Observatório da UFPB revela que João Pessoa tem maior taxa de contaminação por covid do NE
A Prefeitura de João Pessoa divulgou dados de ocupação de UTIs nesse sábado (05), após duas decisões judiciais restringirem o funcionamento de academias e escolinhas de esporte e em seguida dos bares e restaurantes na Capital. Na nota, a prefeitura trazia dados de até 99% de ocupação de UTIs em algumas capitais. Por outro lado, dados do Observatório de Síndromes Respiratórias da UFPB, também de sábado, mostram que o município tem a maior taxa de contaminação das capitais do Nordeste.
De acordo com o observatório, o índice da cidade paraibana é de 1,39 (cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para pelo menos 139) e a tendência é de crescimento. Clique aqui para conferir.
A taxa de transmissibilidade, conhecida como “R”, indica quantas pessoas, em média, um indivíduo infeccioso pode contagiar em uma população na qual nem todos são suscetíveis. Nas demais capitais esse índice chega a 0,8 em Natal, por exemplo, onde cada 100 transmitem para 80. A taxa menor que 1 tem tendência de queda da transmissão, igual a 1 a tendência é de manutenção de casos e maior que 1 significa que poderá haver aumento de casos.
Capital/Taxa
Natal: 0,8
São Luis: 0,85
Teresina: 0,86
Fortaleza: 0,87
Salvador: 0,88
Recife: 1,02
Aracaju: 1,05
Maceió: 1,06
João Pessoa: 1,39
O Observatório de Síndromes Respiratórias da UFPB usa informações utilizados foram obtidos do repositório mantido por Wesley Costa no GitHub, que compila informações do Ministério da Saúde e do repositório de dados públicos Brasil. Os números são usados como referência pelos gestores do país, para tomada de decisões.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, hoje, na Grande João Pessoa (1º macro região), estão 200 adultos internados em UTI com Covid-19. A taxa de ocupação geral de UTI é de 78%; de UTI Adulto, 80%. Na 2º macro região, em Campina Grande, são 86% de ocupação de UTI adulto; e no Sertão, 3º macro, 93%.
Redação Com informações do Conversa Política