Bolsonaro pode decretar “estado de defesa” para preservar estabilidade, diz Aras
Procurador-geral da República afirmou também que não se sente obrigado a avaliar ilícitos atribuídos ao presidente na gestão da pandemia
“ Augusto Aras divulgou uma nota oficial para informar que não se sente obrigado a avaliar ilícitos atribuídos a Jair Bolsonaro na gestão da pandemia” , diz Josias de Souza.
“Num instante em que ressurge o debate sobre impeachment , anotou: ‘Eventuais ilícitos que importem em responsabilidade de agentes políticos da cúpula dos Poderes da República são da competência do Legislativo’.
No mesmo texto, Aras insinuou que o presidente pode decretar o ‘estado de defesa’, para preservar a ‘estabilidade institucional’ (…).
www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig
Biden toma posse e anuncia retorno dos Estados Unidos a OMS e ao Acordo de Paris
Presidente Joe Biden toma posse nos EUA e informa que vai anular imediatamente série de medidas do seu antecessor. Novo presidente dos EUA desmonta a agenda que uniu Bolsonaro e Trump no mundo.
O governo de Joe Biden sinaliza que irá se afastar das alianças formais e informais que tinham sido criadas nos últimos anos entre Donald Trump, Jair Bolsonaro e outros líderes populistas na defesa de agendas religiosas, políticas ultraconservadoras, negacionismo ambiental, ataques às instituições multilaterais e de desmonte dos pactos de direitos humanos.
Uma primeira indicação dessa tendência foi dada por sua equipe durante a sabatina no Senado americano com o novo chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, na noite de terça-feira. Questionado por mais de quatro horas, o experiente negociador que irá assumir o Departamento de Estado norte-americano foi explícito em dizer que será uma de suas prioridades lidar com a ameaça do populismo.
Ao explicar seus planos, ele voltou a defender a ideia da realização no segundo semestre do ano de uma cúpula para a promoção da democracia, reunindo países aliados.
Para Blinken, existe um risco real por parte do “populismo emergente” no mundo. Sem citar nomes, ele ainda apontou como, ao longo dos últimos anos, os pilares da democracia foram abalados em alguns países. O evento também é visto como um instrumento para dar uma resposta ao movimento mundial de extrema direita, assim como um marco de sua presidência diante de ditaduras pelo mundo.
Diplomatas brasileiros interpretaram a referência ao projeto como um sinal claro de que o tema da “democracia” estará presente nas decisões de Biden e que isso, potencialmente, pode ser uma pressão sobre o governo Bolsonaro.
A perspectiva é de que a agenda da cúpula inclua a proteção do papel da sociedade civil, meio ambiente, fortalecimento das instituições democráticas, ataques contra a desinformação, além de combate contra a tortura. Alguns dos principais aliados dos EUA já estariam na lista, entre eles Canadá, França, Alemanha, Coreia do Sul, Austrália e Japão.
Fortalecer a OMS, aliança de vacinas e compromisso “imediato” com clima
Blinken ainda deixou claro que a agenda ambiental do novo governo americano será implementada “imediatamente”. Isso inclui a volta ao Acordo Climático de Paris e o engajamento de Washington em negociações em diferentes fóruns.
Já na próxima semana, o enviado de Biden para temas ambientais, John Kerry, participará de um debate no Fórum Econômico Mundial, que organiza seu evento de maneira virtual. A expectativa é de que o evento seja usado para que o novo governo explique quais serão suas metas.
Biden ainda voltará à OMS, uma decisão que terá um impacto na forma pela qual a pandemia será administrada. Trump havia optado por sair do organismo, como uma forma de punir a instituição por seus erros na crise sanitária e sua proximidade ao governo chinês.
Para Blinken, porém, essa ausência apenas abriria caminho para que Pequim fortaleça sua posição nas instituições internacionais. Ele insiste que a OMS terá de ser reformada. Mas defende que isso seja feito com um envolvimento direto dos EUA.
Com a meta de mostrar uma ruptura, Biden enviará Tony Fauci para representar os EUA numa reunião da OMS ainda nesta semana.
O novo chefe da diplomacia americana também indicou que a Casa Branca vai aderir ao Covax, a aliança de vacinas criada pela OMS. Segundo ele, existe um risco de que a pandemia gere uma vulnerabilidade ainda maior nos países mais pobres, o que minaria os interesses inclusive dos EUA em um cenário internacional mais estável.
“Há um interesse nacional em ajudar e fazer nossa parte para que as vacinas cheguem a todos”, afirmou.
O Brasil também faz parte da aliança de vacinas. Mas hesitou em aderir ao projeto, sob a justificativa de que tal projeto daria força para a OMS como centro da resposta global à pandemia.
Nesta semana, num discurso na agência, o Itamaraty ainda indicou que, qualquer reforma, terá de criar uma situação em que a OMS seja alvo de um maior controle por parte dos governos nacionais.
Outro setor que sofrerá ampla revisão é o capítulo de direitos humanos. Blinken afirmou, diante do Senado, que embaixadores americanos voltarão a ser autorizados a colocar uma bandeira que simboliza o movimento LGBT em suas agendas e em seus escritórios.
“A violência contra a população LGBT aumenta no mundo. Os EUA precisam assumir seu papel de proteger essas pessoas”, disse. Entre os diferentes instrumentos, Biden terá um embaixador dedicado ao tema da promoção do direito desse segmento no palco internacional.
Outra questão dos senadores se referia à comissão criada por Trump com a ambição de promover uma redefinição do que são os direitos humanos, num processo que poderia ter um impacto global. Para o novo chefe da diplomacia americana, as conclusões da comissão serão rejeitadas.
A meta inicial do projeto de Trump era colocar limites às novas reivindicações dos direitos humanos e realizar a maior revisão do termo desde a assinatura em 1948 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Em meados de 2019, a Casa Branca criou a Comissão sobre Direitos Inalienáveis. Para os críticos e especialistas, o esforço de focar os trabalhos em “direitos inalienáveis” é, na realidade, uma tentativa de restringir os direitos que o governo tem a obrigação de proteger. Poderiam ser afetados direitos sexuais e a proteção de minorias, entre elas a comunidade LGBTQ e imigrantes.
A coluna apurou que o processo liderado por Trump passou a ser acompanhado com grande interesse pelo Itamaraty e pelo Ministério dos Direitos Humanos. O governo brasileiro chegou a enviar a secretária nacional da Família do governo, Angela Gandra Martins, até a capital americana para acompanhar as reuniões.
Hemisfério estará no “foco” de Biden
O futuro chefe da diplomacia ainda destacou como Biden colocará “atenção sustentável” nas questões das Américas e que a região será uma “área de foco”. Durante sua sabatina no Senado, Blinken indicou como o presidente eleito fez 16 viagens para países do Hemisfério quando era o vice-presidente de Barack Obama.
Para ele, Biden tem uma “visão forte” de que um futuro para o Hemisfério deve ser “democrático e que proteja a classe média” para que os interesses dos EUA sejam atendidos.
Além do populismo, a situação da Venezuela e Cuba também estarão na agenda. Blinken estima que Nicolas Maduro, presidente venezuelano, tem usado negociações para ganhar tempo e o qualifica como “ditador brutal”. Mas alerta que Washington terá de atuar em maior sintonia com países da região e adotando sanções mais focadas.
Ao vivo, Ney faz gesto obsceno ao se referir a Zé Maranhão; assista
A cena já seria das mais lamentáveis, mas no atual contexto, em que o senador José Maranhão (MDB) luta a cerca de 53 dias contra as complicações da Covid-19, se tornou impiedosa. Em uma entrevista ao vivo concedida ao apresentador Hermes de Luna do Correio Debate de hoje, o senador Ney Suassuna inexplicavelmente fez um gesto obsceno depois de responder sobre as expectativas em relação à recuperação do colega. Apesar de estar com a câmera ligada, Suassuna estirou o dedo depois de falar de Maranhão e dizer que torcia por seu restabelecimento.
“Faço minhas preces para que se reanime o mais rápido possível”, disse Suassuna para logo depois fazer o gesto obsceno em frente à câmera de seu computador.
Ao vivo, Ney faz gesto obsceno ao se referir a Zé Maranhão; assista
Ney Suassuna e José Maranhão tiveram sérios atritos na eleiçõe de 2006 quando Suassuna disputava um mandato como senador às voltas com denúncias de corrupção ligadas à Mafia das Sanguessugas. No auge da crise, Maranhão aconselhou o colega a renunciar à candidatura, o que causou a fúria de Ney. O então senador acabou absolvido no Conselho de Ética do Senado das acusações de participação no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento, mas perdeu a eleição. Atualmente é suplente de Veneziano Vital e está no mandato por força de licença do titular.
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Ministra pede informações ao governo sobre monitoramento de parlamentares e jornalistas
A ministra Cármen Lúcia requisitou informações da Secretaria de Governo (Segov) e da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 765, ajuizada pelo Partido Verde (PV) para impedir a produção, pelo governo federal, de relatórios criados a partir do monitoramento de redes sociais de parlamentares e jornalistas.
Na decisão, a ministra solicita que as informações sejam enviadas, com urgência e prioridade, no prazo máximo e improrrogável de 48 horas. A medida foi tomada com base no artigo 10 da Lei das ADIs (Lei 9.868/1999), aplicável à ADPF. Segundo o dispositivo, salvo no período de recesso, a medida cautelar será concedida após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela lei ou pelo ato normativo impugnado.
Liberdade de expressão
Na ADPF, o Partido Verde argumenta que o monitoramento de redes sociais de parlamentares e jornalistas é uma grave lesão ao preceito da liberdade de expressão, da manifestação do pensamento e do livre exercício profissional.
A ação baseou-se em matéria da revista Época que noticiou que pelo menos 116 parlamentares tiveram suas redes sociais monitoradas a pedido da Segov (105 deputados federais, nove senadores, uma deputada estadual e um vereador).
Segundo o partido, há, na prática, indícios de desvio de finalidade na contratação de empresa privada com verba pública, motivo pelo qual informa que o Ministério Público solicitou que o Tribunal de Contas da União (TCU) apure se a medida atende ao interesse público.
Senador Ney Suassuna(republicanos) reforça fala de Bolsonaro: ‘Brasil está quebrado’
O senador paraibano Ney Suassuna (Republicanos), nesta quarta-feira (20), citou uma polêmica frase do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na hora de avaliar a economia do Brasil. De acordo com ele, situação foi prejudicada ainda mais pela pandemia da covid-19.
“O país tá quebrado. Nós temos que ver o que é possível fazer. Temos uma situação terrível porque gastamos no ano passado mais de R$ 250 bilhões, é como se tivéssemos tomado emprestados esse dinheiro e vamos ter que pagar”, declarou.
Em entrevista concedida ao programa de rádio Arapuan Verdade, o político, que está ocupando a vaga do licenciado Veneziano Vital do Rêgo (MDB), lembrou que cerca de 70 milhões de pessoas tiveram acesso ao auxílio, o que aumentou o prejuízo da União.
“E não têm como devolver e todos nós teremos que pagar e ainda tem esse ano que não pode parar de ajudar os 14 milhões de pessoas desempregadas. Com esse quadro, não tenho condições de pedir ao presidente nenhuma obra para a Paraíba”, arrematou.
Dez cidades não retiraram suas doses para campanha de vacinação contra Covid-19
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que até o fim do dia dessa terça-feira (19), dez cidades ainda não tinham retirado as doses da campanha de vacinação Covid-19 nas gerência regionais.
De acordo com a SES, todas as outras já estão abastecidas, porém não foi possível validar o quantitativo de vacinados, por problemas técnicos no sistema on-line.
O governo do estado também elaborou uma nota técnica (veja abaixo) com orientações para os municípios para execução da campanha de vacinação.
Veja abaixo os municípios:
2° Gerência:
Cuitegi
Pilões
Pilõezinhos
9a Gerência:
Santa Helena
1°GRS:
Alhandra
Cuite de Mamanguape
Lucena
Sobrado
Pitimbu
Azevêdo não descarta restrições mais duras durante o carnaval em caso de aglomerações
Nesta terça-feira (19), em meio à euforia causada pelo início da vacinação contra a covid-19 em toda a Paraíba, o governador João Azevêdo (Cidadania) fez um alerta para que os paraibanos continuem se cuidando e cuidando de seus familiares, já que muito ainda precisa ser feito para que todos fiquem imunes à doença.
João revelou inclusive que caso haja necessidade, as medidas restritivas podem ser endurecidas durante o período de Carnaval em todo o estado.
“Se houver necessidade de tomar medidas mais duras, tomaremos com a maior tranquilidade, porque entendemos que o objetivo maior é continuar salvando vidas”, afirmou o chefe do Executivo estadual.
O governador disse ainda que o estado vai continuar acompanhando os dados relativos à pandemia e, em função dos resultados que são apresentados, tomará as medidas necessárias.
“Se houver necessidade de tomar medidas complementares, vamos tomar para todo o estado, e apresentar a nossa leitura se assim para a indicação dos números dos próximos dias. Ao longo de um ano inteiro tomamos medidas visando sempre à proteção das vidas e não vai ser diferente no carnaval”, declarou.
Prefeito de Alhandra contempla aliados com até 100% de gratificações logo no primeiro dia de nomeação
Além de empregar a esposa na chefia de gabinete, a filha na secretaria de Finanças e o genro na controladoria geral, o prefeito de Alhandra Marcelo Rodrigues (MDB) nomeou e concedeu até 100% de gratificação a aliados logo nos primeiros dias de trabalho.
Chama atenção as gratificações de 100% para Márcio Alexandre Diniz Cabral, irmão do procurador geral do município e para Robson Costa de Santana, nomeado para a biblioteca municipal que não existe, mas já começa a trabalhar com 100% de gratificação.