Vereador e sindicato pedem saída do comandante da Guarda Municipal de João Pessoa

Um abaixo assinado foi criado para solicitar a exoneração de Diogo Abrantes da Silva Guedes Serra, Comandante da Guarda Municipal de João Pessoa. A informação foi repassada pelo vereador Marcos Henriques (PT) e justificada por causa de “uma série de denúncias graves por parte dos membros da corporação quanto ao descaso na defesa dos direitos dos servidores, também quanto à defasagem salarial e de gratificações, além de perseguição, assédio moral, ameaças e total desinteresse em lutar pelo PCCR da categoria e melhores condições de trabalho”.

Além do vereador, o Presidente do sindicato da categoria, José Luiz, confirmou o teor do abaixo assinado e acrescentou que o documento já teria a adesão de mais de 50% dos guardas municipais da capital.

“O abaixo-assinado pede mudanças no comando da Guarda Municipal e nosso mandato tem acompanhado e apoiado a luta dos companheiros, com os quais realizamos audiências públicas para que estas denúncias fossem apresentadas em plenário à administração municipal, mas a negociação pouco evoluiu. Os servidores chegaram a realizar paralisação por 24 horas, as conversas foram retomadas, mas não avançaram. A corporação está mobilizada e alertando que, se nenhuma providência for tomada, outras paralisações podem vir a acontecer. Continuamos na luta!”, disse Marcos Henriques.




Major Olímpio, líder do PSL no Senado, morre vítima da Covid-19

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Major Olímpio (PSL) teve morte cerebral nesta quinta-feira (18) após ter sido diagnosticado com Covid-19 em São Paulo.

“Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olímpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmar o óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, diz a conta do parlamentar no Twitter.

O senador Sérgio Olímpio Gomes, conhecido como Major Olímpio (PSL), estava internado desde o 2 de março no Hospital São Camilo, na capital paulista, e no dia 5 de março foi transferido para uma unidade de tratamento intensivo (UTI).

Além de Olímpio, também já morreram de coronavírus, desde o início da pandemia, os senadores José Maranhão (MDB-PB), de 87 anos, e Arolde de Oliveira (PSD-RJ).

Natural de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, Olímpio completaria 59 anos em 20 de março. Foi deputado federal e deputado estadual em São Paulo por dois mandatos. Antes de se dedicar à carreira política, Olímpio serviu como policial militar no estado de São Paulo por 29 anos.

O senador deixa esposa e dois filhos.

Antes de ingressar no PSL, em março de 2018, o senador já havia passado pelo Partido Verde, PDT e Solidariedade.

Além de bacharel em ciências jurídicas e sociais, titulação obtida ao concluir da Academia do Barro Branco da Polícia Militar, exerceu as profissões de jornalista, professor de educação física e de técnica em defesa pessoal, além de ter sido instrutor de tiro.

Dias antes, em 5 de março, quando foi levado à UTI, a informação era de que ele tratava uma infecção, “mas conforme anteriormente informado não houve e, se Deus quiser, não haverá necessidade de intubação”, escreveu a família em nota à imprensa.

A piora no quadro de Olímpio provocado pela Covid-19 foi rápida. No dia 4 de março, quando internado, o senador usou as redes sociais para dizer que estava “evoluindo satisfatoriamente” e que “apesar da gravidade e tenho fé que em breve estou de volta ao combate!”.

Apesar da internação, Major Olímpio chegou a participar, em 3 de março de uma sessão de trabalhos do Senado, através de videoconferência direto do hospital.

Atuação no Congresso

Major Olimpio foi eleito, em 2014, deputado federal pelo partido Solidariedade e, na Câmara, votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

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João Azevêdo sanciona lei que autoriza compra direta de vacinas contra Covid-19

O governador João Azevêdo (Cidadania) sancionou nesta quinta-feira (18) uma lei que assegura ao governo do estado o o direito de aquisição e fornecimento de vacinas contra a Covid-19. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de hoje,18

Na prática, a lei facilita o processo de compra direta de vacinas, caso o Governo Federal não cumpra o Plano Nacional de Imunização ou não distribua as doses do imunizantes com rapidez.

Paralela à corrida para a aprovação da nova lei estadual, proposta pelo deputado Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, o estado já vem se articulando para conseguir comprar mais vacinas para a Paraíba, através do Consórcio Nordeste.

Os governadores acertaram a compra de 37 milhões de doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. O imunizante ainda não teve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao contrário das vacinas Oxford-AstraZeneca-Fiocruz e Coronavac.

A lei estabelece Poder Executivo estadual pode comprar vacinas aprovadas pela Anvisa, e as registradas por autoridades sanitárias estrangeiras previstas Lei Federal nº 13.979/2020, ou, ainda, quaisquer outras que vierem a ser aprovadas, em caráter emergencial.

O último lote recebido pelo estado foi recebido na manhã desta quarta-feira (17) e será distribuído aos municípios nesta quinta-feira. O novo lote do imunizante contém 91,8 mil doses da vacina CoronaVac.

Conversa Política, por Angélica Nunes e Laerte Cerqueira
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