Ataques a tiros em 2 estados deixam 6 mortos nos EUA

Policiais fecham área de tiroteio em Austin, no Texas (EUA), em 18 de abri de 2021 — Foto: Reprodução/NBC

Dois tiroteios em estados diferentes dos Estados Unidos, Wisconsin e Texas, deixaram ao menos 6 mortos neste domingo (18). Não há relação entre os casos.

O primeiro aconteceu durante a madrugada em um bar no Condado de Kenosha, em Wisconsin. Três pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas.

A polícia local informou que um homem atirou nas pessoas que estavam nesse bar depois de ser convidado a deixar o local (veja vídeo abaixo). O atirador fugiu e ainda não foi localizado.

O segundo tiroteiro aconteceu em Austin, no Texas, próximo a um prédio de escritórios e resultou em três mortes. A polícia de Austin afirma que sabe quem é o atirador, apesar de não ter divulgado sua identidade.

“Embora o suspeito ainda esteja foragido, parece que esta é uma situação doméstica isolada e não há risco para o público em geral”, informou a polícia de Austin em comunicado.

Onda de violência nos EUA

Em um mês, entre 16 de março e 17 de abril, foram registrados sete tiroteios em sete cidades diferentes nos Estados Unidos. Na soma, 41 pessoas foram mortas.

Eleito no fim do ano passado, o presidente americano, Joe Biden, quer restringir o acesso a armas.

Ele anunciou medidas para tentar controlar o que chamou de “epidemia de violência com armas de fogo” no país.

Biden quer dificultar o acesso às “armas fantasmas”, que podem ser montadas em casa e não têm número de rastreio.

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Lições do passado – Germânia, a supercidade de Hitler; Por Valter Nogueira

Lições do passado – Germânia, a supercidade de Hitler

Por Valter Nogueira

Um entre os documentários produzidos sobre a queda do Nazismo traz à tona depoimentos de oficiais do staff de Adolfo Hitler, colhidos logo após o fim da II Guerra Mundial. Decidi excluir o que já é conhecido do público (atrocidades) para focar detalhes periféricos contidos na produção do History Channel; rica em imagens e som.

A reportagem revela que o Führer (líder) alemão não queria apenas destruir, mas também construir. Idealizou uma nova Berlim, que passaria a se chamar Germânia, projetada para ser a “Capital do Mundo”.

Entre os depoimentos, um chama atenção por identificar sentimento de inveja no comportamento de Hitler. Trata-se das informações prestadas pelo oficial e arquiteto Albert Speer, a quem o líder nazista confiou o projeto da nova Berlim.

Com base nas revelações de Speer, é possível enxergar que o Führer se sentia incomodado ante à beleza da cidade de Paris (França).

De acordo com Speer, Hitler pretendia demolir Paris literalmente. Porém, foi demovido da ideia por pessoas mais próximas.  Após tomar a capital francesa, em junho de 1940, o Führer decidiu conhecer melhor a cidade.

Ainda de acordo com Albert Speer, Hitler caminhou ao longo da monumental avenida Champs-Élysées; parou diante do majestoso Arco do Triunfo; e, por fim, contemplou a cidade do alto da Torre Eiffel.

Na Torre, segundo depoimento do arquiteto, o ditador alemão teria dito: “Depois de pronta Germânia, Paris mais parecerá uma sombra! Então, para que a destruir!?”.

Germânia

O Plano era demolir Berlim para dar início à construção da “supercidade”. Por recomendação do Führer, Germânia teria uma avenida tal qual a Champs-Élysées, porém, maior e mais larga. E um arco à semelhança do francês, mas com tamanho bem superior.

A “supercidade” contaria, ainda, com um prédio colossal, com um domo aos moldes da Igreja de São Pedro (Vaticano), só que dez vezes maior. O projeto ficou no papel, com apenas alguns prédios edificados antes do final do conflito. Faltou recursos, todo dinheiro foi carreado para o esforço de guerra.

Ditador

Adolfo Hitler foi um ditador e como tal imaginava ter inteligência superior aos demais mortais. Ideias e projetos só eram bons se saíssem da cabeça dele. Assim como Narciso, todo ditador acha feio o que não é espelho!

Todavia, no caso dos ditadores, a inteligência é suplantada pela arrogância e intolerância, realidade que os leva as raias da loucura.

Ascensão e queda

Führer chegou ao poder por meio da democracia vigente na Alemanha, à época. Porém, a democracia, depois de cumprir o seu papel, não tinha mais serventia para as pretensões do novo “líder”. Por essa razão, precisava ser eliminada. Ao chegar ao comando, Hitler mostrou as suas garras; queria poder absoluto, deu um golpe no povo alemão.

O final da história, todos sabem – o mal não persevera!

Alemanha ressurge forte

O incrível é que a Alemanha ressurgiu das cinzas após a guerra, tal qual a Phoenix. Com a restauração da democracia, o país tornou-se em pouco tempo uma das maiores economias do mundo – sem precisar de ditadores desequilibrados nem de regime de exceção.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Valter Nogueira-Jornalista,radialista e escritor




CPI da Covid-19 deve apurar distribuição de cloroquina e ouvir fabricantes de vacinas

Senador Randolfe Rodrigues Foto: Agência Senado

Recomendação do distanciamento social, a produção e distribuição de hidroxicloroquina e cloroquina durante a pandemia, e a demora na compra de vacinas, estão entre os assuntos que deverão ser investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no Congresso Nacional.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que deve assumir a vice-presidência da CPI, é provável que se definam sub-relatorias diante do grande volume de trabalho.

Todos os ministros que comandaram a Saúde no governo Jair Bolsonaro e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, serão chamados a falar, segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA). Também devem ser ouvidos os principais fabricantes de vacina, em especial a Pfizer, cuja negociação com o governo federal ficou travada por meses, diz Randolfe.

Os integrantes da CPI, cuja instalação deve ocorrer na próxima semana, ainda são cautelosos sobre quais serão os investigados da comissão. Mas há expectativa que Eduardo Pazuello figure entre os alvos.

Ele está na mira do Tribunal de Contas da União, onde ministros apoiam a apuração de responsabilidades do general e defendem que ele receba multa por erros cometidos na gestão da pandemia. Um dos primeiros atos da CPI será justamente requerer documentos ao TCU e ao Ministério Público Federal.

Os senadores têm reforçado sua posição de isenção e que não chegam na CPI com conclusões tomadas. Mas a pressão sobre o governo federal será intensa.

Randolfe Rodrigues diz que é “explícita” a influência do presidente Jair Bolsonaro em decisões erradas tomadas pelo Ministério da Saúde no enfrentamento da pandemia.

Ele defende fazer uma cronologia dos posicionamentos do presidente e relacionar com o avanço da crise. “Qual a consequência do presidente dizer à população que é só uma gripezinha, que não vai comprar a ´vachina´ do Doria, que quem tomar vacina vai virar jacaré, a demora em fechar a compra da Pfizer?”, diz o senador.

Otto Alencar diz que a ideia é fazer uma CPI também propositiva, que pressione o governo a corrigir rumos. Ele faz um diagnóstico ácido da gestão do Ministério da Saúde até agora.

“O governo passou um ano com um ministro à frente da Saúde com procedimentos totalmente equivocados, que realmente não deram certo, tanto que houve expansão da doença, veio a segunda onda, com falta de oxigênio, falta de insumos do kit intubação, o drama no Amazonas”, diz o senador.

Alencar, que é médico e foi secretário de saúde na Bahia, diz que o país ouviu “muito besteirol” de integrantes do governo federal durante a pandemia.

“Besteiras faladas por pessoas que não tem formação médica, a começar pelo presidente Jair Bolsonaro. Tudo o que ele falou foi errado: gripezinha, cloroquina, anita. Se nem a ciência entende direito ainda a doença, será ele a entender?”.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) tem feito críticas públicas à gestão do governo Jair Bolsonaro. Em entrevista publicada neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo, disse que “não há dúvida nenhuma que um dos principais culpados pela situação a que nós chegamos é o governo federal”.

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Renan Calheiros acusa governo Bolsonaro de tentar trocar ministros do TCU para driblar problemas com Orçamento

“O Orçamento atual é um verdadeiro tour de france. Festival de irregularidades e sequestro de R$ 51 bi para emendas parlamentares e do ex-relator”, escreveu Calheiros, no Twitter.

“Trocar ministro do TCU para tentar driblar a inconstitucionalidade do que foi aprovado pelo Congresso é absurdo”, escreveu Renan no Twitter. (Foto: Fotos Públicas/Arquivo)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) abriu fogo contra o que seria uma manobra do governo de Jair Bolsonaro para conseguir maioria no TCU (Tribunal de Contas da União) e se blindar contra a acusação contra eventual crime de responsabilidade por causa da sanção do Orçamento de 2021.

“O Orçamento atual é um verdadeiro tour de france. Festival de irregularidades e sequestro de R$ 51 bi para emendas parlamentares e do ex-relator. Trocar ministro do TCU para tentar driblar a inconstitucionalidade do que foi aprovado pelo Congresso é absurdo”, escreveu ele no Twitter.

A coluna apurou que um dos ministros do TCU, Raimundo Carreiro, comunicou ao senador que pode deixar o TCU para assumir a embaixada de Portugal, abrindo vaga para que Bolsonaro indique um novo ministro ligado a ele.

Um dos nomes aventados é o do senador Antonio Anastasia (PSD-MG).

O jogo de xadrez pode enfrentar dificuldades. Já há articulações em andamento para que a senadora Katia Abreu (PP-TO), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, dificulte a indicação de Carreiro para qualquer embaixada, já que ela teria que ser aprovada pelo colegiado.

Procurado, o ministro Carreiro não respondeu às ligações da coluna.

Na semana passada, o Ministério Público junto ao TCU pediu que o órgão de controle emita um alerta preventivo de que a sanção do Orçamento de 2021 poderia levar o presidente Jair Bolsonaro a responder por crime de responsabilidade.