Exército tenta conter crise e publica foto de encontro entre comandantes

Em publicação feita nas redes sociais, instituição diz que os chefes da Força têm laços de “respeito, camaradagem e lealdade”

Encontro entre general Paulo Sérgio Nogueira, novo comandante do Exército, Edson Pujol e o ex-comandante Eduardo Villas Bôas
Reprodução/Twitter @exercitooficial

Encontro entre general Paulo Sérgio Nogueira, novo comandante do Exército, Edson Pujol e o ex-comandante Eduardo Villas Bôas

Exército publicou uma foto nas redes sociais nesta sexta-feira (2) de um encontro entre Paulo Sérgio Nogueira , o novo comandante da instituição, com seus dois antecessores, os ex-comandantes Edson Pujol e Eduardo Villas Bôas. A publicação foi um gesto para tentar conter a crise na qual a instituição se envolveu.

“Antigo, atual e futuro comandante do Exército: laços inquebrantáveis de respeito, camaradagem e lealdade”, diz a legenda da fotografia.

Apesar de o foco principal ter sido no Exército, o desgaste das Forças Armadas como um todo com o Palácio do Planalto ocorreu após uma troca supresa no Minisitério da Defesa. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu o cargo a Fernando Azevedo e Silva e o entregou a Braga Netto , que estava na Casa Civil e é considerado mais um “cumpridor de ordens”.

A troca, seguida pelo pedido de demissão dos comandantes das Forças Armadas, gerou apreensão em setores da sociedade sobre a possibilidade de o presidente politizar o Exército contra as medidas de restrição decretadas por gestões estaduais e municipais na pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

​Inicialmente, a intenção de Bolsonaro era colocar à frente do Exército um nome afinado ao seu governo e que tivesse uma postura contrária às medidas de distanciamento social. As mudanças abruptas, contudo, geraram reação negativa nas Forças Armadas.

Para evitar agravar a crise, Bolsonaro recuou e Braga Netto utilizou o critério da antiguidade de carreira para selecionar os novos comandantes das Forças Armadas​. O escolhido para comandar o Exército acabou sendo o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

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Deserto espiritual; tentação & superação Por Walter Nogueira

Deserto espiritual; tentação & superação;  Por Walter Nogueira

O deserto espiritual não dura para sempre – saiba disso! Porém, por vezes, é necessário à nossa evolução. A sabedoria popular diz: por mais longa que seja a noite, sempre encontrará o dia; com luz e todo o seu esplendor.

As vezes as nossas atitudes nos levam ao deserto; crise financeira, emocional, tentação e superação. Mas, é nas horas difíceis que os grandes homens se revelam; enfrentam obstáculos com resignação, firmeza, luta e esperança; nunca se entregam as saídas fáceis, estas oferecem apenas um alívio momentâneo.

A narrativa da condução de Jesus Cristo ao deserto é uma lição de vida atemporal – independente do credo religioso de cada ser humano. É que a realidade do deserto ocorre ou já ocorreu na vida de muita gente. A título de ilustração, podemos recorrer ao Evangelho de Mateus (Mateus 4, 1-11), que narra a batalha entre o bem e o mal, tendo como tema principal as tentações.

Primeiro, quando Jesus sente fome, a tentação propõe a Ele transformar pedras em pão. O pão é alimento biológico e necessário à vida. O Mestre é tentado a resolver o problema do alimento da forma mais fácil possível, recorrendo à mágica. Jesus vence a tentação, lembrado que “nem só de pão vive o homem”.

Depois, o inimigo propõe a Jesus lançar-se da parte mais alta do templo: alimento ideológico. Jesus supera a segunda tentação. Toda pessoa precisa crescer, ser dona do seu próprio nariz, mas sem esquecer de que cada um é responsável pelos seus atos. Não devemos chegar à irresponsabilidade de que podemos tudo, imaginado que sempre terá alguém a nos proteger do perigo que provocamos.

Por fim, o mau tenta seduzir o Mestre com uma proposta irrecusável, a qual toca no ponto central da vaidade humana: a possibilidade real de conquistar o poder. A Jesus, é oferecido todos os reinos.

Com sabedoria, o Mestre logo percebe que o preço é muito alto, vez que, segundo o Evangelho, a condição é adorar um “Deus” que não é o apresentado por Jesus. O Diabo – figura simbólica do mau –, propõe que Jesus o adore. Aqui, trata-se de um alimento afetivo.

O campo da afetividade é algo difícil de entender, pois atinge a alma e o coração. Nós precisamos de amor e de carinho, mas é bom lembrar que ninguém deve vender a própria dignidade para alcançar determinada coisa, mesmo que se trate de um alimento afetivo. O amor e o carinho devem ser gratuitos.

Dignidade

Por fim, neste ensinamento, podemos lembrar que Jesus não escapou às tentações, mas soube enfrentá-las com prudência, discernimento e dignidade, ao ponto de vencê-las.

www.reporteriedoferreira.com.br   Por Walter Nogueira- Jornalista, Radialista e Escritor.




PMJP e Governo da Paraíba se unem em campanha para doação de alimentos

Com o objetivo de levar esperança para a população que está enfrentando dificuldades durante a pandemia causada pelo coronavírus, a Prefeitura de João Pessoa e o Governo da Paraíba se uniram em uma campanha para arrecadar alimentos não perecíveis nos postos de vacinação contra a Covid-19. Os produtos arrecadados serão doados a instituições de caridade e famílias que vivem em comunidades da Capital.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para o prefeito Cícero Lucena, a parceria se trata de uma ação de solidariedade em um momento difícil para muitas famílias de João Pessoa. Ele destaca que, mesmo não podendo doar 1 kg de alimento, todas as pessoas dos grupos prioritários que já podem tomar a vacina, devem comparecer aos locais de imunização. “Se não puder, vá se vacinar assim mesmo, porque estará ajudando na proteção da vida”, afirmou.

Neste sábado (3), a Prefeitura inicia a vacinação para idosos com 60 anos de idade ou mais. Serão disponibilizados 27 postos de imunização em ginásios de escolas e pontos no modo drive thru durante o final de semana, sendo um exclusivo para aqueles que já podem tomar a segunda dose do imunizante.

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Pandemia no Brasil trava voos com insumos para vacinas, diz diretor da Fiocruz

A produção de imunizantes da Fiocruz contra a Covid-19 corre risco de ser suspensa

Órgão admite impacto na produção
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Órgão admite impacto na produção

O aumento de casos e mortes por Covid-19 no Brasil começa a impactar o planejamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) para a produção de vacinas contra a Covid-19. Isso porque a crise sanitária já trava voos com insumos para vacinas.

A informação foi revelada por Maurício Zuma, diretor da Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz que produz a vacina Oxford/AstraZeneca, em entrevista ao site Uol, publicada nesta sexta-feira (2).

“Temos produzido imunizantes apesar dos cancelamentos de voos com suprimentos. Além da enorme demanda internacional por esses produtos, existem empresas que atualmente não querem viajar para o Brasil. Isso nos faz acender o ‘alerta amarelo’ para possíveis faltas de materiais”, disse Zuma.

Zuma afirmou que a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca na unidade de Bio-Manguinhos pode ser impactada pelos cancelamentos de voos.“Hoje, nos esforçamos para trazer volumes maiores de cargas e evitar a escassez desses produtos. Mas, se tivermos cancelamentos desse tipo à frente, quando a produção [de vacinas] for maior, teremos problemas”, disse.

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Prefeitura de Pedras de Fogo distribui peixes na Semana Santa

A Prefeitura de Pedras de Fogo vem a público rebater as informações infundadas e irresponsáveis com relação à distribuição de peixes na Semana Santa, divulgadas pelo blog da da ex-assessora do ex-prefeito Dedé Romão.

Além de irresponsável, a farsa montada pelos assessores do ex-prefeito chega a ser cômica, uma vez que o peixe utilizado em vídeos para denunciar supostas irregularidades é diferente dos entregues a população pela atual gestão.

É importante lembrar que a gestão do ex-prefeito Dedé Romão sequer distribuiu peixes e o pior agora tenta prejudicar a polução carente, em plena Semana Santa, como aconteceu na última quarta-feira, quando os vereadores da oposição votaram contra o corte de terras para os pequenos agricultores da cidade. Felizmente, a bancada da situação é maioria e regulamentou o benefício para os produtores rurais.

Por fim, a Prefeitura lamenta e reprova as posturas inconsequentes de Dedé Romão e sua trupe, que de forma leviana, assim como acontecia na ex-gestão, insiste em se posicionar contra os interesses da população, sobretudo a mais necessitada.

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Escolha do comando das Forças Armadas reforça distância do Exército da política

Cientistas políticos avaliam que Bolsonaro saiu enfraquecido da troca dos chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica

Paulo Sergio Nogueira (Exército), Almir Garnier Santos (Marinha) e Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica)
Marcos Corrêa/PR

Paulo Sergio Nogueira (Exército), Almir Garnier Santos (Marinha) e Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica)

As indicações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a nova cúpula das Forças Armadas reforçam a distância do Exército da política. Para analistas, Bolsonaro saiu enfraquecido do episódio, já que as dispensas dos chefes de Exército, Marinha e Aeronáutica foram provocadas pela recusa de seus então líderes de aderirem a politização, como queria o presidente.

Para especialistas, a escolha do general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira como novo comandante do Exército é sintomática de que o presidente não terá o controle que gostaria sobre a Força. O general mostrou um posicionamento divergente do presidente no combate à pandemia em entrevista ao jornal Correio Braziliense . Na publicação, Paulo Sérgio apontou a possibilidade de uma terceira onda da Covid-19 e defendeu o isolamento social.

As declarações do general teriam irritado o presidente e se somado a outros desgastes que culminaram com a saída de Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa.

“Ele (Bolsonaro) achou que ia mostrar controle sobre as Forças Armadas e colheu o reverso. Não tem controle nenhum. O sinal de que o comandante do exército vai ser o general Paulo Sergio é demolidor. Ele foi o pivô da crise que levou a saída do então ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva”, afirma o cientista político Carlos Melo, do Insper.

“Essa indicação mostra a disposição do exército em relação à constituição e ao combate à Covid-19, o que diverge do presidente. E que são concepções legalistas e científicas e que também divergem do personalismo e negacionismo do presidente. Ele (Bolsonaro) fica falando “meu exército”. Mas ficou claro que o exército é do estado brasileiro”, completa.

VOCÊ VIU?

Ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa, Alcides Vaz, avalia que Bolsonaro buscou uma acomodação para a crise e acabou cedendo a nomeação do general Paulo Sergio, cuja entrevista ele também concorda que foi um dos motivos de conflito entre o presidente e o ex-ministro da defesa.

“O general Paulo Sergio não parece ser esse nome subserviente, como queria o presidente. Sua indicação reforça a perspectiva das forças armadas se afastarem do epicentro da crise política. Não há nada que indique que eles (militares) vão ser mais subservientes do que as lideranças que estavam antes.”

Professor de ciência política da FGV, Marco Antonio Teixeira, vê o presidente isolado em meio a crise com as forças armadas.

“Embora os militares não sejam coesos, a sinalização de momento é que há hoje no exército um grupo que quer distância da política partidária. E outro recado dessas mudanças é que Bolsonaro não é tão forte quanto se imaginava.”

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