O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ainda que o país “economizaria US$ 500 bilhões” com o rompimento de laços com os chineses
(Foto: Reuters)
O presidente norte-americano, Donald Trump, que vem colocando a culpa da pandemia de Covid-19 na China, anunciou que cortará todas as relações com o país asiático. A decisão deve ter grandes repercussões no Brasil.
“Esou muito eepcionado com a China”, disse Trump durante uma entrevista à Fox Business Network.Sobre a oferta de assistência dos CentroparaControle e Prevenção de Doenças à cidade de Wuhan, na China, em fevereiro de 2020, Trump disse que “eles não queriam nossa ajuda. E achei que tudo bem, porque eles deviam saber o que estavam fazendo. Era estupidez, incompetência ou deliberação”.
O presidente estadunidense foi perguntado sobre qual seria o relacionamento com os chineses daqui em diante, e então respondeu que os EUA economizariam dinheiro rompendo as relações. “Há muitas coisas que poderíamos fazer. Poderíamos interromper todo o relacionamento. Economizaria US$ 500 bilhões”.
Nesta semana, o governo Trump cortou os laços de investimento entre fundos federais de aposentadoria e ações chinesas, chamando o envolvimento dos EUA em ações chinesas um risco à segurança nacional.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, continua insistindo que o coronavírus foi criado propositalmente pelos chineses.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Brasil 247
Sargento da PM morre vítima de cardiorrespiratória
As primeiras informações são de que o policial havia testado positivo para Covid-19, pois havia procurado atendimento hospitalar no início da semana e realizado o exame.
O policial militar foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Morreu nesta quinta-feira (14), em João Pessoa, o sargento Durval, do Batalhão de Policiamento de Trânsito da Paraíba (BPTran). O policial militar foi vítima de uma parada cardiorrespiratória, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.
As primeiras informações são de que o policial havia testado positivo para Covid-19, pois havia procurado atendimento hospitalar no início da semana e realizado o exame.
A assessoria de Polícia Militar confirmou a morte do sargento Durval, mas disse não ter informações se ele estava infectado pelo novo coronavírus.
www.reporteriedoferreira.com.br
Operação da PF cumpre 4 mandados em João Pessoa
Ação na capital paraibana acontece em apoio ao Rio Grande do Norte.
Foto: Verinho Paparazzo/RTC
Policiais federais cumprem duas ordens de prisão e dois mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (14), em João Pessoa.
De acordo com a assessoria do órgão, a ação na capital paraibana acontece em apoio a uma operação do Rio Grande do Norte. A Operação Flare tem objetivo de desarticular a liderança de facção criminosa de São Paulo que atua no Nordeste.
Ao todo, cerca de 50 policiais cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão. Além da capital do Rio Grande do Norte e João Pessoa, as ordens judiciais aconteceram em Pau dos Ferros (RN).
Em João Pessoa, operação aconteceu no bairro do Grotão Foto: Verinho Paparazzo/RTC
Segundo as investigações, os suspeitos planejavam ataques a servidores públicos federais do RN, além de supostamente estarem envolvidos em diversos homicídios no estado. Os investigados também são suspeitos de participação no tráfico de drogas, roubos, tráfico e comércio clandestino de arma de fogo.
Viaturas da PF estiverem na comunidade Maria de Nazaré, no bairro do Grotão. Ainda não foram divulgadas informações sobre as investigações nem quantas pessoas foram presas.
Empresário de Comunicação da Paraíba defende que alguns jornalistas sejam apedrejados; ouça
O empresário Roberto Cavalcanti, dono do Sistema Correio de Comunicação, usou um dos veículos de seu grupo, a Rádio 98 FM, para externar revolta diante da divulgação do quantitativo de mortes de pacientes vítimas do novo coronavírus. Ele disse que os jornalistas e radialistas que divulgam esses números como se fosse um gol numa partida de futebol deveriam ser apedrejados. Depois, pediu desculpas pela “exaltação” e disse que normalmente não agiria daquela maneira.
“Tem determinadas emissoras que dá o placar de quantos morreram no país naquele dia, dá que parece um gol da seleção do Brasil. Isso é um vergonha. Um jornalista ou radialista que fizesse um negócio desses deveria ser apedrejado na rua”, disse o ex-senador.
“Descarrego meu silêncio de 61 dias e peço desculpas se me exaltei. A minha forma de me conduzir normalmente é de agregar, é de parcimônia, mas tem momentos que você assiste ao assassinato de pessoas e empresas e não é possível que o Brasil não se revolte contra isso”, resumiu.
Além de empresário, Roberto Cavalcanti é membro da Academia Paraibana de Letras.
www.reporteriedoferreira.com.br / Parlamentopb
ISOLAMENTO HORIZONTAL: Escrito Por Gilvan de Brito
ISOLAMENTO HORIZONTAL: Escrito Por Gilvan de Brito
Alguém já pensou no tipo de morte causada pelo Coronavírus? É provável que a maioria das pessoas ainda não tenha atentado para a forma como se chega à óbito. Ouvi alguém contar: é atormentada, triste, penosa, desumana, pungente e cruel. Trata-se de uma morte sufocada, que pode ser acompanhada pela própria vítima até o último segundo de vida, querendo puxar o ar para os pulmões, sem encontrá-lo, embora esteja entubado pelo respirador artificial (quando existem nos hospitais).
Os pulmões contaminados não permitem o impulso do ar para forçar a circulação de sangue entre o coração, os pulmões e o cérebro, que vão, aos poucos, entrando em falência. Não lhes restam, sequer, um sopro de ar para movimentar essa cadeia vital, levando à paralisação dos órgãos considerados essenciais. O pior de tudo é que a pessoa sabe que está morrendo, agita braços e pernas e chega ao último suspiro com lucidez e com todos os outros órgãos funcionando corretamente, faltando apenas o indispensável e imprescindível ar para a respiração.
Para superar esta situação, a ciência tem um caminho a fim de evitar a contaminação: o isolamento horizontal, que significa ficar em casa administrando todos os afazeres do dia a dia sem expor-se. Para isso faz-se necessário uma renda fixa, da poupança, do salário, da pensão ou da aposentadoria. Para aqueles que estão fora desse circuito, existe a possibilidade de um isolamento chamado vertical, onde a pessoa tem um lugar certo de conseguir o suficiente para manter a família sem expor-se demasiadamente. É triste para os que não possuem meios e dependem da exposição externa para ganhar dinheiro, como motoristas, caminhoneiros, entregadores de alimentos, além de outros. Dos moradores de rua, nem pensar.
A exposição direta os coloca em contato direto com o vírus por várias formas. Esses merecem a atenção das pessoas bondosas (ainda existem), atendendo-os com o fornecimento de comida e de um local onde possam se acomodar durante a pandemia. Sei de mim que estou atravessando o isolamento horizontal, sacrificando inclusive as minhas caminhadas de cinco quilômetros diários. Mas estou fazendo o que mais gosto – escrever – em tempo integral. É um alento.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Givan de Brito-Jornalista, advogado e escritor.
A NAÇÃO MERECE E PRECISA VER O VÍDEO: Escrito Por Rui Leitao
A NAÇÃO MERECE E PRECISA VER O VÍDEO: Escrito Por Rui Leitao
A pauta política midiática nos últimos dias é a repercussão do vídeo da reunião ministerial que culminou com a exoneração do ministro da justiça, Sérgio Moro, e do Diretor Geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Pelo que se comenta, quem teve oportunidade de assisti-lo avalia-o como devastador para a imagem do presidente e pode ocasionar sérias consequências para sua posição como chefe de estado.
Tornou-se a peça definitiva no processo de investigação solicitado pela Procuradoria Geral da República e instaurado pelo Ministro Celso de Melo, do STF. O questionamento que todo o país espera ser elucidado, é se, efetivamente, as acusações, do agora ex-ministro, se afirmam verdadeiras, o que resultariam em cometimento de crimes que ensejariam denúncia junto à Câmara de Deputados para autorização de processo a ser decidido pelo pleno do Supremo Tribunal Federal. Em sendo encaminhado nesse sentido, o presidente da república deverá ser afastado de suas funções até que o mesmo seja concluído.
Pelo que se teve conhecimento oficiosamente até agora, a reunião teve de tudo, gritos, impropérios, xingamentos, palavrões, ameaças. O que não se configura nenhuma surpresa em se conhecendo a personalidade do presidente. Em se confirmando o nível dos debates daquele encontro das maiores autoridades do poder executivo federal, causa espanto como o Palácio do governo se tornou palco de um espetáculo tão deprimente para a nossa história republicana. O que se espera de uma reunião ministerial é que todos respeitem a liturgia dos cargos que ocupam, e tratem os problemas que merecem atenção do poder central, debatendo-os dentro de um espírito de civilidade e de responsabilidade institucional.
Agora, não interessa à nação apenas conhecer os diálogos, se é que assim se pode chamar uma discussão desrespeitosa, que tenham a ver diretamente com o episódio que provocou a saída do ex-ministro. O Brasil merece, e precisa, conhecer na sua integridade, tudo o que ocorreu naquele evento oficial. É uma questão de cumprimento às regras de bom comportamento que se exige de quem é alçado a postos tão importantes na estrutura de governo do país. Que exemplo esses cidadãos oferecem aos seus concidadãos, se “intramuros” nas dependências palacianas, se comportam como colegiais indisciplinados? Se a sociedade os toma como referências de conduta, estaremos mergulhados num ambiente de anarquia.
Como a população vai se sentir ao constatar que seus governantes não levam a sério as suas responsabilidades enquanto gestores? Por isso, a necessidade de que venha a público todo o teor da reunião. Agora, não são significativos apenas os indícios de crimes porventura praticados por esses senhores, mas, também, a compreensão que eles têm do que seja administrar uma nação. Não se pode brincar de governar.
O Palácio do governo não é o local adequado para esse tipo de folguedo, muito mais apropriado para salas de escolas que abrigam jovens irresponsáveis e inconsequentes. O Palácio é a casa do povo e assim deve ser considerado, pelos que eventualmente têm a honra de ocupá-lo. Não conheço na história nacional, nada que possa ser comparado com essa balbúrdia oficial que dizem ter acontecido lá.
É hora de chamar o feito à ordem. Reclamar de quem não se dispõe a honrar as nobres funções que lhes foram impostas nos ombros. O Brasil não pode ser apequenado por quem costuma agir na delinquência política. Somos uma nação que tem uma História a ser reverenciada.
Tomara que tudo isso seja mentira e vejamos que os ministros se portaram como pessoas que dignificam os cargos que ocupam, sem manchar a nossa tradição de respeito aos símbolos nacionais. O ambiente palaciano é um símbolo da governabilidade decente e íntegra de nossa nacionalidade. Os que o ultrajam, cometem crimes de vulgarização do sentimento patriótico. Daí a imprescindível necessidade de conhecermos inteiramente tudo o que foi protagonizado pelos excelentíssimos senhores ministros, liderados pelo presidente da república, naquela reunião. Não estou acusando ninguém, estou apenas compartilhando da curiosidade de parcela imensamente majoritária da população que anseia conhecer a verdade.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Rui Leitão
Mídia nacional traz que Maia e Aguinaldo estão unidos versus Arthur Lira
Na sessão de anteontem (12/5) da Câmara dos Deputados houve uma cena emblemática, segundo publicação da revista Veja, desta semana. Em algum momento, com Rodrigo Maia ocupando a cadeira da Presidência da Câmara, do lado esquerdo em pé no plenário estava o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e do lado direito, também em pé no plenário, via-se Arthur Lira. Junto com Marcos Pereira eles são os nomes mais cotados para a sucessão de Rodrigo Maia ao comando da casa.
Aguinaldo Ribeiro conta, a princípio, com a simpatia de Maia, do DEM, do MDB, do PSDB e poderia ter junto com ele a esquerda. Arthur Lira já se comportou ontem no plenário como se fosse um líder informal do Governo Bolsonaro. Ele é mais simpático que Ribeiro, e isso é relevante no contato pessoal entre os deputados, em particular quando se sabe que o voto é secreto. Lira teria o apoio do Centrão e talvez da direita parlamentar mais próxima de Bolsonaro. Ele não é rejeitado pela esquerda, mas pode passar a ser caso se torne governista em demasia.
Marcos Pereira seria o tertius desta disputa.
As cartas estão na mesa. Sempre é possível aparecer um nome novo, mas não é provável. Talvez o mais importante de agora em diante seja o destino da relação entre o Centrão e o Governo Bolsonaro. Caso ela desande, Aguinaldo Ribeiro se tornará o favorito. Porém, se a relação se consolidar, o nome de Arthur Lira se tornará mais forte.
Redação com Veja
É guerra, tem que jogar pesado com governadores, diz Bolsonaro a empresários
“Os senhores, com todo o respeito, têm que chamar o governador e jogar pesado. Jogar pesado, porque a questão é séria, é guerra.”, disse Bolsonaro
Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem minimizado o impacto do novo coronavírus e se colocado contra medidas de distanciamento social (Foto: Reprodução)
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conclamou nesta quinta-feira (14) um grupo de grandes empresários a pressionar governadores pela reabertura do comércio, disse que “é guerra” e que o setor empresarial precisa “jogar pesado” com os chefes de governo nos estados.
“Um homem está decidindo o futuro de São Paulo, decidindo o futuro da economia do Brasil”, afirmou Bolsonaro, referindo-se ao governador paulista, João Doria (PSDB), seu adversário político. “Os senhores, com todo o respeito, têm que chamar o governador e jogar pesado. Jogar pesado, porque a questão é séria, é guerra.”
“Nós temos que mostrar a cara, botar a cara para apanhar. Porque nós devemos mostrar a consequência lá na frente. Lá na frente, eu tenho falado com o ministro Fernando [Azevedo], da Defesa… os problemas vão começar a acontecer. De caos, saque a supermercados, desobediência civil. Não adianta querer convocar as Forças Armadas porque não existe gente para tanta GLO [Garantia da Lei e da Ordem].”
Desde o início da pandemia, Bolsonaro tem minimizado o impacto do novo coronavírus e se colocado contra medidas de distanciamento social, atitude que culminou na demissão de seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e, na semana passada, por exemplo, em uma marcha com empresários ao STF.
Apesar de dizer lamentar as mortes, o presidente tem dado declarações às vezes em caráter irônico quando questionado sobre as perdas humanas com a Covid-19. Como na ocasião em que afirmou não ser coveiro ou quando disse: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.”
A videoconferência foi organizada pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, aliado político do presidente Bolsonaro.
Bolsonaro é um crítico das ações de isolamento social e tem atacado governadores que determinaram o fechamento de comércio. Doria e governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), são dois dos principais alvos do presidente.
Nesta quinta, o mandatário voltou a se queixar da determinação de diversos governadores, amparados por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de ignorar um decreto presidencial que ampliou o número de atividades consideradas essenciais. Para Bolsonaro, trata-se de um ato de “desobediência civil”.
“Nós devemos buscar cada vez mais rápido abrir o mercado. Como eu abri agora, por exemplo, o decreto colocando academias, salões de beleza e barbearia [como atividades essenciais]. Semana passada eu botei a construção civil e a questão industrial. Tem governador falando que não vai cumprir. Eles estão partindo para a desobediência civil.”
Em outro momento de fortes ataques aos chefes de executivo nos estados, Bolsonaro afirmou que, ao que parece, existe no Brasil uma “questão política”, com o objetivo de “quebrar a economia para atingir o governo”.
A conclamação para que os empresários “joguem pesado” com Doria e os demais governadores ocorreu após comentário do chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Fabio Wajngarten, que pouco antes havia dito que, na próxima semana, São Paulo poderia entrar em regime de “lockdown”.
“É o Brasil que está em jogo Se continuar o empobrecimento da população daqui mandetta;
a pouco seremos iguais na miséria. E a miséria é o terreno fértil para aparecer aqueles falsos profetas, aquelas pessoas que podem levantar borduna e partir [para] fazer com que o Brasil se torne um regime semelhante à Venezuela. Não podemos admitir isso”, concluiu.
Mais cedo, em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro fez um apelo pela reabertura do comércio e disse que, caso contrário, “vamos morrer de fome”. O presidente afirmou que está pronto para conversar com os chefes de governo estaduais sobre o tema.
“Tem que reabrir, nós vamos morrer de fome. A fome mata, a fome mata! Então, [é] o apelo que eu faço aos governadores: revejam essa política, eu estou pronto para conversar. Vamos preservar vidas, vamos. Mas dessa forma, o preço lá na frente serão centenas a mais de vidas que vamos perder, por causa dessas medidas absurdas de fechar tudo”, declarou Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
Desde o início da pandemia no novo coronavírus, que até o momento matou 13.149 pessoas no Brasil, Bolsonaro tem atacado as políticas de isolamento social implementadas por governadores e prefeitos. O mandatário tem feito sucessivos apelos à reabertura do comércio e ao relaxamento das políticas de quarentena e de suspensão do funcionamento do comércio.
Na teleconferência com líderes empresariais, Bolsonaro voltou a falar da redução salarial de 25% para jornalistas durante a crise econômica causada pela pandemia do coronavírus. E pediu para empresários não anunciarem em jornais que, segundo ele, fazem uma cobertura desequilibrada e negativa do governo.
“Vocês que anunciam em jornais e televisões. Tem TV e jornal que vive esculhambando o Brasil. Por favor, não anunciem mais nessa televisão e nesse jornal. Vão para outras TVs e outros jornais, que tenham um jornalismo sério, que não fique levando o terror o tempo todo entre lares aqui no Brasil”, afirmou.
“Globo, Folha, Jornal do Commercio e Estadão reduziram 25% o salário do seu pessoal. Estão sentindo na pele agora, não adianta dar pancada no Jair Bolsonaro”, disse, destacando que não pode ser responsabilizado por tudo. Declaração semelhante foi dada por ele aos jornalistas pela manhã, no Palácio do Alvorada.
Algumas empresas jornalísticas já aderiram à medida provisória do governo que autoriza a suspensão de contratos ou redução de salários e jornadas de trabalhadores durante a crise provocada pelo coronavírus. Outras empresas da área estão em processo de negociação.
O número de trabalhadores formais que tiveram salários e jornadas reduzidos ou contratos suspensos após a crise do coronavírus ultrapassou 7 milhões na segunda-feira (11), segundo o Ministério da Economia. Pelo menos 600 mil empresas aderiram, de acordo com os últimos dados do governo.
Até agora, não houve movimentos para redução de salários do presidente Bolsonaro e de servidores do Executivo durante a crise.
Detentos se rebelão em presídio de Santa Rita
A solicitação dos detentos acontece por causa da suspensão das visitas devido a pandemia do novo coronavírus.
Ewerton Correia/TV Tambaú
Uma rebelião foi registrada durante a manhã desta quinta-feira (14), no presídio Padrão da cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa.
De acordo com o Capitão Amorim, a solicitação dos detentos acontece por causa da suspensão das visitas devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, os agentes penitenciários informaram que a situação que começou por volta de 10h.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados. Até a publicação desta matéria, não havia informação sobre feridos.
Dezenas de pessoas se aglomeraram na frente da unidade prisional. A maioria é de familiares dos apenados. Eles relataram que foi vista fumaça vinda do interior do presídio.
João Azevêdo reúne prefeitos e admite toque de recolher na Grande João Pessoa
O governador João Azevêdo se reuniu nesta quinta-feira (13) com prefeitos da grande João Pessoa, quando admitiu a possibilidade de implantar toque de recolher na região. “Vamos trabalhar com todas essas possibilidades. “Isso precisa ser colocado e compreendido pelos próprios prefeitos, da necessidade ou não de implantação disso”, declarou o governador.
Segundo João Azevêdo, ficou estabelecido na reunião que os prefeitos encaminharão na tarde de hoje sugestões para a montagem de um plano montado pelo governo do Estado e pelas cinco prefeitos para a região e que visa ampliar as medidas, principalmente de redução de mobilidade.
“Ficou estabelecido que hoje à tarde as prefeituras encaminharão sugestões para a montagem de um plano que será apresentado pelo governo e pelos prefeituras para a região”, disse.
Com relação as determinações em vigor, ele disse que não haverá grandes modificações.
O plano deverá conter medidas de restrição ou redução de mobilidade, aplicação de multas para quem não estiver usando máscaras, entre outras.
“Se essas medidas não forem tomadas, no dia 22 de maio vamos estar com mais de 7,5 mil casos na Paraíba”, alertou o governador.
O governador alertou que não se trata apenas de números. “Parece apenas números. Mas não estamos trabalhando com números, porque cada número desse é uma pessoa, cada vítima, cada pessoa que morre é uma história de família que está sendo afetada”, frisou.
O plano deve ser apresentado até a manhã do próximo sábado ((16), disse Azevêdo.
“Esse é um trabalho conjunto entre os prefeitos Vitor Hugo (Cabedelo), Luciano Cartaxo (João Pessoa), Márcia Lucena (Conde) Berg Lima (Bayeux) e Emerson Panta (Santa Rita). Estamos tomando decisões conjuntas para que possa trazer as medidas sugeridas pelos prefeitos e que a gente possa incorporar dentro de uma coisa que possa ser praticável”, disse.