Ministério Público Federal investiga 77 pessoas acusadas de fraudar auxílio emergencial na Paraíba
Estão inclusos nas investigações 11 município, Campina Grande e Patos, e de outros lugares, incluindo São Paulo. Já os demais (66)casos estão relacionados aos municípios de atribuição da unidade do MPF, em João Pessoa.
Ministério Público Federal faz investigação de denúncias que recebidas da sociedade civil. Foto- arquivo
A lista com quase 30 mil nomes que receberam o auxílio emergencial indevidamente aguarda ser distribuída para um dos gabinetes do Ministério Público Federal (MPF), mas o órgão está apurando paralelamente representações feitas pela sociedade civil. As denúncias são referentes a 77 pessoas. Do total, 11 são de Campina Grande, Patos, e de outros lugares, incluindo São Paulo. Já os 66 casos estão relacionados aos municípios de atribuição da unidade do MPF, na Capital.
O procedimento em aberto está no gabinete do procurador da República, Yordan Delgado, que é o responsável por apurar o recebimento indevido do auxílio emergencial. Inicialmente, foram casos referentes a 77 pessoas, sendo dez localidades que não estão dentro da atribuição do Ministério Público Federal, em João Pessoa. As denúncias são jovens supostamente de classe média e classe alta, que teriam feito viagens à Europa, entre outros. “Falta no entanto afastarmos da hipótese de homônimos, o que se conseguirá com a resposta às notificações”, complementou.
Segundo o esses casos foram encaminhados para as unidades do Ministério Público Federal específicas das áreas onde os casos aconteceram. O órgão vai analisar cada denúncia e tomar as providências legais cabíveis, caso se confirmem os ilícitos apurados.
O procurador Yordan Delgado já despachou, nesse procedimento, determinando a notificação da Caixa Econômica Federal (CEF) e das pessoas para responderem um questionário, buscando o ressarcimento dos valores recebidos indevidamente.
As denúncias acima não foram encaminhadas pela Controladoria Geral da União (CGU), “mas fruto de algumas representações de pessoas particulares”. A lista chegou e aguarda ser distribuída para um dos gabinetes dos procuradores para serem apuradas.