CAINDO A MÁSCARA Por Rui Leitao
CAINDO A MÁSCARA Por Rui Leitao
www.reporteriedoferreira.com.br Por Rui Leitão-Jornalista,advogado e escritor
CAINDO A MÁSCARA Por Rui Leitao
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Governadores participam nesta terça-feira (8) de reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para tratar da compra de vacinas contra a Covid-19. Eles criticam a falta de coordenação do governo e cobram a compra de vacinas e um plano nacional de imunização para o país. O governador João Azevêdo está participando do encontro, que já está ocorrendo.
Na chegada, Wellington Dias, governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, disse que a posição dos governadores é “colocar a vida em primeiro lugar” e é obrigação “a união de todos” para um plano nacional . Ele defendeu que o Congresso aprove a liberação de recursos para vacina e também um plano estratégico.
– Não temos restrição a nenhuma vacina. A vacina está autorizada, segura, tem eficiência , essa é a vacina boa para os brasileiros. Segundo, um plano nacional de imunização, comprada com dinheiro do povo brasileiro para todo o Brasil. Terceiro, garantir um cronograma. O que entrega em dezembro, em janeiro, em fevereiro, em março? O ideal é se a gente tiver todos os laboratórios produzindo vacina para o Brasil para que a possamos o mais rapidamente sair da crise – afirmou, completando:
– Se um estado começar isoladamente a fazer vacinação, o Brasil inteiro vai correr para lá. Vai ter uma situação gravíssima. Ou seja, tem que pensar em um plano nacional. O Butantan é de São Paulo, mas o Butantan é do Brasil. Há necessidade de que a gente garanta as condições de ter um calendário de vacinação único no Brasil.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, destacou a importância de que o governo federal estabeleça um cronograma claro para a vacinação. Ela informou que já entrou em contato com o governo de São Paulo para a aquisição da vacina Coronavac.
– Cabe ao governo federal coordenar essa estratégia nacional do plano nacional de vacinação. É disso que se trata nossa audiência aqui hoje, sem prejuízo de outras iniciativas como a do governo de São Paulo, do Instituto Butantan, todas as iniciativas são válidas, são bem-vindas. Mas o que o Brasil espera é uma posição clara do governo federal tendo em vista que cabe a ele coordenar toda essa estratégia a nível nacional. Precisamos de calendário, de data, precisamos desse programa definido – disse.
Cinco governadores estão presentes no encontro que está sendo realizado no Palácio do Planalto, mas a maioria participa por videoconferência.

Enquanto países europeus e asiáticos começam a vacinar suas populações, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse em reunião virtual com governadores que a Anvisa ainda vai demorar 60 dias para aprovar o uso de qualquer vacina contra a Covid-19. Ele bateu boca com Doria na reunião.
O encontro, na manhã e início da tarde desta terça-feira (8), foi tenso. O general bateu boca com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre a falta de interesse do governo federal na CoronaVac, o imunizante chinês que será formulado e também produzido pelo Instituto Butantan, informam Igor Gielow eRicardo Della Coletta, na Folha de S.Paulo.
Doria questionou Pazuello sobre possíveis razões político-ideológicas para o governo federal não comprar a CoronaVac. Em sua intervenção, o governador de São Paulo ressaltou que o Ministério da Saúde já se comprometeu a gastar R$ 1,9 bilhão com a vacina da AstraZeneca, R$ 2,5 bilhões com o consórcio Covax Facility, iniciativa da ONU e OMS para o desenvolvimento de vacinas, mas não investiu nenhum real na CoronaVac.
Participam do encontro presencialmente os governadores Wellington Dias (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Paulo Câmara (PSB-PE) e Gladson Cameli (PP-AC). Outros governadores acompanham o encontro por videoconferência.
Os chefes de governo estadual cobram um plano nacional de imunização. Ao chegar no Planalto, Cameli disse que não é viável esperar até março para a vacinação dos brasileiros.
“Se os países da Europa começaram agora [a vacinar], esperar até março não tem justificativa. Por isso que eu estou dizendo: estou vendo plano B e C para que, caso necessite comprar e se tiver quem venda, eu consiga fazer esse processo”, declarou.
Doria questionou Pazuello diretamente: “A vacina CoronaVac não teve nenhum investimento feito pelo governo federal. Ela também ainda não foi aprovada. O que difere, ministro, a condição e sua gestão como ministro da Saúde de privilegiar duas vacinas em detrimento de outra vacina? É uma razão de ordem ideológica, política ou de falta de interesse em disponibilizar mais vacinas, sendo que, no total, temos 300 milhões de doses para sair a partir de fevereiro do próximo ano, sendo que vamos precisar de mais de 400 milhões de doses da vacina. Se é fato que o senhor tem as vacinas, porque não iniciar imediatamente a vacinação dos brasileiros?”
Pazuello não respondeu ao questionamento e preferiu atacar Doria afirmando que o Butantan não seria do governo do Estado de São Paulo (uma afirmação falsa): “Já falei para todos os governadores: a vacina do Butantan não é do estado de São Paulo, é do Butantan. Não sei porque o senhor fala tanto como se fosse do estado. Ela é do Butantan. É a maior fabricante de vacina do nosso país. E é respeitado por isso. O Butantan, quando concluir o seu trabalho e tiver com a vacina registrada, nós avaliaremos a demanda e, se houver preço, vamos comprar. Os registros são de cartório e havia uma demanda, havendo preço, todas as condições serão de nossa compra.”
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Um homem foi assassinado com um golpe provocado por uma enxada, na madrugada desta terça-feira (8), no município de Bayeux, na Grande João Pessoa.
Segundo o delegado Paulo Josafá, Severino dos Ramos Mendonça da Silva, 62 anos, tentou agredir a irmã e foi conduzido à delegacia pela Polícia Militar na noite dessa segunda-feira (7). Uma medida protetiva em favor da mulher foi expedida na delegacia.
A irmã de Severino afirmou que ele voltou para casa e tentou agredir outro irmão, com uma enxada. Na discussão, Severino foi golpeado na cabeça com a ferramenta e não resistiu aos ferimentos.
A mulher afirmou à polícia que o irmão suspeito do crime agiu em legítima defesa. Ele está foragido.

A desembargadora Fátima Bezerra, esposa do senador José Maranhão, pediu orações pela saúde do parlamentar. O pedido foi feito durante entrevista em emissora de rádio de João Pessoa. José Maranhão está internado em São Paulo e precisou ser entubado em decorrência de complicações pulmonares caudas pela covid-19.
A desembargadora, que também testou positivo para a doença na última sexta-feira (4) e está isolada em sua residência, disse que Maranhão vem apresentando melhora considerável. Ela pediu que a população possa, através da fé, pedir pela melhora do parlamentar. “Peço ao povo da Paraíba, que vota e que não vota em Maranhão, seja solidário, coloque-se diante de Deus e diga ‘Senhor, salva a vida de Maranhão’”, clamou a desembargadora.
Fátima Bezerra lamentou as críticas feitas à família por conta da transferência de José Maranhão para o estado de São Paulo. “Cada um dá o que a sua natureza pode dar”, declarou a magistrada
O político, de acordo com a desembargadora, vem respondendo bem aos estímulos e medicamentos.