Vereadores pessoense avaliam perdas causadas pela pandemia ao visitar comércio

Dando continuidade ao projeto Câmara Itinerante, os vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) ouvem, a partir das 9h30 da manhã desta terça-feira (16), as reivindicações dos comerciantes do Centro da capital paraibana e da população de forma geral. Os vereadores vão passar pelas ruas das Trincheiras e Duque de Caxias, pelo Ponto de Cem Réis e rua Padre Meira até chegar na 13 de Maio, onde visitam o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa (CDL-JP), Nivaldo Vilar.

Com intuito de aproximar ainda mais o Legislativo da população, a Casa Napoleão Laureano tem ouvido a sociedade, em diversos pontos da cidade. Os vereadores pretendem coletar as principais demandas da população para discutirem os assuntos no plenário da Casa, além de buscarem as devidas soluções nas respectivas secretarias.

Um dos principais objetivos desta ação será verificar o número de lojas fechadas ou pontos com placas de “aluga-se” que estão se multiplicando na capital, como caracterização da falência, devido à bancarrota ocorrida inicialmente como efeito da crise econômica, e que está sendo agravada pela pandemia.

Os parlamentares ainda pretendem verificar dados sobre a elevação do desemprego, o abandono do Centro Histórico, o crescimento do comércio informal e se a criminalidade foi elevada pela “desocupação” do espaço pelos lojistas.

Como resultado desta ação serão realizadas audiências públicas, além de serem elaborados Projetos de Lei (PL) e o envio de requerimentos para a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), em busca das devidas soluções para os problemas encontrados.




Assembleia aprecia projetos que pune fura-filas e prioriza profissionais da Educação

Projetos de lei que tramitam na Assembleia Legislativa da Paraíba dispõem sobre a vacinação contra o covid-19 no Estado. Punição para quem fura-filas, inclusão dos profissionais da educação no grupo prioritário e a obrigatoriedade da divulgação dos nomes dos imunizados estão entre as matérias que devem ser analisadas em plenário na próxima sessão ordinária.

Da deputada Pollyanna Dutra, o Projeto de Lei Ordinária    2447/2021 prevê penalidades a serem aplicadas pelo não cumprimento da ordem de vacinação dos grupos prioritários, de acordo com a fase cronológica definida no plano nacional e/ou estadual de imunização contra a Covid-19.

O Projeto de Lei 2405/2021, do deputado Raniery Paulino, prioriza a vacinação contra a Covid-19 para os Profissionais da Educação.

A transparência na divulgação dos nomes de pessoas imunizadas também é pauta de discussão entre as matérias que tramitam na Casa de Epitácio Pessoa. Para isso, a deputada Cida Ramos apresentou o projeto de lei 2394/2021, que determina a obrigatoriedade na divulgação dos nomes das pessoas vacinadas ante o covid-19, nos municípios do Estado da Paraíba.

Sequelas da Covid

Outra matéria que tramita na Casa e deve ser analisada nos próximos dias visa assistir aqueles que tiveram sequelas do novo coronavírus. Para isso, o Projeto de Lei Ordinária 2446/2021, do deputado Wallber Virgolino, institui a Política Estadual de Atenção à Saúde Mental das pessoas acometidas pela Covid-19 na Paraíba.




Justiça converte prisão de acusados da morte de Expedito Pereira em preventiva

Os três acusados do assassinato duplamente qualificado do médico e ex-prefeito do município de Bayeux, Expedito Pereira de Sousa, ocorrido em 9 de dezembro do ano passado, devem continuar presos até o julgamento do caso. O pedido de conversão da prisão temporária em prisão preventiva foi feito pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) na denúncia oferecida contra o trio (processo 0800055-97.2021.8.15.2002), na última quarta-feira (10/02) e recebida, em todos os termos, pela Justiça, dois dias depois.

A denúncia foi oferecida pelo promotor de Justiça do 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, Marcus Antonius da Silva Leite, e a decisão foi da juíza que atua no mesmo tribunal, Andrea Carla Mendes Nunes Galdino. Os réus são: Leon Nascimento dos Santos, apontando como executor do crime; José Ricardo Alves Pereira, que seria o mandante, e Gean Carlos da Silva Nascimento, o intermediador.

No pedido de conversão da prisão, o promotor Marcus Leite justifica que a decisão seria uma garantia da ordem pública e também asseguraria a aplicação da lei penal. “Considerando que aos denunciados é imputado o crime de homicídio duplamente qualificado, delito grave, na verdade hediondo, que revela, por si, a periculosidade dos agentes, mormente pela maneira como foi perpetrado, o possível desdobramento político e cometimento de crimes financeiros e outras fraudes contra a inditosa vítima (pendentes de investigação), além de informações constante dos autos acerca da má conduta dos denunciados”.

O representante do MPPB também narra na denúncia que no dia 16 de dezembro, o denunciado Leon Nascimento compareceu na Promotoria de Justiça, acompanhado de sua advogada e do delegado Victor Emanuel Melo dos Santos, e confessou a autoria do crime e participação dos outros dois denunciados. De acordo com Marcus Leite, Leon contou, “com riqueza de detalhes, toda a empreitada criminosa dos três imputados para o cometimento do crime”.

O promotor Marcus Leite também denuncia na peça acusatória que “o fato de o crime ter ocorrido para encobrir a dilapidação dos bens da vítima, caracteriza a qualificadora para assegurar a ocultação de outro crime”. O Ministério Público também esclarece que “o recurso utilizado impossibilitou a defesa do ofendido, que foi atacado de surpresa”. Diante dos fatos que constam nos autos, o promotor do 1º Tribunal do Júri concluiu que “sobejam indícios suficientes de autoria e prova inconteste da materialidade do crime de homicídio duplamente qualificado, em concurso de pessoas”.

O acolhimento da representação

Na decisão, a juíza Andrea Galdino faz um resumo dos fatos apontados pelo Ministério Público e constantes nos autos do processo e declara: “Assim sendo, diante de todo o exposto, com esteio no artigo 311 e artigo 312 do CPP, acolho a representação ministerial e converto a prisão temporária dos acusados Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento e José Ricardo Alves Pereira, em prisão preventiva, para garantir a ordem pública, instrução criminal e aplicação da lei penal”.

A prisão temporária dos acusados, segundo os autos, foi requerida e deferida no dia 15 de dezembro passado, pelo prazo de trinta dias, tendo sido prorrogada por igual prazo, no dia 13 de janeiro deste ano. Com a prisão preventiva decretada, os acusados devem continuar presos até o julgamento do processo. Na mesma decisão, a juíza também levantou o sigilo dos autos e da cautelar.

O caso

Na denúncia, o Ministério Público narra que em 9 de dezembro de 2020, por volta das 9h, na Avenida Sapé, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, o denunciado Leon Nascimento, a mando dos acusados Gean Carlos e José Ricardo, executou o ex-prefeito Expedito Pereira. Também consta na peça acusatória que José Ricardo se candidatou ao cargo de vereador de Bayeux, na última campanha eleitoral, contando com o apoio da vítima, que era seu tio, e com o trabalho dos acusados Gean Carlos e Leon Nascimento como “marqueteiros”.

A peça acusatória relata que o denunciado José Ricardo, no intuito de se eleger, passou a dilapidar o patrimônio da vítima, incluindo fraude e furtos relativos a bens imóveis, veículos, saques bancários e valores subtraídos do cofre da vítima. Narra ainda a denúncia que, em razão do insucesso na campanha eleitoral, e diante da dilapidação do patrimônio da vítima, os denunciados José Ricardo e Gean Carlos arquitetaram a morte de Expedito Pereira, escolhendo o denunciado Leon Nascimento para executar a vítima, o qual chegou, inclusive, a frequentar um clube de tiro, dias antes, para praticar a mira.

Na véspera do assassinato, de acordo com a denúncia, José Ricardo marcou um encontro com a vítima no “Bar de Jura” – um estabelecimento que fica próximo à residência da vítima, com a desculpa de que estaria com um vereador eleito da Capital, a fim de conseguir um emprego para a filha do idoso. Na manhã do crime, os denunciados Leon e Gean pediram emprestado uma motocicleta e Leon, portando uma arma de fogo, foi ao encontro e desferiu dois disparos contra a vítima, quando caminhava numa calçada em direção ao local marcado. O acusado fugiu e a vítima morreu no local. O reconhecimento do acusado e da motocicleta foi feito pela Polícia Militar, através de imagens de vídeo registradas pelas câmeras de vigilância instaladas na área. Chegando ao proprietário da motocicleta, a polícia identificou os demais acusados.

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Senador flagrado com dinheiro na cueca pode voltar ao cargo essa semana

O senador licenciado e ex-vice-líder do governo, Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro escondido na cueca, pode retornar ao Senado ainda essa semana.

Interlocutores do congressista disseram ao Congresso em Foco que apesar da licença acabar na quarta-feira de cinzas (17) ainda não há confirmação se o senador voltará de fato ao posto. Caso Chico Rodrigues não retome suas funções, deverá pedir nova licença ao presidente da Casa, seu correligionário Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Desde que foi afastado em outubro de 2020, Pedro Arthur Ferreira Rodrigues (DEM-RR), filho e primeiro suplente do senador, não foi convocado para assumir a vaga. Seu caso está parado, pois o Conselho de Ética da Casa ainda não foi instalado.

Chico Rodrigues é acusado de desviar recursos que seriam destinados para o combate da covid-19 em Roraima. Após ser pego com cerca de R$ 30 mil nas roupas íntimas, o parlamentar pediu afastamento do Senado por 121 dias.

A situação rendeu ao senador a perda do cargo de vice-líder do governo e a fama de ter sido encontrado com dinheiro nas nádegas. A assessoria de Chico Rodrigues afirma que essa informação não é verdadeira.

Relembre o caso

Em outubro de 2020, a residência do senador Chico Rodrigues em Boa Vista (RR) foi um dos alvos da operação da Polícia Federal intitulada Desvid-19. Eram investigadas contratações realizadas no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde envolvendo aproximadamente R$ 20 milhões que deveriam ser utilizados no combate à pandemia. A polícia apreendeu dinheiro vivo dentro da cueca do senador. Os investigadores encontraram cerca de R$ 30 mil na residência de Chico Rodrigues.

No dia seguinte à operação, o presidente Jair Bolsonaro disse que seu governo “defende o combate à corrupção” e minimizou a relação com o então vice-líder do governo. “Vocês estão há quase dois anos sem ouvir sobre corrupção no meu governo. Meu governo são os ministros, estatais e bancos oficiais – esse é meu governo”, declarou, desvinculando-se das acusações contra o senador. No mesmo dia Chico Rodrigues pediu para sair do posto de vice-líder do governo.

De acordo com a ferramenta do Congresso em Foco que mede o governismo dos deputados e senadores, Chico Rodrigues foi fiel a Bolsonaro em 97% das votações nominais em plenário. No Senado, o alinhamento médio ao governo era de 87%.

Advogados do senador emitiram uma nota em outubro afirmando que o dinheiro encontrado nas nádegas do congressista tinha origem lícita e seria destinado para o pagamento de funcionários.

Segundo mostrou o Congresso em Foco, durante o período de afastamento dos trabalhos legislativos, Chico Rodrigues não recebe o salário mensal (de R$ 33.763,00) não tem acesso à estrutura administrativa do gabinete parlamentar, mas mantém plano de saúde e imóvel funcional.

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Confira o abre e fecha de Carnaval na Paraíba

 

Comercio Foto Imagem ilustrativa Divulgacao Secom PB - Confira o abre e fecha de Carnaval na Paraíba

Em virtude da pandemia do novo coronavírus e do cancelamento dos festejos de Carnaval em todo o estado, comércio e serviços funcionam normalmente nos dias 16 (terça-feira) e 17 (quarta-feira). Em todo o estado, bares, restaurantes e lanchonetes terão restrições no horário de funcionamento – poderão abrir de 6h às 23h, fora desses horários só poderão funcionar com delivery ou para entrega de pedidos em loja.

Veja aqui mais informações sobre o Carnaval 2021 sem festas
Confira abaixo o que abre e fecha no feriado de Carnaval:

Comércio
O feriado de Carnaval deverá ter comércio funcionando normalmente na Paraíba. O Sindicato dos Lojistas do Comércio de João Pessoa (Sindilojas) confirmou que o expediente na terça-feira de Carnaval (16) e na quarta-feira de Cinzas (17) será normal, tendo em vista que em todo o estado não haverá ponto facultativo.

Em Campina Grande, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial de Campina Grande (ACCG) e o Sindicato dos lojistas de Campina Grande (Sindilojas) já haviam emitido uma nota em 21 de janeiro confirmando o funcionamento das lojas na cidade.

Em João Pessoa e Campina Grande, comércio funcionará normalmente (Foto: Arquivo/Jornal Correio)
Serviços públicos
As três principais cidades da Paraíba, João Pessoa, Campina Grande e Patos, cancelaram o ponto facultativo dos serviços públicos no Carnaval, assim como vários outros municípios do estado. Os Tribunais de Contas (TCE-PB), de Justiça (TJPB) e do Trabalho (TRT-PB) e a Justiça Federal na Paraíba também suspenderam o ponto facultativo do Carnaval.

O Governo do Estado já havia decretado expediente normal desde 30 de janeiro. Nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro não haverá ponto facultativo, o expediente no serviço público estadual será normal

Bancos
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) confirmou que os bancos não vão abrir nos dias 15 e 16 de fevereiro, período de Carnaval. A Resolução nº 2.932 do Banco Central do Brasil definiu que nos dias 15 e 16/02 (segunda e terça-feira de Carnaval) não haverá expediente ao público.

Na quarta-feira de Cinzas (17), o expediente será reduzido – de 12h às 15h. Nas localidades onde o expediente se encerra antes das 15h, o início do atendimento deverá ser remarcado para que se tenha, no mínimo, três horas de funcionamento.

Shoppings
Manaira e Mangabeira Shopping (João Pessoa): funcionam em horário normal (10h às 22h). Apenas no domingo (14), os restaurantes e Praça de Alimentação dos shoppings abrem a partir das 11h30 e as lojas e operações de lazer funcionam a partir das 12h. A Casa da Cidadania estará fechada nos dias 13 e 14; de 15 a 17/02, o horário de funcionamento será de 8h às 14h;

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Mag Shopping (João Pessoa): no domingo (14), lojas abrem das 13h às 21h e Praça da Alimentação das 12h às 22h; segunda, terça e quarta-feira (15, 16 e 17), lojas e Praça da Alimentação abrem das 10 às 22h;
Partage (Campina Grande): domingo, segunda e terça-feira (14, 15 e 16), lojas abrem de 10 às 22h e Praça de Alimentação de 11h às 22h; na quarta-feira, lojas e Praça da Alimentação abrem de 12h às 22h;
Shopping Guedes (Patos): dias 14 (domingo) e 16 (terça-feira), lojas abrem das 13h às 20h e Praça de Alimentação das 11h30 às 22h; no dia 15 (segunda-feira), estará fechado.
Trens
Os VLTs da CBTU João Pessoa irão funcionar normalmente nos dias de Carnaval, no horário tradicional – das 5h às 19h25

Correios
A Superintendência Estadual dos Correios informou que suas unidades operacionais e de atendimento funcionarão normalmente. Haverá atendimento nas agências entrega de objetos postais conforme as condições vigentes.

A Central de Atendimento dos Correios (CAC) atenderá normalmente nessas datas, das 8h às 20h. Os clientes poderão registrar manifestações ou obter informações sobre produtos e serviços no site dos Correios: www.correios.com.br.

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