Rogério Zimmermann. Foto: Divulgação/ Botafogo-PB
Na tarde desta quinta-feira (15), o treinador do Botafogo-PB, Rogério Zimmermann, em entrevista coletiva, deu declarações a respeito das mudanças que o grupo de jogadores vem passando durante a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro.
A equipe da Maravilha do Contorno tem dificuldades ofensivas desde o início da competição e, mesmo com a vitória por 2 a 1 sobre o Ferroviário-CE no último sábado, ainda possui o terceiro pior ataque da chave.
Nas últimas semanas, o setor perdeu Lohan, além de ter ficado sem Pimentinha, Lucas Simón, Chaveirinho, Dico, Maykon Aquino e Kelvin anteriormente, e trouxe Diego Rosa, David Batista e, nesta semana, Cristian Dal Bello.
Com tantas alterações, a forma do time jogar teve que ser modificado. Agora, Ramon joga centralizado, com Diego Rosa saindo pelo lados lados em velocidade. Com a chegada de David Batista, que atua como referência na grande área, ele explicou se pretende retornar ao esquema tático que utilizava antes da saída do antigo camisa 9.
– Se o Lohan tivesse permanecido, provavelmente continuaríamos com aquela formação. Era uma questão de tempo das coisas começarem a funcionar. Mas no momento que você perde a referência e contrata outro jogador, você tem que mudar duas ou três vezes o sistema tático, e não seria bom. Seria bom ter um, e depois um plano B que poderia virar principal, não por necessidade, mas por opção. O Ramon jogou toda uma Série B de Brasileiro comigo mais por dentro. Jogou no Santo André na função que a gente fez no último jogo. Vai depender do que o David Batista nos colocar – afirmou.
Um desses “planos B” agora pode ser a utilização de dois jogadores pelas pontas, com a chegada de Cristian. Mas mesmo com o novo reforço, Zimmermann espera outro jogador para opção para encorpar o elenco e o time não ser desfalcado por lesões ou desgastes dos atletas.
– Era uma carência e talvez ainda seja do Botafogo-PB. Em qualquer clube que vamos montar uma equipe, temos que ter pelo menos três jogadores de velocidade pelo lado do campo, porque ele é um jogador que geralmente é substituído, pela maneira que faz o jogo. Todas as equipes trocam os extremos no segundo tempo. O jogador velocista tem uma chance maior de lesão, pois está sempre no limite. Nós não tínhamos isso. Chegou o primeiro, que foi o Diego Rosa, o Cristian vem preencher uma dessas vagas, do jogador do 1 contra 1, que atua pelo lado do campo, que pode abrir a defesa do adversário. Talvez ainda falte outro – afirmou.
Antes de enfrentar o Manaus na próxima segunda-feira (19), o Belo passará por eleições para o Conselho Deliberativo. Na outra semana, o pleito será para escolha da diretoria executiva.
Com a política em ebulição na Maravilha do Contorno há alguns meses, Rogério Zimmermann disse que o ambiente não interfere no trabalho que realiza em campo, e que cada problema é resolvido separadamente.
– Não chega até nós. Mérito de quem conduz o clube, mas não chega até nós. Até pelo contrário. Estamos em uma situação não boa, mas com uma tranquilidade para trabalhar. Não há a mínima interferência, é como se não houvesse eleição. Os nossos problemas devem ser resolvidos dentro do campo – concluiu.
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