O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, compartilhou um ‘check list’ da vacinação no estado. Neste sábado (16), ele anunciou que a Paraíba está com a estrutura pronta e apenas aguarda a chegada da vacina contra Covid-19 para imunizar os paraibanos.
“Rede de armazenamento (ok), Seringas e agulhas (ok), Veículos refrigerados (ok), Vacina – aguardando vacina”, compartilhou o secretário.
Além disso, Geraldo Medeiros divulgou foto de um veículo, anunciando que os carr
O Hospital Universitário Lauro Wanderley prepara leitos para receber pacientes de Manaus
O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB) preparou 15 leitos para receber pacientes da Covid-19 em Manaus, caso precisem de transferência por causa da falta de oxigênio em hospitais do Amazonas.
“Filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, o HULW colocou 15 leitos à disposição de pacientes do Estado do Amazonas com covid-19”, informou o HU da UFPB.
Ainda segundo a Ebserh, “a enfermaria que irá recebê-los está equipada com leitos elétricos, bombas de infusão, ventiladores mecânicos e material para ventilação não-invasiva. Ao todo, cerca de 60 profissionais da área assistencial do Lauro Wanderley estão envolvidos nessa ação humanitária.”
A Ebserh destacou que “a logística de transporte está sob a coordenação do Ministério da Saúde, mas ainda não há previsão de quando os pacientes de Manaus chegarão à Paraíba. Em todo o país, a Ebserh mobilizou quase 150 leitos de nove hospitais universitários federais.”
Karla Pimentel prefeita de Conde suspende aumento de salários aprovado na gestão passada
A prefeita Karla Pimentel assinou, nessa sexta-feira (15), a suspensão do reajuste de salários previsto na Lei Municipal nº 1061/2020, para o exercício de 2021, aprovado na gestão anterior.
Em seu ato discricionário, a prefeita considerou inapropriado o reajuste no contexto da pandemia e reafirmou ser necessário manter o equilíbrio fiscal em um momento crítico para a cidade de Conde.
A prefeita Karla Pimentel reiterou que “é preciso ser coerente com a realidade de nosso município e tomar atitudes que causem verdadeiro impacto positivo rumo a um novo tempo para os condenses. O momento é de prudência, cuidado com o povo e com a administração de nossa cidade.”
Fabricante de oxigênio diz enfrentar crise sem precedentes no Amazonas
Uma das maiores fornecedoras de oxigênio hospitalar no Brasil, a empresa White Martins, afirmou que enfrenta um “cenário de crise sem precedentes” e que “vem se agravando a cada dia”, particularmente no Amazonas. No estado, a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o aumento exponencial do número de casos da covid-19 sobrecarregou as unidades de saúde da capital, Manaus. A escalada da doença causou a falta de oxigênio medicinal em hospitais públicos e privados.
Segundo a empresa, o aumento da demanda por oxigênio hospitalar no estado alcançou os 70 mil metros cúbicos (m3) por dia esta semana. Isto equivale a quase o triplo dos 25 mil m3/dia que a empresa conseguia produzir diariamente em sua fábrica de Manaus até recentemente.
A título de comparação, a White Martins explica que, antes da confirmação do primeiro caso de covid-19 no Brasil, no final de fevereiro de 2020, a fábrica utilizava apenas metade de sua capacidade produtiva. “Isso era suficiente para atender a todos os clientes dos segmentos medicinal e industrial que, juntos, somavam um consumo da ordem de 10 a 15 mil m3/dia”, informou a empresa, em nota. Mesmo durante o pico da primeira onda da doença, entre abril e maio de 2020, o consumo estadual do produto não superou os 30 mil m3/dia.
Intimada pela Justiça do Amazonas a manter o fornecimento a um hospital particular de Manaus de “quantidades suficientes” de oxigênio, a empresa afirma que já ampliou “até o limite máximo da capacidade de produção da planta [industrial] de Manaus”, elevando-a para 28 mil m3/dia – o que não basta para suprir o atual consumo conjunto de cinco hospitais da capital amazonense.
Venezuela
Para fazer frente a crise, a White Martins afirma estar adotando uma série de medidas, entre elas a importação de parte do oxigênio que produz na Venezuela.
Ontem (14), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, confirmou, por meio das redes sociais, que conversou com o governador do Amazonas, colocando à disposição todo o oxigênio necessário “imediatamente”.
Também nas redes sociais, Wilson Lima agradeceu a ajuda da Venezuela e dos estados brasileiros que ofereceram apoio. Pacientes diagnosticados com a covid-19 estão sendo transferidos de Manaus para hospitais de outras oito unidades da federação (Ceará, Goiás, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Distrito Federal, Paraíba e Rio Grande do Norte).
Reativação
Além de importar o produto da Venezuela, a White Martins estuda reativar sua antiga fábrica em Manaus, desativada desde 2009, quando a atual começou a operar. Funcionários da empresa estão avaliando o estado de conservação dos equipamentos e as medidas necessárias para que a unidade comece a operar – o que a White Martins espera que aconteça entre 30 e 45 dias. Com isso seria possível produzir mais cerca de 6 mil m3 de oxigênio/dia.
A pedido da empresa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a White Martins a produzir oxigênio medicinal a 95% – um percentual de pureza inferior aos atuais 99% – e distribuí-lo às unidades da rede estadual de saúde. Válida por 180 dias, a medida permitirá o aumento da sua capacidade de fabricação. Segundo a White Martins, a “flexibilização” do percentual poderá aumentar a capacidade produtiva da planta de Manaus em aproximadamente 2.000 metros cúbicos diários.
Logística de guerra
Há, no estado, outros fornecedores locais de oxigênio, mas eles atendem a uma pequena parcela da demanda. Uma delas, a Nitron da Amazônia, também já foi acionada na Justiça para manter o fornecimento aos hospitais da Unimed de Manaus
Segundo representantes dos governos federal e estadual, a incapacidade da fábrica da White Martins atender, praticamente sozinha, a toda a atual demanda do estado é agravada pelas dificuldades logísticas para fazer com que o produto proveniente de outros estados cheguem a Manaus.
Parte das adversidades vem sendo enfrentada com a ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB). Ao longo da última semana, aviões cargueiros militares já transportaram ao menos 350 cilindros e 12 isotanques contendo oxigênio. De acordo com o Ministério da Defesa, a ação exige uma verdadeira “logística de guerra”.
Ontem a noite, a Justiça Federal do Amazonas deu prazo de 24 horas para que a União e o estado do Amazonas apresentem um plano urgente para resolver o desabastecimento de oxigênio na rede de saúde, de modo a “garantir o direito fundamental à vida durante a pandemia”.
Apreensões
Policiais civis e militares apreenderam na tarde desta quinta-feira, em Manaus, um caminhão com 33 cilindros de oxigênio, dos quais apenas sete estavam vazios. Segundo a Polícia Civil, o produto estava sendo vendido de forma irregular, por preços superiores aos habituais.
Em nota, a Polícia Civil informou que um homem de 38 anos foi detido e deve responder judicialmente por reter produtos para especulação. Ao ser interrogado, o homem teria dito que é dono de uma empresa que comercializa cilindros de oxigênio. Com medo de que alguém invadisse o estabelecimento em busca do material, decidiu colocar os cilindros em um caminhão que estacionou distante da empresa.
Dos 26 cilindros que continham o produto, 11 foram destinados ao Hospital Beneficente Português; seis para a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas; seis para o Hospital São Raimundo e três para o Coroado. De acordo com a Polícia Civil, o homem detido afirmou que o oxigênio tinha sido envasado na quarta-feira (13).
www.reporteriedoferreira.com.br Por Agência Brasil
Maia diz que discutir impeachment de Bolsonaro será “inevitável no futuro”
Para o presidente da Câmara, agora é o momento de “focar no principal”, que é “salvar o maior número de vidas”
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não descartou a possibilidade de discussão de um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas jogou a responsabilidade para colocar o assunto em pauta pelo seu sucessor. O parlamentar afirmou que essas discussões seriam inevitáveis “no futuro”.
“Eu acho que esse tema de forma inevitável será discutido pela Casa no futuro. Temos de focar no principal, que agora é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que há uma desorganização e uma falta de comando por parte do ministério da Saúde”, disse Maia ao participar de entrevista coletiva ao lado do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Continua após a publicidade
Maia defendeu que, neste momento, a prioridade é retomar os trabalhos da Câmara e do Senado, que estão em recesso desde dezembro. Essa foi a justificativa dada por Maia para não discutir e protocolar um processo de impedimento neste momento.