ele atua no fortalecimento do Cidadania em todos os recantos da Paraíba, segundo confidenciou uma fonte (um parlamentar) que acompanha as ações de bastidores desenvolvidas por Guerra.

De acordo com a fonte, Ronaldo Guerra exerce papel fundamental na costura de alianças, ao tempo que opera como bombeiro ao primeiro sinal de crises entre aliados do governo. Guerra é, inclusive, elo importante nas ações conjuntas realizadas entre o governo estadual e as prefeituras.

A fonte ressalta que a destacada performance do Cidadania nas eleições de 2020 deve-se, em grande parte, ao trabalho articulado por Ronaldo Guerra. Lembra que o Cidadania saiu do pleito do ano passado como o partido que mais cresceu no Estado, se comparado a eleição de 2016. Em 2016 o Cidadania, então PPS, não teve nenhum prefeito eleito ns 223 municípios da Paraíba. Em 2020, o partido conseguiu eleger 42 prefeitos.

No âmbito do Cidadania, o pensamento também é unânime acerca da competente e diligente atuação de Ronaldo Guerra, papel que desempenha em total sintonia com o governador João Azevedo.

O Cidadania, atualmente, conta com uma base sólida em todo o território paraibano, realidade que o eleva ao patamar dos grandes partidos. O crescimento da agremiação partidária vai ao encontro do projeto da legenda, no que diz respeito à construção de uma base robusta com vistas à reeleição de Azevedo nas eleições de 2022.

De acordo com a direção do Cidadania, o crescimento da legenda tem a ver com o excelente desempenho do governo em todas as áreas de atuação, sucesso diretamente associados a capacidade administrativa do governador João Azevedo, que tem se revelado um grande gestor e um habilidoso líder político.
Articulador

No esforço de fortalecer o partido, destaca-se o trabalho realizado por Ronaldo Guerra, presidente estadual da legenda, secretário de Governo e chefe de gabinete do Governador. Ronaldo tem percorrido o Estado, mantendo conversações com lideranças políticas em todas as regiões do Estado, onde já consolidou importantes filiações e, também, adesões ao projeto de reeleição de João Azevedo.
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PF prende Roberto Jefferson após determinação de Alexandre de Moraes

A Polícia Federal prendeu na manhã desde sexta (13) o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. A autorização da prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado é de prisão preventiva (que não tem prazo estipulado para acabar).

A prisão foi solicitada pela PF na quarta-feira pela delegada Denisse Ribeiro. Além da prisão, Moraes autorizou o cumprimento de busca e apreensão.

A ação é no âmbito da investigação sobre suposta organização criminosa digital voltada a atacar as instituições a fim de abalar a democracia aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após o procurador-geral da República, Augusto Aras, pedir o arquivamento do inquéritos dos atos antidemocráticos.

Jefferson postou numa rede social que a PF chegou a fazer buscas na casa de parentes pela manhã.

“A Polícia Federal foi à casa de minha ex-mulher, mãe de meus filhos, com ordem de prisão contra mim e busca e apreensão. Vamos ver de onde parte essa canalhice”, escreveu o ex-deputado.

Milícia digital
O inquérito que investiga a organização e o funcionamento de uma milícia digital voltada a ataques à democracia foi aberto em julho, por decisão de Moraes.

Nessa investigação, a PF apura indícios e provas que apontam para a existência de uma organização criminosa que teria agido com a finalidade de atentar contra o Estado democrático de direito.

Essa organização se dividiria em núcleos: de produção, de publicação, de financiamento e político. Outra suspeita é de que o grupo tenha sido abastecido com verba pública.

Entre os nomes citados pela PF em um pedido para acessar quebras de sigilo, estão os assessores da Presidência da República acusados de integrar o chamado “gabinete do ódio”, que seria encarregado de promover ataques virtuais nas redes sociais contra desafetos da família do presidente Bolsonaro e adversários do governo.

Roberto Jefferson
O ex-deputado Roberto Jefferson foi o pivô do escândalo do mensalão, em 2005. Foi a partir de uma entrevista dele ao jornal “Folha de S. Paulo” que o país tomou conhecimento das denúncias de que o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva passava dinheiro a deputados da base.

Em novembro de 2012, no julgamento do mensalão no STF, ele foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Nos últimos anos, já sem mandato parlamentar, Jefferson se aproximou do presidente Jair Bolsonaro. Em suas redes sociais, começou a postar fotos com armas. O armamento da população é uma das principais causas do presidente.

Determinação foi realizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ataques às instituições democráticas no inquérito sobre organização criminosa digital

O ex-deputado Roberto Jefferson
Reprodução

O ex-deputado Roberto Jefferson

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou a prisão preventiva do  ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ)  e o cumprimento de busca e apreensão contra ele por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para ataques à democracia.

O pedido de prisão partiu da Polícia Federal, que detectou a atuação de Jefferson em uma espécie de milícia digital que tem feito ataques aos ministros do Supremo e às instituições. A investigação faz parte do novo inquérito aberto por ordem de Moraes após o arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos, para apurar uma organização criminosa digital.

A PF cumpre os mandados na manhã desta sexta-feira, mas não localizou Roberto Jefferson no endereço que constava na investigação. Em seu Twitter, o ex-deputado afirmou que a PF estava na casa de sua ex-mulher. “Vamos ver de onde parte essa canalhice”, afirmou na rede social. A Pf acaba de prender Roberto Jefferson

A PF cumpre os mandados na manhã desta sexta-feira, mas não localizou Roberto Jefferson no endereço que constava na investigação. Em seu Twitter, o ex-deputado afirmou que a PF estava na casa de sua ex-mulher. “Vamos ver de onde parte essa canalhice”, afirmou na rede social.

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Por

Agência O Globo



Câmara de João Pessoa tem programação para o Agosto

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aderiu à campanha do Agosto Lilás. A medida, segundo o presidente da Casa, vereador Dinho Dowsley (Avante), tem o objetivo de discutir temas relacionados ao enfrentamento da violência contra as mulheres em suas diversas formas. Uma audiência pública para debater o caso foi marcada para o dia 18 deste mês na Casa de Napoleão Laureano. O tema também inspirou várias leis aprovadas no Legislativo Municipal.

“Todo tipo de violência é condenável e temos que combater todas elas. A maior parte dos casos de violência contra as mulheres ocorre dentro de casa e acabam encobertos pelo silêncio. As vítimas precisam ser encorajadas a denunciar”, disse Dinho, que é autor de uma lei que obriga as escolas públicas e particulares a realizarem palestras de conscientização sobre o enfrentamento do feminicídio. A data escolhida foi o 21 de novembro.

A propositura da audiência pública é da Mesa Diretora. A vice-presidente da Câmara, Eliza Virgínia (Progressistas), explicou que o evento vai discutir o crescimento da violência contra a mulher no período de pandemia. Mas não apenas isso. Vai discutir as causas históricas e contribuir ainda para a construção de políticas públicas de assistência e enfrentamento do problema. “Todos precisamos dar a nossa contribuição”, disse.

Uma em cada quatro mulheres sofreu algum tipo de agressão durante a pandemia, seja ela verbal, sexual ou física. Ao todo, são 17 milhões de mulheres agredidas entre junho de 2020 e maio de 2021, ou 24,4% do total. Os dados são de pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados são alarmantes. Os canais Disque 100 e Ligue 180 registraram 105.671 denúncias de violência contra a mulher em 2020. O número representa um registro a cada cinco minutos. O dado foi divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em março.

Lei Maria da Penha

Neste agosto, a Lei Maria da Penha, marco na luta contra a violência doméstica no País, completa 15 anos. A mulher que inspirou a lei, Maria da Penha, fundadora e presidente vitalícia do instituto que leva seu nome, enviou um vídeo ao evento, em que, apesar de celebrar os avanços no combate à violência, cobra novas medidas.

Por exemplo, segundo Maria da Penha, “não é possível deixar de mencionar a aplicabilidade desconhecida [da lei] no interior do País”. Entre as medidas cobradas por ela estão a criação de centros de referência da mulher dentro dos centros de saúde; e a formulação de políticas públicas voltadas aos órfãos da violência doméstica.

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Secretário de Saúde fala sobre chegada da variante Delta à Paraíba

Foto: reprodução

O secretário de Estado da Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, comentou nesta sexta-feira (13), que já está configurada a transmissão comunitária em Pernambuco da variante Delta, da Covid-19 e no Ceará. “É inegável chegar à Paraíba, mas temos convicção que os efeitos dessa nova variante serão menores em decorrência da robustez da vacinação”, disse em entrevista a uma emissora de TV da Capital.

Medeiros ressaltou que quem ainda não tomou a segunda dose, busque se vacinar, pois é fundamental para manter o esquema vacinal. “Esperamos 250 mil doses semanalmente. O Ministério da Saúde já confirmou 60 milhões de doses distribuídas em todos os estados e a vacinação será mais célere. Chegamos a 3,2 milhões de paraibanos que já receberam a primeira dose.”, disse.

“Temos configurada a transmissão comunitária em Pernambuco e casos confirmados no Ceará”, alega, porém, o secretário afirmou que seria difícil impor barreiras sanitárias devido às dimensões continentais. “Não há como conter a transmissão dessas variantes. A Paraíba hoje tem o segundo menor percentual de ocupação de leitos no país”, ressalta.

Morte de Tarcísio Meira

Questionado a respeito da morte do ator Tarcísio Meira, após tomar a segunda dose da vacina, o secretário destacou dados nacionais apontam que apenas 3,65% das pessoas que tomaram as duas doses podem ir à óbito, e ele era idoso, com 85 anos, além de ser um grande fumante, dois elementos que diminuem a imunidade do paciente.

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João Azevêdo nomeia mais votado para procurador-geral de Justiça

O governador João Azevêdo escolheu, nesta quinta-feira (12), o promotor Antônio Hortêncio Rocha Neto para ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça no biênio 2021-2023. O ato governamental com a nomeação será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (13).

A decisão do chefe do Executivo estadual atendeu a escolha do candidato mais votado nas eleições do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para a composição da lista tríplice e aos pedidos da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação Paraibana do Ministério Público (APMP) e Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado da Paraíba (SINDSEMP-PB) em defesa do postulante que recebeu mais votos no pleito ocorrido no dia 29 de julho.

O critério de escolha pelo candidato mais votado tem sido respeitado pelo governador João Azevêdo em diversas eleições, a exemplo da Defensoria Pública do Estado da Paraíba, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e do próprio Ministério Público do Estado, acolhendo a vontade da maioria dos votantes nos processos democráticos.

Perfil – Antônio Hortêncio Rocha Neto é 7º promotor de Justiça de João Pessoa, com atribuições na área criminal; secretário-geral do MPPB (2017-atual); secretário do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e membro das comissões de Elaboração Legislativa (CEL), de Análise do Quadro de Membros, de Gestão do Teletrabalho e integrante do Núcleo de Inovação e do Comitê de Tecnologia da Informação do MPPB. Ele ingressou na instituição em 2 de maio de 2000 e já ocupou os cargos de promotor de Justiça nos municípios de Sumé, Monteiro, Santa Rita, Bayeux e João Pessoa; assessor técnico da Procuradoria-Geral de Justiça do MPPB (2003, 2005-2007 e 2009-2011) e promotor corregedor da Corregedoria-Geral do Ministério Público da Paraíba (2011-2015).