Barack Obama: ‘Não poderia estar mais orgulhoso de parabenizar nosso próximo presidente, Joe Biden’

Por G1Foto de arquivo de setembro de 2008 mostra o então senador Joe Biden ao lado de Barack Obama, na época candidato presidencial democrata, durante um comício de campanha em Detroit, Michigan   — Foto: Jason Reed/Reuters/Arquivo

Foto de arquivo de setembro de 2008 mostra o então senador Joe Biden ao lado de Barack Obama, na época candidato presidencial democrata, durante um comício de campanha em Detroit, Michigan — Foto: Jason Reed/Reuters/Arquivo

Em pronunciamento oficial nas redes sociais, o ex-presidente dos EUA Barack Obama afirmou que não poderia estar mais orgulho de parabenizar o “próximo presidente, Joe Biden, e a vice-presidente, Jill Biden”.

Em texto oficial publicado no Twitter, o democrata afirmou que quando Biden chegar à Casa Branca em janeiro, vai enfrentar desafios que nenhum presidente enfrentou antes, como uma pandemia incessante, sistemas econômicos e de Justiça únicos, uma democracia em risco e o sistema climático em perigo.

“Sei que ele fará o melhor trabalho para o interesse de cada norte-americano, mesmo que ele tenha ou não recebido seu voto. Então, sugiro que os norte-americanos deem uma chance a ele. Essa eleição mostrou que nosso país ainda continua profundamente dividido”, afirmou Obama.

Obama concluiu o texto dizendo que “a democracia precisa mais de todos nós do que nunca”.

“Michelle e eu esperamos apoiar nosso próximo presidente e a primeira-dama sempre que possível”, disse.

Vitória de Biden

O democrata Joe Biden passou a marca dos 270 delegados no Colégio Eleitoral neste sábado (7), segundo projeções de diversos veículos de imprensa. O número é suficiente para derrotar o republicano Donald Trump e se sagrar o 46º presidente dos Estados Unidos. Kamala Harris torna-se a primeira mulher vice-presidente do país.

Joe Biden agradeceu aos eleitores pelas redes sociais e afirmou que será um presidente para todos os americanos.

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“América, estou honrado por ter me escolhido para liderar nosso grande país. O trabalho que temos pela frente será árduo, mas prometo o seguinte: serei um presidente para todos os americanos – quer você tenha votado em mim ou não. Vou manter a fé que vocês colocaram em mim”, postou Biden no Twitter.

Embora não oficial, a projeção dos veículos de comunicação é suficiente para que a sociedade americana reconheça a eleição de um presidente (entenda como funciona), já que a contagem chega a demorar semanas e o sistema de colégio eleitoral permite saber antecipadamente quem será o vencedor

Quem foi Biden

A vitória de Biden marca o retorno de um democrata à Casa Branca após a saída de Barack Obama, que governou o país entre 2009 e 2017. Biden foi seu vice-presidente.

Casado com Jill Biden, Joe Biden nasceu em 1942 na Pensilvânia, em uma família católica. O democrata se notabilizou na política em 1972, quando, aos 29 anos, se elegeu para o Senado pelo estado de Delaware e se tornou uma das pessoas mais jovens a assumir o cargo na história dos Estados Unidos.

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Líderes europeus parabenizam Joe Biden, eleito presidente dos EUA

 

Emmanuel Macron, da França, falou em ‘superar desafios’; primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, pediu cooperação no combate às mudanças climáticas.

Por G1

Candidato presidencial democrata Joe Biden fala aos apoiadores em Wilmington, Delaware, na quarta-feira (4) — Foto: Paul Sancya/AP

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu cumprimentos de lideranças de países aliados na Europa. Momentos depois de os veículos de imprensa anunciarem a vitória do democrata, representantes de Alemanha, França e Reino Unido se pronunciaram nas redes sociais.

Emmanuel Macron, presidente da França, escreveu mensagens em inglês e em francês para dar os parabéns a Biden e à vice eleita, Kamala Harris. “Os americanos escolheram seu presidente”, disse.

“Parabéns, Joe Biden e Kamala Harris! Temos muito o que fazer para superar os desafios de hoje. Vamos trabalhar juntos”, escreveu Macron.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, chamou de “conquista histórica” a vitória dos democratas nos EUA e colocou o meio ambiente em pauta.

“Os EUA são nosso aliado mais importante e eu espero trabalhar bastante junto nas nossas prioridades compartilhadas, das mudanças climáticas a comércio e segurança”, escreveu Johnson, em nota.

Na Alemanha, o ministro de Relações Exteriores, Heiko Maas, comemorou a divulgação dos resultados pelas agências americanas. “Bom que finalmente tenhamos números claros”, afirmou nas redes sociais.

“Estamos felizes para trabalhar com o próximo governo dos EUA. Queremos investir na nossa cooperação para um novo começo transatlântico, um novo acordo”, completou Maas.

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‘Os números são convincentes, nós vamos ganhar essa eleição’, diz Biden após virada em estados cruciais

 

Candidato democrata não se declarou vitorioso e reforçou o pedido de calma em um pronunciamento na cidade de Wilmington, em Delaware.

Candidato democrata, Joe Biden, em pronunciamento neste sábado no Delaware, EUA — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O candidato democrata Joe Biden disse que espera vencer a eleição dos Estados Unidos em seu primeiro pronunciamento após a virada em estados cruciais, neste sábado (7).

“Não temos uma declaração final de vitória, mas os números são convincentes, nós vamos ganhar essa eleição”, disse Biden.

Na sexta-feira (6), Biden conquistou a maioria dos votos em dois estados-chave: a Pensilvânia e a Geórgia. Nesses dois estados, a vantagem do democrata sobre o republicano cresceu ao longo do dia.

Na Pensilvânia, ele lidera por 27.174 votos, com 99% da apuração, segundo a projeção da agência Associated Press. A margem na Geórgia é menor, mas Biden lidera por 4.020 votos, com 99% da apuração.

“Vamos vencer com uma grande maioria, tivemos mais de 74 milhões de votos”, disse o democrata. “É mais do que qualquer outra chapa teve na história, e nosso total de votos está crescendo.”

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Joe Biden diz em discurso que vai ganhar a eleição

O ex-vice-presidente repetiu o pedido de calma aos americanos e disse que a contagem é devagar para que todos os votos sejam apurados.

Ele fez comentários também sobre a pandemia do novo coronavírus e disse que já prepara um plano de ação para seu governo, se for eleito.

Os EUA são o país que mais tem casos e mortes por Covid-19 no mundo. São mais de 9,7 milhões de infectados e 236 mil mortos.

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Bolsonaro pode seguir Trump e questionar as eleições de 2022, diz Maia

 

Presidente da Câmara avalia que judicialização no Brasil pode se espelhar no que está ocorrendo no pleito dos Estados Unidos

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avalia que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode seguir o comportamento de Donald Trump e questionar o resultado das eleições de 2022 no Brasil. O comentário foi feito pelo deputado durante live nesta sexta-feira (6).

De acordo com o parlamentar, o governo federal tem cerca de seis meses de implementação de medidas econômicas que definirão o restante do mandato de Bolsonaro.

“Em relação a 2022, temos que esperar seis meses. Temos que entender as decisões do governo. Os próximos seis meses de governo serão decisivos para o fortalecimento ou enfraquecimento. Somado a isso, estamos vendo nos Estados Unidos como os mais radicais trabalham o processo eleitoral, o que pode ser um espelho para o Brasil. O centro precisa procurar um caminho. Tem convergência com a parte liberal da economia do governo Bolsonaro, mas divergência com outras pautas”, disse.

Maia ainda comentou que, a depender dos rumos da economia, Bolsonaro pode terminar o mandato enfraquecido, abrindo espaço para um número maior de candidatos. “A gente deve, e pode, avançar na mudança do sistema eleitoral. O fim das coligações terá impacto em 2022. Podemos construir um acordo para caminhar para um sistema misto. O Brasil é um país continental. Tem chance de poder avançar”, afirmou.

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