Fux se reúne com Aras, discute crise com Bolsonaro e alerta sobre instituições

Diante de ataques do presidente, chefes do Supremo e da PGR tiveram reunião para reforçar a importância do diálogo entre os Poderes; reunião foi em tom amigável, segundo fontes

Luiz Fux conversa com Aras sobre crise entre poderes
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Luiz Fux conversa com Aras sobre crise entre podere

Em meio à mais nova crise institucional entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF) , o presidente da Corte, Luiz Fux, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, se reuniram nesta sexta-feira e reforçaram a importância do diálogo entre os Poderes.

Interlocutores do STF ouvidos pelo GLOBO afirmam que durante a conversa, Fux teria alertado Aras sobre os papéis de cada uma das instituições e a importância de cada um cumprir o seu papel. A reunião ocorreu em tom amigável.

Ainda de acordo com fontes ouvidas pelo GLOBO, a intenção de Fux – que convidou Aras para a reunião – era dizer para Aras que ele deve cumprir sua função e o STF o dele. Aras teria dito a Fux que está comprometido com o seu papel.

Pela Constituição, o procurador-geral da República é quem tem, entre outras atribuições, a competência para processar criminalmente o presidente da República por crime comum, apresentando uma denúncia ao STF, a quem cabe julgar esses casos. Após provocado por uma denúncia da PGR, o Supremo deve encaminhar o caso à Câmara.

Na conversa, que durou 50 minutos no gabinete do presidente do STF, Aras e Fux teriam “reiterado o compromisso com o diálogo institucional”. Ambos foram embora sem dar declarações à imprensa.

Em nota divulgada após o encontro, a PGR informou que na conversa Aras e Fux “renovaram o compromisso da manutenção de um diálogo permanente entre o Ministério Público e o Judiciário para aperfeiçoar o sistema de Justiça a serviço da democracia e da República”, “considerando o contexto atual”. Também por meio de nota, o STF informou que Fux e Aras reconheceram a importância do diálogo permanente entre as duas instituições.

A conversa entre os chefes da PGR e do Supremo ocorre no momento em que se instalou mais uma crise entre os poderes gerada pelos ataques de Jair Bolsonaro ao STF, à urna eletrônica, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e ao ministro Alexandre de Moraes.

Na segunda-feira, o TSE abriu um inquérito administrativo para apurar os ataques sem provas que Bolsonaro vem fazendo ao sistema eletrônico de votação. Na quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, atendendo a outro pedido feito pela Corte Eleitoral, incluiu o presidente no inquérito das fake news.

Nesta quinta-feira, após Bolsonaro manter os ataques ao STF e ao TSE, Fux, em pronunciamento feito no plenário do Supremo, enviou um duro recado a Bolsonaro a respeito do limite para o diálogo institucional.

www.reporteriedoferreira.com.br   Por Agência O Globo




Líder Comunitário de Lucena constrange ex-Prefeito Marcelo Monteiro

O ex-prefeito de Lucena, Marcelo Monteiro (Cidadania) passou por maus momentos na manhã desta quinta-feira (5), em pleno centro da cidade, ficando sem poder de reação, na presença de várias pessoas.

Perseguido durante os oito anos em que Marcelo Monteiro foi prefeito da cidade, pelo fato de ser cabo eleitoral do então vereador Paulo de Marica, o líder comunitário da Maria Rita, Washington Nogueira esperou o momento exato para dá o “troco” ao ex-gestor.

Washington, conforme disse, é proprietário de uma panificadora na comunidade Maria Rita e, durante o período em que Marcelo Monteiro comandava a prefeitura, este ameaçava derrubar o seu estabelecimento, o que trouxe transtornos psicológico para todos da família. “Ele alegava ilegalidade no estabelecimento e tinha isso como arma de perseguição, pelo fato de eu e minha família apoiarmos um vereador que não era da sua bancada”, disse.

Durante encontro casual entre ambos, Washington desabafou perguntando ao ex-prefeito Marcelo Monteiro “se, agora, ele levaria a prefeitura para casa”, se referindo a época em que o ex-gestor se intitulava “dono da prefeitura”.

A turma do “deixa pra lá” interveio para evitar problemas maiores. “Esperei o momento certo para perguntar a ele. Na vida, tudo é passageiro, menos cobrador e motorista. Quando ele era prefeito, pisava todo mundo e fui vítima dele durante oito anos. Quero ver agora?”, questionou Washington.

Nas eleições municipais de 2020, Washington Nogueira decidiu apoiar o prefeito eleto Léo Bandeira (Solidariedade)como forma de acreditar no fim da perseguição, se sentindo vitorioso com a conquista.

Marcelo Monteiro foi procurado para falar sobre o assunto, no entanto o mesmo não foi localizado, ficando este BLOG a disposição do ex-gestor.

www.reporteriedoferreria.com.br     Por Marcos Lima




 Polícia prende homem suspeito de atirar em vítima por estar com pouco dinheiro

Imagem ilustrativa – (Foto: Polícia Civil da Paraíba)

As polícias Civil e Militar da Paraíba prenderam nessa quarta-feira (4), um homem suspeito de atirar contra uma vítima, na zona rural de Bananeiras, durante um roubo. Segundo relato, o crime aconteceu porque a vítima estava apenas com a quantia de R$ 35.

De acordo com o delegado seccional Diógenes Fernandes, a justiça já havia expedido dois mandados de prisão contra o investigado por outros crimes de roubo a comércios de Bananeiras. “E agora, ele cometeu mais esse delito, causando esse ferimento na vítima, mas foi capturado nessa operação que realizamos em conjunto com a Polícia Militar e apreendemos a arma ”, disse o delegado.

A vítima foi atendida no Hospital Regional e já foi liberada. Já a prisão do suspeito aconteceu na casa de seus familiares.

Ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde se encontra à disposição da Justiça.

www.reporteriedoferreira.com.br  Portal  Paraiba




Comissão da Câmara rejeita PEC do voto impresso por 23 votos a 11

Parecer vencedor será elaborado pelo deputado Júnior Mano e deverá ser apreciado em nova reunião do colegiado nesta sexta-feira (6)

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Reprodução/Câmara dos Deputados

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A comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda à Constituição PEC 135/19, que torna obrigatório o voto impresso, rejeitou nesta quinta-feira (5) o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Foram votos 23 contrários ao parecer, ante 11 votos favoráveis.

Por indicação do presidente da comissão especial, deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), o parecer vencedor será elaborado pelo deputado Júnior Mano (PL-CE) e deverá ser apreciado em nova reunião do colegiado nesta sexta-feira (6), às 18 horas.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou hoje mais cedo que a PEC do voto impresso poderá ser avocada pelo Plenário, mesmo depois da derrota no colegiado. “Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou.

www.reporteriedoferreira.com.br    Agência Câmara